Zé Vitor aumentou o período de concessão do empréstimo para quatro meses
O Plenário da Câmara dos Deputados vai retomar na terça-feira (30) a análise da Medida Provisória 944/20, que concede uma linha de crédito especial para pequenas e médias empresas pagarem sua folha de salários em meio à crise decorrente do coronavírus. A MP é o item único da primeira sessão de terça, marcada para as 13h55.
Os deputados votarão os destaques que podem modificar o projeto de lei de conversão do relator da medida provisória, deputado Zé Vitor (PL-MG). O texto foi aprovado na quinta-feira (25).
Entre outros pontos, o texto do relator autoriza os empréstimos para financiar salários e verbas trabalhistas por quatro meses. O texto original da MP previa o empréstimo para pagamento de salários por dois meses.
Receita até R$ 50 milhões
O relator ampliou ainda os tipos de pessoas jurídicas que poderão ter acesso ao empréstimo subsidiado. Além de empresários, sociedades empresárias e sociedades cooperativas, exceto as de crédito, poderão recorrer a ele as sociedades simples, as organizações da sociedade civil e os empregadores rurais (pessoas físicas ou jurídicas).
Para pedir o empréstimo, o interessado deve ter obtido, em 2019, receita bruta anual superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 50 milhões. O texto original fixava o limite superior em R$ 10 milhões.
As operações de empréstimo poderão ocorrer até 31 de outubro de 2020, em vez de 30 de junho, como previa a MP original.
Segundo o Banco Central, cerca de 107 mil empresas contrataram esse empréstimo até o dia 22 em um valor global de R$ 4 bilhões, beneficiando cerca de 1,8 milhão de trabalhadores. A estimativa do governo era atingir 12 milhões de funcionários em 1,4 milhão de empresas.
Pagamento direto
Se o empregador mantiver o pagamento da folha de salários na instituição financeira com a qual negociar o empréstimo, o pagamento aos funcionários deverá ser feito diretamente pela instituição.
De qualquer modo, o pagamento somente poderá ser feito com depósito em conta titular do trabalhador. Além disso, o contrato deverá especificar as obrigações, entre as quais a de não demitir, sem justa causa, os empregados durante o período da contratação e por até 60 dias após a liberação da última parcela da linha de crédito.
A proibição de demitir será na mesma proporção da folha de pagamento financiada. Assim, se o empregador optar por financiar o pagamento dos salários de metade dos funcionários, a proibição de demitir será restringida a esse pessoal.
Além de ter de fornecer informações verdadeiras sobre sua folha de pagamento, o contratante não poderá usar os recursos para finalidade diferente do pagamento da folha ou de verbas trabalhistas. Se descumprir essas condições, o vencimento da dívida será considerado antecipado.
Subsídio
Chamado de Programa Emergencial de Suporte a Empregos, o mecanismo funcionará com repasse de R$ 34 bilhões da União para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que será o agente financeiro do governo a título gratuito, ou seja, sem remuneração.
O Papa Francisco dirigiu uma saudação especial ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, que em decorrência da pandemia não pôde enviar uma delegação a Roma, como tradicionalmente acontece nesta Solenidade.
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Ao saudar os fiéis na Praça São Pedro, o Papa dirigiu uma saudação especial aos romanos e a quem vive na cidade, já que neste dia 29 se celebra a festa dos santos padroeiros da capital italiana.
Pela intercessão dos Apóstolos Pedro e Paulo, “rezo para que em Roma cada pessoa possa viver com dignidade e possa encontrar o feliz testemunho do Evangelho”.
Ecumenismo
Outra saudação especial foi dirigida ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, que em decorrência da pandemia não pôde enviar uma delegação a Roma, como tradicionalmente acontece nesta Solenidade.
“Portanto, envio espiritualmente um abraço ao querido irmão o Patriarca Bartolomeu, na esperança que possam ser retomadas o mais rápido possível nossas recíprocas visitas.”
Na festa de Santo André, em 30 de novembro, é a Santa Sé que envia uma delegação a Istambul. Momentos antes, na celebração eucarística na Basílica Vaticana, o Pontífice mencionou a ausência dos ortodoxos, mas disse que sentiu a presença do “amado irmão Bartolomeu” ao rezar diante das relíquias de São Pedro.
Mártires
Francisco mencionou também os mártires decapitados, queimados vivos e assassinados, sobretudo durante o império de Nero. "Esta terra em que nos encontramos é ensanguentada pelos nossos irmãos cristãos", disse o Pontífice, recordando que amanhã se celebra a comemoração dos mártires.
O Papa concluiu a sua saudação fazendo votos de que a visita aos túmulos dos Apóstolos reforce a fé e o testemunho dos peregrinos e desejou a todos um bom feriado.
A possibilidade de o governo pagar mais três parcelas do auxílio emergencial com valores menores do que os atuais R$ 600, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (25), foi criticada por vários senadores. Os valores seriam de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, somando assim mais R$ 1.200, além das três parcelas de R$ 600 já previstas em lei (Lei 13.982, de 2020) aprovada pelo Congresso (PL 1.066/2020). Os parlamentares, no entanto, defendem a prorrogação do benefício sem redução do valor original até o final do ano ou enquanto durar a pandemia de coronavírus.
“Qual o sentido de regatear com o desespero dos mais vulneráveis, com essa nova proposta de redução escalonada do auxílio emergencial em três parcelas?”, questionou Jean-Paul Prates (PT-RN) em artigo publicado na imprensa nesta semana.
O senador é autor do Projeto de Lei (PL) 2.627/2020, que propõe o pagamento do auxílio enquanto durar o estado de calamidade pública, aprovado pelo Congresso Nacional até 31 de dezembro deste ano.
“Quando aprovamos o auxílio emergencial, o prazo de três meses de vigência do auxílio já era muito curto diante das consequências econômicas que prevíamos para a pandemia”, destacou.
Outros senadores também apresentaram propostas semelhantes. O PL 3.426/2020, do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), estende o pagamento do benefício até o final do ano mantendo o valor atual.
“Não prorrogar o auxílio emergencial, e em R$ 600, significa empurrar milhões de brasileiros para as ruas e para a doença. A economia certamente não se beneficiará com mais medo e mais mortes. Nunca é demais lembrar que o auxílio emergencial mantém aquecido o comércio de bens e serviços básicos, e que parte do gasto volta ao Estado na forma de arrecadação”, ressaltou.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou projeto (PL 3.511/2020) que prorroga o auxílio emergencial por seis meses e define critérios para avaliação de recursos apresentados pelos requerentes em caso de indeferimento.
“De forma que se garanta às famílias, no mínimo, nove meses de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00. Ainda, estabelecemos prazo para avaliação dos requerimentos e de seus respectivos recursos e sublinhamos a obrigatoriedade de aceitação das informações declaradas pelos requerentes, em caso de inexistência de dados atualizados nas bases do governo federal para verificação dos requisitos de elegibilidade”, explicou.
O PL 2.928/2020, da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), estende o prazo e amplia o benefício para outras categorias de trabalhadores.
“A prioridade é a gente salvar vidas. E não tem como salvar vidas sem um isolamento social. E as pessoas mais carente e vulneráveis desse país não vão fazer o isolamento social se não houver uma proteção a essa população por parte do Estado brasileiro”, defendeu.
Têm direito ao auxílio-emergencial os desempregados ou que exerçam atividade na condição de microempreendedores individuais (MEIs); contribuinte individual da Previdência Social; trabalhador informal; ou que pertença a família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até três salários mínimos (R$ 3.135,00).
O Congresso já havia aprovado projeto (PL 873/2020) que ampliava a concessão do auxílio emergencial outros grupos sociais e categorias profissionais. Porém, ao sancionar a nova lei (Lei 13.998, de 2020), o presidente Jair Bolsonaro vetou a maior parte dos dispositivos. Deputados e senadores ainda não apreciaram o veto a essa proposta (VET 13/2020).
Renda Mínima
Alguns senadores defendem ir além e começam a discutir a criação de um programa que garanta renda mínima permanente para os mais pobres. É o caso do líder do DEM, Rodrigo Pacheco (MG).
“Depois disso tudo, dessa grande crise que nós estamos enfrentando em decorrência da pandemia, além de um grande projeto nacional de reestruturação do país sobre o regime de concessões, privatizações e investimentos em infraestrutura, nós vamos precisar pensar no social. Perenizar essa ajuda a uma camada social que vai ter sido muito atingida. Que me perdoem aqueles que pensam no Estado mínimo ou no Estado máximo, eu defendo o Estado necessário, presente na vida das pessoas”, declarou o senador nas redes sociais.
O senador Paulo Paim (PT-RS) também apoia a ideia de que o governo adote, a partir do ano que vem, uma renda básica de cidadania que atinja todo o povo brasileiro.
— Existem hoje 14 milhões de pessoas vivendo na extrema miséria no Brasil. Este é o quinto ano de aumento da miséria, o que traz implicações seríssimas para o país. Pesquisadores afirmam que o número de crianças pobres pode ficar ainda maior com a pandemia de covid-19, que tende a empurrar mais famílias para a pobreza — destacou Paim em pronunciamento.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) é outro a favor da transformação do auxílio em um programa permanente de renda mínima. Na opinião do senador, o benefício, que já foi pago para 59 milhões de brasileiros, traz retorno para a economia.
— Os investimentos do governo nas pessoas do setor produtivo, além de beneficiar milhões de pessoas e empresas, sempre retornam para a economia e para a União na forma de tributos ou no aumento do PIB [Produto Interno Bruto] — disse.
Muitas vezes nos agrada falar das debilidades de Pedro e da visão de Paulo, mas não acrescentamos que foram homens espirituais que, com a graça de Deus, superaram os próprios limites e se tornaram, para sempre, luzeiros da fé!
Pe. Cesar Augusto dos Santos, SJ
Festejamos hoje dois santos muito queridos e que fazem parte de nossa tradição, não apenas religiosa, mas também popular. São Pedro, o santo pescador e porteiro do Céu, possuidor das chaves do Reino, entregues a ele pelo Filho do dono da Casa! Paulo, o erudito, aquele que deu consistência, através de suas cartas, à doutrina ensinada por Jesus e redigida pelas primeiras comunidades. Paulo está na origem de nossa tradição religiosa eclesial, trazida pelos jesuítas, e empresta seu nome à maior cidade da América do Sul.
Na primeira leitura, extraída de Atos 12, 1-11, vemos que muitas vezes pessoas com poder e para que esse aumente e também seu populismo (seja entre o povo, seja entre os funcionários, seja entre os familiares), fazem o que satisfaz a massa, não se importando com a justiça, mas apenas com o crescimento de sua fama, de sua popularidade. São pessoas sem juízo, mas ávidas do apoio da massa, de seu prestígio, da afirmação de sua triste liderança!
Também na mesma Carta, vemos que a atitude da Igreja, em situações difíceis e que fogem ao seu poder, é rezar, pedir, suplicar ao Senhor que mude, que transforme a situação dolorosa, e o Senhor responde atendendo ao pedido humilde daqueles que nele confiam.
Após a libertação, Pedro olha para trás e vê que era o Senhor que estava o tempo todo presente, lhe dando forças e rompendo os laços da prisão.
Também nós, deveríamos, após a superação de nossas dificuldades, fazer um exame e rever como se iniciou a situação adversa, como nos portamos, e quais os sinais que nos animavam e também os que aumentavam nossa angústia e como se originaram.
Então poderemos bendizer a Deus como São Paulo, na segunda leitura de hoje, a Carta a Timóteo (2 Timóteo 4,6-8.17-18) e dizer ao rever sua resposta à missão:” Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé”.
Paulo reconhece que foi fiel à missão, que anunciou o Evangelho de Cristo ao mundo. Revê todas as vicissitudes experimentadas, o quanto sofreu por causa de Cristo. Ao mesmo tempo em que reconhece que foi fiel, Paulo é humilde”.
Teremos certeza de que foi o Senhor, ou o seu anjo, como está nos Atos, que nos protegeu e nos guiou durante todo o tempo.
Mas nossa missão sempre será proclamar nossa fé em Jesus Cristo, como “o Messias, o Filho do Deus vivo”. E para que tenhamos consciência da presença da Trindade ao nosso lado, acrescenta após um elogio: “...porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu”.
Para nossa maturidade, para nossa visão mais adulta e menos ingênua da fé, é necessário que olhemos para Pedro e para Paulo, não apenas como as colunas da Igreja, mas que vejamos os homens que eram, com seus limites, com suas visões muitas vezes presas à cultura em que viviam. A santidade não veio e não apareceu apenas com o martírio, mas, apesar das divergências entre si, da fidelidade a Cristo e à Igreja. Aí está o processo de santidade, em abrir mão de suas próprias visões e teorias, para acolher a verdade anunciada pelo Espirito Santo através do testemunho e da palavra inspirada, dita pelo outro. Muitas vezes nos agrada falar das debilidades de Pedro e da visão de Paulo, mas não acrescentamos que foram homens espirituais que, com a graça de Deus, superaram os próprios limites e se tornaram, para sempre, luzeiros da fé!
Senadores usaram as redes sociais no último domingo (28) para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTI. O Palácio do Congresso Nacional ganhou iluminação especial com as cores do arco-íris, que simbolizam o movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e intersexuais.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que “é da essência da própria democracia o respeito à pluralidade e à diversidade”. “Em uma sociedade plural, não pode haver espaço para preconceito. O Congresso Nacional respeita a diversidade”, escreveu.
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) sugeriu a iluminação especial no Parlamento. “Esse arco-íris que iluminou o Congresso Nacional simboliza a nossa liberdade, respeito, amor e a igualdade. Sonho com o dia em que ninguém será julgado pela cor da sua pele, pela sua orientação sexual ou por qualquer outra situação que justifique violência ou preconceito. Tudo o que obtivemos veio de lutas e conquistas no Judiciário, mas precisamos de leis federais. A visibilidade é um importante caminho. As pessoas têm que entender que orientação sexual não define caráter”, afirmou.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) destacou nas redes sociais que o Congresso Nacional foi “iluminado com as cores do arco-íris pela primeira vez”.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) classificou o dia como “histórico”. “O Congresso Nacional se soma ao grito de respeito e se ilumina com as cores da bandeira LGBTQI+. Se o amor do próximo te incomoda, o problema é você!”, escreveu.
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que “não existe espaço para preconceito”.
Para o senador Weverton (PDT-MA), “é importante lembrar que respeito e tolerância à pluralidade fazem do mundo um lugar melhor para todos”. “Sigamos juntos, pensando diferente, mas compartilhando o sonho de dias melhores!”, afirmou.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também destacou nas redes sociais a iluminação do Parlamento. “O amor em todos os cantos, em todas as cores, em todas as formas. É histórico o colorido no Congresso Nacional. O ódio jamais vai vencer em um país que nasceu para amar!”, escreveu.
A senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) é autora de um projeto de lei (PL 4.240/2019) que criminaliza a homofobia. “Com a pandemia do coronavírus, as paradas não foram realizadas neste ano. A iluminação no Congresso Nacional, porém, é uma forma de trazer para o Parlamento o recado das cores das ruas: não podemos tolerar nenhuma forma de preconceito e discriminação. Viva a diversidade!”, escreveu.
O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) destacou que “a comunidade LGBT se manifesta em todo o Brasil para reivindicar cidadania e direitos pela luta contra a LGBTFobia”. “Estamos à disposição de todos! Com respeito teremos um país mais justo e pacífico”, afirmou.
A senadora Leila Barros (PSB-DF) expressou “reconhecimento a todo movimento LGBTQI+ pela luta por mais respeito e no combate a toda forma de discriminação”.
A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) pediu “o fim da violência contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, pessoas intersex e a todos os que compõem a diversidade sexual e de gênero tão belamente expressa pelas cores do arco-íris”.
O senador Jaques Wagner (PT-BA) disse que é preciso “celebrar o amor, o orgulho de ser quem se é e a liberdade de amar”.
Em 29 de junho, a Igreja celebra a solenidade dos Santos Pedro e Paulo, dois homens muito diferentes unidos depois do encontro com Jesus, que os transformou em testemunhas do Evangelho até o martírio
A solenidade dos Santos Pedro e Paulo de 29 de junho, dia em que seu martírio é lembrado, é comprovada por fontes literárias e arqueológicas desde meados do século III. O Papa Dâmaso, na segunda metade do século IV, mandou gravar um epigrama conhecido através de escritos medievais, nas proximidades da Basílica e catacumbas de São Sebastião, na Via Appia: “Se buscas os nomes de Pedro e Paulo, deves saber que os santos aqui já habitaram. Estes apóstolos nos foram enviados pelo Oriente, o reconhecemos com prazer, mas depois do martírio e seguindo o exemplo de Cristo, eles chegaram às estrelas, nas regiões celestiais e no reino dos justos. Roma os reivindicou como seus cidadãos”. O Papa Dâmasco enfatiza o itinerário dos dois apóstolos que vieram do Oriente para Roma. A viagem é um dos traços fundamentais dos dois apóstolos, os primeiros missionários, as primeiras testemunhas. A ênfase sobre sua reivindicação como cidadãos romanos é uma circunstância importante porque elege Roma, então o centro do mundo, também o centro do cristianismo.
Pedro e Paulo irmãos em Cristo
Os dois apóstolos são sempre lembrados como inseparáveis, mas eram dois homens profundamente diferentes um do outro. O temperamento de Pedro era instintivo, cheio de paixão, de ímpeto, de maravilha. O outro mais rigoroso, metódico. Pedro tem fraquezas: ele é o primeiro a reconhecer em Jesus Cristo o Messias (cf. Mt 11,3) mas depois o nega três vezes (Lc 22,55-60; Mt 26,74). Paulo é inicialmente impiedoso e resoluto em perseguir os cristãos, mas uma vez que abraça a fé, ele não tem dúvidas. Associar Pedro e Paulo resume simbolicamente significados básicos e complementares como os de fé e doutrina, ciência e poder e representa a unidade da Igreja. Mesmo suas características somáticas são representadas de diferentes maneiras: Pedro tem uma farta cabeleira encaracolada, a testa pequena, traços faciais maciços e barba comprida; Paulo tem um rosto semelhante aos retratos dos filósofos gregos: a testa alongada e barba pontiaguda.
Bento XVI, na homilia da Solenidade dos Santos Pedro e Paulo em 2012, observou que "a tradição cristã sempre considerou São Pedro e São Paulo inseparáveis: de fato, juntos, eles representam todo o Evangelho de Cristo. Mas a sua ligação como irmãos na fé adquiriu um significado especial em Roma. De fato, a comunidade cristã desta cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rômulo e Remo, o par de irmãos a quem se atribui a fundação de Roma. E poder-se-ia, continuando em tema de fraternidade, pensar ainda noutro paralelismo antitético formado com o primeiro par bíblico de irmãos: mas, enquanto nestes vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava. Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade” (Homilia na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, 29 de junho de 2012).
Unidos na diversidade
Uma das iconografias mais comoventes de Pedro e Paulo é a chamada concordia apostolorum, a concórdia dos apóstolos. Os apóstolos são representados ao se abraçarem, às portas de Roma, pouco antes de cada um seguir seu próprio destino de martírio, que ocorreu por volta de 96 d.C. Este momento foi recordado em uma carta apócrifa a Timóteo (Pseudo Dionísio Areopagita, Epistula Apostolorum Petri et Pauli ad Thymoteum). Tal iconografia é encontrada a partir do início do século IV em mosaicos, marfins, vidros dourados, afrescos e pedras. Uma das representações mais marcantes pelo impacto visual incrivelmente moderno é o relevo encontrado nos arredores da igreja de San Felice na cidade de Aquileia, atualmente conservado no Museu Paleocristão, datado do final do século IV. Os bustos dos apóstolos de perfil preenchem todo o espaço da lastra, os rostos estão muito próximos, cara a cara, olhos nos olhos. Uma mão sai do manto fechado de forma esquemática e, mesmo assim, pungente em nos mostrar o abraço. A caracterização precisa dos rostos tem como objetivo representar a diversidade dos Apóstolos. É a diversidade que cria unidade, como o Papa Francisco reitera quando afirma: “A festa dos Santos Pedro e Paulo, que ocorre no mesmo dia nos calendários litúrgicos do Oriente e do Ocidente, convida-nos a renovar a caridade que gera unidade” (À delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, 28 de junho de 2019).
Testemunhas de Deus que nos ama como somos
Fonte Vaticam NEWS
Esta diversidade de temperamentos coloca Pedro e Paulo em uma dimensão profundamente humana que nos faz amá-los e compreendê-los. Através de seu exemplo, parece possível ser verdadeiramente cristão, seguir uma vida de fé. O exemplo deles é um testemunho de vida que nos consola. Papa Francisco disse que, “as suas vidas não foram límpidas nem lineares. Eram ambos de índole muito religiosa: Pedro, discípulo da primeira hora (cf. Jo 1, 41); Paulo, acérrimo defensor das tradições dos pais (cf. Gal 1, 14). Mas cometeram erros enormes: Pedro chegou a negar o Senhor; Paulo, a perseguir a Igreja de Deus. Ambos reentram em si por uma pergunta de Jesus: ‘Simão, filho de João, tu amas-Me?’ (Jo 21, 15); ‘Saulo, Saulo, porque Me persegues?’ (At 9, 4). Pedro fica pesaroso com as perguntas de Jesus; Paulo, encandeado pelas suas palavras. Jesus chamou-os pelo seu nome e mudou a sua vida. E, depois de todas estas aventuras, fiou-Se deles, dois pecadores arrependidos... Nisto, encerra-se uma grande lição: o ponto de partida da vida cristã não está no fato de ser dignos; com aqueles que se julgavam bons, bem pouco pôde fazer o Senhor. Quando nos consideramos melhores que os outros, é o princípio do fim. O Senhor não realiza prodígios com quem se crê justo, mas com quem sabe que é indigente. Não é atraído pela nossa habilidade, não é por isso que nos ama. Ele ama-nos como somos, e procura pessoas que não se bastam a si mesmas, mas estão prontas a abrir-Lhe o coração” (Homilia na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, 29 de junho de 2019)
Testemunhas de perdão
O exemplo de Pedro e Paulo ajuda a reconciliar-nos conosco mesmos, com o próximo e com Deus. Sentir que ser perdoado é sempre possível, que Jesus Cristo sempre nos espera e nos chama pelo nome, um por um, como com Pedro e Paulo. O Papa Francisco continua na mesma homilia: “Nas suas quedas, descobriram a força da misericórdia do Senhor, que os regenerou. No seu perdão, encontraram uma paz e alegria irreprimíveis. Com o mal que fizeram, poderiam viver com sentimentos de culpa: quantas vezes terá Pedro pensado na sua negação! Quantos escrúpulos para Paulo, que fizera mal a tantas pessoas inocentes! Humanamente, faliram; mas encontraram um amor maior do que os seus fracassos, um perdão tão forte que curava até os seus sentimentos de culpa. Só quando experimentamos o perdão de Deus é que renascemos verdadeiramente. Recomeça-se daqui: do perdão. Reencontramo-nos a nós mesmos aqui: na confissão dos nossos pecados”.
Testemunhas de Jesus
“Pedro e Paulo – continua Francisco - são sobretudo testemunhas de Jesus. No Evangelho de hoje, Jesus pergunta: ‘Quem dizem os homens que é o Filho do homem?’ As respostas evocam personagens do passado: João Batista, Elias, Jeremias ou alguns dos profetas. Pessoas extraordinárias, mas todas mortas. Diversamente, Pedro responde: ‘Tu és o Cristo’ (cf. Mt 16, 13.14.16), isto é, o Messias. Uma palavra que não indica o passado, mas o futuro: o Messias é o esperado, a novidade, aquele que traz ao mundo a unção de Deus. Jesus não é o passado, mas o presente e o futuro. Não é um personagem distante para lembrar, mas alguém a quem Pedro trata por ‘tu’: Tu és o Cristo. Para a testemunha, mais do que um personagem da história, Jesus é a pessoa da vida: é o novo, não o já visto; a novidade do futuro, não uma lembrança do passado. Por isso, não é testemunha quem conhece a história de Jesus, mas quem vive uma história de amor com Jesus. Porque, no fundo, o que a testemunha anuncia é apenas isto: Jesus está vivo e é o segredo da vida. De fato, vemos que, depois de ter dito ‘Tu és o Cristo’, Pedro acrescenta: ‘o Filho de Deus vivo’ (16, 16). O testemunho nasce do encontro com Jesus vivo. E, no centro da vida de Paulo, encontramos a mesma palavra que transborda do coração de Pedro: Cristo. Paulo repete esse nome continuamente: quase quatrocentas vezes nas suas cartas! Para ele, Cristo não é apenas o modelo, o exemplo, o ponto de referência: é a vida. Escreve: ‘Para mim, viver é Cristo’ (Flp 1, 21). Jesus é o seu presente e o seu futuro, a ponto de, à vista da sublimidade do conhecimento de Cristo, considerar o passado como lixo (cf. Flp 3, 7-8)”.
Apesar da chuva, a na capital potiguar não foram registrados pontos de alagamento.
Por G1 RN
29/06/2020 09h30 Atualizado há uma hora
A cidade de Natal amanheceu nesta segunda-feira (29) sob chuva. Apesar disso, a na capital potiguar não foram registrados pontos de alagamento. A previsão do tempo é de temperaturas variando entre 23° e 29° durante o dia.
O céu deve permanecer nublado, com possibilidade de chuva a qualquer momento. Durante a chuva da manhã, o semáforo do cruzamento entre as avenidas Antônio Basílio e Romualdo Galvão apresentou defeito.
Apesar do imprevisto, não foi registrado acidente no local. A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) enviou uma equipe ao cruzamento para orientar os motoristas.
Para a terça (30), a previsão é de sol com algumas nuvens no céu. Deve ocorrer chuvas rápidas durante o dia e as temperaturas devem variar entre 22º e 30º.
Faltam três dias para o encerramento das atividades e comerciantes venderam 350 mil espigas a menos do que no ano passado.
Por Lucas Cortez, InterTV Cabugi
28/06/2020 10h18 Atualizado há um dia
Feira do Milho registra queda de vendas em 2020 em Natal — Foto: Lucas Cortez/InterTV Cabugi
A tradicional Feira do Milho da Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Cecafes), em Natal, registrou queda nas vendas em 2020. De acordo com a organização, do dia 1º de junho até este domingo (28), faltando três dias para o encerramento das atividades, foram vendidas 850 mil espigas.
No ano passado, durante o mês de feira, foram comercializadas 1,2 milhão espigas de milho. Com a proximidade do fim da Feira do Milho e 350 mil espigas a menos do que o que foi vendido em 2019, a Cecafes já projeta a queda.
Fátima Torres, gestora da Central, afirma que a redução já era esperada, por causa da pandemia do novo coronavírus. A mão da espiga de milho, o equivalente a 50 unidades, está sendo vendida a os valores de R$ 30 a R$ 35.
Francisco Nilton vende comidas típicas juninas e comprou 150 espigas na Feira do Milho de Natal — Foto: Lucas Cortez/InterTV Cabugi
Francisco Nilton vende comidas típicas juninas desde 1990 no bairro do Alecrim, na Zona Leste. Na feira, ele comprou 150 espigas. “Não tá muito bem bom não, mas também não tá ruim não. Dá pra gente ir levando, ganhando um pouquinho”, avalia.
A Feira do Milho de Natal segue até a quarta-feira (1º). Para facilitar a vida do consumidor, as compras também podem ser feitas pela internet. Para o serviço de entrega, estão disponíveis, além do milho verde, outros produtos produzidos por agricultores familiares do estado, como frutas, verduras, hortaliças, queijos, etc.
"A profecia nasce quando nos deixamos provocar por Deus: não quando gerimos a própria tranquilidade, mantendo tudo sob controle. Não nasce de meus pensamentos, não nasce de meu coração fechado. Nasce se nós nos deixamos provocar por Deus. Quando o Evangelho inverte as certezas, brota a profecia. Só quem se abre às surpresas de Deus é que se torna profeta (...). Hoje precisamos de profecia, de verdadeira profecia: não discursos que prometem o impossível, mas testemunhos de que o Evangelho é possível."
“Como o Senhor transformou Simão em Pedro, assim chama a cada um para fazer de nós pedras vivas, com as quais construir uma Igreja e uma humanidade renovadas. Há sempre quem destrua a unidade e quem apague a profecia, mas o Senhor acredita em nós e pede-te: «Queres ser construtor de unidade? Queres ser profeta do meu céu na terra?» Deixemo-nos provocar por Jesus e ganhemos a coragem de Lhe dizer: «Sim, quero»!
Não no Altar da Confissão com a Basílica de São Pedro lotada, mas no Altar da Cátedra, na presença de cerca de 90 fiéis. Na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo - em tempos em que são tomados todos os cuidados para evitar nova onda de contágios por coronavírus - o Papa Francisco presidiu a Santa Missa destacando duas palavras-chave: unidade e profecia.
No início da celebração, após a saudação litúrgica, o Decano do Colégio Cardinalício, cardeal Giovanni Battista Re, fez um breve pronunciamento, para então receber o pálio do Papa Francisco, que também abençoou os pálios que serão entregues aos Arcebispos Metropolitas nomeados no decorrer do último ano. Entre eles: cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador da Bahia; Dom Josafá Menezes da Silva, arcebispo de Vitória da Conquista; Dom Irineu Roman, arcebispo de Santarém; Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaur e Dom Virgílio do Carmo da Silva, arcebispo de Dili, Timor Leste.
Unidade
A reflexão do Papa Francisco parte da familiaridade que unia Pedro e Paulo, “duas pessoas muito diferentes, mas sentiam-se irmãos, como numa família unida onde muitas vezes se discute mas sem deixar de se amarem”, uma familiaridade que “não provinha de inclinações naturais, mas do Senhor. Ele não nos mandou agradar, mas amar. É Ele que nos une, sem nos uniformizar. Nos une nas diferenças.”
Em meio a perseguições, os primeiros cristãos não pensam em fugir ou salvar a própria pele, “mas todos rezam juntos” – recordou o Papa - enfatizando que “a unidade é um princípio que se ativa com a oração, porque a oração permite ao Espírito Santo intervir, abrir à esperança, encurtar as distâncias, manter-nos juntos nas dificuldades.”
Só a oração desata as algemas e deixa livre o caminho para a unidade
Francisco observa que “naqueles momentos dramáticos, ninguém se lamenta do mal, das perseguições”, pois “é inútil, e até chato, que os cristãos percam tempo se lamentando do mundo, da sociedade, daquilo que está errado. As lamentações não mudam nada. Recordemo-nos de que as lamentações são a segunda porta fechada para o Espírito Santo, como disse a vocês no dia de Pentecostes: a primeira é o narcisismo, a segunda o desânimo, a terceira o pessimismo. O narcisismo te leva ao espelho, para se olhar continuamente; desânimo, às lamentações. O pessimismo, ao escuro, à escuridão. Essas três atitudes fecham a porta do Espírito Santo." Aqueles cristãos, ao contrário, rezavam:
Hoje, podemos interrogar-nos: «Guardamos a nossa unidade com a oração, a nossa unidade da Igreja? Rezamos uns pelos outros?» Que aconteceria se se rezasse mais e murmurasse menos? Aquilo que aconteceu a Pedro na prisão: como então, muitas portas que separam, abrir-se-iam; muitas algemas que imobilizam, cairiam. Peçamos a graça de saber rezar uns pelos outros.”
São Paulo – completou o Santo Padre - exortava os cristãos a rezar por todos, mas em primeiro lugar por quem governa:
"Mas este governante é ...", e os qualificadores são muitos: eu não os direi, porque este não é o momento nem o lugar para dizer os qualificadores que são ouvidos contra os governantes. Mas, que Deus os julgue: mas rezemos pelos governantes. Vamos rezar. Eles precisam de oração. É uma tarefa que o Senhor nos confia. Temo-la cumprido? Ou limitamo-nos a falar, insultar e basta? Quando rezamos, Deus espera que nos lembremos também de quem não pensa como nós, de quem nos bateu a porta na cara, das pessoas a quem nos custa perdoar. Só a oração desata as algemas, só a oração deixa livre o caminho para a unidade.
Pedro e André
O Pontífice recorda que o pálio abençoado neste dia “recorda a unidade entre as ovelhas e o Pastor que, como Jesus, carrega a ovelha nos ombros e nunca mais a larga”.
Ao mesmo tempo, fala da bela tradição deste dia em que “unimo-nos de maneira especial ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla:
Pedro e André eram irmãos; e entre nós, quando é possível, trocamos uma visita fraterna nas respetivas festas; não tanto por gentileza, mas para caminhar juntos rumo à meta que o Senhor nos indica: a unidade plena. Hoje, eles não conseguiram vir por causa do coronavírus, mas quando desci para venerar os restos mortais de Pedro, sentia no coração ao meu lado meu amado irmão Bartolomeu. Eles estão aqui, conosco.
Hoje precisamos de verdadeira profecia
Depois da unidade, O Santo Padre fala de uma segunda palavra: profecia. Com perguntas provocatórias, Jesus faz Pedro entender que “não Lhe interessam as opiniões gerais, mas a opção pessoal de O seguir”, e a Saulo, o abala interiormente, fazendo-o cair por terra no caminho para Damasco, derrubando “sua presunção de homem religioso e bom”. Então, vem as profecias: «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja» (Mt 16, 18); e a Paulo: «É instrumento da minha escolha, para levar o meu nome perante os pagãos» (At 9, 15):
Assim, a profecia nasce quando nos deixamos provocar por Deus: não quando gerimos a própria tranquilidade, mantendo tudo sob controle. Não nasce de meus pensamentos, não nasce de meu coração fechado. Nasce se nós nos deixamos provocar por Deus. Quando o Evangelho inverte as certezas, brota a profecia. Só quem se abre às surpresas de Deus é que se torna profeta.
E isso, pode ser visto em Pedro e Paulo, “profetas que enxergam mais além: Pedro é o primeiro a proclamar que Jesus é «o Messias, o Filho de Deus vivo»; Paulo antecipa a conclusão da sua vida: «Já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia, o Senhor»:
Hoje precisamos de profecia, mas de verdadeira profecia: não discursos que prometem o impossível, mas testemunhos de que o Evangelho é possível. Não são necessárias manifestações miraculosas. Me dói quando ouço "mas, queremos uma Igreja profética"... Bem. O que fazes para que a Igreja seja profética? Queremos a profecia... é preciso vidas que manifestam o milagre do amor de Deus. Não potência, mas coerência; não palavras, mas oração; não proclamações, mas serviço. Queres uma Igreja profética? Comece a servir, fique calado. Não teoria, mas testemunho. Precisamos não de ser ricos, mas de amar os pobres; não de ganhar para nós, mas de nos gastarmos pelos outros; não do consenso do mundo (..) Mas precisamos da alegria pelo mundo que virá; não de projetos pastorais, estes projetos que parecem tem uma própria eficiência, como se fossem sacramentos, projetos pastorais eficientes, não, não, mas precisamos de pastores que ofereçam a vida: de enamorados de Deus.
E foi como “enamorados de Deus” - sublinhou Francisco - que Pedro e Paulo anunciaram Jesus:
Pedro, antes de ser colocado na cruz, não pensa em si mesmo, mas no seu Senhor e, considerando-se indigno de morrer como Ele, pede para ser crucificado de cabeça para baixo. Paulo está para ser decapitado e pensa só em dar a vida, escrevendo que quer ser «oferecido como sacrifício». Esta é a profecia. Não palavras. E esta é profecia, a profecia que muda a história.
Também para nós existe uma profecia, descrita no Livro do Apocalipse, “quando Jesus promete às suas testemunhas fiéis «uma pedra branca», na qual «estará gravado um novo nome»”. E assim, “como o Senhor transformou Simão em Pedro, assim chama a cada um para fazer de nós pedras vivas, com as quais construir uma Igreja e uma humanidade renovadas. Há sempre quem destrua a unidade e quem apague a profecia, mas o Senhor acredita em nós e pede-te: «Tu, tu, tu, tu: queres ser construtor de unidade? Queres ser profeta do meu céu na terra?» Irmãos e irmãs, deixemo-nos provocar por Jesus e ganhemos a coragem de Lhe dizer: «Sim, quero»!”
João Pessoa lidera o ranking de capitais, mostra pesquisa
Publicado em 29/06/2020 - 10:07 Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Um ranking divulgado pela organização não-governamental Transparência Internacional aponta que a pressão da sociedade influenciou positivamente para que governadores e prefeitos fossem mais transparentes na divulgação de dados sobre contratações emergenciais para o enfrentamento do novo coronavírus.
De acordo com a atualização do Ranking de Transparência no Combate à Covid-19, 12 estados e 15 capitais brasileiras que tiveram avaliação Regular ou Péssima há um mês, passaram para as categorias Bom ou Ótimo.
A escala de avalização vai de zero a 100 pontos, sendo zero péssimo, indicando que o ente é avaliado como totalmente opaco; e 100 ótimo, mostrando que governo ou prefeitura oferece alto grau de transparência. O resultado foi divulgado na madrugada de hoje (29), um mês após a divulgação do primeiro levantamento.
Os dados mais recentes mostram que, em um mês, a avaliação média dos estados saltou 24 pontos e a das capitais, de 21 pontos. “Quando lançamos a primeira avaliação, a imprensa deu ampla cobertura e a sociedade começou a pressionar, insatisfeita com os resultados ruins. Em seguida, fomos procurados por prefeituras e governos estaduais do Brasil inteiro, interessados em melhorar e aumentar a transparência das informações que fornecem, mas também porque sabiam que estariam sob os holofotes novamente na segunda rodada”, conta o coordenador de pesquisa da Transparência Internacional no Brasil, Guilherme France.
Entre as administrações públicas avaliadas, não há mais nenhuma com nível de transparência péssimo. Os dados mais recentes mostram que também não há mais nenhum estado avaliado como ruim. “Quanto às capitais, nove delas tinham transparência classificada como ruim no ranking anterior e hoje isso ocorre com apenas uma: Porto Velho (RO)”, informou, por meio de nota, a ONG.
Ranking
Lideram o ranking o Espírito Santo, entre os estados, e João Pessoa, entre as capitais. Ambos alcançaram 100 pontos. O Espírito Santo subiu 2 pontos em relação ao primeiro levantamento e João Pessoa subiu 11 pontos, na comparação com a pesquisa anterior. atiniu consolidaram sua liderança no comparativo, melhoraram ainda mais e atingiram a pontuação máxima: 100 pontos”, informa a ONG.
No primeiro levantamento, o estado de São Paulo havia ficado na penúltima colocação, mas subiu 57 pontos e atingiu a classificação Ótimo - Sergio Andrade/Governo do Estado de São Paulo
Após ter ficado em penúltimo lugar na primeira rodada de avaliação, o estado de São Paulo, subiu 57 pontos, atingindo 84,8 pontos. Com isso, deixou a classificação Ruim e passa para Ótimo. Outros destaques apontados pela Transparência Internacional foram, entre as capitais, Macapá, Manaus e Florianópolis. “Foram as [capitais] que mais melhoraram, com as duas cidades do Norte subindo 63 pontos e a do Sul, 62”, diz o levantamento.
Já Roraima, com 43 pontos, continuou tendo a pior colocação entre os estados, agora acompanhada pela Bahia (45,5 pontos) e pelo Rio de Janeiro (62). Porto Velho (39,2 pontos) e Boa Vista (40,5 pontos) são as capitais com a pior transparência.
Veja aqui o ranking completo abrangendo estados e capitais:
Papel da sociedade
Segundo o coordenador de pesquisa da Transparência Internacional no Brasil, Guilherme France, "os resultados comprovam que, quando há pressão social, há mudança”, disse ele ao destacar que, mais importante do que o reconhecimento do mérito dos gestores públicos nesse avanço, é a lição que fica sobre o papel da sociedade.
De acordo com a Transparência Internacional, uma das questões consideradas essenciais foi a adequação dos portais para que ofereçam dados em formato aberto, que possibilitem a leitura por programas de computador que podem detectar automaticamente indícios de corrupção e desperdício.
“Além da transparência ativa, o ranking também avalia o quanto os entes públicos se esforçam para criar canais para escutar a sociedade neste momento excepcional. Dessa forma, avaliaram-se os canais para recebimento de denúncias e de pedidos de acesso à informação”, informou a ONG.
A Transparência Internacional é uma organização não-governamental internacional que atua por um mundo no qual governos, empresas, a sociedade civil e a vida das pessoas sejam livres de corrupção. Fundada em março de 1993, tem mais de 100 seções em todo o mundo e um secretariado internacional em Berlim.
Publicado em 29/06/2020 - 09:52 Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Portaria publicada no Diário Oficial da União de hoje (29) pelo Ministério da Justiça prorroga por 60 dias o emprego da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no Pará.
Com a medida, a atuação da força, que tem a missão de coordenar as atividades de guarda, vigilância e custódia de presos, está autorizada até o dia 22 de agosto, "em caráter episódico e planejado", detalha a portaria.
A operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do Pará.
Caberá ao Ministério da Justiça definir, em planejamento conjunto com os entes envolvidos na operação, disponibilizar o efetivo a ser usado na operação.
A força-tarefa está desdejulho de 2019 no Pará, após rebelião que resultou, em um primeiro momento, na morte de 62 presos no Centro de Recuperação Regional de Altamira. Dez líderes criminosos que estavam presos em Altamira foram transferidos para presídios federais; e 46 foram enviados a outros presídios estaduais.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, decretou hoje (29), estado de calamidade pública, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19).O decreto, publicado na manhã desta segunda-feira, terá validade enquanto perdurarem os efeitos da pandemia no Brasil.
O estado de calamidade pública é decretado quando ocorrem danos à saúde e aos serviços públicos, que comprometem seriamente a capacidade de resposta à crise. Com a medida, o Distrito Federal poderá receber recursos do governo federal, como a antecipação de benefícios sociais, liberação de seguros e a prorrogação de pagamentos de empréstimos federais, por exemplo.
Dados da pandemia no Distrito Federal, divulgados pela Secretaria de Saúde, mostram que o DF registrou até ontem, 44.905 casos confirmados de covid-19, com 548 óbitos.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou, até 31 de julho, os prazos para validação das inscrições pelas Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento e para formalização junto ao banco da contratação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
De acordo com a portaria publicada hoje (29) no Diário Oficial da União, a decisão foi tomada em razão das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.
A prorrogação é referente às inscrições do primeiro semestre deste ano que estão vencidas. A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento é o órgão da instituição de ensino responsável pela validação das informações prestadas pelo estudante no ato da inscrição.
Segundo o documento, os Documentos de Regularidade de Inscrição, emitidos pelas comissões e que tiveram os seus prazos de validade expirados, também deverão ser acatados pelos agentes financeiros do Fies, para contratação do financiamento, até 31 de julho.
Em outra portaria, publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União, o FNDE prorrogou para 30 de setembro de 2020 o prazo para a realização dos aditamentos de renovação semestral dos contratos do Fies, simplificados e não simplificados, do primeiro semestre de 2020. Os aditamentos são realizados por meio do SisFies.
O prazo será o mesmo para a realização de transferência integral de curso ou de instituição de ensino e de solicitação de dilatação do prazo de utilização do financiamento. Nesse caso, os Documentos de Regularidade de Matrícula emitidos pelas comissões e que já expiraram também deverão ser acatados pelos bancos.
Francisco recordou que o Evangelho deste domingo nos convida “a viver plenamente e sem hesitação a nossa adesão ao Senhor. Jesus pede aos seus discípulos que levem a sério as exigências do Evangelho, mesmo quando isto requer sacrifício e esforço”.
Mariangela Jaguraba - Vatican News
O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus deste domingo (28/06), da janela da residência pontifícia vaticana, junto com alguns fiéis que se encontravam na Praça São Pedro.
Na alocução que precedeu a oração, o Papa recordou que o Evangelho deste domingo nos convida “a viver plenamente e sem hesitação a nossa adesão ao Senhor. Jesus pede aos seus discípulos que levem a sério as exigências do Evangelho, mesmo quando isto requer sacrifício e esforço”.
Segundo Francisco, “o primeiro pedido exigente que Ele faz àqueles que O seguem é que coloquem o amor a Ele acima dos afetos familiares. Ele diz: «Quem ama o pai ou a mãe, [...] o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim».” A seguir, o Papa acrescentou:
Jesus não pretende certamente subestimar o amor pelos pais e filhos, mas sabe que os laços de parentesco, se forem postos em primeiro lugar, podem desviar-se do verdadeiro bem. Vemos algumas corrupções nos governos. Elas ocorrem porque o amor pelo parentesco é maior que o amor pela pátria e eles colocam os parentes no comando. O mesmo com Jesus: quando o amor é maior que Ele, não é uma coisa boa. Todos nós poderíamos dar muitos exemplos a este respeito. Sem mencionar as situações em que os afetos familiares se misturam com escolhas opostas ao Evangelho. Quando, por outro lado, o amor pelos pais e filhos é animado e purificado pelo amor ao Senhor, então torna-se plenamente fecundo e produz frutos de bem na própria família e muito para além dela.
Carregada com Jesus, a cruz não é assustadora
Recordamos como Jesus repreende os doutores da lei que fazem com que os pais não tenham o necessário com a pretensão de entregá-lo ao altar, de entregá-lo à Igreja. Ele os repreende! O verdadeiro amor a Jesus exige um amor verdadeiro pelos pais, pelos filhos, mas primeiro buscamos o interesse familiar, isso sempre leva a um caminho errado”.
«Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim», diz Jesus aos seus discípulos. “É uma questão de o seguir no caminho que Ele percorreu, sem procurar atalhos. Não há amor verdadeiro sem cruz, ou seja, sem um preço a pagar pessoalmente. Que o digam muitas mães, muitos pais que se sacrificam muito pelo filho e carregam verdadeiros sacrifícios, cruzes, mas porque amam.”
Carregada com Jesus, a cruz não é assustadora, porque Ele está sempre ao nosso lado para nos apoiar na hora da provação mais dura, para nos dar força e coragem. Também não é necessário preocupar-se por preservar a própria vida, com uma atitude temerosa e egoísta.
“Jesus adverte: «Quem procura conservar a própria vida, vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim», ou seja, por amor a Jesus, por amor ao próximo, pelo serviço aos outros, «vai encontrá-la.» Este é o paradoxo do Evangelho. Mas temos, graças a Deus, também muitos exemplos como este”, disse ainda o Pontífice, ressaltando que “vemos isso hoje nesses dias. Quantas pessoas, quantas pessoas, estão carregando cruzes para ajudar os outros, se sacrificam para ajudar os que precisam nesta pandemia. Mas, sempre com Jesus, é possível fazer”.
Segundo Francisco, “a plenitude da vida e da alegria é encontrada através da doação de si mesmo pelo Evangelho e pelos irmãos, com abertura, aceitação e benevolência. Ao fazê-lo, podemos experimentar a generosidade e gratidão de Deus”.
A gratidão é um sinal de boa educação
No Evangelho deste domingo, Jesus diz também assim: «Quem recebe a vocês, recebe a mim [...]. Quem der ainda que seja apenas um copo de água fria a um desses pequeninos [...] não perderá a sua recompensa.» E o Papa acrescentou:
A gratidão generosa de Deus Pai leva em consideração até o mais pequeno gesto de amor e serviço prestado aos irmãos. Nesses dias, ouvi um sacerdote que ficou comovido porque uma criança se aproximou dele na paróquia e disse: “Padre, estas são as minhas economias; pouca coisa. É para os seus pobres, para aqueles que precisam hoje por causa da pandemia”. Coisa pequena, mas uma coisa grande. É uma gratidão contagiosa, que ajuda cada um de nós a sentir gratidão por aqueles que se preocupam com as nossas necessidades. Quando alguém nos oferece um serviço, não devemos pensar que tudo nos é devido. Não. Muitos serviços são feitos gratuitamente. Pensem no voluntariado, que é uma das maiores coisas que a sociedade italiana tem. Os voluntários! Quantos deles perderam a vida nessa pandemia. Isso é feito por amor, simplesmente para o serviço. A gratidão, o reconhecimento, é antes de tudo um sinal de boa educação, mas é também um distintivo do cristão. É um sinal simples mas genuíno do reino de Deus, que é o reino do amor gratuito e reconhecido.
O Papa concluiu, pedindo à Virgem Maria, que amou Jesus mais do que a sua própria vida e o seguiu até à cruz, para que nos ajude a colocar-nos sempre diante de Deus com um coração disponível, deixando que a sua Palavra julgue os nossos comportamentos e as nossas escolhas.
O novo documento, elaborado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da nova Evangelização, foi aprovado pelo Santo Padre no dia em que a Liturgia celebrava a memória litúrgica de São Turíbio de Mogrovejo, que, no século XVI, deu um forte impulso à evangelização e à catequese.
Isabella Piro - Manoel Tavares - Vatican News
Foi publicado, no Vaticano, nesta quinta-feira (25/6), o novo Diretório Geral para a Catequese, herdeiro do "Diretório Geral para a Catequese" de 1971 e do "Diretório Geral para a Catequese" de 1997.
O novo documento, elaborado pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, foi aprovado pelo Santo Padre no dia em que a Liturgia celebrava a memória litúrgica de São Turíbio de Mogrovejo, que, no século XVI, deu um forte impulso à evangelização e à catequese.
A peculiaridade do novo Diretório é a estreita ligação entre a Evangelização e a Catequese, que destaca a íntima união entre o primeiro anúncio e o amadurecimento da fé, à luz da cultura do encontro. Tal peculiaridade – lê-se no texto – torna-se bem mais necessária diante de dois desafios para a Igreja, na época contemporânea: “a cultura digital e a globalização da cultura”.
Texto do Documento
Em mais de 300 páginas, divididas em 3 partes e 12 capítulos, o texto do novo Diretório recorda que “todo batizado é um discípulo missionário” e que “são urgentes esforços e responsabilidades, necessários para encontrar novos instrumentos de linguagem para comunicar a fé”.
Os princípios basilares, com os quais podemos agir, são três: “testemunho, misericórdia e diálogo”. Testemunho, porque "a Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração"; misericórdia, “por meio da qual a verdadeira catequese torna crível a proclamação da fé”; diálogo, “livre e gratuito, que não obriga, mas, partindo do amor, contribui para a construção da paz”. Assim, - explica o Diretório – “a catequese ajuda os cristãos a dar pleno sentido à sua existência”.
O novo Diretório é dividido em três partes: a primeira, dedicada à "Catequese na missão evangelizadora da Igreja", fala da formação dos catequistas; a segunda, intitulada "O processo da Catequese", frisa a importância da família: parte integrante e ativa da evangelização; e a terceira, dedicada à "catequese nas Igrejas particulares", ressalta o papel das paróquias, definido como "exemplo de apostolado comunitário": catequese criativa e ensino da religião”.
Aspectos essenciais da Catequese
Outras partes especiais da Catequese, segundo o novo Diretório, são: “ecumenismo, diálogo inter-religioso com o Judaísmo e o Islamismo”. A catequese deve "despertar o desejo de unidade" entre os cristãos, se quiser ser "um instrumento crível de evangelização". Quanto ao Judaísmo, convida-se a manter um diálogo para combater o antissemitismo e promover a paz e a justiça.
Diante do fundamentalismo violento, que, às vezes se defronta com o Islamismo, a Igreja exorta a favorecer o conhecimento e encontro com os muçulmanos. Em um contexto de pluralismo religioso, a Catequese deve "aprofundar e fortalecer a identidade dos fiéis", promovendo o impulso missionário, mediante o testemunho e um diálogo "afável e cordial".
Cultura digital
O novo Diretório Geral para a Catequese reflete ainda sobre a “cultura digital”, hoje "natural", que mudou a linguagem e as hierarquias dos valores em escala global. Tal cultura é rica de aspectos positivos, apesar do seu "lado sombrio", que pode causar solidão, manipulação, violência, cyber-bullying, preconceito, ódio. Aqui, os jovens devem ser acompanhados a buscar sua liberdade interior, para se diferenciar do "rebanho social".
Além da cultural digital, o Documento aborda também a ciência e a tecnologia, que devem ser orientadas para melhorar as condições de vida da família humana; trata ainda da bioética, partindo do pressuposto de que "nem tudo o que é tecnicamente possível é moralmente admissível", partindo do princípio da sacralidade e inviolabilidade da vida humana, em contraste com a cultura da morte; aconselha a discernir entre intervenções, manipulações terapêuticas e eugenia; sugere a tratar, numa perspectiva de fé, “a sexualidade, como resposta à chamada original de Deus".
Enfim, o novo Documento do Vaticano, faz referência a uma "profunda conversão ecológica", promovida por uma catequese em defesa da Criação, do bem comum, dos direitos dos mais fracos.
Não façamos o bem pensando na recompensa. Ele deverá ser feito gratuitamente.
Padre Cesar Augusto, SJ
A liturgia de hoje propõe à nossa reflexão, uma história muito bonita. O rico, que sempre é malvisto por causa de suas atitudes, no relato de hoje, tem uma atitude belíssima, de profunda fé e grande despojamento.
Uma mulher rica, mas estéril, habitante em uma região onde se adorava um deus pagão, patrono das pessoas desejosas de ter filhos, não sedeixa contaminar com essa religião. Ao contrário, ela, depois de hospedar inúmeras vezes o Profeta Eliseu, um grande defensor de Javé, pede a seu marido construir, em sua casa, um quarto confortável para que o profeta pudesse descansar, quando viesse em missão.
Esse pedido, faz com que a ajuda ao profeta fosse algo que envolvesse sua família. Ela poderia ter pedido uma grande quantia para dar de ajuda ao profeta. Ele receberia, ficaria grato e iria embora; mas ela não pensa assim. Ela desejou hospedá-lo em sua casa, além do conforto, quis dar-lhe afeto, o carinho de uma família.
A mulher, cujo nome não sabemos, além de permanecer fiel a Deus tem a iniciativa de participar na ação missionária do profeta. Eliseu, cheio de gratidão, lhe anuncia que, apesar de ser estéril e de seu marido, bastante idoso, será mãe.
Aquilo que certamente, mais desejava na vida, ser mãe, e não pedira aos deuses, mas permanecera fiel a Javé, Ele a presenteia para alegrar seu coração, tão generoso e fiel.
No Evangelho, Jesus retoma essa questão da recompensa. Ele vê a generosidade em favor da missão. Ao mesmo tempo em que o Senhor é exigente com seus enviados, ele diz que aquele que receber um missionário, recebe ele, o Senhor e terá a recompensa como se a acolhida tivesse sido feita a ele, Jesus. Não nos esqueçamos do recado que o Senhor nos deu a respeito de um gesto tão simples que é dar um copo de água ao que tem sede.
Eis aí o sentido de uma frase muito nossa, que repetimos frequentemente: “Deus lhe pague!” Não significa que jogamos nas costas de Deus, as nossas dívidas, como jocosamente falamos, mas que somos conscientes de que aquela pessoa, que nos socorreu naquela nossa necessidade, só poderá receber, a altura, a retribuição do bem que nos fez, através do Senhor.
Não façamos o bem pensando na recompensa. Ele deverá ser feito gratuitamente. Mas, ao mesmo tempo, saibamos que o Senhor está atento à generosidade de nosso coração, para nos retribuir com aquilo que é necessário para a plenitude de nossa felicidade. E a plenitude de nossa felicidade é o AMOR, AMAR e SENTIR-SE AMADO.
Bom Dia , peço que se inscreva no nosso canal do YouTube pra nossa live de 58 anos de FETARN na próxima terça-feira, Ana Aline Morais vai está apresentando juntamente com o nosso presidente,teremos muita coisa boa e muito forró pé de Serra.
A região Nordeste do país tem tempo nublado a parcialmente nublado com chuva, nesta segunda-feira (29). No litoral do Ceará, litoral norte e leste do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e no leste da Bahia, tempo nublado a parcialmente nublado com chuva. Há possibilidade de chuvas na Chapada da Bahia, norte do Maranhão e do Piauí. Nas demais áreas da região, tempo nublado a parcialmente nublado.
A temperatura mínima na região é de 10ºC e a máxima de 35ºC. A umidade relativa do ar varia de 30% a 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Durante a missa dominical deste dia 28 de junho, na Catedral de Sant’Ana, o bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos lembrou que as Festas de Sant’Ana, tanto a de Caicó quanto de Currais Novos, serão online para garantir a segurança e saúde das pessoas nesse momento de pandemia.
O bispo de Caicó alertou para a importância das pessoas evitarem viajar, para não aumentar o contágio do coronavírus no Seridó e não correr o risco de um colapso no sistema de saúde. “A gente sabe que é uma tradição no Seridó receber visitas durante as festas de padroeira, mas peçam aos seus parentes para (esse ano) celebrarem em casa!”, destacou Dom Antônio.
A Festa de Sant’Ana de Caicó acontecerá de 22 de julho a 02 de agosto com o tema: a Fé na divina Eucaristia e a devoção à Sant’Ana nos fazem fortes na tributação. As celebrações ocorrerão com a Catedral fechada e transmissões pela internet e meios de comunicação da cidade. “Vamos celebrar Sant’Ana, cada um na sua casa”, apelou o bispo de Caicó.
Segue até a próxima terça-feira (30), a consulta pública para escolha das datas de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Podem participar os alunos inscritos para a prova de 2020. Com a pandemia do coronavírus, a data das provas, antes previstas para novembro deste ano, foram suspensas e ainda não há um calendário definido.
Para votar, é preciso acessar a página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e acessar a página do participante com CPF e senha utilizados no cadastro do portal único do Governo Federal, o (gov.br), e indicar o período que preferem para as provas. A participação é voluntária.
A enquete está aberta desde o dia 20 de junho e apresenta três opções para quem vai fazer o exame impresso ou digital. Os alunos podem escolher entre as seguintes opções:
• Enem impresso: 6 e 13 de dezembro de 2020 / Enem Digital: 10 e 17 de janeiro de 2021
• Enem impresso: 10 e 17 de janeiro de 2021 / Enem Digital: 24 e 31 de janeiro de 2021
• Enem impresso: 2 e 9 de maio de 2021 / Enem Digital: 16 e 23 de maio de 2021