Cada grupo de trabalho apresentou de 8 a 14 boas práticas. Muitas delas voltadas para educação de jovens e adultos, licenciatura em educação do campo, formação continuada de educadores, formação política de movimentos sociais e sindicais, residência agrária, educação profissional e agroecologia, arte e cultura, Programa Escola da Terra, gestão de políticas públicas e experiências exitosas ligadas aos ensinos fundamental e médio.
De acordo com a secretaria de Políticas Sociais da Contag, a partir dessa socialização de experiências os grupos vão eleger as que têm mais potencial de serem replicadas em outras localidades levando em consideração o atual contexto educacional do campo. Essas práticas serão incluídas em um documento que, segundo ele, pode servir de fonte de conhecimento e de pesquisa para futuros aperfeiçoamentos.
A secretária de Finanças do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Tomé Açu, no Pará, Maria de Nazaré da Silva Souza, foi uma das participantes do grupo de trabalho que discutiu o tema do ensino fundamental e médio no campo. De acordo com sua experiência, escolas e universidades precisam promover a ideia de permanência dos jovens no meio rural.
“Estou no quinto semestre da graduação em educação do campo e pretendo emendar com o mestrado. Quero ter esses títulos para mostrar que o (a) trabalhador (a) é, sim, capaz de chegar aonde quiser. Minha vontade é, futuramente, me tornar professora, entrar no sindicato de professores de Tomé Açu e revolucionar aquilo lá”, projetou Maria de Nazaré.
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FONTE: Rafael Nascimento para Comunicação da CONTAG | |||
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Grupos de trabalho compartilham boas práticas em educação do campo
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