segunda-feira, 13 de julho de 2020

Doutrina Social da Igreja: feminismo que reconheça a contribuição da mulher na Igreja e vida pública


Educação

A Academia Latino-Americana de líderes católicos organizou o 6º Diploma Internacional em Doutrina Social da Igreja com o tema: “Mulheres na vida pública: feminismo e identidade católica no século XXI”, o evento será online por causa da pandemia. Entrevista com Martha Rodriguez, uma das oradoras



Debora Donnini – Vatican News

"Mulheres na vida pública: feminismo e identidade católica no século XXI": este é o tema do 6º Diploma Internacional em Doutrina Social da Igreja, organizado pela Academia Latino-Americana de Líderes Católicos de 11 a 25 de julho. O evento, que contará com a presença de 25 líderes católicos da Europa e América, será realizado online devido à pandemia do coronavírus e, a convite do Papa Francisco, procurará refletir sobre um autêntico feminismo que promova a participação das mulheres na vida pública.
Contribuição feminina na Igreja

Certamente o Diploma é uma notícia positiva para as mulheres que querem apresentar uma proposta clara de identidade cristã em um novo feminismo que reconheça a contribuição feminina na Igreja e na vida pública, em particular nestes tempos de crise de mudanças. "A questão de um novo feminismo - sublinham os docentes - assume particular relevância no contexto atual em que os movimentos feministas entraram na vida pública, assim como a legítima demanda por mais espaço para a liderança feminina e a denúncia de situações graves de desigualdade e abuso dentro da sociedade. Vamos abordar estas questões numa perspectiva evangélica capaz de discernir os aspectos positivos e negativos dos diferentes feminismos; o reconhecimento das legítimas denúncias de situações injustas que violam a dignidade do ser humano, assim como o perigo de instrumentalização ideológica que às vezes tem ocorrido".
Como desenvolver um feminismo cristão

Entre os participantes, Marta Rodriguez, coordenadora da área acadêmica e de pesquisa do Instituto de Estudos Superiores sobre a Mulher do Pontifício Ateneu Regina Apostolorum. "Vamos tentar entender como um feminismo cristão pode se desenvolver", diz Rodriguez na entrevista, lembrando que a Doutrina Social da Igreja ilumina as perguntas que a sociedade nos faz e a questão do feminismo é de grande atualidade, especialmente na América Latina.
Papas contra a discriminação da mulher

O Papa Francisco é favorável à superação da discriminação contra a mulher e diz isso em Amoris laetitia: " Se aparecem formas de feminismo que não podemos considerar adequadas, de igual modo admiramos a obra do Espírito no reconhecimento mais claro da dignidade da mulher e dos seus direitos”. O caminho do Papa Francisco, faz parte do caminho percorrido também por São João Paulo II que, no processo de libertação das mulheres, destacou como havia sido "um caminho difícil e complexo e, por vezes, não isento de erros, mas substancialmente positivo, apesar de ainda incompleto devido a tantos obstáculos que, em diversas partes do mundo, se interpõem não deixando que a mulher seja reconhecida, respeitada, valorizada”.
É preciso uma conversão global

Quais são as medidas que este curso quer tomar? "Creio que o caminho é o de uma conversão global e social", diz Marta Rodríguez, "porque esta insistência do Papa Francisco na necessidade de superar todas as formas de discriminação contra as mulheres não é novidade: tem sido uma constante no Magistério dos Papas depois do Concílio Vaticano II e mesmo antes". Mas depois do Concílio de uma maneira mais insistente. Paulo VI falou sobre isso, ele também acompanhou com cuidado as conferências das Nações Unidas. Não faltou um convite e uma reflexão dos Papas para remover todo obstáculo à plena inserção da mulher no mundo da cultura. Este já era um desejo feito no Concílio Vaticano II. Portanto, houve uma atenção constante. A pergunta que temos que nos fazer é porque esta discriminação continua a acontecer, porque o abuso que é um fenômeno oculto, assim como a violência contra as mulheres e as discriminações. Na Evangelii Gaudium o Papa Francisco diz que devemos lembrar que o Evangelho tem consequências sociais. A proteção de mulheres e crianças nasce nos círculos judeus e cristãos. Para Marta Rodriguez é importante recuperar e dar vida a isto porque - ela sublinha - "talvez haja também uma distância entre o que a Igreja diz sobre as mulheres e o que os cristãos vivem". Isto exige uma conversão e entender como traduzi-la em prática.
O valor social da maternidade

Sobre o tema da maternidade, hoje frequentemente posto sob ataque, "a antropologia filosófica será um pouco mais iluminada". É necessário superar visões dialéticas e entender que a maternidade também em nível social não deve ser vista como um obstáculo à carreira da mulher, mas é também um bem social que deve ser preservado, e que as mulheres, quando se tornam mães, também desenvolvem toda uma série de potencialidades que são um recurso para o mundo do trabalho".
Construir em pontos comuns

Sobre a convergência com outros em certas questões, como o contraste com a prática do útero para aluguel, Rodriguez aponta que "o olhar que inspira este diploma e pelo menos - ela diz - que me caracteriza muito pessoalmente é entender quais são os pontos em comum com cada posição e tentar construir a partir daí". Acolho com satisfação um diálogo também com feminismos e posições que talvez não partilhemos plenamente, mas é importante construir sobre os pontos que temos em comum".
Valor do diploma

Entre outras coisas, o diploma terá uma certificação internacional que será emitida pela Academia Latino-americana de Líderes Católicos e quatro Universidades Católicas Latino-americanas: a Pontifícia Universidade do México, a Universidade Católica da Costa Rica, a Universidade Católica de Tachira, na Venezuela, e a Universidade Finis Terrae, no Chile.

Laudato si': bispos japoneses renovam seu apelo para abolir a energia nuclear


Papa Francisco encontra bispos japoneses durante sua visita ao Japão

O objetivo da tradução, explica a premissa da nova edição, é divulgar para a Igreja universal e o mundo a posição dos bispos japoneses sobre a questão nuclear, tema que a Igreja do único país do mundo que experimentou os efeitos das bombas atômicas durante a II Guerra Mundial sempre prestou uma atenção particular.



Vatican News

“Abolição da energia nuclear: um apelo da Igreja Católica no Japão” é o título do livro editado pela Conferência Episcopal Japonesa (Cbcj) no qual os bispos ilustram os motivos teológicos e éticos de sua oposição convicta ao uso da energia nuclear como fonte de energia.



Publicado pela primeira vez, em 2016, o livro está agora disponível on-line em inglês e pode ser baixado gratuitamente do site da Conferência Episcopal Japonesa. O objetivo da tradução, explica a premissa da nova edição, é divulgar para a Igreja universal e o mundo a posição dos bispos japoneses sobre a questão nuclear, tema que a Igreja do único país do mundo que experimentou os efeitos das bombas atômicas durante a II Guerra Mundial sempre prestou uma atenção particular.

Escrito em colaboração com estudiosos e especialistas em vários campos, o volume é dividido em três seções que apresentam uma análise detalhada dos limites tecnológicos do uso da energia nuclear e suas pesadas consequências ambientais e sociais, à luz do que aconteceu na usina nuclear de Fukushima em 2011, seguido por uma série de considerações éticas e teológicas baseadas no Magistério da Igreja e em particular na Encíclica Laudato si' do Papa Francisco.

Em novembro de 2011, oito meses após o acidente, explica a introdução do livro, a Conferência Episcopal Japonesa divulgou uma declaração pastoral que evidenciava os perigos das usinas nucleares e pedia seu fechamento, expressando uma posição mais clara do que a expressa dez anos antes na mensagem pastoral “O respeito reverencial pela vida”.

Nesse documento, publicado após o desastre de Chernobyl em 1986 e os dois graves acidentes ocorridos em 1997 e 1999 nas usinas de Tokaimura, os prelados, embora reconhecendo os benefícios da energia nuclear para a humanidade, destacaram os perigos imediatos e os problemas deixados para as novas gerações. Por este motivo, pediram a promoção de fontes de energias alternativas mais seguras, mas não chegaram ao ponto de pedir a abolição completa da energia nuclear no Japão.

O desastre de Fukushima, cujas dramáticas consequências ambientais e sociais perduram até hoje, levou os bispos japoneses a aprofundar a sua reflexão sobre o assunto com a ajuda de especialistas no setor. Um estímulo importante para esta reflexão veio do Laudato si'. “O livro da Igreja Católica japonesa sobre a abolição da energia nuclear é amplamente inspirado nas reflexões do Papa Francisco sobre a ecologia integral”, explica a introdução do volume.

À luz dos ensinamentos do Evangelho recordados na Encíclica, segundo os bispos japoneses, toda avaliação dos prós e contras da energia nuclear devem partir do princípio cristão do respeito pela vida e da dignidade de todos, inclusive das gerações futuras, e daquilo que, como parte da criação de Deus, a humanidade tem a responsabilidade de proteger o meio ambiente que partilha com o resto da Criação.

Vatican News Service - LZ/MJ

Nordeste do país tem tempo aberto a parcialmente nublado, nesta segunda-feira

Na região Nordeste do país, tempo aberto a parcialmente nublado, nesta segunda-feira (13). No litoral norte da região, sobretudo no Ceará e no Maranhão, há possibilidade de chuva.
As temperaturas variam entre 12 e 36 graus, na região. A umidade relativa do ar varia entre 12 e 100 por cento.
As informações são do Somar Meteorologia.

Caicó: Pré-candidatura de FAO não empolgou ninguém




O ex-secretário de finanças do município de Caicó e contador, Francisco Oliveira (FAO), entregou o cargo relatando que seria candidato a prefeito de Caicó.
Mesmo a imprensa local ter divulgado amplamente a sua pré-candidatura, o assunto não conseguiu passar 24 horas em evidencia.
A pré-candidatura de FAO parece ser comentada somente em âmbito familiar.
Não decolou.
A hashtag não subiu.

Em Caicó: Para onde vão os votos dos insatisfeitos dentro do PT e PCdoB?



Com a real possibilidade do diretórios dos partidos PT e PCdoB em Caicó, fechar com a pré-candidatura do médico Judas Tadeu (PSDB), candidato de Vivaldo Costa, e ao mesmo tempo com os diretórios tendo de lidar com uma grande insatisfação interna, por causa dessa possibilidade, fica a pergunta, para onde vão os votos dos insatisfeitos.

O Blog fez uma consulta Conversando com alguns filiados e simpatizantes dos dois partidos, que não aceitam em hipótese alguma apoiar o candidato de Vivaldo, principalmente se ele for filiado ao PSDB.

Pelo que ouvimos, a maioria pensam em não votar em ninguém, alguns falam em anular o voto. Mas, todos os ouvidos, também disseram que existe a possibilidade de votarem, em outros nomes, destes nomes três ficaram em evidência. São eles. Max Azevedo, José Rangel e Diego Vale.

Segundo o que ouvimos esses nomes agradam a turma dos que não aceitam, como eles mesmo dizem, ser um puxadinho do projeto político de Vivaldo Costa.

RN é o único estado do nordeste em queda em mortes por covid-19 no país nas últimas 24 horas



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da epidemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desse domingo (12).

O país registrou 659 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 72.151 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil na última semana foi de 1.036 por dia, uma variação de 4% em relação aos óbitos registrados em 14 dias. Em casos confirmados foram 25.364 registrados no último dia, com o total de 1.866.176 de brasileiros infectados pelo novo coronavírus.

No total, 9 estados mais o Distrito Federal apresentaram alta de mortes: PR, RS, SC, MG, DF, GO, MS, MT, TO e PB.

Brasil, em 12 de julho

Total de mortes: 72.151

Mortes em 24 horas: 659

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.036 por dia (variação em 14 dias: +4%)

Total de casos confirmados: 1.866.176

Casos confirmados em 24 horas: 25.364

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 37.370 por dia (variação em 14 dias: +1%)

Estados e DF

Veja como o número de novas mortes tem variado nas últimas duas semanas, considerando os dados até o consolidado de 12 de julho :

Subindo: PR, RS, SC, MG, DF, GO, MS, MT, TO e PB

Em estabilidade: ES, SP, AM, RO, RR, AL, BA, CE, MA, PE, PI e SE

Em queda: RJ, AC, AP, PA e RN

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás

Com G1

Covid-19: voo com carga de máscaras cirúrgicas chega ao Brasil


c896ea577025e5d8cce6db256dab1129Um voo vindo da China chegou neste sábado (11) ao Brasil trazendo uma carga de 7,942 milhões de máscaras cirúrgicas de três camadas que serão distribuídas para as 27 unidades da Federação para uso de profissionais da saúde que atuam no enfrentamento da pandemia de covid-19.
Desde o dia 6 de maio, o país já recebeu cerca de 221 milhões de máscaras cirúrgicas e do tipo N95 de um total de 240 milhões de unidades adquiridas pelo Ministério da Saúde.
O avião foi fretado pelo Ministério da Infraestrutura, que vai contratar mais de 40 voos para transportar ps volumes para os destinos finais. A carga de 7,942 milhões de máscaras cirúrgicas de três camadas foi transportada em aeronave de passageiros Boeing-777, que aterrissou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Estatuto da Criança e do Adolescente completa 30 anos





No Brasil de 1990, uma em cada cinco crianças e adolescentes estava fora da escola, e uma em cada dez, entre 10 e 18 anos, não estava alfabetizada. A cada mil bebês nascidos vivos no país naquele ano, quase 50 não chegavam a completar um ano, e quase 8 milhões de crianças e adolescentes de até 15 anos eram submetidas ao trabalho infantil.

Para pesquisadores e defensores dos direitos dessa população, o país deu um passo importante para mudar esse cenário naquele ano, quando foi publicado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que completa 30 anos hoje (13).

Passadas três décadas, o percentual de crianças e adolescentes fora da escola caiu de 20% para 4,2%, a mortalidade infantil chegou a 12,4 por mil, e o trabalho infantil deixou de ser uma realidade para 5,7 milhões de crianças e adolescentes.

O estatuto considerado parte desses avanços é fruto de um tempo em que a concepção sobre os direitos das crianças e adolescentes mudou no país e no mundo. O coordenador do Programa de Cidadania dos Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mario Volpi, conta que o Brasil participou ativamente das discussões internacionais que culminaram, em 1989, na Convenção Sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU), assinada por 196 países.

Mesmo antes de esse acordo ter sido ratificado no Brasil, em 1990, os conceitos debatidos na ONU contribuíram para a inclusão do Artigo 227 na Constituição Federal de 1988. A partir dele, tornou-se “dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Aprovado dois anos depois da Constituição, o ECA parte do Artigo 227 e consolida todo o debate que o antecedeu, declarando crianças e adolescentes sujeitos de direito, aos quais devem ser garantidas a proteção integral e as oportunidades de desenvolvimento em condições de liberdade e de dignidade.

“Foi um processo muito complementar. Em 1988, a Constituição. Em 1989, a Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU. E, em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente. Existe um alinhamento conceitual bastante coerente nesses três documentos jurídicos que estabeleceram essa mudança bastante radical na forma como a infância passa a ser vista pelo país”, explica Volpi. “O ECA é considerado uma das melhores leis nacionais que traduzem a Convenção sobre os Direitos da Criança, e foi usado como referência para a maioria dos países latino americanos, uma referência histórica”.

A mudança conceitual destacada pelo coordenador do Unicef se dá em relação ao Código de Menores, de 1979. Volpi explica que o texto anterior, revogado pelo ECA, estava inteiramente concentrado na repressão a crianças e adolescentes em situações irregulares, como crianças órfãs, pobres, em situação de rua ou em conflito com a lei.

“Existia uma visão de que, para toda a situação de irregularidade nas pessoas menores de idade, deveria haver uma ação repressiva do Estado para proteger a sociedade”, resgata Volpi. “Criou-se essa divisão entre as pessoas com menos de 18 anos conhecidas como crianças e adolescentes, porque estavam em situação de normalidade, e as que eram chamadas de menores, que era como se referiam a uma criança pobre, desvalida. Ninguém dizia que tinha em casa dois menores, dizia que tinha duas crianças ou dois filhos. Mas, quando se referiam às famílias das crianças mais pobres, diziam que a família tinha dois menores”.
Medidas socioeducativas

Ao substituir o Código de Menores na legislação brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente mudou a Doutrina da Situação Irregular para a Doutrina da Proteção Integral, que distribui a toda a sociedade a responsabilidade por assegurar os direitos das crianças e adolescentes com prioridade absoluta, citando explicitamente que esse é um “dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público”.

A mudança produziu transformações, mas não apagou a mentalidade enraizada no Código de Menores. “Não fizemos ainda uma total mudança das práticas sociais. A lei veio trazendo novas visões, mas a prática social demora muito mais para mudar do que a lei. Nesses 30 anos, houve um grande trabalho de divulgação da lei, de conhecimento, de aplicação, de mudanças positivas, mas existe uma parcela da sociedade que resiste em entender esse conceito de infância como um sujeito de direito”, avalia Volpi, que usa como exemplo o sistema de medidas socioeducativas para crianças e adolescentes em conflito com a lei, apesar de ponderar que há boas experiências no país.

“O país não fez ainda um investimento significativo para transformar o que era esse sistema penal de crianças e adolescentes em um sistema educativo”, afirma ele, que lembra que o objetivo das medidas socioeducativas é afastar das práticas criminais os cerca de 26 mil adolescentes que cumprem medidas socioeducativas atualmente no país, e que, para isso, precisam melhorar sua escolaridade, capacitação profissional e seu modo de se relacionar e respeitar outras pessoas. “O sistema socioeducativo está muito focado em punir os adolescentes pelo ato cometido, mas essa é só uma dimensão”.

Para o coordenador da Infância e Juventude da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Azambuja, o ECA sofreu duas crises, ao longo de seus 30 anos: uma de implementação de suas políticas por parte dos governos e outra de interpretação de suas regras por parte dos juristas e da Justiça, de modo a sonegar direitos.

Azambuja também é coordenador da Comissão Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Conselho Nacional dos Defensores Públicos-Gerais (Condege) e contesta a ideia de que as medidas socioeducativas são insuficientes porque têm menor duração temporal.

“Nas questões policiais, o ECA muitas vezes é visto como sinômimo de impunidade. Mas as pessoas que falam isso são adultas, e não se lembram de como o tempo é relativo e passa de maneira diferente para as crianças e adolescentes. Se você se imaginar com 12, 13 ou 14 anos, longe da sua mãe e preso, o quão infernal isso poderia ser? Esses meninos são bem responsabilizados, mas isso adequado à realidade e idade deles”.

Apesar das dificuldades, o ECA também serviu de instrumento para reivindicar direitos para esses adolescentes, lembra ele, citando a decisão do Supremo Tribunal Federal que obrigou, no ano passado, o estado do Rio de Janeiro a soltar adolescentes apreendidos em unidades superlotadas, até que se atingisse a lotação máxima de 119% da capacidade de internos. Azambuja também cita que, durante a pandemia de covid-19, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro cobrou que o governo do estado garantisse educação à distância aos adolescentes apreendidos e videochamadas com as famílias.

“As unidades deveriam se assemelhar a escolas, mas ainda vemos esses espaços como pequenas prisões, com todos os malefícios que isso gera, como uma subcultura criminal, incutindo neles o ideal de que são perigosos, prisioneiros, e moldando a personalidade deles de acordo com essa ideia, o que contraria toda a lógica do Estatuto da Criança e do Adolescente”, analisa o defensor.

Agência Brasil

PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE: Papa Francisco aflito com a conversão da basílica de Santa Sofia em mesquita





Ao final da oração do Angelus, neste domingo (12) o Papa Francisco fez o primeiro comentário do Vaticano em relação a conversão da antiga basílica de Santa Sofia de Istambul em mesquita por decisão do presidente da Turquia. “Meu pensamento vai a Istambul. Penso em Santa Sofia. Estou muito aflito”, declarou o pontífice, fora do discurso previsto.

A informação da conversão foi publicada pelo Osservatore Romano, jornal do Vaticano, que citou as principais reações internacionais, mas não fez comentários.

Santa Sofia, construída no século VI pelos bizantinos que coroavam no local seus imperadores, foi declarada pela Patrimônio da Humanidade pela Unesco e é uma das principais atrações turísticas de Istambul, com 3,8 milhões de visitantes em 2019.

Convertida em mesquita após a tomada de Constantinopla pelos otomanos em 1453, o local foi transformado em museu em 1934 pelo líder da jovem República Turca, Mustafa Kemal Atatürk, que desejava “oferecê-la à humanidade”.

Vários países, sobretudo Rússia e Grécia, que acompanham de perto a evolução do patrimônio bizantino na Turquia, assim como Estados Unidos e França, criticaram a transformação da antiga basílica em local de culto muçulmano.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que promove a ideia há vários anos, rebateu as críticas internacionais e afirmou que este é um “direito soberano” do país.

Pela 1ª vez, lista de espera por leitos críticos de Covid zera no RN; ocupação é de 77%



A lista de espera por um leito crítico de Covid-19 zerou pela primeira vez no Rio Grande do Norte. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). De acordo com os dados, o estado também possui 77% de ocupação destes leitos, o que superou a meta prevista pelo Governo do Estado para a segunda fase da retomada da economia.
O Governo do RN estipulou o número de 80% de ocupação, para que pudesse dar prosseguimento na próxima fase da reabertura da economia no estado, marcada para esta quarta-feira (15). Segundo a Sesap, de 284 leitos críticos, 220 estão ocupados, 50 estão livres e 14 estão indisponíveis.
Apesar de ter chegado a zero pela primeira vez, ainda neste domingo um paciente foi registrado no aguardo de regulação. A média de espera por um leito crítico caiu da marca de 30h, para pouco mais de 4h.

Prêmio selecionará projeto de professores contra covid-19





O Prêmio Shell Educação Científica, voltado para professores dos ensinos fundamental e médio, selecionará neste ano também projetos voltados para o enfrentamento da pandemia de covid-19. A premiação especial covid-19 escolherá a melhor experiência educativa desenvolvida pelo professor, que tenha contribuído para a conscientização de seus alunos acerca da doença.

O prêmio é aberto a professores das redes públicas (federal, estadual ou municipal) do Rio de Janeiro e Espírito Santo, das disciplinas de ciências e matemática do ensino fundamental ou de biologia, física, química e matemática do ensino médio.

O melhor projeto entre os professores receberá como prêmio R$ 8 mil em um cartão bônus e uma viagem educativa a Londres, na Inglaterra. As inscrições podem ser feitas pelo site do prêmio até as 23h59 de 5 de outubro de 2020.

Além da premiação especial de covid-19, também haverá os prêmios regulares para experiências educativas (em qualquer tema, desde que de acordo com o modelo que está no site do prêmio) nas categorias ensino fundamental e ensino médio.

Caixa credita saque emergencial do FGTS para nascidos em março



A Caixa credita hoje (13) saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos em março.

O novo saque tem como objetivo enfrentar o estado de calamidade pública em razão da pandemia de covid-19. No total, serão liberados, de acordo com todo o calendário, mais de R$ 37,8 bilhões para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores.

O pagamento do saque emergencial será realizado por meio de crédito na Conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. O valor do saque emergencial é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas com saldo no FGTS.

Para sacar os recursos, o trabalhadores nascidos em março terão que esperar até o dia 22 de agosto.

O crédito dos recursos na poupança social começou no dia 29 de junho para trabalhadores nascidos em janeiro. Nesse caso, o saque será liberado no próximo dia 25.

Confira o calendário de pagamento:
Mês de nascimentoDia do crédito na conta poupança social digitaldata para saque em espéciejaneiro 29 de junho 25 de julho
fevereiro 06 de julho 08 de agosto
março 13 de julho 22 de agosto
abril 20 de julho 05 de setembro
maio 27 de julho 19 de setembro
junho 03 de agosto 03 de outubro
julho 10 de agosto 17 de outubro
agosto 24 de agosto 17 de outubro
setembro 31 de agosto 31 de outubro
outubro 08 de setembro 31 de outubro
novembro 14 de setembro 14 de novembro
dezembro 21 de setembro 14 de novembro


Caso não haja movimentação na conta digital até 30 de novembro deste ano, o valor será devolvido à conta do FGTS com a devida remuneração do período, sem prejuízo para o trabalhador. Se após esse prazo, o trabalhador decidir fazer o saque emergencial, poderá solicitar pelo Aplicativo FGTS até 31 de dezembro de 2020.

A Caixa disponibiliza os seguintes canais de atendimento para informações sobre o saque emergencial do FGTS: site fgts.caixa.gov.br, Telefone 111 – opção 2, Internet Banking Caixa e APP FGTS.

domingo, 12 de julho de 2020

Flamengo vence o Fluminense no primeiro jogo da final do Carioca



Muriel, Gilberto e Gabriel em Fluminense x Flamengo (Foto: André Durão)
O Flamengo venceu o Fluminense na tarde deste domingo, no Maracanã, pelo jogo de ida da final do Campeonato Carioca. Com gols de Pedro (mais uma vez marcando contra o ex-clube) e Michael, a equipe de Jorge Jesus saiu na frente na decisão e pode até empatar no segundo jogo para ficar com o título da competição.
Evanílson fez a favor do Flu, que mais uma vez fez jogo duro e não saiu com um resultado melhor muito por causa das defesas de Diego Alves. 
Gabigol expulso
O duelo também foi marcado pela expulsão de Gabigol praticamente no último lance. O atacante do Flamengo, que já havia recebido um cartão amarelo no primeiro tempo, levou o segundo porque demorou a sair de campo para dar lugar ao zagueiro Léo Pereira. O Fla, portanto, terminou a partida com um a menos. Por G1

Cirurgia de Pietro, diagnosticado com um tumor no cérebro, será no próximo sábado, 18


Mais uma etapa vencida rumo à cura. O pequeno Pietro, de 3 anos, residente em Jardim de Piranhas, cidade próxima a Caicó, que foi diagnosticado com um tumor na cabeça, viajou neste domingo, 12, com os seus pais, Pedro e Francimara, a São Paulo, para dar início ao tratamento.
A família foi recebida pelo neurocirurgião Dr. Alexandre Yasuda, às 21 horas, e o garotinho foi examinado pelo especialista. “Trata-se mesmo de um tumor, maior do que imaginávamos, mas o médico nos acalmou e estamos confiantes que dará tudo certo”, disse o pai a esta jornalista.
Pietro já vai se internar na quarta-feira, 15, será submetido a uma série de exames e fará a cirurgia no sábado.
Os pais de Pietro agradecem por cada doação recebida. Continuemos firmes nas orações e doações para que a meta seja atingida

Domingo sem registro de novos casos de Covid-19 em Caicó

Em Caicó, a Secretaria Municipal de Saúde informa a confirmação de 0 novos casos positivos e 0 casos recuperados de Covid-19 neste 12 de Julho de 2020.
Oportunamente ressalta-se que o final de semana, especialmente o domingo, é um dia atípico no registro de casos tendo em vista o não funcionamento das Unidades Básicas de Saúde que realizam testagem Rápida, os laboratórios privados estarem fechados os quais realizam exames de Swab e Sorologia e no dia de hoje não termos recebido nenhum resultado de exame do LACEN. Portanto, a ausência de novos casos confirmados de Covid-19 pode não representar, necessariamente, ausência de novos casos de Covid-19 no município de Caicó.
Muito importante o uso das medidas preventivas, como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos e USO DA MÁSCARA, não deixem de usar, quando precisar sair de casa.



Jarbinha percussionista e baterista morre vítima de infarto em Caicó

O músico caicoense, o baterista e percussionista, Jarbinha, faleceu na tarde deste domingo (12), em Caicó.
Ele sofreu um infarto e não resistiu. De acordo com informações de populares, Jarbinha caiu da moto, um sinal de que teria sofrido um infarto, quando chegava na Rua Inês Fernandes, no bairro Boa Passagem para visitar um amigo, tendo recebido massagem cardíaca de uma pessoa no local.
O SAMU foi acionado, mas o músico, que também era mototaxista, não resistiu, sendo confirmado o óbito pela equipe de socorristas do SAMU/Caicó.
Jarbinha era percussionista e baterista, com passagem por muitas bandas locais, entre elas, tocou com Max e Banda Strelar, Paulo Cassiano e Banda, fez participações acompanhando a cantora Mell Foster e Marcos Vinícius. Também tocou em outros grupos musicais de Caicó e região e ultimamente trabalhava como freelancer.

Instituições de Ensino Superior têm até dia 24 para se manifestarem sobre cursos

O período para as instituições de educação superior se manifestarem a respeito da classificação preliminar de seus novos cursos inseridos no cadastro e-MEC termina em 24 de julho.
A consulta e a manifestação em relação à classificação devem ser realizadas no sistema do Enade, Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.
A classificação é importante para a disseminação das estatísticas da educação superior do país e será utilizada como referência para o enquadramento dos cursos a serem avaliados no Enade.
A diretoria de Estatísticas Educacionais do Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira disponibilizou dois documentos para auxiliar no processo. Dúvidas podem ser enviadas pelo e-mail classifica.curso@inep.gov.br.

Varejo do RN cresce 5,7%, mas é o terceiro menor crescimento do Brasil

O mês de maio apresentou crescimento de 5,7% no volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte, em relação ao mês de abril, revelam os dados da da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de maio do IBGE.
Apesar disso, esse foi o terceiro menor crescimento do Brasil no mês, maior apenas que Distrito Federal (3,9%) e Pará (0,9%). No entanto, quando comparado com o volume de vendas de janeiro a maio de 2019,  revela-se uma retração de 8,3% nas vendas do setor. 
Todas as unidades da federação cresceram. No Brasil o crescimento do setor no mesmo período foi de 13,9%, após o recuo de 16,3% em abril.
Comércio varejista ampliado
Entre abril e maio, o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, cresceu 10,7% no Rio Grande do Norte. Mesmo com essa elevação nas vendas em relação ao mês, o índice do estado variou negativamente em 18,2% na comparação a maio de 2019. Verificou-se perda acumulada de 11,4% do volume do comércio varejista ampliado nos cinco primeiros meses de 2020, comparado a igual período do ano passado.
No Brasil, o crescimento foi de 19,6%, mas se comparado ao mês de maio de 2019, houve um recuo de 14,9%.
Setor de serviços também acumula perdas
Nos primeiros cinco meses do ano, o setor de serviços do RN acumulou perda de 12,8% em comparação com o igual período de 2019. No Brasil, a redução média entre as unidades da federação também foi de 7,6%. O estado potiguar acumula, de janeiro a maio, uma das cinco maiores perdas acumuladas do setor de serviços, apenas Rio Grande do Sul (-13,7%), Alagoas (-15%). Bahia (-15,3%) e Piauí (-15,6%) tiveram maiores perdas nesse período.
A variação mensal do volume de serviços foi 28,9% menor em relação a maio de 2019. A média entre as unidades da federação também foi negativa: 19,5%. A redução do volume de vendas de serviços do Rio Grande do Norte, nessa perspectiva, foi a quarta maior do país, atrás apenas de Pernambuco (-29,3%), Piauí (-29,3%) Ceará (-29,9%) e Alagoas (-34,8%).
 O volume de serviços no Rio Grande do Norte em maio foi 0,5% menor do que em abril; o Brasil, por sua vez, teve uma oscilação negativa de 0,9%. Ambos resultados representam estabilidade, segundo o IBGE

GP da Estíria: Hamilton vence e fica a seis vitórias de igualar Schumacher; Ferraris batem

Lewis Hamilton deu neste domingo mais um passo para alcançar o recorde de vitórias de Michael Schumacher na Fórmula 1. Com uma atuação impecável, o inglês venceu praticamente de ponta a ponta o GP da Estíria, no circuito austríaco de Spielberg, chegou a 85 triunfos na categoria e ficou a apenas seis de igualar a histórica marca do alemão.
Valtteri Bottas passou Max Verstappen no fim da prova para terminar em segundo e manter a liderança do campeonato, com 43 pontos contra 37 de Hamilton. Já o holandês da RBR completou o pódio na terceira posição e seu companheiro de equipe Alexander Albon fechou em quarto.
Um dos destaques da corrida foi Sergio Pérez. Depois de largar em 17º após um fraco desempenho na classificação com chuva, o mexicano fez uma espetacular corrida de recuperação e chegou a estar em quinto, ultrapassando um a um seus adversários e fazendo seguidamente a melhor volta. Depois, o mexicano tocou em Alexander Albon na disputa pelo quarto lugar, danificou a asa dianteira e caiu para sexto, ultrapassado por Lando Norris (McLaren) na última curva da última volta.
Também marcaram pontos, da sétima à décima colocações, Lance Stroll (Racing Point), Daniel Ricciardo (Renault), Carlos Sainz Jr. (McLaren), que, após trocar os pneus pela segunda vez, fez a melhor volta da prova no finalzinho, e Daniil Kvyat (AlphaTauri).
Já o destaque negativo ficou com a Ferrari. Ainda na primeira volta, Charles Leclerc errou e atingiu o companheiro de equipe Sebastian Vettel. Os dois abandonaram a prova, e o monegasco admitiu a culpa, além de ter pedido desculpas ao alemão.
A temporada 2020 segue no próximo fim de semana, com o GP da Hungria, no circuito de Hungaroring

Roberto Carlos recupera na Justiça direito sobre obras produzidas



Roberto Carlos, 79, conseguiu na Justiça a rescisão de seus contratos de cessão de direitos autorais com a Universal Music. Em nota enviada à reportagem, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro confirmou que, com a decisão, feita na 2ª Vara Empresarial, tanto o Roberto quanto Erasmo Carlos recuperam o direito sobre suas obras produzidas entre as décadas de 1960 e 1990.
Parceiros há cinco décadas, os cantores e compositores acusam a editora de ter abandonado a gestão contratual e de pagar remunerações irrisórias pela execução de suas músicas por empresas de streaming, diz a nota. A medida é retroativa à notificação extrajudicial da empresa, realizada em julho de 2018.
A sentença da juíza Maria Cristina de Brito Lima reconheceu que os contratos alvo da disputa têm natureza de edição e declarou a inexistência de direitos autorais da empresa sobre as obras da dupla

Habilidades socioemocionais poderão ajudar na reabertura das escolas

Redes de ensino de todo o país apostam em habilidades socioemocionais para ajudar gestores, professores e famílias a lidarem com o retorno às aulas presenciais quando elas ocorrerem.
São habilidades como persistência, assertividade, empatia, autoconfiança, tolerância a frustração, entre outras, que podem, de acordo com os especialistas entrevistados pela Agência Brasil, melhorar o aprendizado dos alunos e ser ferramentas importantes para lidar com a pandemia do novo coronavírus.  
“Estamos bastante preocupados com esses estudantes que vão voltar. Vai ter estudante que perdeu familiares, que têm familiares na UTI [unidade de terapia intensiva], a gente tem que estar preparado para isso. Estamos também preocupados com a questão cognitiva. Nem todos os estudantes tiveram as mesmas condições ou estão tendo as mesmas condições para estudar”, diz a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecilia Motta.  
O Consed firmou uma parceria com o Instituto Ayrton Senna, que a partir do dia 16,  irá oferecer uma formação aos educadores, gestores e às famílias interessadas sobre as chamadas competências socioemocionais. Os técnicos e equipes de formação das redes de ensino participarão de reuniões fechadas e, a cada 15 dias, serão feitas lives abertas, pela internet, voltada a professores, famílias de estudantes e demais interessados.  
“Estamos vivendo algo sem precedentes na história da humanidade. De uma hora para a outra, tivemos nossas vidas transformadas”, diz o vice-presidente de Desenvolvimento Global e Comunicação do Instituto Ayrton Senna, Emilio Munaro. “Nos deparamos com a situação de escolas fechadas, entre outras. As pessoas perderam o senso do que vai acontecer e se viram diante da imprevisibilidade, o que torna as pessoas ansiosas. Para controlar isso, eu preciso desenvolver minhas habilidades”, acrescenta.  
Segundo Munaro, habilidades socioemocionais podem ser aprendidas. Essas competências estão previstas, inclusive, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que estabelece o que deve ser ensinado em todas as escolas do país. De acordo com a BNCC, os estudantes devem ser capazes de “conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas”.
“A ciência mostrou que na hora que se desenvolve competências socioemocionais, se potencializa as competências cognitivas. Se uma criança desenvolve resiliência e combina com abertura ao novo, tem desempenho melhor, por exemplo, em língua portuguesa. Ao invés de ensinar uma única fórmula matemática, eu ensino o aluno a sentar e resolver problemas. Com isso, eu associo a técnica de resolver problemas a qualquer disciplina, a física, química, biologia. Desde que aprenda a estrutura mental de resolver problemas, consigo fazer isso em qualquer disciplina”, diz Munaro. 

Durante a pandemia 

Em Granja, município cearense localizado a cerca de 300 quilômetros da capital do estado, Fortaleza, o professor de geografia das escolas municipal e estadual José Lira Dutra, defende que desenvolver competências socioemocionais é algo importante de ser feito desde já, mesmo antes do retorno às aulas presenciais. 
“Fiz um levantamento junto a meus alunos e conversando com eles, percebi que eles estavam com uma dificuldade enorme, tanto na autogestão – assim como eu, professor, fiquei perdido, o aluno ficou sem saber como organizar sua rotina familiar e escolar – quanto na resiliência. A partir desse levantamento, comecei a trabalhar com eles essas competências”, conta. 
Desde antes da pandemia, Dutra desenvolvia, com os estudantes do ensino médio o projeto diretor de turma voltado para o desenvolvimento de habilidades ligadas às emoções. Segundo o professor, com a suspensão das aulas presenciais, a realidade dos alunos mudou muito. Até então, eles eram proibidos de mexer no celular dentro da sala de aula. Agora, precisam da ajuda da tecnologia para aprender. “O aluno precisa se engajar no processo de aprendizagem. E esse processo hoje está mudando”. 
Para ensinar nesse novo contexto, Dutra diz que ele mesmo precisou se reinventar e para isso, contar com as habilidades socioemocionais. “O professor precisa hoje se apropriar da tecnologia que está a disposição. É fácil? Não. Tem algumas dificuldades, a verdade seja dita.  A partir daí, tem que mostrar para o aluno que o professor está aberto a aprender a reaprender esses novos conceitos e novas práticas de aulas remotas. O professor estando engajado, o aluno vai entender e vai se engajando também. O professor tem uma força muito grande de engajar o aluno a partir da sua prática e da sua fala”, diz. 

Atividades presenciais  

Estados e municípios afirma que discutem formas seguras de retomar as aulas presenciais que, na maior parte dos locais, não tem data prevista. Tanto o Consed quanto a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) divulgaram documentos para orientar as redes de ensino a estipular regras para a retomada. 
“Nós estamos com muita cautela porque todas as datas que a gente previu que voltaria não deram certo. Estamos discutindo não é quando voltaremos, mas o que faremos quando voltarmos, que tipo de cuidados teremos que ter, com os estudares, famílias. Como a gente vai fazer isso é motivo de debate o tempo todo”, diz Cecilia.
Nesta semana, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou um parecer com Orientações Educacionais para a Realização de Aulas e Atividades Pedagógicas Presenciais e Não Presenciais no contexto da Pandemia. De acordo com o parecer, a reabertura das escolas deve ser segura e consistente de acordo com as orientações das autoridades sanitárias locais e das diretrizes definidas pelos sistemas de ensino.
O parecer orienta ainda que as redes capacitem os professores e funcionários, pois “é essencial a preparação socioemocional de todos os professores e funcionários que poderão enfrentar situações excepcionais na atenção aos alunos e respectivas famílias, como também a preparação da equipe para a administração logística da escola”, diz o documento.  

Governo quer deixar MP de flexibilização de regras trabalhistas perder validade





O governo deve trabalhar para que a Medida Provisória 927, que flexibilizou regras trabalhistas durante a pandemia do novo coronavírus, deixe de ter validade antes de ser aprovada pelo Congresso.

A mudança de estratégia vem depois das alterações feitas pelo senador Irajá (PSD-TO), relator do texto na Casa, que quer prorrogar a suspensão da cobrança de tributos das empresas até o fim da calamidade pública, em dezembro.

A área econômica é contra a extensão, com o argumento do desfalque que isso provocaria aos cofres públicos, já sob pressão diante da necessidade de aumento de gastos e do adiamento de cobranças concedido no segundo trimestre deste ano. O prazo para a votação se encerra em 19 de julho, e o governo não pretende se esforçar para manter o texto de pé.

Para não prejudicar empresas que contavam com medidas de flexibilização das relações trabalhistas já previstas até o fim do ano, como antecipação de férias, adiamento do repasse do terço de férias e regime especial de compensação por meio de banco de horas, a intenção na área econômica é trabalhar num projeto de lei que incorpore esses itens. Outra possibilidade é incluir esses artigos em alguma outra medida provisória em tramitação.

Segundo um integrante da equipe econômica, o governo não descarta prorrogar o período de adiamento no recolhimento de tributos, mas de forma cautelosa e em períodos menores, “para ir avaliando a necessidade e a reação da economia”.

Logo no início da pandemia, o governo adiou os recolhimentos do FGTS, PIS/Cofins, contribuição previdenciária e dos tributos unificados no Simples Nacional. Na MP 927, foi tratado o diferimento por três meses das contribuições dos empregadores ao FGTS, mas o relator quer prorrogar o alívio até o fim do ano e incluir contribuições previdenciárias e do salário-educação.

Só no FGTS o impacto da suspensão dos recolhimentos até o fim do ano seria de aproximadamente R$ 36 bilhões, num momento em que o fundo de garantia já está com o caixa pressionado por pausas em financiamentos, saques emergenciais concedidos a trabalhadores e o maior número de resgates devido a demissões sem justa causa, entre outros fatores.

Desse valor, R$ 25 bilhões deixariam de ser recolhidos no segundo semestre com o novo adiamento. Outros R$ 11 bilhões são referentes ao adiamento da cobrança do que já havia sido suspenso entre abril e junho de 2020.

A mudança feita pelo relator pegou a área econômica de surpresa e virou um “incêndio” a ser combatido. Como a MP expira em breve, a estratégia de deixar o texto perder a validade foi colocada sobre a mesa. Após a apresentação do parecer na quinta-feira passada, a votação acabou sendo adiada por falta de acordo.

O relator diz desconhecer a negociação e avisa que seu parecer está pronto para ser votado. “Se caducar, vai ser um prejuízo enorme”, afirma o senador. Ao defender a prorrogação das suspensões de tributos, ele argumenta que o fim desse alívio às empresas não pode ocorrer “da noite para o dia”. Segundo Irajá, há conversas com a Câmara para que o texto do Senado seja votado rapidamente, viabilizando a aprovação nas duas Casas ainda esta semana, dentro do cronograma legal da MP.

“O trabalho remoto veio pra ficar”, diz presidente do TST


“O trabalho remoto veio pra ficar”, é o que diz a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, entrevistada do programa Impressões, da TV Brasil, que vai ao ar neste domingo, às 22h30.
Pesquisa realizada pela consultoria Betania Tanure Associados (BTA) mostra que 43% das empresas privadas passaram a adotar o trabalho remoto durante a pandemia, sendo que 60% dos funcionários destas empresas estão trabalhando de casa. 
Embora o trabalho remoto esteja fora do alcance da Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT), a ministra alerta que “é muito importante que tanto o empregado quanto o empregador busquem ter, cada um a seu modo, provas de que o trabalho está sendo realizado no período de oito horas”, que é a jornada padrão estabelecida pela Constituição.  “Apesar de haver flexibilidade, o empregado não pode trabalhar 18 horas por dia. Se ele fizer isso e comprovar, terá direito a horas extras”, explica.
A presidente do TST vê como uma vantagem do trabalho remoto a compatibilização da redução de custos para o empregador com a flexibilidade e otimização do tempo para o empregado. Maria Cristina lembra também que mais de 20% dos acidentes de trabalho ocorrem no percurso entre a casa do trabalhador e a empresa. Se as pessoas não precisarem se deslocar para trabalhar, a expectativa, segundo a ministra, é a redução deste tipo de acidente.
Mesmo antes da pandemia, o mundo do trabalho já vinha sofrendo transformações, que a ministra atribui à quarta revolução industrial. O conceito desenvolvido pelo alemão Klaus Schwab diz respeito a uma mudança de paradigma devido à automatização de diversas esferas da vida.
Ela cita como exemplo o surgimento dos motoristas que trabalham por meio de plataformas na internet. “Alguns mecanismos precisarão ser estabelecidos para disciplinar essas novas formas de trabalho que vão surgir não necessariamente sob o vínculo do emprego”, opina. Para a ministra, “temos que preservar o humano, não necessariamente o emprego”.
O crescimento do teletrabalho é um fenômeno marcante da pandemia, mas a principal demanda do TST nos últimos meses tem relação com as demissões. A rescisão contratual é o motivo do maior volume de ações que chegam à justiça do trabalho. Mas, de acordo com a ministra, mais da metade dos casos é resolvida por meio de acordos prévios e não vira processo. Em segundo lugar, estão as ações que pedem a distribuição obrigatória de equipamentos de proteção individual (EPIs) para profissionais da saúde. Entidades que representam trabalhadores da área também têm recorrido ao judiciário para ter prioridade no acesso aos testes de covid-19.
A entrevista vai ao ar neste domingo (11/07), às 22h30, na TV Brasil.

Bolsonaro volta a defender ações contra pandemia e alerta para risco de recessão



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma publicação no Facebook na manhã deste domingo (12) citando ações econômicas contra a pandemia do novo coronavírus e possíveis riscos de recessão no país.
“Milhões de empregos destruídos, dezenas de milhões de informais sem renda e um país na beira da recessão. A situação só não está pior pelas ações do Governo Federal que foi ao socorro das pequenas e médias empresas, arranjou recursos para estados e municípios e está pagando Auxílio Emergencial de R$ 600,00 para mais de 60 milhões de pessoas”, publicou o perfil oficial do presidente.
“Sempre disse que o efeito colateral do combate ao vírus não poderia ser pior que o próprio vírus. A realidade do futuro de cada família brasileira deve ser despolitizada da pandemia. Os números reais dessa guerra brevemente aparecerão”, completou Bolsonaro.
Esta não é a primeira vez que o presidente faz declarações sobre os riscos à economia brasileira durante o combate ao novo coronavírus. Desde o início da pandemia, Bolsonaro defendeu medidas menos restritivas de quarentena para que a economia sofresse menos impactos.
A analista de política Thaís Arbex observa que Bolsonaro volta ao discurso que o marcou desde o início da pandemia, defendendo medidas menos restritivas de isolamento social. “Ele aposta nesse discurso econômico, e sempre apostou desde março, como uma espécie de vacina para o futuro porque ele sabe que o impacto econômico da crise será muito amplo”, avaliou — acrescentando que a proposta inicial do governo era um auxílio de R$ 200, mas que o valor foi ampliado no Congresso Nacional.
O professor Ricardo Caldas também disse que Bolsonaro tenta tirar de si a responsabilidade pelo fechamento da economia. “O goveno está dizendo ‘nós fizemos o que nós pudemos, a gente nao foi responsavel pelo fechamento entao a gent nao pode ser culpado pela recessao'”, avaliou. Ele também entende que o presidente tenta se prevenir contra críticas ao desempenho econômico ou gerenciamento da crise de saúde.
“Importante dizer que a culpa da recessão não é da política, mas do vírus e da necessidade dos sistemas de saúde, no mundo inteeiro, de serem capazes de evitar mortes”, afirmou Thaís Herédia, analista de economia. Ela acrescentou que, com cinco meses de distribuição, o auxílio emergencial terá um impacto de R$ 255 bilhões aos cofres públicos.
*Com informações da CNN Brasil

Coronavírus: Brasil registra 631 óbitos e 24.831 casos nas últimas 24h



O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste domingo (12):

– Registro de 631 óbitos nas últimas 24h, totalizando 72.100 mortes;

– Foram 24.831 novos casos de coronavírus registrados, no total 1.864.681 pessoas já foram infectadas.

– O número total de recuperados do coronavírus é 1.123.204, são mais 22.331 pacientes curados em relação ao boletim de ontem. Outros 669.377 pacientes estão em acompanhamento.

Senadora Leila do Vôlei é diagnosticada com Covid-19

A senadora Leila Barros, conhecida como Leila do Vôlei (PSB-DF), foi diagnosticada com a Covid-19. A informação foi confirmada nas redes socais pela equipe da ex-atleta, neste sábado (11).
Com febres e dores no corpo, a parlamentar fez o exame RT-PCR, que diagnosticou a infecção. Segundo o boletim mais atualizado da Secretaria de Saúde, a capital do país registrava 67.912 casos da doença. O DF está em estado de calamidade pública devido à pandemia do novo coronavírus.

sábado, 11 de julho de 2020

Nordeste do país tem tempo aberto, neste sábado



A região Nordeste do país tem tempo aberto, neste sábado (11). O tempo firme predomina no interior. Previsão de tempo com pancadas de chuva entre o leste e o extremo norte da região.
As temperaturas variam entre 12 e 36 graus, na região. A umidade relativa do ar varia entre 12 e 100 por cento.
As informações são do Somar Meteorologia.

Lives de hoje: Wesley Safadão e Xand Avião, Angela Ro Ro, Silva e mais shows para ver em casa



Wesley Safadão e Xand Avião, Silva e Zizi Possi fazem lives neste sábado (11).
Depois de fazer um apelo nas redes sociais, Angela Roro faz a primeira live desta quarentena. Ela afirmou em junho que estava passando dificuldades financeiras.
O festival pernambucano Coquetel Molotov acontece em edição virtual e com venda de ingressos. Tássia Reis, MC Tha, Romero Ferro e outros artistas estão na programação.
Veja a lista completa com horários das lives abaixo.
  • Mastruz com Leite – 15h – Link
  • DJ Tubarão – 16h – Link
  • Rai Saia Rodada – 16h – Link
  • Tássia Reis, Romero Ferro, MC Tha e outros no Festival Coquetel Molotov – 16h – Link
  • Gabe, Sarah Stenzel, Pedräda e Guss (Todxs Music Festival) – 17h – Link
  • Katinguelê – 17h – Link
  • Cezar e Paulinho – 17h – Link
  • Maurício Manieri – 17h – Link
  • Thalles Roberto – 17h – Link
  • Zizi Possi – 18h – Link
  • Silva – 19h – Link
  • Vírgina Rosa com participação de Ogair Júnior (Em Casa com Sesc) – 19h – Link
  • Wesley Safadão e Xand Avião – 20h – Link
  • Angela Roro (Cultura em Casa) – 21h30 – Link
  • Teresa Cristina – 22h – Link

Auxílio Emergencial: Caixa libera saques e transferências para aprovados no terceiro lote nascidos em junho



Caixa Econômica Federal libera a partir deste sábado (11) os saques e transferências da primeira parcela do Auxílio Emergencial para os aprovados inscritos no aplicativo e site dentro do terceiro lote, e que aniversariam em junho – um total de 400 mil trabalhadores. Ao todo, o lote inclui 5,9 milhões de beneficiários.
Caixa Econômica Federal libera a partir deste sábado (11) os saques e transferências da primeira parcela do Auxílio Emergencial para os aprovados inscritos no aplicativo e site dentro do terceiro lote, e que aniversariam em junho – um total de 400 mil trabalhadores. Ao todo, o lote inclui 5,9 milhões de beneficiários.
Os saques e transferências serão realizados conforme o mês de nascimento do trabalhador e vão até o dia 14 de julho. Esses trabalhadores já tiveram o dinheiro liberado na poupança social digital entre os dias 16 e 17 de junho. Veja calendário abaixo:
INSCRITOS VIA APP E SITE - TERCEIRO LOTE — Foto: Economia G1

INSCRITOS VIA APP E SITE – TERCEIRO LOTE — Foto: Economia G1
De acordo com o calendário inicial, na próxima segunda (13), somente os 400 mil inscritos no programa que nasceram em julho teriam direito ao saque. No entanto, o novo calendário publicado nesta sexta garante o saque também para quem nasceu nos meses de agosto e setembro, que só teriam acesso ao benefício a partir de terça e quarta-feira, respectivamente. Ao todo, 1,2 milhão de pessoas poderão sacar no mesmo dia.
Além disso, os nascidos em outubro, novembro e dezembro, que receberiam os benefícios quinta (16), sexta-feira e sábado, respectivamente, poderão todos fazer os saques já a partir de terça-feira (14). Em vez dos 400 mil nascidos em agosto que poderiam fazer o saque a partir de terça, serão liberados os saques e transferências para mais 1,2 milhão de beneficiários.
Já a segunda parcela para os aprovados do terceiro lote ainda não tem data definida.

Balanço

Segundo a Caixa, 65,2 milhões de beneficiários já receberam o Auxílio Emergencial dentro das parcelas 1, 2 e 3, totalizando R$ 121,1 bilhões.
Dos 109,1 milhões de cadastros no programa, 107,8 milhões foram processados. Cerca de 860 mil ainda esperam por reanálise, todos inscritos no app e site do auxílio, enquanto cerca de 1,3 milhão ainda estão em primeira análise.
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.

RN: Pedidos de seguro-desemprego sobem 30% em junho





O Ministério da Economia recebeu 653,1 mil pedidos de seguro-desemprego em junho, um aumento de 28,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é o terceiro mês seguido de avanço de dois dígitos nos pedidos, impulsionados pela pandemia do coronavírus e os pelos consequentes impactos na economia brasileira.

No primeiro semestre, o seguro-desemprego foi pedido por 3,9 milhões de pessoas, um aumento de 14,8% na comparação com igual período do ano passado.

Desde março, quando começaram as medidas de isolamento que impactaram a atividade econômica os pedidos somam 2,8 milhões (um aumento de 26% em relação a igual período do ano passado).

Apesar do aumento em relação a 2019, o número de pedidos caiu quando a comparação é feita com maio. Neste cenário, a redução foi de 32% em relação ao mês anterior, quando foram registrados 960.309 requerimentos.

Segundo os dados, os três estados com maior quantidade de requerimentos foram São Paulo (199.066), Minas Gerais (70.333) e Rio de Janeiro (52.163). No Rio Grande do Norte, foram 7.020 pedidos de seguro-desemprego no mês passado, um aumento de 30% com relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 5.390 pedidos. Em relação a maio de 2020, houve uma queda de 33%, já que no mês anterior mais de 10,5 mil trabalhadores entraram com pedido para receber o benefício.

Por setor, em todo o País, os pedidos se distribuíram entre serviços (41,7%), comércio (25,4%), indústria (18,7%), construção (10,1%) e agropecuária (4,1%).