quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Presidente da Assembleia anuncia apoio da Casa às vaquejadas



O presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), anunciou o apoio da Casa Legislativa ao movimento em prol da vaquejada, considerada inconstitucional após recente decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou uma lei estadual que regulamenta a prática no Ceará. Para oficializar o apoio, uma moção assinada pelos deputados será encaminha ao STF. O anúncio foi feito durante reunião realizada na manhã desta terça-feira (11) com a presença de um grande número de deputados, criadores, representantes de associações relacionadas às vaquejadas e prefeitos.



“O preconceito não pode existir com o nordeste brasileiro e suas características culturais. Quero destacar a solidariedade desta Casa Legislativa com a causa. A vaquejada é raiz da nossa história além de um grande gerador de emprego e renda para a nossa região”, destacou Ezequiel Ferreira de Souza


A Associação dos Vaqueiros Amadores do Rio Grande do Norte (Assovarn) estima que, havendo o fim das vaquejadas, mais de 20 mil pessoas fiquem desempregadas, representando uma redução de algo em torno de R$ 30 milhões injetados mensalmente na economia local só de salários.


Ocorrendo o fechamento dos postos de empregos, serão atingidos médicos veterinários, domadores, vaqueiros, caseiros, tratadores, motoristas, cozinheiros, tratoristas, donos de bares, casas de show e artistas, mas que os prejuízos serão ainda maiores, porque a vaquejada movimenta toda uma cadeia econômica.


Durante a reunião os deputados decidiram pela elaboração de um projeto de lei, a ser votado em caráter de urgência, para garantir a realização do calendário de eventos. O objetivo é dar segurança aos eventos já planejados. Outros encaminhamentos feitos na manhã desta terça-feira são a formação de uma comissão para visitar o Tribunal de Justiça do RN e Ministério Público a fim de garantir apoio, e outra comissão para participar de mobilização no dia 25 de outubro, em Brasília, quando vaqueiros de todo o Brasil pretendem ocupar a capital federal para protestar contra a decisão que proíbe as vaquejadas. “É preciso uma mobilização regional para conseguirmos repercussão nacional”, enfatizou Ezequiel Ferreira.


Pelos cálculos da Associação dos Vaqueiros Amadores do Rio Grande do Norte, ainda em fase de levantamento, já é possível estimar que a cadeia econômica da vaquejada gere mais de 60 mil empregos indiretos somente no Rio Grande do Norte. No Nordeste, os empregos gerados de forma direta passam de 200 mil e os de forma indireta 600 mil indiretos. “Essa decisão é contra a economia e a cultura nordestina. Se atividade for proibida será um caos, por isso viemos até aqui sensibilizar os políticos em prol das pessoas que sobrevivem da vaquejada”, afirma Paulo Saldanha, presidente da Associação dos Vaqueiros Amadores.


Os responsáveis pelas vaquejadas no Rio Grande do Norte querem desmistificar a acusação de maus tratos, já que atualmente todos os animais são acompanhados por médicos veterinários e todos os eventos possuem um regulamento voltado para o bem estar do animal, que impede qualquer tipo de violência.

Participaram da reunião os deputados Dison Lisboa (PSD), Gustavo Fernandes (PMDB), Kelps Lima (SDD), Ricardo Motta (PROS), Carlos Augusto Maia (PSD),Tomba Farias (PSB), Márcia Maia (PSB), George Soares (PR), Cristiane Dantas (PCdoB), Gustavo Carvalho (PSDB), José Adécio (DEM) e Albert Dickson (PROS).


ALRN
fonte do blog de carlos costa

Paróquia de São José dos Angicos completará 180 anos de existência.

A Paróquia de São José dos Angicos, fundada em 13 de outubro de 1836, completará no próximo dia 13, 180 anos de existência. Por essa paróquia passaram 27 Padres. Ela foi administrada durante 50 anos por Padre Felix (1845-1895), o padre que passou mais tempo na paróquia como pároco. 

Administrada também pelo então padre na época Manuel Tavares de Araújo, o qual foi nomeado bispo de Caicó em 1958, passou 22 anos, sendo este o terceiro maior tempo. 

Em 1959 foi nomeado o novo pároco (única nomeação de um padre feita por um Papa no Rio Grande do Norte), ou seja, Padre Francisco das Chagas Pereira Pinto, o Monsenhor Pinto, administrou a paróquia de 1959-2008, 49 anos de paroquiato, o segundo maior tempo a frente da paróquia. 

Foi administrada por Padre Vicente Fernandes da Silva Neto 2008-2011 e atualmente está sob a responsabilidade do pároco Padre Severino da Silva Neto, 2011 aos dias atuais.

Em comemoração aos 180 anos de fundação da paróquia de São José dos Angicos, está sendo desenvolvida uma programação comemorativa para celebrar esta data. Aberta ao público, a festividade teve início neste último sábado (8), e segue até (17). A programação composta por missas, exposições, casamentos, missões, feira pastoral e DNJ.

O Blog Angicos Notícias trará mais detalhes inerentes a programação...
[Imagens: Leonardo Ribeiro/ Blog Angicos Notícias]
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Governo libera pagamento de servidores que recebem até R$ 5 mil

O Governo do Estado segue o pagamento do funcionalismo na próxima sexta-feira (14), quando receberão os salários 7.803 servidores ativos, aposentados e pensionistas com vencimentos entre R$ 4001,00 e R$ 5 mil. Essa faixa salarial corresponde a uma folha de R$ 34,4 milhões.


Com isso, o Governo conclui o pagamento de 90% do quadro de pessoal, incluindo todos os servidores ativos da Educação, da administração indireta que possui recursos próprios e as demais faixas salariais pagas até terça-feira (11).


O Governo vem pagando o funcionalismo por faixa salarial e, atendendo solicitação dos sindicatos de trabalhadores, não haverá distinção entre ativos, aposentados e pensionistas. O pagamento dos servidores que recebem acima de R$ 5 mil será anunciado em breve, a partir da disponibilidade de recursos.
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Muito trabalho pela frente




FOTO: Carol Garcia - SECOM GOV/BA
O Brasil ainda não cumpriu metas de erradicação do trabalho infantil com as quais se comprometeu junto à Organização Internacional do Trabalho: a luta continua

A Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad) aponta que, do total do trabalho infantil no Brasil, 30,8% é realizado no meio rural. A mesma pesquisa mostra que entre os anos de 2001 a 2014 houve uma queda na utilização do trabalho infantil: de 5,1 milhões de crianças, para 2,83 milhões. No entanto, entre 2013 a 2014 esta queda foi interrompida, e o trabalho infantil cresceu 14,75%.

Mesmo com a queda no período 2001 a 2014 o Brasil ainda está distante de alcançar as metas assumidas com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2015 e de erradicar a totalidade do trabalho infantil até 2020. Em 2006, o Brasil sediou em Brasília a XVI Reunião Regional Americana da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na ocasião, o governo brasileiro se comprometeu em cumprir as referidas metas. Entre as “piores formas” estão à pulverização de lavouras e o trabalho em estábulos.

Na perspectiva de continuar a luta pela erradicação do trabalho infantil, em agosto de 2016, a Comissão Nacional de Trabalho Infantil (CONAETI) vem coordenando um processo de construção do novo Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador, período 2016-2020. A CONTAG está presente nesse debate, para assegurar que o recorte do campo seja incorporado ao novo plano, e garantir que crianças e adolescentes não sejam obrigados a lidar com agrotóxicos ou em condições de perigo, ou que deixem de ir à escola para trabalhar - situação que, infelizmente ainda muito comum no meio rural.

A primeira edição do Plano, que englobou os anos de 2011 a 2015, determinou a eliminação das piores formas do trabalho infantil, meta não cumprida, por diversas razões, entre elas destacamos a pouca renda das famílias que ainda vivem em situação de pobreza e a não compreensão por parte destas famílias sobre as implicações no desenvolvimento físico, mental e social das crianças e adolescentes no futuro.

Outro grande desafio está relacionado à aprovação da PEC 241, que prevê o congelamento dos gastos públicos para os próximos 20 anos. A aprovação desta PEC influenciará no corte de programas sociais importantes, como o Bolsa Família, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Minha Casa Minha Vida, Previdência Social, os quais tiveram papel essencial na redução de 55% do trabalho infantil no período 2001 a 2014.

MENOS TRABALHO, MAIS EDUCAÇÃO
“O trabalho infantil tem raízes em questões culturais, porque muitos acreditam que é melhor colocar os(as) jovens para trabalhar do que deixá-los à toa. Mas é preciso lutar para que eles tenham escolas e atividades culturais e esportivas para que possam ocupar o tempo de forma produtiva e que os ajude no futuro. A luta da erradicação do trabalho infantil está muito junta à luta pela educação do campo”, afirma o secretário de Políticas Sociais da CONTAG, José Wilson Gonçalves.

O dirigente aponta ainda que é preciso saber reconhecer a exploração infantil, pois, no campo, existem muitos tipos de trabalho que podem proporcionar ferramentas práticas e sociais que refletirão positivamente na vida adulta, gerando autoconfiança, autoestima, relação familiar e competência laboral. “Obrigar a criança a trabalhar e não dar a ela a chance de brincar e de se educar é muito diferente de proporcionar para elas tarefas apropriadas à idade, que não representem risco à saúde e integridade física da criança e não interfiram nas condições de escolarização e no tempo para o lazer”, explica José Wilson.

MENSAGEM PELO DIA DAS CRIANÇAS
“Neste 12 de Outubro, Dia das Crianças, eu quero falar das crianças e reafirmar o quanto a CONTAG tem se esforçado e se empenhado na realização de atividades e ações que visam construir políticas públicas para as crianças e adolescentes de todo o Brasil. Programas como o Peti, Bolsa Família, Habitação Rural e Previdência Social contribuíram muito para que as crianças pudessem ter um pouco mais de dignidade juntamente com suas famílias. E esses programas também contribuíram muito para a redução do trabalho infantil, conforme dados da PNAD 2014, que mostra que houve uma redução de 55% de 2001 a 2014. Mesmo assim, ainda há enormes desafios, como o de eliminar as piores formas de trabalho infantil, que era para ter acontecido até 2015, e isso não aconteceu. Agora, os esforços do Brasil, através dos seus mecanismos de controle social, está em replanejar para acabar com as piores e com todas as formas de trabalho infantil até 2020. Outro desafio que queremos dialogar com a sociedade brasileira diz respeito à PEC 241. Da forma como o governo está mandando para o Congresso Nacional, vai prejudicar enormemente esses programas sociais, uma vez que congela o repasse de investimentos para esses programas. Uma vez não acontecendo esses investimentos, o trabalho infantil pode aumentar nos próximos anos. Então, para superar esses desafios, a CONTAG está convocando a sociedade, os movimentos sindicais e sociais para reunir esforços para combater o trabalho infantil no Brasil e reconhecer as crianças como sujeitos de direitos, que têm direito à saúde, à educação, ao lazer, ou seja, a um conjunto de direitos que essas crianças conquistaram através da Constituição de 88 e do Estatuto da Criança e do Adolescente. Portanto, nesse 12 de Outubro, Dia das Crianças, eu quero aproveitar para parabenizar todas as crianças do Brasil que conseguimos avançar no reconhecimento delas.”


Secretário de Políticas Sociais da CONTAG – José Wilson Gonçalves
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Lívia Barreto e Verônica Tozzi

Conab: PGPAF beneficia agricultores familiares em 13 estados brasileiros



Foto: Reprodução

Agricultores familiares de 13 estados vão receber, neste mês, bônus de desconto para diversos produtos que integram o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF).
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Secretaria Especial da Agricultura Familiar e de Desenvolvimento Agrário publicaram, no Diário Oficial da União de sexta-feira (07), a Portaria nº 63, com a relação dos produtos que têm direito ao beneficio referente ao período de 10 de outubro a 09 de novembro.
A medida atende ao estabelecido na Resolução n° 4.350, de 10 de julho de 2014, do Conselho Monetário Nacional, registra informação da assessoria de imprensa da Conab, na capital federal.
O bônus é calculado mensalmente pela Conab e o desconto é concedido aos produtos que tiveram o valor de mercado abaixo do preço de garantia, definido com base no custo de produção.
Nesta ação, são contemplados os seguintes estados e produtos: babaçu amêndoa (PA, TO, CE, MA, PI e BA), borracha natural (GO e MT), cacau (AM), laranja (AL), leite (PA), mamona (CE), manga (BA), sorgo (PI), trigo (MS, PR e RS) e triticale (SC).
fonte do blog de pauta aberta

RN Sustentável: Projeto pode maleabilizar regras para entidades não atendidas no primeiro instante



Francismar Câmara/Reprodução

A coordenação estadual do projeto RN Sustentável está discutindo internamente, ainda sem decisão formalizada, uma espécie de flexibilização dos critérios de modo a evitar a necessidade de lançamento de novos editais para atender às associações comunitárias que foram credenciadas no primeiro momento do processo de seleção e que ficaram de fora por questões técnicas.
No caso do município do Assú, por exemplo, originalmente 10 entidades se habilitaram ao projeto RN Sustentável, todavia, em consequência dos requisitos adotados pela coordenação estadual, na esfera da Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças (SEPLAN), apenas cinco foram beneficiadas neste primeiro momento, inclusive os recursos para a implantação dos projetos na área de recursos hídricos já estão depositados em conta bancária.
A intenção é evitar que as referidas organizações comunitárias, que na prática já preencheram as exigências do RN Sustentável, não tenham que se submeter a todo o estágio inicial novamente.
A proposta ainda vai ser discutida com representantes da missão técnica do Banco Mundial, instituição financiadora do projeto, que estará visitando o RN em breve.
A hipótese foi comentada nesta segunda-feira (10), dentro do programa Em Marcha Para o Campo, entre 11h e 11h30, na Rádio Princesa do Vale AM, pelo articulador regional do projeto RN Sustentável para o Território de Cidadania Assú-Mossoró, Francismar Câmara.
fonte do blog de pauta aberta

SAPE/RN: Pasta estadual realiza Cadastro Ambiental Rural durante 54ª Festa do Boi



Foto: Reprodução/SAPE

A Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca do RN (SAPE/RN) começou nesta segunda-feira (10) durante a 54ª Festa do Boi a realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de todos os produtores rurais do estado.
O serviço estará disponível até o próximo sábado (15) no estande da SAPE/RN, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, região da Grande Natal, observa informação da Secretaria, em Natal.
Após essa data, o cadastro poderá ser feito na sede da SAPE, no Centro Administrativo.
O CAR é um registro eletrônico, obrigatório a todos os imóveis rurais do país, cuja finalidade é formar uma base de dados estratégia para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.
O atendimento ao público para realização do CAR será das 9h às 13h e das 15h às 19h, começando hoje e indo até o sábado (15), no estande da SAPE/RN, no Parque Aristófanes Fernandes.
O produtor rural que desejar se cadastrar deverá levar seus documentos pessoais, título de domínio da propriedade e, caso possua, a planta georreferenciada do imóvel.
fonte do  blog de pauta aberta

Produtores podem liquidar dívidas com até 95% de desconto durante a Festa do Boi 2016


O produtor que possui débitos com o Banco do Brasil e Banco do Nordeste do Brasil (BNB) tem uma chance de renegociar as dívidas com possibilidade de descontos durante a Festa do Boi 2016. Durante o evento, o Sebrae no Rio Grande do Norte promove a Semana de Negociação Rural, entre os dias 10 a 14 deste mês, para aproximar produtores das duas instituições financeiras.

A ideia é auxiliar os empreendedores a renegociar financiamentos, contratados para aquisição de insumos, máquinas e equipamentos agrícolas. Dependendo do período de contratação, os bancos oferecem descontos de até 95% sobre o valor total da dívida.

fonte do blog de robson cabugi

Apesar de raro, câncer de mama também pode afetar homens


Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, doença que corresponde a cerca de 25% dos casos de câncer diagnosticados em mulheres por ano. Em 2012, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,7 milhão de pessoas foram afetadas. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 57.960 novos casos para 2016.

O que muitas pessoas não sabem é que, apesar de afetar majoritariamente as mulheres, o câncer de mama também pode atingir pessoas do sexo masculino. Pelo fato de a glândula mamária masculina ser geralmente atrofiada, com baixa produção de hormônios femininos, cerca de 1% dos casos são diagnosticados em homens.

fonte do blog de robson cabugi

Eleitor que não justificou ausência tem até dezembro para regularizar situação



Os eleitores que não votaram no primeiro turno das eleições e também não justificaram a ausência no prório domingo (2), podem justificar o voto até o dia 1º de dezembro em um formulário de justificativa pós-eleição. O primeiro turno das eleições municipais aconteceu no último dia 2 de setembro e o segundo será realizado no dia 30 deste mês em 55 cidades.



O formulário está na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e depois de preenchido deve ser entregue em um cartório da zona eleitoral onde o eleitor está inscrito. Para saber onde encontrar um cartório basta acessar a página do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado ou clicar aqui. Para quem mora no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Ceará, Rondônia e Rio Grande do Norte é possível acessar a página do TRE e usar o Sistema Justifica seguindo as orientações do site.


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fonte do blog de carlos costa

Horário de Verão começa no próximo domingo com economia estimada em R$ 147 milhões



O Horário de Verão de 2016 começará à zero hora do próximo domingo, dia 16 de outubro. Os brasileiros deverão adiantar o relógio em uma hora a partir da meia-noite. O novo horário é válido para todos as unidades federativas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo). Os estados do Norte e do Nordeste não participam do novo horário. As informações são do Ministério de Minas e Energia. A última vez que a Bahia participou do horário de verão foi em 2011.


O horário durará até o fim do dia 19 de fevereiro de 2017.


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fonte do blog de carlos costa

Juiz manda bloquear Facebook em todo o Brasil por 24 horas

Mais uma vez o Facebook está na mira da Justiça brasileira, mas dessa vez não é por culpa do WhatsApp. Um juiz de Santa Catarina ordenou que a rede social fosse retirada do ar em todo o Brasil por 24 horas por desobedecer uma ordem judicial.

De acordo com a decisão de Renato Roberge, juiz eleitoral de Joinville (SC), o Facebook se recusou a tirar do ar um perfil falso que tirava sarro de um candidato à prefeitura, Udo Döhler (PMDB). A Justiça também exige que a rede social revele o IP do administrador do perfil "Hudo Caduco".

"Não há dúvida alguma de que o perfil tratado nestes autos está à margem da legislação eleitoral vigente, pois claramente criado para o fim de infirmar o candidato representante", disse o juiz na sentença. A ordem foi encaminhada para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para que ela obrigue as operadoras brasileiras a impedir acesso ao Facebook.

Procurada pelo Olhar Digital, a assessoria da empresa disse que a decisão "já foi cumprida" e o tal perfil foi retirado do ar. A rede social, porém, não disse se forneceu ou não o IP do administrador como exigia a sentença original. "Por ora", alegou um porta-voz, "o Facebook não vai sair do ar".

fonte do blog de aclecivam soares

Angicos e mais trinta e sete municípios do RN receberão cursos do Pronatec

Com o objetivo de promover educação profissional e cidadania, a Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), está em fase de planejamento para realização de cursos de capacitação profissional em 38 municípios do RN, em parceria com o Governo Federal através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A meta é que mais de 2.500 norte-riograndenses sejam beneficiados ainda neste semestre.

Dentre as modalidades do Pronatec ofertadas nesta etapa pela Escola Agrícola de Jundiaí, está o Programa Mulheres Mil, modalidade exclusiva para mulheres em estado de vulnerabilidade social. Há também cursos voltados para o Sistema Prisional em Regime Fechado, Catadores e Marinha.

Ao todo, mais de 100 cursos serão ofertados nos municípios de Açu, Angicos, Baía Formosa, Baraúna, Barcelona, Brejinho, Caicó, Equador, Goianinha, Ipueira, João Câmara, Jucurutu, Jundiá, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Macaíba, Martins, Monte Alegre, Mossoró, Natal, Nísia Floresta, Nova Cruz, Paraú, Parnamirim, Pedro Velho, Pilões, Rafael Godeiro, Riachuelo, Rio do Fogo, Santo Antônio, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, São Miguel do Gostoso, Senador Georgino Avelino, Serra Caiada, Serra de São Bento, Serra do Mel e Vera Cruz,

No momento, a Instituição articula juntamente com as prefeituras o início das matrículas e dos cursos.
fonte do blog de angicos noticias

Deputado Souza solicita informações sobre duplicação na BR-304

A duplicação da rodovia BR-304 tem uma importância macro econômica para o Rio Grande do Norte. Foi com base nessa realidade que o deputado Souza (PHS) encaminhou ao superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ezio Gonçalves dos Reis, solicitando informações sobre as fases em que se encontram os projetos executivos com vistas a essa obra, interligando a Reta Tabajara a Fortaleza.

“Essa duplicação permitirá a integração litorânea, além de contribuir fundamentalmente para a segurança dos que trafegam diuturnamente naquela rodovia. Com a conclusão das obras na região, a expectativa é de crescimento da economia local”, afirma o parlamentar nas suas justificativas.
fonte do blog de angicos noticias

CONTAG contra a aprovação da PEC 241




O Governo de Michel Temer enviou ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que impõe o congelamento por 20 anos dos gastos da União com a justificativa de estabelecer um novo regime fiscal. A medida limita as despesas primárias ao equivalente aplicado no ano anterior corrigido apenas pela inflação.

Apesar de o governo alegar que precisa conter os gastos públicos para minimizar os impactos da crise econômica, a maior despesa do orçamento público é com a dívida. A dívida brasileira é obscura e cresce a cada ano devido a juros inconstitucionais. Somente em 2015, 42,43% do PIB brasileiro foi destinado para o pagamento de juros da dívida pública brasileira. Já os investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura representaram menos da metade do que foi gasto com o pagamento de juros.

Caso a PEC 241 seja aprovada, serão grandes os impactos para a população brasileira. Serão reduzidos drasticamente os investimentos na saúde, nas políticas sociais - entre elas a habitação -, e a Previdência e Assistência Social também serão impactadas com a falta de reajustes com ganho real e com uma possível desvinculação do salário mínimo. O Sistema Único de Saúde (SUS) será enfraquecido, o acesso aos medicamentos nas Farmácias Populares e ao programa Minha Casa Minha Vida ficará mais difícil, e assim com outras políticas que visam a melhoria da qualidade de vida e a distribuição de renda da população.

O Diesse divulgou recentemente um estudo que aponta como seriam os investimentos feitos pelo governo federal na saúde e educação caso a PEC 241 estivesse em vigor desde 2002. Na educação, o investimento teria sido 47% menor do que é investido atualmente. Na saúde, teria sido 26% menor.

Ou seja, as mudanças propostas por meio desta PEC confirmam a opção do Governo Temer em priorizar o ajuste fiscal pela ótica da despesa primária, colocando em risco a maioria das conquistas da classe trabalhadora. Em nenhum momento cogitam criar novas possibilidades de arrecadação, como a taxação das grandes fortunas, como a CONTAG sempre defendeu, o aumento de impostos ou com a realização de uma reforma tributária.

As medidas anunciadas até o momento levam a uma redução relativa do papel do Estado como indutor do desenvolvimento no País, bem como de sua responsabilidade com o bem-estar da população e dos seus idosos e idosas, que necessitam de políticas que garantam um envelhecimento saudável e digno.

Para evitar tais retrocessos, é fundamental que todos e todas cobrem dos seus deputados(as) e senadores(as) que não aprovem a PEC 241. Precisamos estar mobilizados e articulados para fortalecer a nossa luta.
FONTE: A Diretoria da CONTAG

Quarta plenária da juventude

Neste dia 05 na sede da FETARN, em Natal-RN, deu-se início a quarta plenária da juventude rural discutindo a sucessão rural, sem nenhum direito a menos. O evento conta com a participação dos jovens representantes dos municípios do nosso estado.




fonte do blog de paulo jose

Fortalecimento e organização da luta das mulheres




FOTO: Barack Fernandes
Para fazer uma avaliação da conjuntura nacional e das eleições municipais no que se refere à luta no MSTTR e a vida das mulheres; debater sobre o documento base e as temáticas das mulheres trabalhadoras rurais e aprofundar a discussão sobre a Plenária Nacional de Mulheres, acontece até sexta-feira(7 de outubro), no CESIR/CONTAG, a reunião da Comissão Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Confederação.





“Frente a toda conjuntura nacional que temos enfrentado desde o dia 31 de agosto, com impeachment da presidenta Dilma, estamos fazendo um balanço do que significa para vida das mulheres os resultados das eleições. Temos no cenário atual, uma estagnação no número de mulheres eleitas, aonde nem as candidaturas chegaram até 30% que os partidos precisavam cumprir. Isso pra nós é extremamente desafiador, principalmente frente ao que a conjuntura tem imposto”, destacou em sua fala de abertura a secretária de Mulheres da CONTAG, Alessandra Lunas.





A secretária da CONTAG ainda aproveitou para pontuar que a saída de Dilma, não foi só para repercussão da pessoa dela, mas para a vida de todas as mulheres e que o mesmo preconceito contra as mulheres continua se evidenciando no Governo Temer, onde não temos nem uma mulher a frente dos Ministérios.

“Além da exclusão clara das mulheres nos Ministérios, tivemos ontem a notícia de que também a Diretoria de Política para Mulheres também foi extinta, indo agora para outro espaço, perdendo inclusive na autonomia que tinha de trabalho. Então temos o desafio aqui, de olhar bem para nossa conjuntura e pensar nossa Plenária Nacional de Mulheres”, ressaltou Alessandra.





A Plenária Nacional das Mulheres acontece de 8 a 11 de novembro, com objetivo de fazer uma discussão sobre as Plenárias Estaduais, na perspectiva de fortalecer a incidência das Mulheres no Congresso da CONTAG.
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes

Sucessão Rural foi tema da 4ª Plenária de Jovens



Na manhã e início de tarde desta quarta-feira, 05 de outubro, foi realizada no auditório da FETARN, na Cidade Alta, em Natal, a 4ª Plenária de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais que teve como tema "Juventude na Luta por Sucessão Rural - Nenhum Direito a Menos". O evento contou com a participação de aproximadamente 70 jovens associados a sindicatos de trabalhadores rurais do Estado do Rio Grande do Norte.

Durante o evento, o secretario de Juventude da Fetarn, Erivam do Carmo, fez uma análise da atual conjuntura política e os impactos para a juventude rural. “As demandas dos jovens têm que ser garantidas hoje. A juventude é transitória. Quando falamos em sucessão rural temos como premissa a permanência no campo, afinal os jovens deixam a área rural por falta de oportunidades. Conquistamos muitas coisas nos últimos anos, mas ainda não é o suficiente para garantir qualidade de vida”, afirmou.


De acordo com o presidente da federação, Manoel Cândido da Costa, essa é uma reflexão necessária e um grande desafio. “Precisamos fazer uma análise profunda do momento político brasileiro, bem como nos nosso estado e munícipios. Precisamos nos manter fortes na luta pela retomada do crescimento do país e de por políticas públicas voltadas para o meio rural”.

Além do amplo debate e das discussões em grupos, durante a plenária estadual foram escolhidos os 15 delegados que irão participar da plenária nacional, em Brasília, no próximo mês de novembro.
fonte do blog da fetarn

RN terá atendimento especial para emissão de carteiras de trabalho em outubro

carteira-de-trabalho-250x189O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, determinou que todos os postos de atendimento do Ministério do Trabalho e do Sistema Nacional de Emprego (Sine) recebam os pedidos de Carteira de Trabalho sem a necessidade de agendamento prévio. A determinação vale a partir desta quarta-feira (5) e se estende por todo o mês de outubro. “Nenhum trabalhador ficará sem atendimento”, afirma Ronaldo.
O Ministério do Trabalho informa que o sistema de emissão de carteira digital está funcionando normalmente em todo o país e continuará sendo utilizado durante todo o mês. No entanto, para garantir que todo trabalhador tenha seu documento emitido, o Ministério do Trabalho está disponibilizando também a emissão da carteira manual, em caso de falha ou intermitência do sistema.
“Já enviamos um primeiro lote de 300 mil carteiras para todo o Brasil e a expectativa é distribuirmos 1,5 milhão”, frisou o ministro. Para o Rio Grande do Norte, estão sendo enviadas 10 mil carteiras manuais, que serão distribuídas para os postos de atendimento do estado até sexta-feira (7).
fonte do blog de robson cabugi

Amanhã: Fetarn realiza 4ª Plenária de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rur


Nesta quarta-feira, 05 de outubro, a partir das 8h, será realizada no auditório da FETARN, na Cidade Alta, a 4ª Plenária de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais que terá como tema nesta edição "Juventude na Luta por Sucessão Rural - Nenhum Direito a Menos".
fonte do blog da fetarn

Mesa Redonda sobre Desenvolvimento e Agricultura Familiar




FOTO: Arquivo CONTAG



Nos próximos dias 06 e 07 de outubro, acontece no CESIR/CONTAG, uma importante Mesa Redonda sobre Desenvolvimento e Agricultura Familiar.

Entre os objetivos em debate na Mesa, estarão:

*Avaliar as mudanças ocorridas no campo brasileiro nos últimos 20 anos, tendo por ponto de partida o PADRSS e o surgimento da Agricultura Familiar nos anos 90, produto da Pesquisa CUT/CONTAG - organizacional, tecnológica, geopolítica, ambiental, etc;

* Discutir perspectivas para o campo brasileiro e apontar caminhos para ação do Movimento Sindical nos próximos 10, 20 e 30 anos – O que queremos para o campo brasileiro? Quem vai ficar no campo? Haverá espaço para o sindicalismo? Qual será o papel do Movimento Sindical (CONTAG/FETAGs/STTRs)?;

*Debater os espaços e os valores da Agricultura Familiar no Desenvolvimento do Brasil – Qual o espaço da Agricultura Familiar? É possível tornar a Agricultura Familiar protagonista do DRSS? É possível relacionar Agricultura Familiar com qualidade de vida? Quais agriculturas existem? O que é o ‘moderno’ e o que é ‘atrasado’ no campo? É subversiva a opção por continuar no campo? Como trabalhar com os mais pobres do campo?;

* Refletir e harmonizar as questões importantes do desenvolvimento rural brasileiro – qual o rumo do desenvolvimento que tomamos nos últimos 20 anos?

Para reforçar o debate, além da Diretoria, Coordenações Regionais e Assessoria da CONTAG, estarão presentes professores(as) e pesquisadores(as), com trabalhos nas temáticas: Desenvolvimento Rural, Agricultura Familiar e Territorialidade.

A partir do debate dos dois dias, será criado um espaço de reflexão coletiva permanente na CONTAG, com objetivo de instituir um grupo de aprofundamento teórico e analítico sobre as grandes questões do desenvolvimento rural, a fim de elaborar estratégias de ação para o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Pesquisa AgoraSei: Batata lidera com 35,9% disputa pela Prefeitura de Caicó

Se as eleições fossem hoje o prefeito eleito em Caicó seria o vereador Batata (PSDB). Pelo menos é o que aponta a primeira pesquisa AgoraSei, feita na última quarta-feira (24) com 400 entrevistados na zona urbana e rural de Caicó.
Na estimulada, quando ao entrevistado é apresentada uma lista com os nomes dos candidatos, Batata amplia sua vantagem para 35,9% das intenções de votos. Em segundo lugar vem Roberto Germano com 11,8%, seguido de João Braz com 8%; Tadeu com 6,8% e Nildson Dantas com 5%. O percentual de quem não vota em nenhum é de 15,6% e não sabem 16,9%.

estimuladacaico2016
Estimulada
Batata – 35,9%
Roberto Germano – 11,8%
João Braz – 8%
Tadeu – 6,8%
Nildson Dantas – 5%
Nenhum – 15,6%
Não sabem – 16,9%
Já na espontânea, quando não se apresentam opções ao entrevistado, Batata aparece com 31,2% das intenções de voto. Em segundo lugar vem o atual prefeito Roberto Germano, candidato a reeleição pelo PMDB com 10,2%, seguido de Tadeu (PROS) com 4,2%; João Braz (PC do B) com 3,8% e Nildson Dantas (PSD) com 3,8%. O percentual dos que não sabem soma 32,3% e o que diz não votar em nenhum é de 14,5%.
espontaneacaico2016
Espontânea
Batata – 31,2%
Roberto Germano – 10,2%
Tadeu – 4,2%
João Braz – 3,8%
Nildson Dantas – 3,8%
Nenhum – 14,5%
Não sabem – 32,3%
A pesquisa foi feita pelo Instituto AgoraSei na quarta (24) e sua margem de erro desta pesquisa é de 4.8 pontos percentuais; o que representa que as respostas podem variar em no máximo 4.8 p.p. para mais ou para menos e o intervalo de confiança estimado é de 95%. Registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo RN-05993/2016, a pesquisa foi encomendada pelo Blog do Marcos Dantas.

Batata lidera em todas as faixas etárias da pesquisa AgoraSei na disputa pela Prefeitura de Caicó

Filtrados os dados da pesquisa AgoraSei, encomendada pelo Blog do Marcos Dantas e feita na quarta-feira (24), o candidato Batata (PSDB) lidera a disputa pela prefeitura de Caicó em todas as faixas etárias. Vamos aos números da Espontânea:
ENTRE 16 E 24 ANOS
Batata – 40,7%
Roberto Germano – 10,2%
Tadeu – 10,2%
Nildson Dantas – 6,8%
João Braz – 5,1%
Nenhum – 6,8%
Não sabem – 20,3%
ENTRE 25 A 34 ANOS
Batata – 31%
Roberto Germano – 7,1%
João Braz – 7,1%
Tadeu – 3,6%

Nildson Dantas – 1,2%
Nenhum – 13,1%
Não sabem – 36,9%
ENTRE 35 A 44 ANOS
Batata – 33,3%
Roberto Germano – 13,6%
Nildson Dantas – 2,5%
João Braz – 1,2%
Tadeu – 1,2%
Nenhum – 17,3%
Não sabem – 30,9%
ENTRE 45 A 59 ANOS
Batata – 28,6%
Roberto Germano – 8,2%
Tadeu – 4,1%
João Braz – 4,1%
Nildson Dantas – 1%
Nenhum – 16,3%
Não sabem – 37,8%
60 ANOS OU MAIS
Batata – 25,6%
Roberto Germano – 12,8%
Nildson Dantas – 9%
Tadeu – 3,8%
João Braz – 1,3%
Nenhum – 16,7%
Não sabem – 30,8%
A pesquisa foi feita pelo Instituto AgoraSei na quarta (24) e sua margem de erro desta pesquisa é de 4.8 pontos percentuais; o que representa que as respostas podem variar em no máximo 4.8 p.p. para mais ou para menos e o intervalo de confiança estimado é de 95%. Registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo RN-05993/2016, a pesquisa foi encomendada pelo Blog do Marcos Dantas.

Batata lidera pesquisa para prefeito de Caicó





Segundo pesquisa AgoraSei, contratada pelo blogue do Marcos Dantas, se as eleições fossem hoje o prefeito eleito em Caicó seria o vereador Batata (PSDB). O trabalho foi realizado na última quarta-feira (24) com 400 entrevistados na zona urbana e rural.

Estimulada

Batata – 35,9%
Roberto Germano – 11,8%
João Braz – 8%
Tadeu – 6,8%
Nildson Dantas – 5%
Nenhum – 15,6%
Não sabem – 16,9%
Espontânea
Batata – 31,2%
Roberto Germano – 10,2%
Tadeu – 4,2%
João Braz – 3,8%
Nildson Dantas – 3,8%
Nenhum – 14,5%
Não sabem – 32,3%
A pesquisa foi feita pelo Instituto AgoraSei na quarta (24) e sua margem de erro desta pesquisa é de 4.8 pontos percentuais; o que representa que as respostas podem variar em no máximo 4.8 p.p. para mais ou para menos e o intervalo de confiança estimado é de 95%. Registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo RN­05993/2016.

ENFOC discute à JORNADA SINDICAL

Neste Dia 24/08/2016, Educandos da Escola de Formação da CONTAG, em seu segundo módulo, discutem as alterações previdenciárias e o recadastramento sindical; que se transformou em ponto de pauta para os GES - Grupos de Estudo Sindical; atividades anti-módulo da Escola, onde os participantes irão aprofundar e aprimorar o que foi discutido.










fonte do blog de paulo jose

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO LIBERA R$ 82,3 MILHÕES PARA CONSTRUÇÃO DE ADUTORAS DE ENGATE RÁPIDO NO CE E RN





O Ministério da Integração Nacional disponibilizou R$ 82,3 milhões para a execução de obras que vão garantir o abastecimento de água a mais de 370 mil pessoas nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. Os recursos emergenciais são destinados à construção de adutoras de engate rápido em municípios atingidos pela seca e estiagem.

Do valor total, aproximadamente R$ 42,2 milhões serão empregados na construção da adutora de Caicó (RN), que vai beneficiar quase 88 mil pessoas no estado, e mais de R$ 40 milhões na implementação de dez sistemas adutores em municípios cearenses, favorecendo mais de 282 mil habitantes. Ao todo, as tecnologias de abastecimento irão garantir o atendimento de famílias em 16 cidades.

Os recursos são parte do crédito extraordinário – no valor de R$ 789,9 milhões – liberado por meio de Medida Provisória em favor do Ministério da Integração Nacional no início de agosto. O valor já se encontra disponível para o Departamento de Obras Contra as Secas (Dnocs), responsável pela construção das adutoras.

Adutoras
As obras no Ceará vão beneficiar a população dos municípios de Pereiro, Uruoca, São Luiz do Curú, São Gonçalo, Tamboril, Iracema, Apuiarés, Ocara, Morada Nova, Chorozinho, Orós e Jaguaribara. Já a adutora de Caicó irá abastecer as cidades de Jardim de Piranhas, São Fernando, Caicó e Timbaubá dos Batistas.

O repasse de recursos emergenciais foi autorizado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração, após análise dos Planos de Trabalho apresentados pelos estados. As ações visam restabelecer o atendimento de centros urbanos que tiveram seus sistemas de abastecimento de água comprometidos após o prolongado período de seca que afetam as regiões.

Os recursos para ações de enfrentamento e mitigação dos efeitos da seca são complementares às ações dos estados e municípios.

Fonte: O Mossoroense

Discurso da presidenta Dilma Rousseff no Senado Federal



Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski

Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal Renan Calheiros,

Excelentíssimas Senhoras Senadoras e Excelentíssimos Senhores Senadores,

Cidadãs e Cidadãos de meu amado Brasil,

No dia 1o de janeiro de 2015 assumi meu segundo mandato à Presidência da República Federativa do Brasil. Fui eleita por mais 54 milhões de votos.

Na minha posse, assumi o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, bem como o de observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

Ao exercer a Presidência da República respeitei fielmente o compromisso que assumi perante a nação e aos que me elegeram. E me orgulho disso. Sempre acreditei na democracia e no Estado de direito, e sempre vi na Constituição de 1988 uma das grandes conquistas do nosso povo.

Jamais atentaria contra o que acredito ou praticaria atos contrários aos interesses daqueles que me elegeram.

Nesta jornada para me defender do impeachment me aproximei mais do povo, tive oportunidade de ouvir seu reconhecimento, de receber seu carinho. Ouvi também críticas duras ao meu governo, a erros que foram cometidos e a medidas e políticas que não foram adotadas. Acolho essas críticas com humildade.

Até porque, como todos, tenho defeitos e cometo erros.

Entre os meus defeitos não está a deslealdade e a covardia. Não traio os compromissos que assumo, os princípios que defendo ou os que lutam ao meu lado. Na luta contra a ditadura, recebi no meu corpo as marcas da tortura. Amarguei por anos o sofrimento da prisão. Vi companheiros e companheiras sendo violentados, e até assassinados.

Na época, eu era muito jovem. Tinha muito a esperar da vida. Tinha medo da morte, das sequelas da tortura no meu corpo e na minha alma. Mas não cedi. Resisti. Resisti à tempestade de terror que começava a me engolir, na escuridão dos tempos amargos em que o país vivia. Não mudei de lado. Apesar de receber o peso da injustiça nos meus ombros, continuei lutando pela democracia.

Dediquei todos esses anos da minha vida à luta por uma sociedade sem ódios e intolerância. Lutei por uma sociedade livre de preconceitos e de discriminações. Lutei por uma sociedade onde não houvesse miséria ou excluídos. Lutei por um Brasil soberano, mais igual e onde houvesse justiça.

Disso tenho orgulho. Quem acredita, luta.

Aos quase setenta anos de idade, não seria agora, após ser mãe e avó, que abdicaria dos princípios que sempre me guiaram.

Exercendo a Presidência da República tenho honrado o compromisso com o meu país, com a Democracia, com o Estado de Direito. Tenho sido intransigente na defesa da honestidade na gestão da coisa pública.

Por isso, diante das acusações que contra mim são dirigidas neste processo, não posso deixar de sentir, na boca, novamente, o gosto áspero e amargo da injustiça e do arbítrio.

E por isso, como no passado, resisto.

Não esperem de mim o obsequioso silêncio dos covardes. No passado, com as armas, e hoje, com a retórica jurídica, pretendem novamente atentar contra a democracia e contra o Estado do Direito.

Se alguns rasgam o seu passado e negociam as benesses do presente, que respondam perante a sua consciência e perante a história pelos atos que praticam. A mim cabe lamentar pelo que foram e pelo que se tornaram.

E resistir. Resistir sempre. Resistir para acordar as consciências ainda adormecidas para que, juntos, finquemos o pé no terreno que está do lado certo da história, mesmo que o chão trema e ameace de novo nos engolir.

Não luto pelo meu mandato por vaidade ou por apego ao poder, como é próprio dos que não tem caráter, princípios ou utopias a conquistar. Luto pela democracia, pela verdade e pela justiça. Luto pelo povo do meu País, pelo seu bem-estar.

Muitos hoje me perguntam de onde vem a minha energia para prosseguir. Vem do que acredito. Posso olhar para trás e ver tudo o que fizemos. Olhar para a frente e ver tudo o que ainda precisamos e podemos fazer. O mais importante é que posso olhar para mim mesma e ver a face de alguém que, mesmo marcada pelo tempo, tem forças para defender suas ideias e seus direitos.

Sei que, em breve, e mais uma vez na vida, serei julgada. E é por ter a minha consciência absolutamente tranquila em relação ao que fiz, no exercício da Presidência da República que venho pessoalmente à presença dos que me julgarão. Venho para olhar diretamente nos olhos de Vossas Excelências, e dizer, com a serenidade dos que nada tem a esconder que não cometi nenhum crime de responsabilidade. Não cometi os crimes dos quais sou acusada injusta e arbitrariamente.

Hoje o Brasil, o mundo e a história nos observam e aguardam o desfecho deste processo de impeachment.

No passado da América Latina e do Brasil, sempre que interesses de setores da elite econômica e política foram feridos pelas urnas, e não existiam razões jurídicas para uma destituição legítima, conspirações eram tramadas resultando em golpes de estado.

O Presidente Getúlio Vargas, que nos legou a CLT e a defesa do patrimônio nacional, sofreu uma implacável perseguição; a hedionda trama orquestrada pela chamada “República do Galeão, que o levou ao suicídio.

O Presidente Juscelino Kubitscheck, que contruiu essa cidade, foi vítima de constantes e fracassadas tentativas de golpe, como ocorreu no episódio de Aragarças.

O presidente João Goulart, defensor da democracia, dos direitos dos trabalhadores e das Reformas de Base, superou o golpe do parlamentarismo mas foi deposto e instaurou-se a ditadura militar, em 1964. Durante 20 anos, vivemos o silêncio imposto pelo arbítrio e a democracia foi varrida de nosso País. Milhões de brasileiros lutaram e reconquistaram o direito a eleições diretas.

Hoje, mais uma vez, ao serem contrariados e feridos nas urnas os interesses de setores da elite econômica e política nos vemos diante do risco de uma ruptura democrática. Os padrões políticos dominantes no mundo repelem a violência explícita. Agora, a ruptura democrática se dá por meio da violência moral e de pretextos constitucionais para que se empreste aparência de legitimidade ao governo que assume sem o amparo das urnas. Invoca-se a Constituição para que o mundo das aparências encubra hipocritamente o mundo dos fatos.

As provas produzidas deixam claro e inconteste que as acusações contra mim dirigidas são meros pretextos, embasados por uma frágil retórica jurídica.

Nos últimos dias, novos fatos evidenciaram outro aspecto da trama que caracteriza este processo de impeachment. O autor da representação junto ao Tribunal de Contas da União que motivou as acusações discutidas nesse processo, foi reconhecido como suspeito pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal. Soube-se ainda, pelo depoimento do auditor responsável pelo parecer técnico, que ele havia ajudado a elaborar a própria representação que auditou. Fica claro o vício da parcialidade, a trama, na construção das teses por eles defendidas.

São pretextos, apenas pretextos, para derrubar, por meio de um processo de impeachment sem crime de responsabilidade, um governo legítimo, escolhido em eleição direta com a participação de 110 milhões de brasileiros e brasileiras. O governo de uma mulher que ousou ganhar duas eleições presidenciais consecutivas.

São pretextos para viabilizar um golpe na Constituição. Um golpe que, se consumado, resultará na eleição indireta de um governo usurpador.

A eleição indireta de um governo que, já na sua interinidade, não tem mulheres comandando seus ministérios, quando o povo, nas urnas, escolheu uma mulher para comandar o país. Um governo que dispensa os negros na sua composição ministerial e já revelou um profundo desprezo pelo programa escolhido pelo povo em 2014.

Fui eleita presidenta por 54 milhões e meio de votos para cumprir um programa cuja síntese está gravada nas palavras “nenhum direito a menos”.

O que está em jogo no processo de impeachment não é apenas o meu mandato. O que está em jogo é o respeito às urnas, à vontade soberana do povo brasileiro e à Constituição.

O que está em jogo são as conquistas dos últimos 13 anos: os ganhos da população, das pessoas mais pobres e da classe média; a proteção às crianças; os jovens chegando às universidades e às escolas técnicas; a valorização do salário mínimo; os médicos atendendo a população; a realização do sonho da casa própria.

O que está em jogo é o investimento em obras para garantir a convivência com a seca no semiárido, é a conclusão do sonhado e esperado projeto de integração do São Francisco. O que está em jogo é, também, a grande descoberta do Brasil, o pré-sal. O que está em jogo é a inserção soberana de nosso País no cenário internacional, pautada pela ética e pela busca de interesses comuns.

O que está em jogo é a auto-estima dos brasileiros e brasileiras, que resistiram aos ataques dos pessimistas de plantão à capacidade do País de realizar, com sucesso, a Copa do Mundo e as Olimpíadas e Paraolimpíadas.

O que está em jogo é a conquista da estabilidade, que busca o equilíbrio fiscal mas não abre mão de programas sociais para a nossa população.

O que está em jogo é o futuro do País, a oportunidade e a esperança de avançar sempre mais.

Senhoras e senhores senadores,

No presidencialismo previsto em nossa Constituição, não basta a eventual perda de maioria parlamentar para afastar um Presidente. Há que se configurar crime de responsabilidade. E está claro que não houve tal crime.

Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo “conjunto da obra”. Quem afasta o Presidente pelo “conjunto da obra” é o povo e, só o povo, nas eleições. E nas eleições o programa de governo vencedor não foi este agora ensaiado e desenhado pelo Governo interino e defendido pelos meus acusadores.

O que pretende o governo interino, se transmudado em efetivo, é um verdadeiro ataque às conquistas dos últimos anos.

Desvincular o piso das aposentadorias e pensões do salário mínimo será a destruição do maior instrumento de distribuição de renda do país, que é a Previdência Social. O resultado será mais pobreza, mais mortalidade infantil e a decadência dos pequenos municípios.

A revisão dos direitos e garantias sociais previstos na CLT e a proibição do saque do FGTS na demissão do trabalhador são ameaças que pairam sobre a população brasileira caso prospere o impeachment sem crime de responsabilidade.

Conquistas importantes para as mulheres, os negros e as populações LGBT estarão comprometidas pela submissão a princípios ultraconservadores.

O nosso patrimônio estará em questão, com os recursos do pré-sal, as riquezas naturais e minerárias sendo privatizadas.

A ameaça mais assustadora desse processo de impeachment sem crime de responsabilidade é congelar por inacreditáveis 20 anos todas as despesas com saúde, educação, saneamento, habitação. É impedir que, por 20 anos, mais crianças e jovens tenham acesso às escolas; que, por 20 anos, as pessoas possam ter melhor atendimento à saúde; que, por 20 anos, as famílias possam sonhar com casa própria.

Senhor Presidente Ricardo Lewandowski, Sras. e Srs. Senadores,

A verdade é que o resultado eleitoral de 2014 foi um rude golpe em setores da elite conservadora brasileira.

Desde a proclamação dos resultados eleitorais, os partidos que apoiavam o candidato derrotado nas eleições fizeram de tudo para impedir a minha posse e a estabilidade do meu governo. Disseram que as eleições haviam sido fraudadas, pediram auditoria nas urnas, impugnaram minhas contas eleitorais, e após a minha posse, buscaram de forma desmedida quaisquer fatos que pudessem justificar retoricamente um processo de impeachment.

Como é próprio das elites conservadoras e autoritárias, não viam na vontade do povo o elemento legitimador de um governo. Queriam o poder a qualquer preço.

Tudo fizeram para desestabilizar a mim e ao meu governo.

Só é possível compreender a gravidade da crise que assola o Brasil desde 2015, levando-se em consideração a instabilidade política aguda que, desde a minha reeleição, tem caracterizado o ambiente em que ocorrem o investimento e a produção de bens e serviços.

Não se procurou discutir e aprovar uma melhor proposta para o País. O que se pretendeu permanentemente foi a afirmação do “quanto pior melhor”, na busca obsessiva de se desgastar o governo, pouco importando os resultados danosos desta questionável ação política para toda a população.

A possibilidade de impeachment tornou-se assunto central da pauta política e jornalística apenas dois meses após minha reeleição, apesar da evidente improcedência dos motivos para justificar esse movimento radical.

Nesse ambiente de turbulências e incertezas, o risco político permanente provocado pelo ativismo de parcela considerável da oposição acabou sendo um elemento central para a retração do investimento e para o aprofundamento da crise econômica.

Deve ser também ressaltado que a busca do reequilíbrio fiscal, desde 2015, encontrou uma forte resistência na Câmara dos Deputados, à época presidida pelo Deputado Eduardo Cunha. Os projetos enviados pelo governo foram rejeitados, parcial ou integralmente. Pautas bombas foram apresentadas e algumas aprovadas.

As comissões permanentes da Câmara, em 2016, só funcionaram a partir do dia 5 de maio, ou seja, uma semana antes da aceitação do processo de impeachment pela Comissão do Senado Federal. Os Srs. e as Sras. Senadores sabem que o funcionamento dessas Comissões era e é absolutamente indispensável para a aprovação de matérias que interferem no cenário fiscal e encaminhar a saída da crise.

Foi criado assim o desejado ambiente de instabilidade política, propício a abertura do processo de impeachment sem crime de responsabilidade.

Sem essas ações, o Brasil certamente estaria hoje em outra situação política, econômica e fiscal.

Muitos articularam e votaram contra propostas que durante toda a vida defenderam, sem pensar nas consequências que seus gestos trariam para o país e para o povo brasileiro. Queriam aproveitar a crise econômica, porque sabiam que assim que o meu governo viesse a superá-la, sua aspiração de acesso ao poder haveria de ficar sepultada por mais um longo período.

Mas, a bem da verdade, as forças oposicionistas somente conseguiram levar adiante o seu intento quando outra poderosa força política a elas se agregou: a força política dos que queriam evitar a continuidade da “sangria” de setores da classe política brasileira, motivada pelas investigações sobre a corrupção e o desvio de dinheiro público.

É notório que durante o meu governo e o do Pr Lula foram dadas todas as condições para que estas investigações fossem realizadas. Propusemos importantes leis que dotaram os órgãos competentes de condições para investigar e punir os culpados.

Assegurei a autonomia do Ministério Público, nomeando como Procurador Geral da República o primeiro nome da lista indicado pelos próprios membros da instituição. Não permiti qualquer interferência política na atuação da Polícia Federal.

Contrariei, com essa minha postura, muitos interesses. Por isso, paguei e pago um elevado preço pessoal pela postura que tive.

Arquitetaram a minha destituição, independentemente da existência de quaisquer fatos que pudesse justificá-la perante a nossa Constituição.

Encontraram, na pessoa do ex-Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha o vértice da sua aliança golpista.

Articularam e viabilizaram a perda da maioria parlamentar do governo. Situações foram criadas, com apoio escancarado de setores da mídia, para construir o clima político necessário para a desconstituição do resultado eleitoral de 2014.

Todos sabem que este processo de impeachment foi aberto por uma “chantagem explícita” do ex-Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como chegou a reconhecer em declarações à imprensa um dos próprios denunciantes. Exigia aquele parlamentar que eu intercedesse para que deputados do meu partido não votassem pela abertura do seu processo de cassação.

Nunca aceitei na minha vida ameaças ou chantagens. Se não o fiz antes, não o faria na condição de Presidenta da República. É fato, porém, que não ter me curvado a esta chantagem motivou o recebimento da denúncia por crime de responsabilidade e a abertura deste d processo, sob o aplauso dos derrotados em 2014 e dos temerosos pelas investigações.

Se eu tivesse me acumpliciado com a improbidade e com o que há de pior na política brasileira, como muitos até hoje parecem não ter o menor pudor em fazê-lo, eu não correria o risco de ser condenada injustamente.

Quem se acumplicia ao imoral e ao ilícito, não tem respeitabilidade para governar o Brasil. Quem age para poupar ou adiar o julgamento de uma pessoa que é acusada de enriquecer às custas do Estado brasileiro e do povo que paga impostos, cedo ou tarde, acabará pagando perante a sociedade e a história o preço do seu descompromisso com a ética.

Todos sabem que não enriqueci no exercício de cargos públicos, que não desviei dinheiro público em meu proveito próprio, nem de meus familiares, e que não possuo contas ou imóveis no exterior. Sempre agi com absoluta probidade nos cargos públicos que ocupei ao longo da minha vida.

Curiosamente, serei julgada, por crimes que não cometi, antes do julgamento do ex-presidente da Câmara, acusado de ter praticado gravíssimos atos ilícitos e que liderou as tramas e os ardis que alavancaram as ações voltadas à minha destituição.

Ironia da história? Não, de forma nenhuma. Trata-se de uma ação deliberada que conta com o silêncio cúmplice de setores da grande mídia brasileira.

Viola-se a democracia e pune-se uma inocente. Este é o pano de fundo que marca o julgamento que será realizado pela vontade dos que lançam contra mim pretextos acusatórios infundados.

Estamos a um passo da consumação de uma grave ruptura institucional. Estamos a um passo da concretização de um verdadeiro golpe de Estado.

Senhoras e Senhores Senadores,

Vamos aos autos deste processo. Do que sou acusada? Quais foram os atentados à Constituição que cometi? Quais foram os crimes hediondos que pratiquei?

A primeira acusação refere-se à edição de três decretos de crédito suplementar sem autorização legislativa. Ao longo de todo o processo, mostramos que a edição desses decretos seguiu todas as regras legais. Respeitamos a previsão contida na Constituição, a meta definida na LDO e as autorizações estabelecidas no artigo 4° da Lei Orçamentária de 2015, aprovadas pelo Congresso Nacional.

Todas essas previsões legais foram respeitadas em relação aos 3 decretos. Eles apenas ofereceram alternativas para alocação dos mesmos limites, de empenho e financeiro, estabelecidos pelo decreto de contingenciamento, que não foram alterados. Por isso, não afetaram em nada a meta fiscal.

Ademais, desde 2014, por iniciativa do Executivo, o Congresso aprovou a inclusão, na LDO, da obrigatoriedade que qualquer crédito aberto deve ter sua execução subordinada ao decreto de contingenciamento, editado segundo as normas estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. E isso foi precisamente respeitado.

Não sei se por incompreensão ou por estratégia, as acusações feitas neste processo buscam atribuir a esses decretos nossos problemas fiscais. Ignoram ou escondem que os resultados fiscais negativos são consequência da desaceleração econômica e não a sua causa.

Escondem que, em 2015, com o agravamento da crise, tivemos uma expressiva queda da receita ao longo do ano — foram R$ 180 bilhões a menos que o previsto na Lei Orçamentária.

Fazem questão de ignorar que realizamos, em 2015, o maior contingenciamento de nossa história. Cobram que, quando enviei ao Congresso Nacional, em julho de 2015, o pedido de autorização para reduzir a meta fiscal, deveria ter imediatamente realizado um novo contingenciamento. Não o fiz porque segui o procedimento que não foi questionado pelo Tribunal de Contas da União ou pelo Congresso Nacional na análise das contas de 2009.

Além disso, a responsabilidade com a população justifica também nossa decisão. Se aplicássemos, em julho, o contingenciamento proposto pelos nossos acusadores cortaríamos 96% do total de recursos disponíveis para as despesas da União. Isto representaria um corte radical em todas as dotações orçamentárias dos órgãos federais. Ministérios seriam paralisados, universidades fechariam suas portas, o Mais Médicos seria interrompido, a compra de medicamentos seria prejudicada, as agências reguladoras deixariam de funcionar. Na verdade, o ano de 2015 teria, orçamentariamente, acabado em julho.

Volto a dizer: ao editar estes decretos de crédito suplementar, agi em conformidade plena com a legislação vigente. Em nenhum desses atos, o Congresso Nacional foi desrespeitado. Aliás, este foi o comportamento que adotei em meus dois mandatos.

Somente depois que assinei estes decretos é que o Tribunal de Contas da União mudou a posição que sempre teve a respeito da matéria. É importante que a população brasileira seja esclarecida sobre este ponto: os decretos foram editados em julho e agosto de 2015 e somente em outubro de 2015 o TCU aprovou a nova interpretação.

O TCU recomendou a aprovação das contas de todos os presidentes que editaram decretos idênticos aos que editei. Nunca levantaram qualquer problema técnico ou apresentaram a interpretação que passaram a ter depois que assinei estes atos.

Querem me condenar por ter assinado decretos que atendiam a demandas de diversos órgãos, inclusive do próprio Poder Judiciário, com base no mesmo procedimento adotado desde a entrada em vigor da Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2001?

Por ter assinado decretos que somados, não implicaram, como provado nos autos, em nenhum centavo de gastos a mais para prejudicar a meta fiscal?

A segunda denúncia dirigida contra mim neste processo também é injusta e frágil. Afirma-se que o alegado atraso nos pagamentos das subvenções econômicas devidas ao Banco do Brasil, no âmbito da execução do programa de crédito rural Plano Safra, equivale a uma “operação de crédito”, o que estaria vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Como minha defesa e várias testemunhas já relataram, a execução do Plano Safra é regida por uma lei de 1992, que atribui ao Ministério da Fazenda a competência de sua normatização, inclusive em relação à atuação do Banco do Brasil. A Presidenta da República não pratica nenhum ato em relação à execução do Plano Safra. Parece óbvio, além de juridicamente justo, que eu não seja acusada por um ato inexistente.

A controvérsia quanto a existência de operação de crédito surgiu de uma mudança de interpretação do TCU, cuja decisão definitiva foi emitida em dezembro de 2015. Novamente, há uma tentativa de dizer que cometi um crime antes da definição da tese de que haveria um crime. Uma tese que nunca havia surgido antes e que, como todas as senhoras e senhores senadores souberam em dias recentes, foi urdida especialmente para esta ocasião.

Lembro ainda a decisão recente do Ministério Público Federal, que arquivou inquérito exatamente sobre esta questão. Afirmou não caber falar em ofensa à lei de responsabilidade fiscal porque eventuais atrasos de pagamento em contratos de prestação de serviços entre a União e instituições financeiras públicas não são operações de crédito.

Insisto, senhoras senadoras e senhores senadores: não sou eu nem tampouco minha defesa que fazemos estas alegações. É o Ministério Público Federal que se recusou a dar sequência ao processo, pela inexistência de crime.

Sobre a mudança de interpretação do TCU, lembro que, ainda antes da decisão final, agi de forma preventiva. Solicitei ao Congresso Nacional a autorização para pagamento dos passivos e defini em decreto prazos de pagamento para as subvenções devidas. Em dezembro de 2015, após a decisão definitiva do TCU e com a autorização do Congresso, saldamos todos os débitos existentes.

Não é possível que não se veja aqui também o arbítrio deste processo e a injustiça também desta acusação.

Este processo de impeachment não é legítimo. Eu não atentei, em nada, em absolutamente nada contra qualquer dos dispositivos da Constituição que, como Presidenta da República, jurei cumprir. Não pratiquei ato ilícito. Está provado que não agi dolosamente em nada. Os atos praticados estavam inteiramente voltados aos interesses da sociedade. Nenhuma lesão trouxeram ao erário ou ao patrimônio público.

Volto a afirmar, como o fez a minha defesa durante todo o tempo, que este processo está marcado, do início ao fim, por um clamoroso desvio de poder.

É isto que explica a absoluta fragilidade das acusações que contra mim são dirigidas.

Tem-se afirmado que este processo de impeachment seria legítimo porque os ritos e prazos teriam sido respeitados. No entanto, para que seja feita justiça e a democracia se imponha, a forma só não basta. É necessário que o conteúdo de uma sentença também seja justo. E no caso, jamais haverá justiça na minha condenação.

Ouso dizer que em vários momentos este processo se desviou, clamorosamente, daquilo que a Constituição e os juristas denominam de “devido processo legal”.

Não há respeito ao devido processo legal quando a opinião condenatória de grande parte dos julgadores é divulgada e registrada pela grande imprensa, antes do exercício final do direito de defesa.

Não há respeito ao devido processo legal quando julgadores afirmam que a condenação não passa de uma questão de tempo, porque votarão contra mim de qualquer jeito.

Nesse caso, o direito de defesa será exercido apenas formalmente, mas não será apreciado substantivamente nos seus argumentos e nas suas provas. A forma existirá apenas para dar aparência de legitimidade ao que é ilegítimo na essência.

Senhoras e senhores senadores,

Nesses meses, me perguntaram inúmeras vezes porque eu não renunciava, para encurtar este capítulo tão difícil de minha vida.

Jamais o faria porque tenho compromisso inarredável com o Estado Democrático de Direito.

Jamais o faria porque nunca renuncio à luta.

Confesso a Vossas Excelências, no entanto, que a traição, as agressões verbais e a violência do preconceito me assombraram e, em alguns momentos, até me magoaram. Mas foram sempre superados, em muito, pela solidariedade, pelo apoio e pela disposição de luta de milhões de brasileiras e brasileiros pelo País afora. Por meio de manifestações de rua, reuniões, seminários, livros, shows, mobilizações na internet, nosso povo esbanjou criatividade e disposição para a luta contra o golpe.

As mulheres brasileiras têm sido, neste período, um esteio fundamental para minha resistência. Me cobriram de flores e me protegeram com sua solidariedade. Parceiras incansáveis de uma batalha em que a misoginia e o preconceito mostraram suas garras, as brasileiras expressaram, neste combate pela democracia e pelos direitos, sua força e resiliência. Bravas mulheres brasileiras, que tenho a honra e o dever de representar como primeira mulher Presidenta do Brasil.

Chego à última etapa desse processo comprometida com a realização de uma demanda da maioria dos brasileiros: convocá-los a decidir, nas urnas, sobre o futuro de nosso País. Diálogo, participação e voto direto e livre são as melhores armas que temos para a preservação da democracia.

Confio que as senhoras senadoras e os senhores senadores farão justiça. Tenho a consciência tranquila. Não pratiquei nenhum crime de responsabilidade. As acusações dirigidas contra mim são injustas e descabidas. Cassar em definitivo meu mandato é como me submeter a uma pena de morte política.

Este é o segundo julgamento a que sou submetida em que a democracia tem assento, junto comigo, no banco dos réus. Na primeira vez, fui condenada por um tribunal de exceção. Daquela época, além das marcas dolorosas da tortura, ficou o registro, em uma foto, da minha presença diante de meus algozes, num momento em que eu os olhava de cabeça erguida enquanto eles escondiam os rostos, com medo de serem reconhecidos e julgados pela história.

Hoje, quatro décadas depois, não há prisão ilegal, não há tortura, meus julgadores chegaram aqui pelo mesmo voto popular que me conduziu à Presidência. Tenho por todos o maior respeito, mas continuo de cabeça erguida, olhando nos olhos dos meus julgadores.

Apesar das diferenças, sofro de novo com o sentimento de injustiça e o receio de que, mais uma vez, a democracia seja condenada junto comigo. E não tenho dúvida que, também desta vez, todos nós seremos julgados pela história.

Por duas vezes vi de perto a face da morte: quando fui torturada por dias seguidos, submetida a sevícias que nos fazem duvidar da humanidade e do próprio sentido da vida; e quando uma doença grave e extremamente dolorosa poderia ter abreviado minha existência.

Hoje eu só temo a morte da democracia, pela qual muitos de nós, aqui neste plenário, lutamos com o melhor dos nossos esforços.

Reitero: respeito os meus julgadores.

Não nutro rancor por aqueles que votarão pela minha destituição.

Respeito e tenho especial apreço por aqueles que têm lutado bravamente pela minha absolvição, aos quais serei eternamente grata.

Neste momento, quero me dirigir aos senadores que, mesmo sendo de oposição a mim e ao meu governo, estão indecisos.

Lembrem-se que, no regime presidencialista e sob a égide da nossa Constituição, uma condenação política exige obrigatoriamente a ocorrência de um crime de responsabilidade, cometido dolosamente e comprovado de forma cabal.

Lembrem-se do terrível precedente que a decisão pode abrir para outros presidentes, governadores e prefeitos. Condenar sem provas substantivas. Condenar um inocente.

Faço um apelo final a todos os senadores: não aceitem um golpe que, em vez de solucionar, agravará a crise brasileira.

Peço que façam justiça a uma presidenta honesta, que jamais cometeu qualquer ato ilegal, na vida pessoal ou nas funções públicas que exerceu. Votem sem ressentimento. O que cada senador sente por mim e o que nós sentimos uns pelos outros importa menos, neste momento, do que aquilo que todos sentimos pelo país e pelo povo brasileiro.

Peço: votem contra o impeachment. Votem pela democracia.

Muito obrigada.




FONTE: Presidenta Dilma Rousseff