quinta-feira, 14 de junho de 2018

Grupos de trabalho compartilham boas práticas em educação do campo


FOTO: Rafael Nascimento
 Os participantes do Encontro Nacional de 20 anos da Educação do Campo e Pronera destinaram a tarde do segundo dia de evento para falar sobre suas experiências locais e regionais no que se refere à educação do campo. Dezesseis grupos de trabalho foram divididos por temas para que as boas práticas pudessem ser apresentadas de maneira linear. Foram escolhidas para apresentação 153 ações que se destacaram em suas comunidades.

Cada grupo de trabalho apresentou de 8 a 14 boas práticas. Muitas delas voltadas para educação de jovens e adultos, licenciatura em educação do campo, formação continuada de educadores, formação política de movimentos sociais e sindicais, residência agrária, educação profissional e agroecologia, arte e cultura, Programa Escola da Terra, gestão de políticas públicas e experiências exitosas ligadas aos ensinos fundamental e médio.
 
De acordo com a secretaria de Políticas Sociais da Contag, a partir dessa socialização de experiências os grupos vão eleger as que têm mais potencial de serem replicadas em outras localidades levando em consideração o atual contexto educacional do campo. Essas práticas serão incluídas em um documento que, segundo ele, pode servir de fonte de conhecimento e de pesquisa para futuros aperfeiçoamentos.
 
 
A secretária de Finanças do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Tomé Açu, no Pará, Maria de Nazaré da Silva Souza, foi uma das participantes do grupo de trabalho que discutiu o tema do ensino fundamental e médio no campo. De acordo com sua experiência, escolas e universidades precisam promover a ideia de permanência dos jovens no meio rural.
 
“Estou no quinto semestre da graduação em educação do campo e pretendo emendar com o mestrado. Quero ter esses títulos para mostrar que o (a) trabalhador (a) é, sim, capaz de chegar aonde quiser. Minha vontade é, futuramente, me tornar professora, entrar no sindicato de professores de Tomé Açu e revolucionar aquilo lá”, projetou Maria de Nazaré.
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Rafael Nascimento para Comunicação da CONTAG

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