sexta-feira, 31 de maio de 2024

Cursos Regionais de Ação Sindical e Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário serão iniciados no final de maio

 


A Escola Nacional de Formação da CONTAG (ENFOC) dará continuidade às ações do seu Itinerário Formativo com a realização dos Cursos Regionais de Ação Sindical e Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, que serão iniciados no final de maio deste ano. Estes Cursos visam ações de formação referenciadas nas discussões sobre desenvolvimento rural sustentável e solidário e os desafios do sindicalismo rural.

O processo formativo estimulará reflexões sobre o processo político eleitoral de 2024, o 14º Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CNTTR) e questões organizativas, sociais e produtivas considerando as especificidades dos sujeitos do campo, da floresta e das águas.

Segundo compartilha o secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Carlos Augusto Santos (Guto), “as expectativas são muito grandes, de que sejam momentos de multiplicação e de fortalecimento da ação político-sindical e do trabalho de base nos estados, nos polos/regionais e, principalmente, nos municípios.”

Os cursos serão realizados em 3 módulos de 5 dias cada, envolvendo dirigentes, assessores(as), educadores(as) e funcionários(as) que atuam na formação com temáticas vinculadas às Secretarias das Federações e Sindicatos, organizam e acompanham GES, Jovem Saber, Marchas das Margaridas, Mutirões Sindicais e demais atividades formativas de base nos municípios e comunidades.

“Nós queremos um processo formativo mais eficiente e debater temas atuais, contribuir com o fortalecimento do movimento sindical e da agricultura familiar. Precisamos fazer um mergulho na organização e no trabalho de base”, continuou o secretário.

Os Cursos Regionais Ação Sindical e Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário corresponde ao conjunto de atividades que possibilitam a concretização da estratégia formativa da Confederação, Federações e Sindicatos filiados fortalecendo organização sindical de base e a representatividade do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

“Afinal, o central de todo esse debate é que o itinerário formativo contribua na retomada da articulação e mobilização da Rede de Educadores e Educadoras Populares e também mergulhar no trabalho de base”, avaliou Guto.

Por Malu Souza / Comunicação CONTAG



DIA DO(A) TRABALHADOR(A) RURAL Se o campo não planta, a cidade não janta: Gratidão a quem alimenta e sustenta a nação

 



No dia 25 de maio é celebrado o Dia do Trabalhador e Trabalhadora Rural. Data que reforça a necessidade de que a agricultura familiar seja mais valorizada, com mais orçamento, políticas públicas estruturantes e com a resolução de questões emergenciais.

Segundo os dados do IBGE, a agricultura familiar brasileira é a 8ª maior produtora de alimentos do mundo, responde por 23% do valor bruto da produção agropecuária e por 67% das ocupações no campo, contribuindo significativamente com a produção de alimentos saudáveis, a dinamização econômica, cultural e preservação ambiental do País.

“A produção de alimentos pelos agricultores e agricultoras familiares é extremamente importante para a garantia de alimentação saudável para a população e para a conservação ambiental. Nós alimentamos o Brasil e precisamos de condições dignas para continuar produzindo. No Grito da Terra Brasil entregamos uma pauta, obtivemos muitos avanços e estamos aguardando o posicionamento do Governo Federal sobre outras questões pendentes, como o anúncio do Plano Safra com a redução da taxa de juros, aumento do orçamento e melhor cobertura do Proagro, por exemplo”, destaca o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

Mesmo diante da relevância social, econômica e ambiental dos 3,9 milhões de estabelecimentos da agricultura familiar, existem ainda 1,7 milhão de famílias que produzem basicamente para o autoconsumo. São essas famílias que vivem as piores condições de acesso à terra, água, renda, infraestrutura, esporte, cultura, lazer, previdência social, moradia digna, saneamento básico, educação, equipamentos e serviços de saúde pública, tecnologias de informação e comunicação. Tais condições são ainda mais agravantes para as mulheres.

As trabalhadoras rurais foram bastante impactadas nos últimos anos, com dificuldades para acessar as políticas públicas e também com o aumento da violência. “Todos esses desafios são presentes na vida das mulheres e fizeram parte da pauta da Marcha das Margaridas. Avançamos nas nossas negociações e na mobilização com mais de 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas, em Brasília. Mas, seguiremos unidas e as margaridas continuarão em marcha por um mundo livre de violência, pela agroecologia, pela autonomia econômica, pela inclusão produtiva, pelo acesso à terra e aos recursos naturais, contra o racismo, a desigualdade social, o machismo, entre outras bandeiras importantes nessa busca por um país justo e igualitário para todas as pessoas”, destaca a secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG, Mazé Morais.

Para a CONTAG, a melhor forma de homenagear o trabalhador e a trabalhadora rural pelo seu dia é fortalecer, ainda mais, a luta por mais direitos, dignidade, conservação ambiental e orçamento para produção de alimentos saudáveis.

Seguimos em luta e viva os trabalhadores e as trabalhadoras rurais!

Por Malu Souza / Comunicação CONTAG





GRITO DA TERRA BRASIL: CONHEÇA A TRAJETÓRIA

 Em 1994, o Grito da Terra Brasil ecoou pela primeira vez, unindo a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais por melhores condições de vida e trabalho. Desde então, a CONTAG se consolidou como a principal voz do homem e da mulher do campo




REPERCUSSÃO DOS ANÚNCIOS DO 24º GRITO DA TERRA BRASIL

 





Confira a força e a determinação dos agricultores e agricultoras familiares que foram até Brasília lutar por seus direitos, participando do 24º Grito da Terra Brasil.

Mas lembre-se: o GTB não acabou aqui! Ainda estamos no aguardo de mais anúncios e continuamos mobilizados/as para garantir que todas as demandas sejam atendidas. A luta pela agricultura familiar, pela redução de juros, por um orçamento justo e por políticas públicas adequadas continua.

Compartilhe essa mensagem para que nossa voz ecoe ainda mais forte!


Saúde lança campanha de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos

 

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançaram nessa quarta-feira (29) campanha de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), novos produtos, como os cigarros eletrônicos, e informações enganosas da indústria do tabaco são uma ameaça, levando a uma iniciação ao tabagismo cada vez mais precoce”, destacou a pasta em nota.

Dados apresentados pelo ministério indicam que crianças e adolescentes que usam cigarros eletrônicos têm pelo menos duas vezes mais probabilidade de fumar cigarros mais tarde na vida. O mote da campanha é o Dia Mundial Sem Tabaco 2024, lembrado nesta sexta-feira (31) e que, este ano, tem como tema Proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco.

“Por meio de linguagem jovem, a campanha visa a promover uma mudança de comportamento, além de proteger as novas gerações dos perigos do uso do tabaco, alertando sobre as táticas da indústria para atrair crianças e adolescentes, com interesse em garantir e ampliar seu mercado consumidor.”

Números

Dados da última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) revelam que, em 2019, 16,8% dos estudantes no Brasil com idade entre 13 e 17 anos já haviam experimentado o cigarro eletrônico, sendo 13,6% com idade de 13 a 15 anos e 22,7% com 16 e 17 anos. Quanto ao sexo, a experimentação é maior entre os homens (18,1%) do que entre as mulheres (14,6%).

A variação regional foi significativa, com maior experimentação do cigarro eletrônico nas regiões Centro-Oeste (23,7%), Sul (21,0%) e Sudeste (18,4%), ficando menor do que a média nacional o Nordeste (10,8%) e o Norte (12,3%).

Houve ainda aumento dos estudantes de 13 a 17 anos que declararam consumo de cigarros nos 30 dias anteriores à data da pesquisa, com o percentual passando de 5,6% em 2013 para 6,8% em 2019.

Prejuízos

O ministério destaca que os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), que englobam os cigarros eletrônicos e outros produtos de tabaco aquecido, têm quantidades variáveis de nicotina e outras substâncias tóxicas, o que faz com que suas emissões sejam prejudiciais tanto para quem faz o uso direto quanto para quem é exposto aos aerossóis.

“Mesmo alguns produtos que alegam não conter nicotina podem apresentar a substância em sua composição e suas emissões são nocivas”, ressaltou a pasta. “A nicotina causa dependência e pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral de crianças e adolescentes, impactando no aprendizado e na saúde mental.”

Ainda de acordo com o ministério, o consumo de tabaco é considerado importante fator de risco para doenças cardiovasculares e respiratórias e para mais de 20 tipos ou subtipos diferentes de câncer, além de outras condições de saúde classificadas como “debilitantes”.

“Alguns estudos recentes sugerem que o uso de DEFs pode aumentar o risco de doenças cardíacas e distúrbios pulmonares. Além disso, a exposição à nicotina em mulheres grávidas pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral do feto. Já a exposição acidental de crianças aos líquidos dos cigarros eletrônicos representa sérios riscos, pois os dispositivos podem vazar ou as crianças podem engolir o líquido ou as cápsulas.”

Anvisa

Em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução proibindo a comercialização, a fabricação e a publicidade de cigarros eletrônicos no Brasil. Recentemente, em abril, a diretoria colegiada da agência revisou a legislação e proibiu a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar.