quinta-feira, 14 de junho de 2018

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O prefeito deCaicó, Batata Araújo, esteve reunido com representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais deCaicó,Associação da Feira da Mulher, secretários municipais e outras entidades parceiras da Feira da Agricultura Familiar. O secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Juscelino José deAraújo Rodrigues destacou que o Município deCaicó vai providenciar o croqui (projeto do local onde será realizada a feira da agricultura familiar) e no dia 27 de junho haverá uma reunião da Associação da Feira da Mulher, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais deCaicó, a partir das 14 horas. A presidente da Associação da Feira da Mulher, Edna Menezes, disse que a concretização da Feira da Agricultura Familiar é uma batalha que existe desde o ano de 2013.“Essa feira trará uma padronização e melhorias para a estrutura da feira deCaicó”, a×rmou Edna. A Feira da Mulher é um projeto do PROINF (Programa deApoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais) que se arrasta desde 2013, mas este ano o Município deCaicó, através da gestão Batata Araújo tomou algumas providências que faltavam para o projeto começar a funcionar. “Em breve vamos entregar a Feira da Agricultura Familiar com 80 barracas padronizadas, além de veículos para o transporte da mercadoria, sendo uma parceria da prefeitura com as associações rurais e os agricultores que estão fabricando e produzindo os nossos produtos”, enfatizou o prefeito Batata

Dia Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil


FOTO: Comunicação CONTAG- Fabrício Martins
Mesmo com o acompanhamento, esforços e denúncias dos organismos internacionais para acabar com a exploração do trabalho infantil, pouco se avançou. Segundo dados oficiais, 170 milhões de crianças e adolescentes no mundo ainda são obrigados a trabalhar com a finalidade de prover o próprio sustento e de sua família.
 
No Brasil os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua, que define trabalho infantil como trabalho em ocupação, remunerado direta ou indiretamente. De acordo com esse conceito, em 2016, havia no Brasil 1,8 milhão crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, em situação de trabalho infantil. E em outras formas de trabalho, como trabalho para o próprio consumo e na construção para o próprio uso, havia 217 mil trabalhadores infantis.
 
“Assumindo o seu compromisso com esta pauta, a CONTAG, através da Secretaria de Políticas Sociais, e em resposta a uma demanda do 12º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares quanto a necessidade de se construir um entendimento sobre Trabalho Infantil dentro da Agricultura Familiar, vem debatendo e construindo estratégias de combate ao trabalho infantil na agricultura familiar”, destaca a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues. 
 
CAMPANHA 2018
A campanha do Dia de Combate ao Trabalho Infantil (12 de Junho) de 2018 tem como tema as piores formas de trabalho infantil. O mote é "Não proteger a criança é condenar o futuro."
 
Milhões de crianças e adolescentes trabalham em atividades definidas como piores formas de trabalho infantil. Essas atividades são proibidas para pessoas com menos de 18 anos, por causarem prejuízos graves ao desenvolvimento pleno de meninas e meninos, podendo causar acidentes e até levar à morte.
 
As piores formas estão listadas no Decreto 6.481/2008, que implementa no Brasil a Convenção 182 da OIT. Entre as piores formas estão atividades na agricultura, o trabalho doméstico, o trabalho informal urbano, o trabalho no tráfico de drogas e a exploração sexual. Todas comprometem o direito à vida, à saúde, à educação e o pleno desenvolvimento físico, psicológico, social e moral de crianças e adolescentes.
 
Saiba mais sobre a Campanha AQUI 
 
 
PROGRAMAÇÃO DIA 12 DE JUNHO, DIA CONTRA O TRABALHO INFANTIL
 
Acre: Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (FEPETI-AC)
 
• Audiência pública no município de Cruzeiro do Sul, realizada pelo FEPETI-AC, pelo Ministério do Trabalho e pelo Ministério Público do Trabalho
 
• Continuidade das atividades de combate ao trabalho infantil que já estão em execução nas casas de farinha do Vale do Juruá
 
Amazonas: Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (FEPETI-AM)
 
 • 12/06 - Ação alusiva ao 12 de junho, no Centro de Convivência Pe. Pedro Vignola, para crianças, adolescentes e pais em situação de vulnerabilidade social e público do entorno, estimado em 600 pessoas. Realizada em parceria com a SRT/AM, SEAS, SEC, SEDUC, SEJEL, Amazonastur, CEDCA e MPT
 
• 13/06 - Oficina para formatação de plano de ação voltado ao combate ao TI, no Auditório do MPT, destinada aos gestores e técnicos dos municípios do Amazonas, com a participação da Inspeção do Trabalho, UNICEF, MDS, CEDCA, CMDCA, SEAS/AM e MPT
 
• 14/06 - Abordagem e conscientização feita pela rede de enfrentamento em pontos com maior concentração de trabalho nas ruas, além de feiras e mercados de todas as zonas da capital. Participação das escolas públicas do entorno de cada uma dessas localidades
 
Bahia: Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (FEPETIBA-BA)
 
• 12/06 - Atividade em uma escola pública
 
Ceará: Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (FEETI-CE)
 
•  Durante todo o mês, e principalmente durante a semana de 11 a 15/06, serão mais de 500 atividades em todo o estado, principalmente nas escolas que desenvolvem o Projeto Peteca
 
Distrito Federal: Fórum Distrital de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador (Fórum PETI-DF)
 
 • 12/06 – Audiência na Câmara Distrital sobre os avanços e retrocessos no combate ao trabalho infantil no DF
 
• 12 e 13/06 – Simpósio “A proteção da criança e do adolescente frente ao trabalho infantil: atuação necessária como garantia ao direito à vida”. A programação está disponível neste link: http://escola.mpu.mp.br/selecao/exibirAnexo/idAnexo/14915
 
Goiás - Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil - FEPETIGO
 
•12/06 – Ato solene de lançamento do FEPETIAGO na Assembleia Legislativa de Goiás
 
•22/06 a 01/08 – atuação em Trindade, na festa do Divino Pai Eterno
 
Maranhão - Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente no Trabalho - FEPETIMA
 
• Seminário de Lançamento da Campanha Estadual de Combate ao Trabalho Infantil, na OAB-MA
 
Paraíba - Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente - FEPETI/PB
 
 • 12/06 - Abertura do Curso de Extensão “Enfrentamento ao Trabalho Infantil pela Política de Saúde”, com carga horária de 44 horas, em João Pessoa. Curso é realizado pela Universidade Federal da Paraíba/ Núcleo de Pesquisas e Estudos sobre o Desenvolvimento da Infância e Adolescência (NUPEDIA) em parceria com o FEPETI/PB. Pit stop e adesivagem nos Semáforos em Patos e em João Pessoa. Ciclo de Palestras do CREAS nas Escolas do Bairro do Jacaré, Território de Maior Incidência de Trabalho Infantil de Crianças e Adolescentes em Cabedelo
 
• 15/06 - Palestra sobre trabalho infantil na Escola Municipal Professor João Medeiros, realizada pelo FEPETI/PB, em João Pessoa
 
• 20/06 - Exposição “A Arte Rompendo Mitos do Trabalho Infantil”, no Pavilhão do Chá, em João Pessoa
 
• 23 a 29/06 - Ação Integrada com todos os Serviços da Secretaria de Assistência no São João do Município, em Combate ao Trabalho Infantil, com Tenda Temática e Panfletagem em Cabedelo
 
• 27/06 - Workshop – Qual o papel do órgão que você representa no enfrentamento e combate ao trabalho infantil em João Pessoa
 
• 29/06 - Ação Integrada com todos os Serviços da Secretaria de Assistência no Mercado Público de Cabedelo como fechamento das Atividades Alusivas ao combate ao Trabalho Infantil
 
• Mês de Junho - Cinema nos CRAS abordando a temática do Trabalho Infantil e as consequências do mesmo na vida;Roda de Conversa com as Mães dos serviços de Convivência e Palestra nas escolas com distribuição de cartilhas educativas em Patos. Atividades Alusivas Desenvolvidas no Serviço de Convivência e CRAS em Cabedelo. Continuidade da Formação/Capacitação para Policiais Militares para Atuarem no Combate ao Trabalho Infantil na Paraíba em João Pessoa
 
Rio Grande do Norte: Fórum Estadual de Combate ao Trabalho da Criança e Proteção ao Trabalhador Adolescente – FOCA/RN
 
• 12/06 - O FOCA/RN, em parceria com a Prefeitura Municipal de Santa Cruz, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, Superintendência Regional do Trabalho no RN (SRTb/RN), CEREST/RN e CONSEC/RN, promovem o “Seminário Regional de Enfrentamento ao Trabalho Infantil”, no município de Santa Cruz/RN. O evento será realizado das 09h às 13h, no auditório Monsenhor Raimundo Gomes Barbosa, localizado no Instituto Cônego Monte Destina-se a profissionais da Assistência Social, Saúde e Educação da Região do Trairi e Instituições parceiras do FOCA/RN.  
 
09h.  Apresentação cultural
09h30. Abertura
10h.  Enfrentamento do trabalho infantil e o papel do FOCA/RN - Célia Maria Galvão De Menezes
10h40. Implicações do trabalho infantil no desenvolvimento - Dra. Ariluce Fernandes Barbosa Da Silva, Médica do Trabalho-CEREST/RN
11h30.  O enfrentamento ao trabalho infantil e a intersetorialidade com as politicas públicas - Santiago Júnior- Consec/RN
12h20. Boas práticas - Dayse Martins Do Nascimento (Secretária Da Smas/Santa Cruz) 
13h. Debate e encerramento
 
Rondônia: Fórum Estadual para a Erradicação do Trabalho Infantil e proteção ao Trabalhador Adolescente no Estado de Rondônia (FEPETI-RO)
 
• 12/06/2018 - Lançamento da Iniciativa 100 Milhões por 100 Milhões no estado
 
• 18/06 Panfletagem e Caravana em Boa Vista
 
• 19/06 Panfletagem e Caravana em Bonfim
 
• 20/06 Panfletagem e Caravana em Alto Alegre
 
• 21/06 Panfletagem e Caravana em Rorainópolis
 
• 25 e 26/06 Panfletagem e Caravana em Uiramutã
 
São Paulo: 
 
• 12/06 - Reunião do Fórum Permanente para a Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes da Região Metropolitana de Sorocaba, às 09h, no Auditório Jorge Guilherme Senger da  Biblioteca Municipal de Sorocaba,  Rua Ministro Coqueijo Costa, 180, Alto da Boa Vista, (ao lado do Paço Municipal). As pautas são: Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, Dr. Juliano Alexandre Ferreira, Procurador do Trabalho – PTM  de Sorocaba; Aprendizagem Social – oportunidades para os adolescentes em vulnerabilidade social,  Moysés Adriano Martins, Diretor de Unidade da Fundação Casa; Justiça restaurativa, Dr.ª Erna Thecla Maria Harkwoort, juíza de Direito da Vara da Infância e Juventude de Sorocaba.
 
Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil de Presidente Prudente e Região 
 
• 12/06 - Workshop “Vozes da Aprendizagem: O combate ao trabalho infantil por meio da garantia de acesso à formação profissional”, no Auditório do Senai das 13h às 17h. Participantes: 50 alunos de cada instituição de formação: SENAI, SENAC, Casa do Aprendiz Cidadão, Fundação Mirim, CIEE. 
13h às 14h:  Credenciamento;
14h às 14h:  Abertura/Palestra – Dra. Renata A. Crema Botasso – Procuradora do Ministério Público do Trabalho;
14h30 às 14h50:  Expositora Fabiana, representante do SENAC ;
14h50 às 15h10:  Expositor Marcos, representante do SENAI;
15h10 às 15h30: Expositora Marina, representante da C.A.C;
15h30 às 15h50: Intervalo;
16h00 às 16h40: Encerramento: Sebastião Estevam dos Santos e Silvana V. Passarello – GRTb/MTb.
Convidados: Autoridades e Representantes de Sindicatos. Exposição de 6 painéis: Um Mundo Sem Trabalho Infantil
 
• 13/06 - Oficinas
Período da manhã: Oficina de Formação para Coordenadores Pedagógicos e Diretores de Escolas: Representantes da Rede Municipal e Estadual:
Local no Auditório do SENAI.
08h: Credenciamento;
09h às 11h30 – Oficina: Impactos do trabalho precoce, definição de trabalho infantil, cota de aprendizagem, etc. (Sebastião Estevam dos Santos – Auditor Fiscal do Trabalho e Silvana V. Passarello – Gerente Regional do Trabalho).
Exposição de 6 painéis: Um Mundo Sem Trabalho Infantil
 
Período da Tarde: Palestra com a Monitora Educacional Elaine Gomes, para representantes das empresas parceiras do SENAC no programa Aprendizagem, no Auditório do SENAC. 
Das 14h às 15h30. 
Exposição de 6 painéis: Um Mundo Sem Trabalho Infantil
 
• 14/06 - Encontro Cultural “PETI”, local: Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Secretaria de Assistência Social.
Participantes: Crianças e Adolescentes 
Horários: Manhã das 09h às 10h30; Tarde: das 13h30 às 15h30 
 
• 15/06 - Apresentação Cultural e Palestra, no SENAI 
08h às 09h: Credenciamento;
09h às 09h30: Apresentação Cultural: Fundação Casa;
09h30 às 10h: Composição de Mesa e considerações sobre a “Semana”
10h às 11h30: Palestra: Enfrentamento à exploração do trabalho infantil, Dr. Ariel de Castro Alves
Perguntas e Encerramento. 
Evento aberto aos Profissionais das Políticas Pública, Profissionais do Sistema de Garantia de Direitos, representantes de sindicatos e publico em geral..
Exposição de 6 painéis: Um Mundo Sem Trabalho Infantil
 
Sergipe: Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Sergipe – FEPETI/SE
 
• 12/06 - Ato público alusivo ao 12 de junho, às 14h às 17h, no Calçadão da Rua João Pessoa em Aracaju, ponto de concentração na Praça General Valadão em frente ao hotel Palace e encerramento em frente ao Palácio Museu Olímpio Campos
 
 
 
FONTE: Comunicação CONTAG

Começa hoje Encontro Nacional dos 20 anos da Educação do Campo e do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária


FOTO: Rafael Nascimento
“Educação é direito, e não mercadoria”: esse é o tema do Encontro Nacional dos 20 anos da Educação do Campo e do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que é realizado pelo Fórum Nacional de Educação do Campo (Fonec) e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de hoje (12) a sexta-feira (15), no Centro Comunitário Athos Bulcão, da Universidade de Brasília (UnB).  
A Contag é uma das vozes que vão ajudar a qualificar o debate sobre as práticas já desenvolvidas voltadas para a educação do campo e projetar os rumos do Pronera. As atividades do primeiro dia iniciaram nesta manhã com uma mística encenada por uma das turmas de Licenciatura em Educação do Campo da UnB. Em seguida, houve as boas vindas das instituições apoiadoras do Encontro.  

O secretário de Organização e Formação Sindical da CONTAG, Carlos Augusto Santos Silva (Guto), enfatizou a importância do movimento sindical no contexto da elaboração e de defesa de políticas públicas para a educação do campo. O dirigente também destacou como o golpe parlamentar de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff prejudicou os avanços do tema e pediu engajamento de todos os envolvidos. “É preciso que todos nós resistamos para resgatar o nosso espaço de participação popular e os direitos que já conquistamos. Não vai haver retrocesso”, avisou. 
Quem também usou o tom de resistência em seu discurso foi Eliene Novaes, responsável pela organização do Encontro e professora da UnB. “As conquistas nos motivam a firmar o pé. Este é um lugar de fala, um espaço de democracia que, com certeza, será bem usado por todos nós ao longo dessa semana”, disse.  
O vice-reitor da Universidade Estadual da Bahia, Marcelo Ávila, disse que as ações desenvolvidas pela instituição em prol da educação do campo só foi possível devido à proximidade com os movimentos sociais rurais. “Já formamos mais de 13 mil alunos e alunas e recentemente criamos o mestrado em Educação do Campo. A nossa universidade tornou-se proponente de políticas públicas”, comemorou o acadêmico. 
A reitora da UnB, Márcia Moura, alertou para as eleições deste ano. “É preciso ficar atento aos parlamentares que vamos eleger e nos assegurar se eles estão comprometidos com a agenda da educação do campo. Precisamos formar cidadãos e cidadãs na cidade e no campo”, discursou.
Números 
O presidente do Incra, Leonardo Góes, frisou a importância do Pronera na promoção ao acesso à educação formal e ao estímulo à fixação do jovem no campo. Ele também apresentou alguns números do Pronera que, segundo ele, confirmam o sucesso do programa. “Foram 170 mil alunos na educação de jovens e adultos, 7 mil beneficiados no ensino técnico, 5,5 mil na graduação e 4 mil na pós-graduação”, elencou. 
Programação 
O conteúdo do Encontro está direcionado para avaliação crítica sobre as duas décadas de execução das políticas públicas do Pronera. Mesas de debate, grupos de trabalho, plenária de estudantes e um ato político na audiência pública no Congresso Nacional estão previstos para acontecer. 
Os trabalhos do Encontro continuam na tarde desta segunda-feira. Está previsto para acontecer a mesa sobre a avaliação da conjuntura política agrária e o projeto popular para o Brasil. E, encerrando as atividades do dia, outra mesa: a que vai analisar o significado histórico do Pronera para a educação brasileira. 
Na quarta-feira pela manhã, a relação entre o capital e a educação do campo será debatida. No mesmo dia, à tarde, serão apresentadas as boas práticas desenvolvidas no meio rural. À noite, estudantes estarão reunidos para discutir a pauta da educação. 
Na quinta-feira (14), a CONTAG participará da audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados. A secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues, garantiu que instituição reivindicará perante os parlamentares a manutenção das conquistas e promete lutar para ampliar os recursos orçamentários para a educação do campo. Ainda na quinta-feira haverá uma mesa para repercutir a construção de um projeto educativo-formativo.  
O encerramento do Fonec será na manhã da sexta-feira (15), quando movimentos estudantis de educação do campo terão a oportunidade de mostrar o seu protagonismo. 
FONTE: Comunicação CONTAG - Rafael Nascimento

Mesa de debate incentiva participação de trabalhadores rurais em espaços políticos


FOTO: Rafael Nascimento

O Encontro Nacional de 20 anos da Educação do Campo e Pronera abriu, na tarde desta terça-feira, espaço para a análise e discussão do panorama político atual. A secretária de Políticas Sociais da Contag, Edjane Rodrigues, e o representante do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), José Antônio Morone, deram destaque à necessidade imperativa de que os movimentos sociais e sindicais ocupem o espaço político nas eleições deste ano.
 
Segundo eles, as atuais elites não podem dar continuidade ao processo de desmoronamento da democracia iniciado após o golpe parlamentar de Michel Temer. “Só com uma nova representatividade no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais é que vamos incorporar esta luta e tornar nosso povo, nossa causa mais fortes”, assegurou a dirigente da Contag.
 
 
De acordo com Edjane Rodrigues, o momento atual é complexo e exige uma estratégia bem articulada, pois o atual plano de governo visa continuar a retirar direitos conquistados. Exemplo disso é a redução drástica no orçamento do Pronera, que em 2016 era de R$ 32 milhões e passou para R$ 3 milhões em 2018. “Como garantir acesso educação do campo, se não há recurso? Não teremos um futuro adequado no campo se não tivermos acesso aos direitos de maneira ampla e irrestrita”, disse.
 
Este e outros cortes nos orçamentos destinados ao desenvolvimento das políticas públicas para a educação do campo foram também abordados por José Antônio Morone. Na visão do representante do Inesc todo o poder se concentra nas elites políticas e jurídicas, que colocam o povo numa “camisa de força”. Na opinião dele, poucos foram os momentos em que o povo teve condições de sentar à mesa para negociar com igualdade. “Com o golpe, voltamos alguns degraus e é preciso reassumir o antigo posto, de protagonistas”, indicou.
 
As bases do Pronera
 
Em outra roda de diálogos, o assessor de Políticas Sociais da Contag, Antônio Lacerda, juntamente com representantes do Incra e de universidades traçaram o histórico do Pronera e a importância dele para o desenvolvimento rural. “Este é o tripé de sustentação do programa. Sem nós, do movimento sindical, com a nossa experiência, o Pronera seria inviável. Assim como seria muito difícil acontecer se não fosse os investimentos do poder público e do planejamento e execução dos cursos nos institutos federais e estaduais”, valoriza.
 
Nunca antes na história desse país...
 
Foi divulgado hoje que esta edição do Encontro Nacional da Educação do Campo e Pronera é o maior em número de participantes de toda a história. Segundo a organização, foram contabilizadas até o momento 1 mil participantes de todas as regiões do país. “Estamos aqui não só para comemorar os 20 anos da educação do campo, mas para abrir o novo ciclo de 40 anos”, celebrou Clarice dos Santos, representante do Fórum Nacional de Educação do Campo (Fonec).
 
FONTE: Comunicação CONTAG - Rafael Nascimento

Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa


No  Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa , a secretária de Terceira Idade da CONTAG, Josefa Rita da Silva (Zefinha), afirma: “Só nos valorizando é que todos e todas estarão combatendo a violência contra a pessoa idosa".
 
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa tem o objetivo de criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa, e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitá-la como normal.
 
A data foi instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa.
 
Baixe
Assista o vídeo na  TV CONTAG
FONTE: Comunicação CONTAG - Barack Fernandes

Escolas do campo precisam resistir ao modelo capitalista de ensino


FOTO: Rafael Nascimento
A estratégia do capital sobre a educação no campo foi amplamente debatida no segundo dia do Encontro Nacional de 20 anos da Educação do Campo e Pronera. Palestrantes e plenária fizeram diagnósticos do que ocorre sistematicamente em suas regiões e buscaram encontrar soluções para recuperar o espaço democrático usurpado pela elite política, jurídica e midiática brasileiras.
Foi consenso entre os debatedores que a grande estratégia de mudança está no poder do voto. “Nós já conhecemos a tática da direita, do agronegócio, dos conglomerados econômicos. A nossa deve ser as eleições. Vamos eleger pessoas que tenham compromisso com a pedagogia que valoriza o conhecimento do homem e da mulher do campo, das águas e das florestas. Vamos lutar contra a forma de ensino capitalista, a que é violenta. Agro é tóxico”, afirma Gaudêncio Frigotto, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e um dos palestrantes.
 
Formação sindical
 
 Participantes da plenária também expuseram suas opiniões sobre quais alternativas tomar para fortalecer o ideal da agricultura familiar nas escolas campesinas. Antônio Pinheiro, presidente do STTR de Tianguá, no Ceará, disse que é preciso que haja uma maior discussão sobre o modelo educacional vigente em algumas escolas rurais. “Temos que levar para as nossas comunidades tudo o que foi dito aqui. É nossa responsabilidade mobilizar nossa gente na base e mostrar que há alternativas condizentes com a nossa proposta”, acredita o dirigente. 
 
 
A Secretária de Juventude da CUT Nacional, Cristiana Paiva, alertou para a reflexão sobre a formação sindical. “Precisamos formar para mobilizar, e mobilizando temos mais chances de vencer nossas lutas, que são muitas e importantes para a manutenção da nossa gente no campo”, discursou.
 
 
Oscar dos Santos, coordenador de educação do campo da Secretaria municipal de Pão de Açúcar, em Alagoas, concordou com as soluções apresentadas e acrescentou que a formação sindical nos ambientes de aprendizados seria importante para reforçar o sentimento de pertencimento dos jovens rurais. A secretária de Políticas Sociais e Terceira Idade da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais do Estado do Pará (Fetagri-PA), Maria Rosa de Almeida, concordou com os colegas e acrescentou que o conhecimento é a chave para a mudança.
 
 
Escola do campo como lugar de pensamento crítico
 
Os representantes da Articulação Paranaense por uma Educação do Campo apresentaram alguns informes preocupantes. “É brutal o avanço do capital nas escolas do campo. Existe no Paraná uma cartilha escolar chamada Agrinho que se apodera de expressões usadas por nós para poder influenciar professores e alunos, com o intuito de maquiar a perversidade característica do agronegócio”, revela Ricardo Callegari, assessor da entidade sediada em Curitiba.
 
 
Embora seja reconhecido o progresso do agronegócio e de forças capitalistas nas escolas do campo, Ricardo Callegari mantém atitude positiva diante do atual cenário. De acordo com ele, as análises devem ser pessimistas, mas as ações sempre otimistas. “Temos feito atividades nas nossas escolas importantes para mudar essa lógica do capital. Uma delas foi criar a Festa das Sementes, em que os camponeses distribuem suas sementes na comunidade para preservá-las e impedir a fixação de monoculturas”, aponta o assessor.
 
Um ponto relevante para encorpar a educação do campo é a priorização do ensino e aprendizado da agroecologia. “Uma escola do campo que não questiona o modelo do agronegócio tende a fracassar”, diz Ricardo Callegari. 
 
FONTE: Rafael Nascimento para Comunicação da CONTAG

Grupos de trabalho compartilham boas práticas em educação do campo


FOTO: Rafael Nascimento
 Os participantes do Encontro Nacional de 20 anos da Educação do Campo e Pronera destinaram a tarde do segundo dia de evento para falar sobre suas experiências locais e regionais no que se refere à educação do campo. Dezesseis grupos de trabalho foram divididos por temas para que as boas práticas pudessem ser apresentadas de maneira linear. Foram escolhidas para apresentação 153 ações que se destacaram em suas comunidades.

Cada grupo de trabalho apresentou de 8 a 14 boas práticas. Muitas delas voltadas para educação de jovens e adultos, licenciatura em educação do campo, formação continuada de educadores, formação política de movimentos sociais e sindicais, residência agrária, educação profissional e agroecologia, arte e cultura, Programa Escola da Terra, gestão de políticas públicas e experiências exitosas ligadas aos ensinos fundamental e médio.
 
De acordo com a secretaria de Políticas Sociais da Contag, a partir dessa socialização de experiências os grupos vão eleger as que têm mais potencial de serem replicadas em outras localidades levando em consideração o atual contexto educacional do campo. Essas práticas serão incluídas em um documento que, segundo ele, pode servir de fonte de conhecimento e de pesquisa para futuros aperfeiçoamentos.
 
 
A secretária de Finanças do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Tomé Açu, no Pará, Maria de Nazaré da Silva Souza, foi uma das participantes do grupo de trabalho que discutiu o tema do ensino fundamental e médio no campo. De acordo com sua experiência, escolas e universidades precisam promover a ideia de permanência dos jovens no meio rural.
 
“Estou no quinto semestre da graduação em educação do campo e pretendo emendar com o mestrado. Quero ter esses títulos para mostrar que o (a) trabalhador (a) é, sim, capaz de chegar aonde quiser. Minha vontade é, futuramente, me tornar professora, entrar no sindicato de professores de Tomé Açu e revolucionar aquilo lá”, projetou Maria de Nazaré.
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Rafael Nascimento para Comunicação da CONTAG

14/06/2018 | A VOZ DA CONTAG Juventude Rural presente!


FOTO: Comunicação CONTAG- Fabrício Martins
Neste programa vamos falar sobre os desafios para a permanência dos(as) jovens no campo, para a Sucessão Rural. 
 
Uma importante bandeira de luta da CONTAG por um meio rural com garantia de direitos sociais, segurança alimentar, desconcentração de terras, poder e renda, sustentabilidade ambiental, econômica e social.