segunda-feira, 12 de maio de 2025
Convite
🇧🇷Ao final da oração do Regina Caeli do balcão da Basílica de São Pedro, o Papa Leão XIV reabriu o apartamento papal no Palácio Apostólico, removendo os selos colocados na tarde de 21 de abril, após a morte do Papa Francisco.
🇮🇹 Al termine della recita del Regina Caeli dalla Loggia delle Benedizioni, ieri 11 maggio, Papa Leone XIV ha riaperto l’appartamento papale del Palazzo Apostolico, rimuovendo i sigilli apposti nel pomeriggio del 21 aprile, in seguito alla morte di Papa Francesco.
La riapertura è avvenuta alla presenza del Camerlengo di Santa Romana Chiesa, il cardinale Kevin Joseph Farrell, del segretario di Stato, il cardinale Pietro Parolin, del sostituto per gli Affari Generali, monsignor Edgar Peña Parra, del segretario per i Rapporti con gli Stati e le Organizzazioni Internazionali, monsignor Paul Richard Gallagher, e del reggente della Casa Pontificia, monsignor Leonardo Sapienza.
Leão XIV, você tem o meu respeito por ser meu Papa, e agora tem a minha admiração pelos seus primeiros gestos! A Igreja é linda e o Espírito Santo guiou esse conclave.
Em 1ª saída do Vaticano, Leão 14 visita túmulo do papa Francisco
O Papa Leão 14 fez neste sábado (10) sua primeira viagem para fora do Vaticano, em local a cerca de uma hora a leste de Roma, para visitar um santuário católico, parando no caminho de volta para prestar homenagens no túmulo de seu antecessor, Francisco.
Leão 14 acenou do lado do passageiro de um Volkswagen ao chegar à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Entrando na igreja sob alguns gritos de “Viva il papa” (Viva o papa), Leão 14 caminhou lentamente até o túmulo de Francisco, depositando nele uma flor branca.
Ele então se ajoelhou em oração por alguns momentos.
O novo papa fez a viagem até Santa Maria Maior depois de viajar para a pequena cidade de Genazzano, onde havia visitado anteriormente um santuário dedicado à Virgem Maria.
Leão 14 — o ex-cardeal norte-americano Robert Prevost — foi eleito papa em 8 de maio. Ele é membro da ordem religiosa agostiniana, que administra o Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho em Genazzano.
O papa apertou as mãos e ofereceu bênçãos a algumas pessoas na multidão antes de entrar no santuário.
No final da visita, ele disse aos presentes no santuário que queria ir rezar pedindo orientação nos primeiros dias de seu papado, de acordo com uma declaração do Vaticano.
O papa Francisco, falecido em 21 de abril, fazia visitas surpresa a locais católicos perto de Roma com bastante frequência. Ele pediu para ser sepultado em Santa Maria Maior, em um túmulo simples, decorado apenas com a inscrição “Francisco”, seu nome em latim.
Francisco tinha uma devoção especial pela basílica, outro santuário mariano. Nos primeiros dias após seu sepultamento, mais de 30.000 pessoas lotaram a igreja para visitar seu local de descanso final.
Fonte: Agência Brasil
Em sua primeira entrevista coletiva, o papa Leão XIV fez um apelo aos profissionais da imprensa pelo compromisso com uma comunicação “que não busque o consenso a todo custo, não se revista de palavras agressivas, não abrace o modelo da competição, não separe nunca a busca da verdade do amor com que devemos humildemente buscá-la”.
“A paz começa em cada um de nós: no modo como olhamos os outros, ouvimos os outros, falamos dos outros. Neste sentido, o modo como comunicamos é de fundamental importância: devemos dizer não à guerra das palavras e das imagens, devemos rejeitar o paradigma da guerra”, disse, conforme informou o Vaticano.
O pontífice recém-eleito lembrou jornalistas presos em todo o mundo “por terem buscado e relatado a verdade” e pediu pela libertação de cada um dos profissionais.
“A Igreja reconhece nessas testemunhas. Penso naqueles que relatam a guerra mesmo à custa da própria vida, a coragem de quem defende a dignidade, a justiça e o direito dos povos à informação. Porque só os povos informados podem fazer escolhas livres. O sofrimento desses jornalistas presos interpela a consciência das nações e da comunidade internacional, chamando-nos a todos a salvaguardar o bem precioso da liberdade de expressão e de imprensa.”
“A Igreja reconhece nessas testemunhas. Penso naqueles que relatam a guerra mesmo à custa da própria vida, a coragem de quem defende a dignidade, a justiça e o direito dos povos à informação. Porque só os povos informados podem fazer escolhas livres. O sofrimento desses jornalistas presos interpela a consciência das nações e da comunidade internacional, chamando-nos a todos a salvaguardar o bem precioso da liberdade de expressão e de imprensa.”
Em conversa com os jornalistas, Leão XIV citou ainda que “vivemos tempos difíceis de percorrer e contar, que são um desafio para todos nós e dos quais não devemos fugir”.
“Pelo contrário, pedem a cada um de nós, em nossos diferentes papéis e serviços, para nunca ceder à mediocridade”.
“A Igreja deve aceitar o desafio dos tempos e, da mesma forma, não pode haver comunicação e jornalismo fora do tempo e da história. Como nos lembra Santo Agostinho: ‘Vivamos bem e os tempos serão bons. Nós somos os tempos’.”
Ao final, o papa avaliou que um dos desafios mais importantes para os profissionais da imprensa na atualidade consiste em promover uma comunicação “capaz de nos tirar da torre de Babel em que, às vezes, nos encontramos, da confusão de linguagens sem amor, muitas vezes ideológicas ou tendenciosas”.
“Por isso, o seu serviço, com as palavras que vocês usam e o estilo que vocês adotam, é importante”.
Fonte: Agência Brasil
Mais de 5 milhões podem ter o título de eleitor cancelado; saiba como evitar
O prazo para que eleitores regularizem os seus títulos vence na próxima segunda-feira (19). De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de cinco milhões de pessoas ainda têm pendências com a Justiça Eleitoral e podem ter o documento cancelado após o fim desse prazo.
Os dados mostram que, desde o dia 7 de março, mais de 111 mil eleitores procuraram a Justiça Eleitoral para regularizar a situação. “Não seja um eleitor faltoso. Evite o cancelamento do título: ele é sua identidade cidadã”, destacou o TSE, em comunicado.
Entenda
Considera-se faltosa a pessoa que não tenha votado nem justificado a falta, tampouco tenha pago a multa referente à ausência nos três últimos pleitos (regulares ou suplementares), sendo cada turno considerado uma eleição.
Somente com o título em dia é possível votar, tomar posse em concurso público, obter passaporte ou Cadastro de Pessoa Física (CPF), renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação eleitoral.
O cancelamento do título não se aplica a:
– eleitores facultativos (menores de 18 anos, pessoas com 70 anos ou mais e pessoas não alfabetizadas);
– pessoas com deficiência que comprovem dificuldade impeditiva para votar;
– casos de justificativa aceitos pela Justiça Eleitoral.
Como regularizar
Para consultar a situação, eleitores devem acessar os sites do TSE ou dos tribunais regionais eleitorais (TREs) para verificar se constam da lista de títulos passíveis de cancelamento. O serviço é gratuito e deve ser realizado somente em sites oficiais da Justiça Eleitoral.
Caso haja débitos existentes, é preciso acessar o autoatendimento eleitoral nos sites da Justiça Eleitoral ou o aplicativo e-Título e fazer o pagamento. Também é possível comparecer ao cartório eleitoral, no horário de expediente, portando os seguintes documentos (a depender da situação de cada eleitor):
– documento oficial com foto que comprove sua identidade (obrigatório);
– título eleitoral ou e-Título;
– comprovantes de votação;
– comprovantes de justificativas eleitorais;
– comprovante de dispensa de recolhimento ou, caso não tenha sido dada baixa, os comprovantes do recolhimento das multas.
Justificativa
Eleitores que estavam no exterior no dia da eleição podem justificar a ausência após o pleito pelo e-Título, pelo Autoatendimento Eleitoral ou enviando o Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE pós-eleição) com documentação comprobatória à zona eleitoral responsável.
O prazo é de 60 dias após cada turno ou de 30 dias após o retorno ao Brasil.
Se não houver justificativa, aplicam-se os procedimentos para quitação de multa.
Leão XIV sinaliza abertura ao diálogo e atenção à justiça social, avalia Dom Jaime
O arcebispo emérito de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, afirmou que o novo papa, Leão XIV, inicia seu pontificado com uma mensagem clara de acolhimento, diálogo e atenção às “questões novas do tempo que nós vivemos”, incluindo a justiça social.
“Estamos todos, certamente, muito felizes pelo que ele já manifestou e a mensagem que transmitiu para toda a Igreja: paz, uma paz desarmada e desarmante”, disse em entrevista à Jovem Pan Natal.
Leão XIV, anteriormente cardeal Robert Prevost, foi descrito por Dom Jaime como um homem “com pé no chão, do diálogo”, que simboliza uma Igreja aberta e próxima das realidades humanas. “Ele se valeu da própria arquitetura da Praça de São Pedro: como a praça acolhe a todos, também eu quero acolher a todos, indistintamente, para construir paz, esperança e fraternidade.”
Dom Jaime avaliou que a escolha do nome Leão XIV é um indicativo direto do caminho que o novo pontífice pretende seguir. “Leão XIII foi o papa da sensibilidade para o social, marcou a história da Igreja pela grande e tão famosa encíclica ‘Rerum Novarum’, que significa ‘sobre as coisas novas’, em pleno à Revolução Industrial, e ele refletiu sobre a dignidade do trabalho, a justiça social, a dignidade humana. Quando ele escolhe o título de Leão XIV, para mim é uma chave que ajuda a traduzir o que ele veio.”
Vaticano divulga brasão e assinatura oficial do papa Leão XIV
Na manhã deste sábado (10), a Secretaria de Estado do Vaticano divulgou, pela rede X, o brasão e a assinatura oficial do pontificado do papa Leão XIV.
Em encontro com cardeais, também nesta manhã, o novo pontífice voltou a homenagear o papa Francisco e afirmou que pretende dar continuidade à visão e ao legado de simplicidade do antecessor.
O brasão apresentado destaca as raízes agostinianas de Leão XIV, com símbolos que representam valores como unidade e comunhão na Igreja. A imagem faz referência à conversão de Santo Agostinho, com a frase “Vulnerasti cor meum verbo tuo” (“Tu perfuraste meu coração com a tua palavra”). Também traz o lema “In Illo uno unum” (“No um, somos um”), reforçando a visão de união cristã expressa por Agostinho no Salmo 127.
quinta-feira, 8 de maio de 2025
Lula sanciona lei que oferta cirurgia reconstrutiva de lábio leporino no SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a prestar, a partir desta quarta-feira (7/5), o serviço de cirurgia reconstrutiva de lábio leporino ou fenda palatina. A Lei nº 15.133 , que estabelece a obrigatoriedade do serviço, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto, que também leva assinatura dos ministros Alexandre Padilha (Saúde), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania), foi publicado no Diário Oficial da União.
Segundo a norma, o SUS, por meio de sua rede de unidades públicas ou conveniadas, deverá, além das cirurgias reconstrutivas de lábio leporino ou fenda palatina, prestar todo o tratamento pós-cirúrgico, bem como especialidades relacionadas à recuperação e ao tratamento integral de lábio leporino ou fenda palatina, com uso de todos os meios disponíveis no setor de saúde.
A lei também determina que, caso o paciente necessite de reeducação oral, deverá ser disponibilizado, gratuitamente, fonoaudiólogo para auxiliá-lo nos exercícios de sucção e de mastigação e no desenvolvimento da fala. Além disso, em caso de necessidade de o tratamento ter o complemento de reeducação oral, o paciente deverá também ser assistido, sem custos, por ortodontista, a quem caberá decidir sobre implante dentário e adoção de aparelhos ortodônticos no tratamento. Por fim, o SUS deverá, ainda, oferecer, nos casos em que seja necessário, o acompanhamento psicológico ao paciente, a fim de auxiliá-lo em todas as necessidades.
DESDE O PARTO – Outro ponto da lei ampara os recém-nascidos. Segundo o texto, quando o lábio leporino for diagnosticado no pré-natal ou após o nascimento, o bebê será encaminhado com prioridade a um centro especializado para iniciar o acompanhamento clínico e programar a cirurgia reparadora.
Vereadora Ana Aline participa de reunião no INCRA e discute questões urgentes que afetam os agricultores familiares de Caicó
Nesta segunda-feira (05), a vereadora Ana Aline Morais (PT) esteve no INCRA, onde participou de uma importante reunião com a coordenadora estadual do DNOCS/RN, Carmem Lúcia, o representante do MDA/RN, Dario Andrade, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Caicó, José Silva.
Em pauta, questões urgentes que afetam diretamente os agricultores familiares de Caicó, como:
A falta de acesso ao PRONAF pelos agricultores que exploram a área do DNOCS no entorno do Açude Itans, devido a embargos ambientais; A necessidade de regularização dos contratos do DNOCS com os agricultores familiares do município; A dificuldade de acesso à água no Perímetro Irrigado Sabugi – Vilas I e II; Além de outros temas relevantes para quem vive e trabalha no campo.
O encontro reforça o compromisso do mandato com a defesa dos direitos dos agricultores e agricultoras familiares, buscando soluções concretas junto aos órgãos competentes para garantir dignidade, produção e permanência no campo.
Robert Francis Prevost é eleito como novo Papa e vai ser chamado de Leão XIV
Para quem gosta de apostas, a sabedoria convencional diz para não apostar em um papa dos Estados Unidos. Ainda assim, alguns observadores do Vaticano dizem que um americano poderia reunir votos suficientes: o cardeal Robert Francis Prevost, de 69 anos, um poliglota nascido em Chicago, visto como um eclesiástico que transcende fronteiras.
Ele serviu por duas décadas no Peru, onde se tornou bispo e cidadão naturalizado, e depois liderou sua ordem religiosa internacional. Atualmente ocupa um dos cargos mais influentes na Santa Sé.
Enquanto alas ideológicas disputam entre continuar a agenda inclusiva do Papa Francisco ou retornar a um caminho doutrinário conservador, os apoiadores do cardeal Prevost o promovem como uma alternativa equilibrada entre os “potificáveis” — como são conhecidos os possíveis candidatos ao papado.
O padre Michele Falcone, de 46 anos, sacerdote da Ordem de Santo Agostinho (anteriormente liderada por Prevost), descreveu seu mentor e amigo como o “meio-termo digno”. O cardeal se assemelha a Francisco em seu compromisso com os pobres e os migrantes, e em encontrar as pessoas onde elas estão. No ano passado, ele disse ao site oficial do Vaticano que “”o bispo não deve ser um pequeno príncipe sentado em seu reino”. Pelo contrário, afirmou que o líder da Igreja é “chamado, de forma autêntica, a ser humilde, estar próximo do povo que serve, caminhar com ele, sofrer com ele”.
Indicado por Francisco em 2023 para chefiar o escritório do Vaticano responsável por nomear e administrar bispos no mundo todo, o cardeal Prevost passou grande parte de sua vida fora dos EUA. Ordenado em 1982, aos 27 anos, ele obteve doutorado em direito canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, em Roma. No Peru, atuou como missionário, pároco, professor e bispo. Como líder dos agostinianos, visitou ordens ao redor do mundo e fala espanhol e italiano.
O cardeal entende que o centro da Igreja Católica Romana “não está nos Eua ou no Atlântico Norte”, disse Raúl E. Zegarra, professor assistente de estudos teológicos católicos na Escola de Teologia de Harvard.
Dada a experiência internacional do cardeal Prevost, seu conhecimento de Estados Unidos e seu trabalho na hierarquia do Vaticano, disse Marco Politi, veterano analista do Vaticano em Roma, “se ele não fosse americano, isso o tornaria automaticamente um pontificável, com certeza”.
Descrito como reservado e discreto, Prevost teria um estilo diferente de Francisco, que até sua morte no mês passado atraía multidões entusiasmadas e parava para abençoar bebês, mesmo contra a recomendação dos médicos.
— Ele não comete excessos — disse o padre Falcone sobre Prevost. — Abençoar bebês, sim. Pegá-los no colo, não.
Apoiadores do cardeal esperam que ele continue o processo consultivo iniciado por Francisco para convidar leigos a se reunirem com bispos.
— Eu sei que Bob acredita que todos têm o direito e o dever de se expressar na Igreja — disse o padre Mark Francis, ex-colega de classe do cardeal Prevost e dirigente do braço americano da ordem religiosa Clérigos de São Viator.
Enquanto Francisco disse “Quem sou eu para julgar?” ao ser questionado sobre clérigos gays, Prevost expressou visões menos acolhedoras em relação a pessoas LGBTQIA+. Em um discurso de 2012 a bispos, lamentou que a mídia ocidental e a cultura popular fomentassem “simpatia por crenças e práticas que estão em desacordo com o evangelho”. Citou o “estilo de vida homossexual” e “famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos”.
Como bispo em Chiclayo, cidade no noroeste do Peru, ele se opôs a um plano do governo de incluir ensinamentos sobre gênero nas escolas.
— A promoção da ideologia de gênero é confusa, porque busca criar gêneros que não existem — disse à imprensa local.
Apesar de ter sido elogiado no Peru por apoiar imigrantes venezuelanos e visitar comunidades remotas, o cardeal também foi criticado por sua condução de casos de padres acusados de abuso sexual.
Uma mulher em Chiclayo, que afirmou ter sido abusada sexualmente por dois padres junto com outras duas meninas muito antes de Prevost ser bispo, o acusou de conduzir mal a investigação e de não impedir um dos padres de continuarem celebrando missas.
A diocese de Chiclayo informou que o cardeal Prevost abriu uma investigação, que foi encerrada pelo Vaticano. Após a chegada de um novo bispo, a investigação foi reaberta. Apoiadores de Prevost dizem que ele é alvo de uma campanha difamatória por parte de membros de um movimento católico peruano que Francisco desmantelou.
Em Chicago, ativistas dizem que seu escritório não alertou uma escola católica próxima a um mosteiro de que um padre, considerado pelas autoridades eclesiásticas como abusador de meninos por anos, foi acolhido na instalação nas redondezas a partir de 2000. Como chefe da ordem agostiniana no Meio-Oeste americano na época, Prevost teria aprovado a mudança do padre para o mosteiro.
Tentativas de entrar em contato com o cardeal Prevost para esta reportagem não tiveram sucesso. Amigos do cardeal dizem que ele fala com cautela.
Comparado com Francisco, sua linguagem é “mais serena”, disse o padre Alejandro Moral Antón, sucessor de Prevost como líder dos agostinianos. Em situações em que Francisco falaria de forma imediata o que pensa, Prevost “se contém um pouco”, acrescentou.