quinta-feira, 29 de junho de 2017

Reforma trabalhista é aprovada na CCJ do Senado e segue para votação final



CARTEIRA DO TRABALHO AZUL

 Após cerca de 14 horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o relatório de Romero Jucá (PMDB-RR) favorável à reforma trabalhista e sem alterações ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados. A CCJ também aprovou o regime de urgência para o projeto, ou seja, o texto já pode ser votado em plenário após duas sessões.

Enviada pelo governo no ano passado, a reforma estabelece pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo coletivo, terão força de lei.

Com a aprovação do texto-base e a rejeição de 3 emendas (sugestões de alteração à redação), a reforma seguirá para votação no plenário do Senado, juntamente com os pareceres da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), favorável ao texto, e da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), pela rejeição da proposta.

A ideia de senadores aliados do governo é colocar em votação no plenário o parecer da CAE, do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que não modifica o texto da Câmara, mas sugere alterações a serem feitas pelo presidente da República, Michel Temer, por meio de vetos e edição de medida provisória.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta quarta que pretende colocar o projeto em votação antes do recesso parlamentar, que começa no dia 17 de julho. Eunício afirmou que, “se for possível”, a análise da proposta será concluída já na próxima semana.

No relatório aprovado nesta quarta, Jucá rejeitou todas emendas (sugestões de alteração) apresentadas ao texto. Mais de 200 propostas de modificação foram apresentadas na CCJ.

A estratégia do governo é aprovar no Senado o mesmo texto aprovado pela Câmara, evitando mudanças, o que provocaria a devolução da proposta à Câmara.

Ponto a ponto
Enviada pelo governo Temer ao Congresso no ano passado, a reforma trabalhista estabelece pontos que poderão ser negociados entre patrões e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei.
Entre outras regras, a reforma trabalhista prevê:

>> ACORDOS COLETIVOS
Terão força de lei e poderão regulamentar, entre outros pontos, jornada de trabalho de até 12 horas, dentro do limite de 48 horas semanais, incluindo horas extras;

Atualmente, acordos coletivos não podem se sobrepor ao que é previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

>> JORNADA PARCIAL
Poderão ser de até 30 horas semanais, sem hora extra, ou de até 26 horas semanais, com acréscimo de até seis horas (nesse caso, o trabalhador terá direito a 30 dias de férias);
Atualmente, a jornada parcial de até 25 horas semanais, sem hora extra e com direito a férias de 18 dias.

>> PARCELAMENTO DE FÉRIAS
Poderão ser parceladas em até três vezes. Nenhum dos períodos pode ser inferior a cinco dias corridos e um deles deve ser maior que 14 dias (as férias não poderão começar dois dias antes de feriados ou no fim de semana);
Atualmente, as férias podem ser parceladas em até duas vezes. Um dos períodos não pode ser inferior a dez dias corridos.

>> GRÁVIDAS E LACTANTES
Poderão trabalhar em locais insalubres de graus “mínimo” e “médio”, desde que apresentem atestado médico. Em caso de grau máximo de insalubridade, o trabalho não será permitido;
Atualmente, grávidas e lactantes não podem trabalhar em locais insalubres, independentemente do grau de insalubridade.

>> CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Deixará de ser obrigatória. Caberá ao trabalhador autorizar o pagamento;
Atualmente, é obrigatória e descontada uma vez por ano diretamente do salário do trabalhador.

>> TRABALHO EM CASA
A proposta regulamenta o chamado home office (trabalho em casa);
Atualmente, esse tipo de trabalho não é previsto pela CLT.

>> INTERVALO PARA ALMOÇO
Se houver acordo coletivo ou convenção coletiva, o tempo de almoço poderá ser reduzido a 30 minutos, que deverão ser descontados da jornada de trabalho (o trabalhador que almoçar em 30 minutos poderá sair do trabalho meia hora mais cedo);
Atualmente, a CLT prevê obrigatoriamente o período de 1 hora para almoço.

>> TRABALHO INTERMITENTE
Serão permitidos contratos em que o trabalho não é contínuo. O empregador deverá convocar o empregado com pelo menos três dias de antecedência. A remuneração será definida por hora trabalhada e o valor não poderá ser inferior ao valor da hora aplicada no salário mínimo;
Atualmente, a CLT não prevê esse tipo de contrato.

>> AUTÔNOMOS
As empresas poderão contratar autônomos e, ainda que haja relação de exclusividade e continuidade, o projeto prevê que isso não será considerado vínculo empregatício;
Atualmente, é permitido a empresas contratar autônomos, mas se houver exclusividade e continuidade, a Justiça obriga o empregador a indenizar o autônomo como se fosse um celetista.

Carta de Temer
Durante a reunião desta quarta, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), leu uma carta do presidente Temer na qual o governo se comprometeu a fazer as alterações propostas por senadores da base ao projeto.

Na carta, Temer diz ter o “compromisso de que os pontos tratados como necessários para os ajustes colocados ao líder do governo, Romero Jucá, e à equipe da Casa Civil serão assumidos pelo governo, se esta for a decisão final do Senado da República”.

Jucá também apresentou um documento em que elenca os pontos do projeto que deverão ser modificados pelo presidente.

Entre os quais, a regulamentação do trabalho intermitente, a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, a participação sindical nas negociações coletivas, a questão do trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres e o contrato com o trabalhador autônomo.

Sessão da CCJ
A sessão desta quarta da CCJ se prolongou porque parlamentares contrários ao texto apresentaram – e fizeram a leitura – seis versões alternativas de relatório, os chamados votos em separado.

Eles criticaram vários pontos da reforma que, na visão da oposição, retiram direitos dos trabalhadores. Entre os pontos mais criticados, estão a regularização da jornada intermitente; as mudanças nas regras de contratos de trabalhadores autônomos; e as questões relacionadas às mulheres gestantes ou lactantes.

A oposição também criticou a possibilidade de acordos coletivos se sobreporem ao que é previsto na lei e a possibilidade de redução do intervalo para almoço.

Durante a discussão do projeto, os oposicionistas também disseram que o fato de o Senado não fazer alterações ao projeto significa uma “desmoralização” da Casa.

Em resposta, senadores da base aliada defenderam a proposta, argumentando que a reforma pode ajudar a diminuir o desemprego no país, que atinge a cerca de 14 milhões de pessoas.

GARIBALDI BATE BOCA COM RENAN EM DEFESA DE HENRIQUE




Redação
Em sessão plenária no Senado, o potiguar Garibaldi Alves Filho (PMDB) discutiu com Renan Calheiros (PMDB-AL) acerca do fato de que o alagoano não seguiu a vontade da bancada do PMDB na hora de dar seu voto a favor da reforma trabalhista. Em resposta, Renan citou o primo de Garibaldi, ex-ministro do Turismo Henrique Alves, recentemente preso em desdobramento da Operação Lava Jato por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, como justificativa para o “estado de espírito” do senador do Rio Grande do Norte, o que iniciou um “bate boca” entre os dois parlamentares.

“Eu compreendo a provocação do senador Garibaldi. Não é a primeira vez e nem a última. Compreendo o estado de espírito do senador, estamos infelizmente, justa ou injustamente com a prisão do ex-presidente da Casa do Congresso Nacional, de integrar uma quadrilha”, exclamou Renan.




Visivelmente irritado, Garibaldi contestou: “Você não pode se referir ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves desta maneira!”.



Antes da resposta de Renan, Garibaldi reiterava que, ao contrário do que havia exposto o senador de Alagoas, houve vários debates acerca da reforma trabalhista, o que não justificava uma suposta “falta de discussão” sobre a matéria que explicasse seu voto contrário.




“Vossa Excelência não está assumindo seus compromissos perante o que a bancada (do PMDB), decidiu quanto à reforma trabalhista. Liderança se conquista, não se impõe, não ameaça. Vossa Excelência está ameaçando substituir membros da Comissão de Justiça que pertencem ao PMDB, isso é um desrespeito aos compromissos de nossa bancada. Hoje temos uma situação muito grave no país e ela só será enfrentada se nos voltarmos para uma pauta que possa representar o futuro para o Brasil e debate não faltou”, disse Garibaldi.
fonte do blog de angicos verdade

FACHIN DECIDE ENCAMINHAR DENÚNCIA AO CONGRESSO SEM OUVIR TEMER - ELE ENTENDE QUE ESTE NÃO É MOMENTO PARA A DEFESA SE MANIFESTAR




BRASÍLIA - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu mandar diretamente para a Câmara dos Deputados a denúncia feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer. Janot tinha pedido que fosse dado um prazo de 15 dias para a defesa de Temer e do ex-assessor Rodrigo Rochas Loures se manifestarem para só depois encaminhar ao Congresso. Fachin, porém, entendeu que não é o momento de ouvir as partes.


Fachin entende que a defesa política do presidente deve ser feita na Câmara, e a defesa técnica-jurídica deve ocorrer depois, no STF. A denúncia só tem prosseguimento no tribunal caso copnsiga o aval de dois terços dos deputados, ou seja, 342 de 513. Temer foi denunciado por corrupção, acusado de ter recebido propina do frigorífico JBS. Rocha Loures teria sido seu intermediário.


Formalmente, caberá à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, enviar a denúncia ao Congresso. Como o STF entra de recesso em julho, quando os prazos processuais são suspensos, a decisão de Fachin evita que a tramitação da denúncia sofra maiores atrasos.
O GLOBO
POR ANDRÉ DE SOUZA E TATYANE MENDES*


(*Estagiária, sob supervisão de Francisco Leali)
fonte do blog de angicos verdade

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Dia 30 de junho - vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e das aposentadoria


As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.
 
A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado).
 
Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta. 
 
Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:
 
• 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
• 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
• 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
 
• No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília
Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.
 
 
FONTE: CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros CSP Conlutas – Central Sindical e Popular CUT – Central Única dos Trabalhares Força Sindical Intersindical – Central da Classe Trabalhadora NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores UGT – União Geral dos Trabalhadore

Cruzamos os braços por Direitos e Diretas Já!


FOTO: Arte: César Ramos
Por entender que as mudanças do País não passam pelo Congresso Nacional e governo Federal, mas vêm do povo brasileiro, a CONTAG, Federações e Sindicatos cruzam os braços em mais uma paralisação do país, nessa sexta-feira (30), para dizer "não" ao desmonte dos direitos previdenciário e trabalhistas, e por Diretas já!  “Somos contra a 'reforma' trabalhista que vai promover o fim da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e da própria Justiça do trabalho, aprofundando a desigualdade social. Cruzamos os braços para “reforma” da Previdência, pois ela só interessa ao mercado financeiro e, não à toa, é rejeitada pela população brasileira. Nos somamos com várias organizações e movimentos para reivindicar a saída imediata de Temer”, afirma o presidente da CONTAG, Aristides Santos. 
 
Além de ter assumido o governo do Brasil de forma antidemocrática e com menos de 4% da aprovação do povo brasileiro, Temer ainda tem acrescentado ao seu currículo o fato de ser o primeiro Presidente acusado diretamente pela Procuradoria Geral da República por sua associação direta com as delações da JBS.
 
Neste cenário nebuloso que o Brasil passa, a paralisação do dia 30 de junho se afirma como um momento de unidade, força, militância e luta dos trabalhadores e trabalhadoras para derrotar as reformas e o governo Temer. 
 
CUT
“Não podemos vacilar em enfrentar a destruição da classe trabalhadora promovida pelo governo Temer. Portanto, dia 30 configura-se como um forte momento na tentativa acumulativa de ganhar força contra as 'reformas', afirma a vice-presidente da CUT, Carmem Foro.
 
CTB
 “Dia 30 vamos parar o Brasil. Ocuparemos as ruas contra as reformas e em defesa de um projeto que tenha por centro o desenvolvimento com geração de emprego e distribuição da renda. O campo e a cidade marcharão juntos pelos direitos, mas sobretudo pelo futuro do nosso povo”,  destacou o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Unidade e resistência
Em unidade contra o governo e esse Congresso, a CONTAG, Federações e Sindicatos aproveitam para, mais uma vez, convocar a classe trabalhadora brasileira para 30 de junho seguir em defesa dos direitos sociais e por uma saída democrática para a crise política. “Vamos cruzar os braços. Estaremos também nas ruas envolvendo todos os(as) trabalhadores(as) rurais agricultores e agricultoras familiares e mobilizando milhões de brasileiros e brasileiras que acreditam que um novo Brasil é possível. Uma Nação onde haja redistribuição de renda, onde a educação e a saúde sejam prioritárias, onde haja respeito e preservação dos recursos naturais. Um Brasil soberano, igualitário e que dignifique o seu povo”, destaca o presidente da CONTAG, Aristides Santos. 
 
FONTE: Comunicação CONTAG- Barack Fernandes

segunda-feira, 26 de junho de 2017

BARRAGEM DE OITICICA VAI CUSTAR E DEMORAR MAIS PARA FICAR PRONTA


A barragem de Oiticica, apontada como uma solução definitiva para a seca na região do Seridó potiguar, vai custar mais dinheiro e também demorar mais tempo para ficar pronta. As informações são da Secretaria de Recursos Hídricos (Semarh). Inicialmente orçada em R$ 311 milhões, o valor total da deve passar dos R$ 415 milhões. Já o novo prazo de conclusão, passou para 2018 (sem mês definido).
Oiticica fica no município de Jucurutu, distante 260 quilômetros de Natal. Quando pronta, beneficiará direta e indiretamente (com abastecimento e irrigação) cerca de 500 mil pessoas em 17 cidades. Com capacidade para 560 milhões de metros cúbicos de água, será o terceiro maior reservatório do estado. A barragem vai represar águas do rio Piranhas/Açu, que deve ser perenizado com a transposição do São Francisco.
Secretário adjunto da Semarh, Mairton França disse ao G1 que aproximadamente 60% de todo o complexo da barragem já está pronto – o que envolve, além do próprio reservatório, a construção da Nova Barra de Santana, que vai reassentar cerca de 1.500 pessoas que moram na região.
G1/RN*

LULA TEM 30%, BOLSONARO, 16%, E MARINA, 15%, APONTA PESQUISA DATAFOLHA PARA 2018




Uma pesquisa do instituto Datafolha foi divulgada nesta segunda-feira (26) pelo jornal “Folha de S.Paulo” com índices de intenção de voto para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018. Veja os resultados dos oito cenários pesquisados:

CENÁRIO 1 (COM ALCKMIN):

  • Lula (PT): 30%
  • Jair Bolsonaro (PSC): 16%
  • Marina Silva (Rede): 15%
  • Alckmin (PSDB): 8%
  • Ciro Gomes (PDT): 5%
  • Luciana Genro (PSol): 2%
  • Eduardo Jorge (PV): 2%
  • Ronaldo Caiado (DEM): 2%
  • Branco/nulo/nenhum: 18%
  • Não sabe: 2%

CENÁRIO 2 (COM DORIA):

  • Lula (PT): 30%
  • Marina Silva (Rede): 15%
  • Jair Bolsonaro (PSC): 15%
  • João Doria (PSDB): 10%
  • Ciro Gomes (PDT): 6%
  • Luciana Genro (PSOL): 2%
  • Eduardo Jorge (PV): 2%
  • Ronaldo Caiado (DEM): 2%
  • Branco/nulo/nenhum: 16%
  • Não sabe: 2%

CENÁRIO 3 (COM JOAQUIM BARBOSA E ALCKMIN)

  • Lula (PT): 30%
  • Marina Silva (Rede): 15%
  • Jair Bolsonaro (PSC): 15%
  • Joaquim Barbosa (sem partido): 11%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
  • Luciana Genro (PSOL): 2%
  • Eduardo Jorge (PV): 2%
  • Ronaldo Caiado (DEM): 2%
  • Branco/nulo/nenhum: 14%
  • Não sabe: 2%

CENÁRIO 4 (COM JOAQUIM BARBOSA E DORIA)

  • Lula (PT): 29%
  • Marina Silva (Rede): 15%
  • Jair Bolsonaro (PSC): 13%
  • Joaquim Barbosa (sem partido): 10%
  • João Doria (PSDB): 9%
  • Luciana Genro (PSOL): 2%
  • Eduardo Jorge (PV): 2%
  • Ronaldo Caiado (DEM): 1%
  • Branco/nulo/nenhum: 15%
  • Não sabe: 2%

CENÁRIO 5 (SEM PT)

  • Marina Silva (Rede): 22%
  • Jair Bolsonaro (PSC): 16%
  • Joaquim Barbosa (sem partido): 12%
  • Ciro Gomes (PDT): 9%
  • Geraldo Alckim (PSDB): 9%
  • Luciana Genro (PSol): 3%
  • Eduardo Jorge (PV): 2%
  • Ronaldo Caiado (DEM): 2%
  • Branco/nulo/nenhum: 23%
  • Não sabe: 3%

CENÁRIO 6 (COM HADDAD):

  • Marina Silva (Rede): 22%
  • Jair Bolsonaro (PSC): 16%
  • Joaquim Barbosa (sem partido): 13%
  • Geraldo Alckim (PSDB): 10%
  • Luciana Genro (PSol): 4%
  • Fernando Haddad (PT): 3%
  • Eduardo Jorge (PV): 2%
  • Ronaldo Caiado (DEM): 2%
  • Branco/Nulo/Nenhum: 25%
  • Não sabe: 3%

CENÁRIO 7 (COM MORO):

  • Lula (PT): 29%
  • Sergio Moro (sempartido): 14%
  • Marina silva (Rede): 14%
  • Jair Bolsonaro (PSC): 13%
  • Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
  • Luciana Genro (PSol): 2%
  • Eduardo Jorge (PV): 2%
  • Ronaldo Caiado (DEM): 1%
  • Branco/Nulo/Nenhum: 15%
  • Não sabe: 2%

CENÁRIO 8 (SEM ALVOS DA LAVA JATO)

  • Marina Silva (Rede): 27%
  • Jair Bolsonaro (PSC): 18%
  • João Doria (PSDB): 14%
  • Ciro Gomes (PDT): 12%
  • Branco/Nulo/Nenhum: 26%
  • Não sabe: 3%

REJEIÇÃO NO 1º TURNO

  • Lula (PT): 46%
  • Alckmin (PSDB): 34%
  • Bolsonaro (PSC): 30%
  • Haddad (PT): 28%
  • Ciro (PDT): 26%
  • Marina (Rede): 25%
  • L. Genro (Psol): 24%
  • Caiado (DEM): 23%
  • Moro (s/ part.): 22%
  • Eduardo Jorge (PV): 21%
  • Doria (PSDB): 20%
  • J. Barbosa (s/ part.): 16%
  • Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 3%
  • Não votaria em nenhum: 3%
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e índice de confiança de 95%. O Datafolha ouviu 2.771 pessoas nos dias 21 e 23 de abril.

CRIADORES DE CABRAS E OVELHAS TERÃO NOVAS REGRAS DE CRÉDITO


A partir de 1º de julho, criadores de cabras e ovelhas terão novas regras de crédito, estabelecidas no Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018. A principal novidade será a possibilidade de financiamento para retenção de matrizes com prazo de até dois anos. Antes, o vencimento era em um ano. A medida está contemplada na linha de custeio em geral e custeio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp).
As novas regras também possibilitam a inclusão do setor entre os beneficiários do Programa Inovagro, que apoia a inovação tecnológica com ênfase nas boas práticas agropecuárias e no bem-estar animal.
O pecuarista interessado em ampliar ou diversificar a atividade na fazenda pode ir a uma instituição financeira que trabalhe com crédito rural e pedir, por exemplo, o crédito de custeio. O criador de cabras e ovelhas poderá usá-lo para limpeza e restauração de pastagens, fenação, silagem e formação de forragens periódicas não superiores a um ano para consumo do próprio rebanho.
O limite do crédito de custeio para ovinocaprinocultura por tomador é de R$ 3 milhões, e a taxa de juros caiu de 9,5% para 8,5% ao ano. O Plano prevê, até 30 de junho de 2018, a contratação de crédito de custeio com prazo de reembolso de até dois anos, quando os recursos forem direcionados, exclusivamente, para retenção de matrizes ovinas e caprinas.
Já os pecuaristas que pretendem construir ou reformar benfeitorias, adquirir máquinas, formação e recuperação de pastagens e proteção e correção do solo podem contar com o crédito de investimentos. Os investimentos semifixos englobam a aquisição de animais para criação, recriação, engorda ou serviços, aquisição de tratores, veículos, colheitadeiras, implementos, aeronave e embarcações.
O limite do crédito para investimento é de R$ 430 mil por beneficiário/ano safra. O prazo varia de 12 anos para investimento fixo e de seis anos para investimento semifixo. A taxa de juros é de 8,5% ao ano.
Já os recursos de investimento do Pronamp, que conta nesta temporada com R$ 3,7 bilhões, podem financiar reparos ou reformas de bens de produção e de instalações, aquisição de animais de serviço, desmatamento, destoca e similares, inclusive aquisição, transporte, aplicação e incorporação de calcário agrícola em até 15% do valor do orçamento.
O limite de investimento é de R$ 430 mil por beneficiário, com a taxa de juros de 7,5% ao ano e prazo de até 8 anos. A renda bruta anual para enquadramento do médio produtor no Pronamp é de R$ 1,76 milhão.
Programa ABC
O programa ABC permite ao pecuarista financiar a aquisição de ovinos e caprinos para reprodução, recria e terminação, limitada a 40% do valor do crédito. O limite de financiamento por beneficiário é de R$ 2,2 milhões, com taxa de juros de 7,5% ao ano. O prazo de reembolso é de cinco a 15 anos, conforme o projeto. O Plano Agrícola e Pecuário deste ciclo contempla R$ 2,13 bilhões para o ABC.

Datafolha: 83% consideram comprovado envolvimento de Temer em escândalo de corrupção

Temer


A participação do presidente Michel Temer nos escândalos de corrupção revelados na delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista foi considerada comprovada para 83% dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa do Datafolha divulgada neste domingo (25).


Para apenas 6% dos entrevistados, Temer não teve participação direta. 11% não souberam responder.


Temer deve ser denunciado nesta semana sob acusação de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça. Joesley gravou uma conversa entre ele e o presidente tarde da noite em março, no Palácio do Jaburu, em encontro fora da agenda oficial. O áudio foi entregue como prova da delação, e é uma das bases do pedido de inquérito sobre o presidente que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal. 


O trecho mais grave da conversa se refere ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Janot afirma que, durante o encontro com Joesley, Temer deu aval para a compra do silêncio do ex-congressista. Temer nega.


A pesquisa Datafolha foi realizada de 21 a 23 de junho, com 2.771 entrevistados. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


Aprovação de Michel Temer é a menor para presidente em 28 anos: 7%


Uma outra pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado (24) apontou que apenas 7% dos entrevistados consideram o governo Temer ótimo ou bom. Esta é a menor marca registrada pelo Datafolha em 28 anos. Antes disso, apenas José Sarney (PMDB) teve percentual mais baixo: 5% em setembro de 1989, em meio à crise da hiperinflação. Às vésperas do impeachment, Dilma Rousseff tinha 13% de aprovação e 63% de reprovação.


O governo Temer é considerado ruim ou péssimo por 69% do eleitorado; e regular por 23%. A pesquisa foi feita entre quarta (21) e sexta-feira (23), com 2.771 entrevistados.


Há dois meses, a taxa de ruim e péssimo estava em 61% e a de ótimo ou bom, em 9%. Já 28% achavam o governo regular. A nota do presidente caiu de 3 para 2,7

Setembro Verde é aprovado na Assembleia e RN terá mês dedicado à pessoa com deficiência




Foi aprovado nesta quarta-feira (21) no plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte o projeto de lei que cria o Setembro Verde, uma forma de marcar o mês como um período para ampliação dos debates e promoção da conscientização sobre a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade.

De acordo com números divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), ter alguma deficiência aumenta o custo de vida em cerca de um terço da renda, em média. Apenas 45% (meninos) e 32% (meninas) de pessoas com deficiência escola concluem o primário em países em desenvolvimento, como o Brasil.

Entre as pessoas mais pobres do mundo, 20% têm algum tipo de deficiência. Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de deficiência, e nos países em desenvolvimento 90% das crianças com deficiência não frequentam a escola.

fonte do blog de robson cabugi

quinta-feira, 22 de junho de 2017

CCJ confirma votação da reforma trabalhista para o dia 28


Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista, vai ser votado no próximo dia 28 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A confirmação foi feita na reunião desta quarta-feira (21), depois de quase duas horas de  discussão entre oposicionistas e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que também é o relator da proposta no colegiado. Ficou definido ainda que haverá duas audiências públicas sobre o tema em 27 de junho.
Conforme o acordo, no dia 28 haverá uma reunião extraordinária com início às 9h45 para leitura dos votos em separado ao relatório lido nesta quarta que forem apresentados. A leitura será feita até às 16h; a partir daí, será iniciada a fase de debates, com dez minutos de discussão para cada senador. A seguir, será feita a votação, que será precedida dos encaminhamentos.
Segundo a Agência Senado, a preocupação do líder governista era não deixar que os trabalhos fossem atrasados ou que a votação não ocorresse no dia 28. A oposição, por sua vez, insistia na importância de se garantir aos parlamentares tempo para discussão de um tema considerado tão relevante.
 
 
 
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
O PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista, vai ser votado no próximo dia 28 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A confirmação foi feita na reunião desta quarta-feira (21), depois de quase duas horas de  discussão entre oposicionistas e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que também é o relator da proposta no colegiado. Ficou definido ainda que haverá duas audiências públicas sobre o tema em 27 de junho.
Conforme o acordo, no dia 28 haverá uma reunião extraordinária com início às 9h45 para leitura dos votos em separado ao relatório lido nesta quarta que forem apresentados. A leitura será feita até às 16h; a partir daí, será iniciada a fase de debates, com dez minutos de discussão para cada senador. A seguir, será feita a votação, que será precedida dos encaminhamentos.
Segundo a Agência Senado, a preocupação do líder governista era não deixar que os trabalhos fossem atrasados ou que a votação não ocorresse no dia 28. A oposição, por sua vez, insistia na importância de se garantir aos parlamentares tempo para discussão de um tema considerado tão relevante.

                                         Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista, vai ser votado no próximo dia 28 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A confirmação foi feita na reunião desta quarta-feira (21), depois de quase duas horas de discussão entre oposicionistas e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que também é o relator da proposta no colegiado. Ficou definido ainda que haverá duas audiências públicas sobre o tema em 27 de junho.

Conforme o acordo, no dia 28 haverá uma reunião extraordinária com início às 9h45 para leitura dos votos em separado ao relatório lido nesta quarta que forem apresentados. A leitura será feita até às 16h; a partir daí, será iniciada a fase de debates, com dez minutos de discussão para cada senador. A seguir, será feita a votação, que será precedida dos encaminhamentos.

Segundo a Agência Senado, a preocupação do líder governista era não deixar que os trabalhos fossem atrasados ou que a votação não ocorresse no dia 28. A oposição, por sua vez, insistia na importância de se garantir aos parlamentares tempo para discussão de um tema considerado tão relevante.