A CONTAG celebra a rejeição na Comissão de Assuntos Sociais 
(CAS) do Senado nesta terça-feira (20), por 10 votos a 9, ao relatório 
da reforma trabalhista elaborado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). 
No lugar do parecer de Ferraço, a comissão aprovou o voto do 
senador Paulo Paim (PT-RS), que recomenda a rejeição total da “Reforma” 
Trabalhista. 
Para a Confederação, o resultado foi extremamente positivo diante 
do atual cenário de retirada de direitos que vive o Brasil, com o 
governo Temer e seus aliados(as) no Congresso Nacional. “Ter a proposta 
barrada no Senado mostra que no Parlamento há quem pensa, defende e 
entende que a ‘Reforma’ Trabalhista é extremamente prejudicial à classe 
trabalhadora e à Nação brasileira. Todos os Senadores(as), sem exceção, 
precisam entender que eles(as) não podem escrever os seus nomes na 
história como quem deu o maior prejuízo ao povo brasileiro. Como quem 
não levou em consideração anos de caminhada, garra e luta por direitos”,
 afirma o presidente da CONTAG, Aristides Santos.  
O resultado só nos convoca mais uma vez para continuarmos na 
caminhada pela manutenção e conquista dos direitos trabalhistas e 
previdenciários, e por democracia. Intensificando nossa agenda de luta 
através de Audiências Públicas no Senado Federal, na Câmara Federal, nas
 Assembleias Legislativas dos Estados. Com mobilizações nos municípios e
 nas comunidades. Reforçando nossa resistência unitária e popular com as
 nossas 27 Federações, nossos mais de 4 mil Sindicatos filiados, com as 
Centrais Sindicais (CUT/CTB), Frentes Brasil Popular, CNBB, artistas, 
intelectuais, entre outras organizações que têm compromisso com o futuro
 da nossa Nação.   
Ressaltamos que a rejeição do texto da “Reforma Trabalhista” na 
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado também representa uma 
importante derrota do presidente Temer e do seu projeto de PRECARIZAÇÃO 
das relações de trabalho, que abre a possibilidade da negociação direta 
entre empregador e empregado, desprezando o papel do Sindicato na 
negociação coletiva, que tenta desmontar a estrutura sindical 
brasileira.  
O PLC 38/2017 segue agora para ser discutido na Comissão de Constituição e Justiça e depois vai para o plenário do Senado.  
Veja os senadores que votaram CONTRA OS TRABALHADORES(AS): 
Waldermir Moka (PMDB) - Sim 
Elmano Férrer (PMDB) - Sim 
Airton Sandoval (PMDB) - Sim 
Cidinho Santos (PR) - Sim 
Vicentinho Alves (PR) - Sim  
Dalirio Beber (PSDB) - Sim  
Flexa Ribeiro (PSDB) - Sim 
Ricardo Ferraço (PSDB) - Sim 
Ana Amélia (PP) – Sim 
Veja os senadores(as) que disseram NÃO ao desmonte de DIREITOS dos trabalhadores (as): 
Ângela Portela (PDT) - Não 
Humberto Costa (PT) - Não 
Paulo Paim (PT) - Não 
Paulo Rocha (PT) - Não 
Regina Sousa (PT) - Não  
Eduardo Amorim (PSDB) - Não 
Hélio José (PMDB) - Não  
Lídice da Mata (PSB) - Não 
Randolfe Rodrigues (REDE) - Não  
Otto Alencar (PSD) - Não 
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| FONTE: Direção da CONTAG | |||
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Vitória dos trabalhadores(as) no Senado
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