Em comemoração ao Dia do Estudante, celebrado nesta terça-feira, 11 de agosto, a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC) realiza o evento Um Dia na Escola: Saberes, Cultura, Esporte, Lazer e Afeto, encontro virtual cujo objetivo é homenagear os mais de 216 mil estudantes que compõem a rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte. A comemoração será aberta pela governadora Fátima Bezerra, às 9h15.
Voltado à toda comunidade escolar do estado, o evento será realizado por meio de transmissão ao vivo através do canal oficial da SEEC no YouTube, dividido em duas etapas, uma pela manhã e outra, à tarde.
A programação do evento ainda inclui uma série de atividades ligadas ao ensino, cultura, esporte e lazer, com o objetivo de possibilitar ao público vivências e momentos semelhantes aos que ocorrem em sala de aula.
Para o secretário de Educação, o professor Getúlio Marques a iniciativa deve inaugurar uma cultura de transmissões ao vivo voltadas para toda a comunidade escolar. “Estamos utilizando todas as ferramentas que tornem possível a interação de alunos, professores e gestores escolares. Esse é um caminho que acreditamos ser de bons frutos, que deverá acontecer com regularidade”, aponta o titular que também estará participando de todo o evento.
Programação
No percurso da manhã o evento será permeado por momentos culturais e esportivos como, por exemplo, as apresentações “Voz, Violão e Cavaquinho”, “Batalha de Rap”, a exibição do projeto “Conexão Felipe Camarão”, além do “Momento de Yoga”, e o espaço voltado para “Música – Educação Especial” finalizando a programação matutina.
No período da tarde, será realizado o lançamento do Fórum Estadual de Estudantes, a ser conduzido pela Subsecretaria de Juventude do RN, bem como do aplicativo EducaRN em Ação, desenvolvido pela SEEC. O app conta de conteúdos destinados à preparação dos estudantes para Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), videoaulas e notícias. Não é necessário login para acessar o app, que também pode ser utilizado por estudantes da rede privada e municipal. Além disso, a ferramenta ainda dispõe de uma função que permite ao usuário baixar conteúdos da plataforma que podem ser usados off-line.
Na sequência, o evento contará com a palestra que dá nome ao evento, Um Dia na Escola: Saberes, Cultura, Esporte, Lazer e Afeto, ministrada por alunos e professores da rede estadual de ensino.
Além da SEEC, a iniciativa também conta com a colaboração da Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH) e da Fundação José Augusto.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta 2ª feira (10.ago.2020) que a Corte está estudando estender o tempo de votação nas eleições municipais por ao menos uma hora e reservar 1 horário somente para pessoas acima dos 60 anos.
As alternativas são analisadas para evitar a aglomeração dos eleitores nas urnas, na tentativa de garantir mais segurança frente à pandemia da covid-19.
“Nós imaginamos nas próximas semanas, provavelmente ainda no mês de agosto, termos uma definição do horário, sendo que muito possivelmente nós estenderemos em uma hora, pelo menos, o horário de votação, que seria de 8h às 18h”, explicou o ministro.
“Muito possivelmente nós reservaremos o 1º horário para os que têm mais de 60 anos e são considerados grupo de risco“, disse o ministro. O horário reservado seria das 8h às 11h, provavelmente.
Previsão de tempo quente e seco, mais uma vez, na maior parte da região Nordeste do país, nesta terça-feira (11), especialmente no interior. No leste da região e norte do Maranhão, tempo com chuva intensa, que ocorre a qualquer momento e traz risco para alagamentos e eventuais deslizamentos de terra no litoral baiano e em locais próximos. Em Sergipe e no Rio Grande do Norte, ocorrem pancadas de chuvas isoladas e rápidas.
As temperaturas variam entre 12 e 40 graus, na região. A umidade relativa do ar pode variar entre 30 e 100 por cento.
Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (11) que precisará ter acesso aos dados da pesquisa do laboratório russo Instituto Gamelaya para avalizar a eficácia e segurança da vacina desenvolvida no país para aprová-la, mas que a Rússia não precisa do aval da entidade para fazer o registro. A Rússia anunciou, na manhã desta terça, que foi o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra o coronavírus. Pouco se sabe sobre a pesquisa que embasa essa vacina.
A OMS monitora o desenvolvimento das vacinas. Pelo último registro da entidade, do dia 31 de julho, os russos ainda estão na fase 1, e seria preciso completar a fase 3 para fazer o registro (veja abaixo no que consiste cada fase). A entidade considera que uma vacina só deve ser usada na população depois de aprovada nessas três etapas. Os países não precisam de uma aprovação da OMS para aplicar vacinas em seus territórios.
O fim de semana deu o recado: é improvável que dê certo qualquer tentativa de desvencilhar a pandemia do coronavírus do Campeonato Brasileiro, que deverá ter nesta quarta e quinta-feira sua primeira rodada completa. Um levantamento feito pela imprensa mostra que, com o caso da contaminação em massa no elenco do Goiás, ao menos 158 jogadores dos clubes da Série A testaram positivo para Covid-19.
Das 20 equipes, as que menos contribuíram para as estatísticas foram Atlético-MG e Bragantino, cada um com apenas um atleta contaminado no elenco. Por outro lado, no topo do ranking, está o Corinthians, com 23 jogadores que já tiveram contato com o vírus até o momento. O Timão é seguido de perto pelo Goiás, que, com os nove casos do fim de semana, chegou a 21.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira que o país registrou a primeira vacina do mundo contra o novo coronavírus. O ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, disse que o teste imunológico mostrou eficácia e segurança.
O anúncio surge depois de um aviso da Organização Mundial da Saúde na semana passada pedindo respeito às diretrizes estabelecidas para que uma vacina fosse criada com segurança. O temor de cientistas e autoridades internacionais é de que, na corrida política pelo pioneirismo da criação do imunizante, etapas que garantam eficácia e segurança sejam negligenciadas.
— Esta manhã, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus foi registrada”, disse Putin durante uma videoconferência com integrantes do governo exibida pela televisão. “Sei que é bastante eficaz, que proporciona imunidade duradoura — acrescentou.
Dom Mário Spaki comenta Evangelho de João 12,24-26
Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto. Quem se apega à própria vida, perde-a; mas quem doa a sua vida neste mundo a conserva para a vida eterna, disse Jesus.
Como viver esse Evangelho no dia de hoje?
Viver só pra si é doentio. Doar-se é divino! Como não lembrar nesta Semana da Família no Brasil a mãe que dentro de casa, toda carinhosa, se desmancha em amor por todos? O pai que abre horizontes para seus filhos e os filhos que são a alegria da família desde pequenos? Todos precisam viver a doação e aí a família se abre ao infinito!
Numa mensagem de vídeo no YouTube, o presidente da Pastoral Juvenil da Cep, dom Manuel Ochogavía Barahona, destaca que “estes tempos difíceis”, devido à pandemia da Covid-19, “requerem a criatividade dos jovens”, única capaz de “certamente dar grandes respostas” aos desafios atuais.
Vatican News
A Conferência Episcopal do Panamá (Cep) decidiu dedicar o mês de agosto aos jovens, um ano e sete meses depois da Jornada Mundial da Juventude, realizada no Panamá em janeiro de 2019.
Numa mensagem de vídeo no YouTube, o presidente da Pastoral Juvenil da Cep, dom Manuel Ochogavía Barahona, destaca que “estes tempos difíceis”, devido à pandemia da Covid-19, “requerem a criatividade dos jovens”, única capaz de “certamente dar grandes respostas” aos desafios atuais.
O prelado exorta a “ir adiante, proclamando a alegria” do Evangelho, “permanecendo unidos, trabalhando e lutando em favor de muitos jovens que precisam de ajuda”. “A Pastoral Juvenil não está em quarentena”, ressalta dom Ochogavía. “Queridos jovens, uma nova história está começando e todos vocês são os protagonistas.”
A Cep garante “acompanhamento e oração” como “uma tocha que ilumina todos os jovens panamenhos”. “Hoje, mais do que nunca, devemos manter essa luz acesa para dizer ao mundo que Cristo está vivo e caminha ao nosso lado”, conclui dom Ochogavía.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) anunciou pelas redes sociais, nesta segunda-feira (10), que seu exame para detecção do coronavírus teve resultado positivo. Ele informou que está em isolamento domiciliar e até o momento segue sem sintomas.
“Meus amigos e minhas amigas. Quero compartilhar com vocês que recebi o diagnóstico positivo da covid-19. Apesar de não apresentar nenhum sintoma, estou em isolamento e vou permanecer em quarentena até que os médicos me deem alta. É um momento em que todos devemos nos proteger ao máximo e, principalmente, confiar em Deus. Sigo trabalhando pelo nosso Piauí. Um abraço”, disse no Twitter.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Com objetivo de institucionalizar um diálogo transparente entre a sociedade e o Parlamento, um projeto estabelece a participação popular em temas de interesse do Senado Federal, mediante consultas públicas. O Projeto de Resolução do Senado (PRS) 35/2020 foi apresentado pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).
Para permitir a elaboração coletiva de leis, o texto determina que as consultas públicas dispensam a existência de proposições em tramitação ou arquivadas sobre o tema, configurando as consultas como etapa prévia, facultativa e externa ao processo legislativo, sob a iniciativa de cada senador.
De acordo com a proposta, a manifestação de opinião dos cidadãos será registrada e publicada individualmente através de formulário on-line do Senado, consistindo de, no mínimo, voto favorável ou contrário à apresentação de proposição sobre o tema em análise, campo textual para expressão de opinião, e coleta de dados e opiniões sobre o tema em consulta.
Poderão participar das consultas públicas qualquer cidadão, bem como órgãos especializados, universidades, centros de pesquisa e organizações não governamentais.
Ao justificar a proposta, Maria do Carmo ressalta que já é possível a participação popular sobre todas as proposições que tramitam no Parlamento desde 2013, através do Programa e-Cidadania. No entanto, a senadora observa que essa participação se restringe apenas na manifestação favorável ou contrária sobre as matérias já protocoladas, sem possibilidade de argumentos ou sugestões de redação alternativas aos textos normativos, por exemplo.
A parlamentar ressaltou que durante a pandemia de covid-19, período em que regras de distanciamento social foram estabelecidas, se torou ainda mais a necessária as consultas públicas por meio eletrônico.
“Esta proposta almeja trazer para o Senado as melhores práticas no sentido de compartilhar o processo de elaboração de políticas públicas. A legislação colaborativa é um dos instrumentais emergentes para engajar o cidadão comum na produção legislativa em democracias representativas, baseado no conceito de disponibilização de oportunidade de cooperação”, explica na justificativa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Foi publicada nesta segunda-feira (10) a prorrogação da validade, por mais 60 dias, da medida provisória (MP) que regulamenta a abertura de contas de poupança social digital. Sem a cobrança de taxas da manutenção, o serviço pode ser usado para o recebimento de benefícios sociais durante a pandemia de coronavírus e para algumas hipóteses de saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A MP 982/2020 aguarda votação no plenário da Câmara dos Deputados.
Podem ser depositados na conta benefícios sociais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, exceto pensões e aposentadorias. O limite total de movimentação por mês é de R$ 5 mil, contando o total de depósitos e retiradas. Mas a MP, entre outras regras para a poupança social digital, prevê que esse valor pode ser alterado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O ato de prorrogação da validade da MP foi assinado pelo presidente da Mesa do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, na última sexta-feira (7).
Atualmente, a lei permite a isenção do Imposto de Renda sobre os ganhos obtidos na venda de um imóvel, desde que o produto dessa venda seja aplicado na compra de outro imóvel — e no prazo de 180 dias. Para estender esse prazo durante a pandemia de coronavírus, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) apresentou um projeto de lei, o PL 3.884/2020, que determina que os 180 dias serão contados apenas depois do fim do estado de calamidade pública.
O Decreto Legislativo 6/2020, que em março reconheceu o estado de calamidade pública, determina que — até segunda ordem — o período de emergência dure até 31 de dezembro de 2020.
"Pela legislação atual, o contribuinte que vende um imóvel tem até seis meses para comprar outro imóvel sem ter de pagar pelo chamado 'ganho de capital'. O imposto aplicado é de 15% sobre a diferença de preço", ressalta Wellington na justificativa do projeto. Ele lembra que, com a pandemia, o setor de habitação sofreu fortes impactos. E acrescenta que os compradores em potencial, "com o isolamento estipulado pela administração pública, têm dificuldade em conseguir localizar um novo imóvel para comprá-lo ou para concluir a transação de compra e venda".
O senador afirma que medidas como essa precisam ser tomadas para que os efeitos negativos da pandemia sobre a economia sejam minimizados.
Esse projeto de lei foi apresentado no dia 21 de julho e aguarda a designação de seu relator. Ainda não há data prevista para a apreciação do texto.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Hoje (08 de agosto de 2020), a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) e várias organizações do campo brasileiro, se despendem de Dom Pedro Casaldáliga, Bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), que morreu aos 92 anos, em Batatais (SP), devido a problemas respiratórios.
Dom Pedro Casaldáliga nasceu na Espanha em 1928 e se mudou para o Brasil aos 40 anos, onde ficou conhecido pelo seu trabalho pastoral ligado à teologia da libertação e por suas posições políticas em defesa da democracia e dos pobres, e no combate ao latifúndio e à violência no campo. "O capitalismo é um pecado capital. O socialismo pode ser uma virtude cardeal: somos irmãos e irmãs, a terra é para todos e, como repetia Jesus de Nazaré, não se pode servir a dois senhores, e o outro senhor é precisamente o capital. Quando o capital é neoliberal, de lucro onímodo, de mercado total, de exclusão de imensas maiorias, então o pecado capital é abertamente mortal”, dizia Dom Pedro Casaldáliga.
Dom Pedro Casaldáliga fez da sua vida religiosa uma missão pela: evangelização sem colonialismos, vinculada à promoção humana e à defesa dos direitos humanos dos mais pobres; criação de comunidades eclesiais de base com líderes que sejam fermento entre os pobres; encarnação na vida, nas lutas e esperanças do povo; e estrutura participativa, corresponsável e democrática na diocese.
Intitulado “O Bispo da Reforma Agrária”, Dom Pedro Casaldáliga foi um dos maiores defensores da reforma agrária no Brasil e dos agricultores e agricultoras familiares, dos indígenas, dos quilombolas, sem terra e ribeirinhos. Razão pela qual passou boa parte da vida marcado para morrer por grileiros, madeireiros, garimpeiros e empresários do agronegócio. “Malditas sejam todas as cercas! Malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e amar! Malditas sejam todas as leis amanhadas por umas poucas mãos para ampararem cercas e bois, fazerem a terra escrava e escravos os humanos”, escreveu Dom Pedro Casaldáliga em uma das suas obras.
Dom Pedro Casaldáliga (Foto de CEBs do Brasil)
O bispo foi alvo por cinco vezes de processos de expulsão do Brasil, durante a ditadura militar. Em 1994 apoiou a revolta de Chiapas, no México, afirmando que quando o povo pega em armas deve ser respeitado e compreendido. Em 1999 publicou a "Declaração de Amor à Revolução Total de Cuba. No ano 2000, foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Campinas. Em 13 de setembro de 2012, recebeu honraria idêntica da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
No ano passado (2019), Dom Pedro assinou uma carta com outros 154 bispos, arcebispos e bispos eméritos da Igreja Católica, discorrendo críticas ao atual governo federal. No documento foi destacado que o governo “é apático”, “omisso”, além “de incapacidade para enfrentar crises”.
Dom Pedro Casaldáliga carregava sempre na sua mão o Anel de Tucum, símbolo de fé e compromisso com causas dos mais pobres e abandonados. “Anel de Tucum é sinal da aliança com a causa indígena e com as causas populares. Quem carrega esse anel significa que assumiu essas causas. E, as suas consequências”, citou Dom Pedro Casaldáliga, no filme Anel de Tucum.
Seguindo o exemplo do bispo, o anel de tucum é o mais importante símbolo que marca a conclusão dos cursos da Escola Nacional de Formação da CONTAG (ENFOC).
Dom Pedro Casaldáliga parte deixando uma lacuna irreparável e um legado de exemplos de luta pelos povos do campo, da floresta e das águas, pelos mais pobres e desassistidos do Brasil e da América Latina. “No final do meu caminho me dirão: E tu, viveste? Amaste? E eu, sem dizer nada, abrirei o coração cheio de nomes” (D. Pedro Casaldáliga).
Viva aos ideais de Dom Pedro Casaldáliga!
Seguiremos na Luta pela Reforma Agrária, pela Democracia e pelos povos do campo!
Forças de Segurança entram em operação em apoio à Vigilância Sanitária para fechar as entradas da cidade de Caicó a partir desta segunda feira, 10.Não é bloqueio, é apenas fiscalizatório, contudo os agentes têm poder discricionário para barrar veículos, e/ou pessoas sob suspeitas da doença.
Os trabalhadores nascidos em julho começam a receber hoje (10) o crédito do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 1.045. O pagamento será feito por meio da conta poupança digital da Caixa Econômica Federal.
Apesar de a Medida Provisória 946, que instituiu o saque emergencial, ter perdido a validade na semana passada, a Caixa manteve o calendário de saques, com base no princípio da segurança jurídica. Ao todo, o governo pretende injetar R$ 37,8 bilhões na economia, beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas.
Anunciado como instrumento de ajuda aos trabalhadores afetados pela pandemia do novo coronavírus, o saque emergencial permite a retirada de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas no FGTS. O valor abrange tanto as contas ativas quanto as inativas.
Nesta fase, o dinheiro poderá ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de boletos (água, luz, telefone), compras com cartão de débito virtual em sites e compras com código QR (versão avançada de código de barras) em maquininhas de cartão de lojas parceiras com débito instantâneo do saldo da poupança digital.
Liberação para saque
O dinheiro só será liberado para saque ou transferência para outra conta bancária a partir de 17 de outubro, para os trabalhadores nascidos em julho. O calendário de crédito na conta poupança digital e de saques foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador.
Até agora, a Caixa creditou o saque emergencial do FGTS para os trabalhadores nascidos de janeiro a junho. Os beneficiários nascidos em fevereiro tiveram o dinheiro liberado para saque no último sábado (8).
O pagamento está sendo realizado conforme calendário a seguir:
Mês de nascimento
Dia do crédito na conta poupança social digital
data para saque em espécie
janeiro
29 de junho
25 de julho
fevereiro
06 de julho
08 de agosto
março
13 de julho
22 de agosto
abril
20 de julho
05 de setembro
maio
27 de julho
19 de setembro
junho
03 de agosto
03 de outubro
julho
10 de agosto
17 de outubro
agosto
24 de agosto
17 de outubro
setembro
31 de agosto
31 de outubro
outubro
08 de setembro
31 de outubro
novembro
14 de setembro
14 de novembro
dezembro
21 de setembro
14 de novembro
Orientações
A Caixa orienta os trabalhadores a verificar o valor do saque e a data do crédito nos canais de atendimento eletrônico do banco: aplicativo FGTS, sitefgts.caixa.gov.br e telefone 111 (opção 2). Caso o trabalhador tenha direito ao saque emergencial, mas não teve a conta poupança digital aberta automaticamente, deverá acessar o aplicativo FGTS para complementar os dados e receber o dinheiro.
O banco alerta que não envia mensagens com pedido de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links nem pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.
Cancelamento do crédito automático
O trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até dez dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta do FGTS não seja debitada.
Caso o crédito dos valores tenha sido feito na poupança social digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 30 de novembro de 2020, os valores corrigidos serão retornados à conta do FGTS.
Agosto é celebrado nacionalmente como o Mês de Aleitamento Materno desde 2017. O período também é chamado de Agosto Dourado, cor que simboliza o padrão ouro de qualidade do leite humano, líquido essencial para a vida e o desenvolvimento do bebê.
Mas, em meio à pandemia de covid-19, a preocupação das mães com a amamentação aumenta. . E uma dúvida surge: mulheres que contraíram a doença podem amamentar normalmente?
Para a coordenadora da assistência em aleitamento materno do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), Maíra Domingues, que é enfermeira pediátrica, os estudos feitos com amostras de leite de mães que tiveram covid-19 indicaram que vírus SARS-CoV-2 não é transmitido pela amamentação.
“As mães podem e devem continuar amamentando, mesmo estando com sintomas compatíveis com a síndrome gripal ou infecção respiratória, ou mesmo a confirmação para covid-19, se for seu desejo e se estiver em condições clínicas adequadas. Mas é importante que elas utilizem a máscara quando forem amamentar ou realizar algum cuidado com o bebê. E, claro, a higienização das mãos com bastante frequência, antes e depois da mamada ou cuidado”.
Mas, segundo Maíra, a doação para o BLH está contraindicada para mulheres com sintomas compatíveis com síndrome gripal, infecção respiratória ou confirmação de caso de SARS-Cov-2. Orientação semelhante também se estende para mulheres contactantes, durante o período da viremia.
“Para a doação do leite humano de mulheres que estão com o vírus – suspeito ou confirmado – é importante recomendar a contraindicação temporária da doação pelo período de 14 dias, contados a partir do início dos sintomas. As nossas normas técnicas oferecem uma segurança e garantia da qualidade em todo o processo de coleta, armazenamento, pasteurização, então não houve nenhuma mudança. A única recomendação é que para qualquer doença infectocontagiosa, não só para o coronavírus, a doação é contraindicada até a melhora do quadro”.
Maíra informa que a pandemia obrigou o instituto a mudar alguns atendimentos às mães e pais, mas o serviço não foi interrompido.
“Nós suspendemos os grupos educativos oferecidos no pré-natal, que são grupos para o casal que está esperando o bebê, que eram realizados duas vezes por semana. Na assistência para a mãe que está com dificuldade para amamentar, nós estamos realizando teleconsulta, teleorientação. Em casos em que é necessária a consulta presencial, é feito o agendamento a partir de uma primeira avaliação na teleconsulta”.
A lista e o contato dos Bancos de Leite Humano em todo o país estão disponíveis no portal da rede, assim como recomendações básicas e notas técnicas sobre amamentação e covid-19.
A primeira semana de agosto é também a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Maíra explica que o tema deste ano é Apoie o aleitamento por um planeta saudável, de acordo com os Objetivos Sustentáveis do Milênio da Organização das Nações Unidas.
“O foco é no planeta, porque o leite materno é um alimento renovável, natural, que não traz custo ambiental. O leite humano é ambientalmente seguro e não gera impactos ambientais como os substitutos do leite materno, que são as fórmulas infantis, em decorrência do processo de industrialização”.
E a Semana Mundial do Aleitamento Materno foi encerrada na última sexta-feira (7), com o primeiro mamaço virtual promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Participaram a atriz Gisele Itié e o filho Pedro, de cinco meses, e os médicos Luciano Borges Santiago, Renato Kfouri e Moises Chencinski, integrantes dos departamentos científicos de Aleitamento Materno e de Imunizações da SBP.
Os eventos promovidos pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz) para o Agosto Dourado também estão sendo virtuais, por causa da pandemia. Serão transmitidas três palestras, nos dias 18, 19 e 20 de agosto, com o tema “A importância de apoiar o aleitamento materno nos primeiros 1000 dias de vida para a construção de um planeta mais saudável”. O público-alvo são os profissionais residentes do IFF, mas o evento é aberto a todos os interessados. As inscrições podem ser feitas pelo site www.abre.ai/inscricaosmam.
A Secretaria Municipal de Saúde vem por meio desta divulgar que não tivemos novos casos e nem recuperados no dia de hoje.
Oportunamente ressalta-se que o final de semana, especialmente o domingo, é um dia atípico no registro de casos tendo em vista o não funcionamento das Unidades Básicas de Saúde que realizam Testagem Rápida, os laboratórios privados estarem fechados os quais realizam exames de Swab e Sorologia e no dia de hoje não termos recebido nenhum resultado de exame do LACEN.
Portanto, a ausência de novos casos confirmados de Covid-19 pode não representar, necessariamente, ausência de novos casos de Covid-19 no município de Caicó.
Comunicamos o DÉCIMO NONO ÓBITO do município de Caicó ocorrido hoje 09 de Agosto de 2020 no Hospital Regional do Seridó. Trata-se de um homem de 89 anos, com comorbidades, residente no bairro João XXIII
Reforçamos a importância das medidas preventivas, como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos e uso de máscara quando precisar sair de casa.
Uma publicação de despedida. Foi isso que o médico Lucas Augusto Pires Augusto fez antes de morrer com covid-19. Seu relato comoveu a internet. Ele faleceu no sábado (8). O neurocirurgião, que atuava em Ivaiporã, no Paraná, deixa esposa e dois filhos pequenos.
No mesmo dia em que foi encaminhado para a unidade de terapia intensiva (UTI), Lucas deixou uma mensagem em suas redes sociais dizendo que pegou a doença fazendo o que adorava: ser médico. “Peguei essa doença fazendo o que amo, cuidando dos meus pacientes com amor e dedicação. Faria tudo outra vez”, afirmou.
A presidente do diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) de Caicó, Danny Guedes, vai realizar hoje (10), uma Live. Ela e convidados vão debater “políticas públicas para a juventude de Caicó”.
A Live vai contar com a participação de Ana Aline Vice-presidente da FETARN, Gabriel Medeiros Subsecretário de juventude do governo e Sávio Fernandes, contador e liderança da juventude de igreja.
O 2º dia do Festival trouxe para o debate virtual diálogos sobre “A importância da representação política da juventude LGBTQIA+” e “Os desafios do racismo e a juventude rural negra”.
Logo mais, às 17h30 deste sábado (08), terá início o 3º e último dia do 1º Festival Juventude Rural Conectada, com duas importantes mesas de diálogos “Os desafios da prática da comercialização na pandemia” e “Um mundo novo com agroecologia”. Hoje também será lida e entregue a Carta da Juventude Rural para Diretoria da CONTAG. Esse documento irá expressar os anseios da juventude para o movimento sindical e para toda a sociedade na busca da construção de um mundo novo. Como nos dois primeiros dias do Festival, também serão compartilhadas experiências produtivas e culturais da juventude, e terá Noite Cultural com os sons e cores dos(as) jovens de todo o Brasil.
Mas, antes de darmos início ao 3º dia do Festival, compartilhamos alguns momentos que marcaram o 2º dia do Festival, que trouxe para o debate virtual com a juventude rural diálogos sobre “A importância da representação política da juventude LGBTQIA+” e “Os desafios do racismo e a juventude rural negra”.
A importância da representação política da juventude LGBTQIA+
A 1ª Mesa de diálogo “A importância da representação política da juventude LGBTQIA+” contou com as contribuições da secretária de Jovens da FETAEG, Dalila dos Santos, do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), e da vice-presidente do Comitê Internacional LGBTI da União Internacional de Trabalhadores em Alimentação, Agricultura e Afins (UITA), Gisele Adão.
A secretária de jovens da CONTAG, Mônica Bufon, deu o pontapé inicial do debate, perguntando para os(as) participantes da mesa: qual a importância da representação política das pessoas LBTQIA+? A partir do questionamento, vieram muitas respostas e contribuições a respeito do tema.
“Você não deve ser julgado pela sua orientação sexual, origem ou cor. Devemos abolir todas as formas de discriminação e respeitar as diferenças, pois isso é um dos princípios principais da República Federativa do Brasil, estabelecido no artigo 5º da Constituição Federal. E para alcançarmos esse ideal, precisamos da participação do Movimento Social e Sindical, e da juventude. (...) O que nós precisamos é de amor, de respeito, de leis e de políticas públicas em defesa da bandeira da igualdade”, disse o senador Fabiano Contarato.
A vice-presidente do Comitê Internacional LGBTI da União Internacional de Trabalhadores em Alimentação, Agricultura e Afins (UITA), Gisele Adão, compartilhou sua experiência na defesa da bandeira da igualdade.
“Temos aprofundado e incluído o tema LGBTI nas pautas do Sindicalismo e da UITA. Não como tema isolado, mas botando na pauta dos direitos humanos. E assim a gente tem conseguido ampliar a conscientização das pessoas sobre a temática LGBTI. Afinal, não importando se você é LGBT, mulher ou negro. Somos seres humanos e queremos viver e ter um trabalho com dignidade. Somos diferentes, mas com direitos iguais”, compartilhou Gisele.
Dalila, secretária de Jovens da FETAEG, relatou. “Esse assunto é muito complexo, pois nossa sociedade camponesa é mais conservadora. Só que a gente tem conseguido inserir o tema dentro dos nossos espaços, na Escola Nacional de Formação da CONTAG (ENFOC) e no meio rural. E isso tem feito o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) enxergar também de outras formas. (...) Temos buscado tornar os(as) camponeses(as) livres desses preconceitos, pois não é concebível que a juventude LGBTQIA+ tenha que sair para a cidade porque não é acolhida no meio rural. Se a gente acolhe, a juventude LGBTQIA+ permanece no campo, investindo e produzindo na roça, e assim acontece a sucessão rural”.
Após o debate, a juventude fez várias perguntas e colaborou com a temática. Ao final, o senador Fabiano Contarato, fez um apelo a todos e todas. “Se eu puder tocar no coração de um(a) internauta, peço que difunda o respeito e ame incondicionalmente as pessoas. Temos que ser agentes de transformação por uma sociedade mais justa e igualitária, independe da nossa orientação sexual”.
Os desafios do racismo e a juventude rural negra
A 2ª mesa “Os desafios do racismo e a juventude rural negra” contou com as participações da jovem Josicleia Vieira de Souza, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ouro Verde de Minas, do secretário de Jovens da FETAGRI-PA, Moisés Santos, e da coordenadora da área de Juventudes, Gênero e Raça da OXFAM Brasil, Tauá Pires. A mediação do debate foi feita pela secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues.
Ser mulher jovem e negra não é nada fácil, pois temos um histórico de negação da identidade que a gente aprende desde criança. Eu passei a me reconhecer como mulher negra dentro do Movimento Sindical e da Universidade, onde pude conhecer a história do meu povo no mundo e no Brasil. (...) É primordial debater esse tema dentro das organizações e instituições, e que ensinemos as crianças negras a se valorizarem e ocuparem seus espaços”, compartilhou Josicleia.
Moisés destacou dados que mostram como o preconceito racial ainda é um desafio a ser superado no Brasil. “Das pessoas mortas por assassinato, 71% são negras, das pessoas mortas em ações policiais, 76% são negras. Porém, dos deputados e deputadas eleitos(as) em 2018, apenas 24% são pessoas negras. São estatísticas que trazem um olhar nítido que o preconceito permanece no país. Por isso, precisamos de capacitação e conhecimento. Hoje, temos o Jovem Saber, uma das ferramentas de formação da juventude do campo, e que trabalha a questão racial e luta contra racismo. Peço à juventude rural que acesse o Portal da CONTAG, veja as matérias e materiais de interesse da nossa categoria, e faça o Jovem Saber”.
O acesso às políticas públicas pela população negra foi a reflexão trazida pela coordenadora da área de Juventudes, Gênero e Raça da OXFAM Brasil, Tauá Pires. “Num país em que mais de 70% da sua população rural é negra, precisamos que as políticas públicas atendam a maioria da sua população. (...) Ao longo da história, tivemos importantes conquistas, como a política de cotas e o estatuto da igualdade racial. Mas é preciso que a gente aprofunde mais essa discussão das especificidades e siga afirmando pautas afirmativas da população negra”, convidou a representante da OXFAM Brasil.
Além das mesas temáticas, das experiências produtivas e culturais, e da noite cultural, ao longo de toda a programação do 1º Festival, a juventude está interagindo, fazendo perguntas e contribuindo ativamente com os temas abordados. Como fez a jovem Milena de Oliveira, que compartilhou conosco o poema “Espero pelo Dia...”.
Espero pelo Dia...
“Espero pelo dia em que poderei ser quem sou de verdade.
Espero pelo dia em que poderei me expressar.
Espero pelo dia em que poderei me dar ao luxo de me entregar sem medo.
Espero pelo dia em que poderei usufruir de verdade dessa "tal liberdade".
Espero pelo dia em poderei ser respeitada. Quando não mais irão me julgar pela cor da minha pele ou pela minha orientação sexual.
Espero pelo dia em que poderei falar de amor sem ser apedrejado por palavras de ódio.
Espero pelo dia em que poderei andar pelas ruas sem ser considerada "uma bandida".
Espero dia pelo dia que a igualdade irá reinar entre homens e mulheres, entre brancos e negros, entre héteros e homossexuais.
Espero pelo dia em que poderei ser simplesmente mais um ser humano.
Espero pelo o futuro onde o mais importante será a minha essência.
Espero pelo futuro que ainda não consigo ver depois do horizonte.
"Os povos indígenas merecem toda consideração, pois eles foram dessa terra os primeiros guardiões"
O dia 9 de agosto marca o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data é uma conquista para as nações indígenas do mundo inteiro e foi criada em 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU) na perspectiva de garantir autodeterminação e os direitos humanos de todas as etnias indígenas.
Mesmo sendo aproximadamente 350 milhões de pessoas em todo o mundo, os(as) indígenas estão em situação de vulnerabilidade e exclusão, representando 15% das pessoas mais pobres do planeta, segundo dados da ONU.
No Brasil, que de acordo com o último censo tem 817.963 mil indígenas de 305 etnias diferentes, o atual governo federal tem tido uma relação conflituosa com esses povos, fazendo constantes falas de ódio e ações que têm promovido a invasão de terras, a violência e o assassinato de lideranças dos povos originários. Dentre as ameaças sofridas pelos indígenas estão: a não demarcação de terras e tentativa de reduzir áreas já demarcadas; abertura das suas terras para atividades econômicas de grande escala, como o agronegócio e a mineração; a tentativa de "integração" dos povos indígenas à sociedade nacional - discurso adotado pelo governo durante a ditadura militar (1964-1985); e mudanças e o sucateamento dos órgãos indigenistas, a exemplo da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Esta semana, tivemos mais um capítulo dessa relação conflituosa do governo federal com os(as) indígenas, onde o Supremo Tribunal Federal decidiu manter medidas de proteção nas aldeias e comunidades tradicionais em meio à pandemia do novo coronavírus, que já contaminou mais de 20 mil e matou mais de 700 índios(as). As ações de saúde foram determinadas em julho pelo ministro Luís Roberto Barroso, após uma ação apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil no mesmo dia em que o presidente vetou trechos de um projeto de lei para assegurar proteção aos povos tradicionais e indígenas contra a Covid-19.
No Dia Internacional dos Povos Indígena, a Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) aproveita para saudar os diversos povos indígenas e reafirmar o seu compromisso com esses povos, na defesa de suas terras, territórios e recursos naturais, e por acesso aos serviços de saúde, dentre outros direitos e políticas públicas necessárias, muitas também defendidas pelos(as) agricultores e agricultores familiares.
“Lembramos hoje dos cuidados necessários à preservação da riqueza das culturas indígenas e da ampliação da conscientização da sociedade sobre os problemas enfrentados por esses povos. Afinal, os povos indígenas merecem toda consideração, pois eles foram dessa terra os primeiros guardiões. Seguimos unidos(as) pelo sangue e pelas causas ambientais e bandeiras que nos unificam”, destaca a secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmarí Malheiros.
Secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmarí Malheiros
Em defesa de pautas comuns entre a CONTAG e os povos indígenas, em 2019, milhares de mulheres que participaram da 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, com o tema “Território: nosso corpo, nosso espírito”, caminharam juntas as mais 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas, na 6ª edição da Marcha das Margaridas, que teve como tema “Margaridas na luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência”.
“Nossa unidade é histórica, e em 2019, registramos mais um momento conjunto entre mulheres trabalhadoras rurais e indígenas pela manutenção e ampliação de direitos e políticas públicas para o meio rural, em especial para as mulheres”, Mazé Morais, secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2019.
09/08/2020 | HOMENAGEM AOS INDÍGENAS
Dia Internacional dos Povos Indígenas (9 de agosto)
"Os povos indígenas merecem toda consideração, pois eles foram dessa terra os primeiros guardiões"
O dia 9 de agosto marca o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data é uma conquista para as nações indígenas do mundo inteiro e foi criada em 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU) na perspectiva de garantir autodeterminação e os direitos humanos de todas as etnias indígenas.
Mesmo sendo aproximadamente 350 milhões de pessoas em todo o mundo, os(as) indígenas estão em situação de vulnerabilidade e exclusão, representando 15% das pessoas mais pobres do planeta, segundo dados da ONU.
No Brasil, que de acordo com o último censo tem 817.963 mil indígenas de 305 etnias diferentes, o atual governo federal tem tido uma relação conflituosa com esses povos, fazendo constantes falas de ódio e ações que têm promovido a invasão de terras, a violência e o assassinato de lideranças dos povos originários. Dentre as ameaças sofridas pelos indígenas estão: a não demarcação de terras e tentativa de reduzir áreas já demarcadas; abertura das suas terras para atividades econômicas de grande escala, como o agronegócio e a mineração; a tentativa de "integração" dos povos indígenas à sociedade nacional - discurso adotado pelo governo durante a ditadura militar (1964-1985); e mudanças e o sucateamento dos órgãos indigenistas, a exemplo da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Esta semana, tivemos mais um capítulo dessa relação conflituosa do governo federal com os(as) indígenas, onde o Supremo Tribunal Federal decidiu manter medidas de proteção nas aldeias e comunidades tradicionais em meio à pandemia do novo coronavírus, que já contaminou mais de 20 mil e matou mais de 700 índios(as). As ações de saúde foram determinadas em julho pelo ministro Luís Roberto Barroso, após uma ação apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil no mesmo dia em que o presidente vetou trechos de um projeto de lei para assegurar proteção aos povos tradicionais e indígenas contra a Covid-19.
No Dia Internacional dos Povos Indígena, a Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) aproveita para saudar os diversos povos indígenas e reafirmar o seu compromisso com esses povos, na defesa de suas terras, territórios e recursos naturais, e por acesso aos serviços de saúde, dentre outros direitos e políticas públicas necessárias, muitas também defendidas pelos(as) agricultores e agricultores familiares.
“Lembramos hoje dos cuidados necessários à preservação da riqueza das culturas indígenas e da ampliação da conscientização da sociedade sobre os problemas enfrentados por esses povos. Afinal, os povos indígenas merecem toda consideração, pois eles foram dessa terra os primeiros guardiões. Seguimos unidos(as) pelo sangue e pelas causas ambientais e bandeiras que nos unificam”, destaca a secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmarí Malheiros.
Secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmarí Malheiros
Em defesa de pautas comuns entre a CONTAG e os povos indígenas, em 2019, milhares de mulheres que participaram da 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, com o tema “Território: nosso corpo, nosso espírito”, caminharam juntas as mais 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas, na 6ª edição da Marcha das Margaridas, que teve como tema “Margaridas na luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência”.
“Nossa unidade é histórica, e em 2019, registramos mais um momento conjunto entre mulheres trabalhadoras rurais e indígenas pela manutenção e ampliação de direitos e políticas públicas para o meio rural, em especial para as mulheres”, Mazé Morais, secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2019.
A secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora Geral da Marcha das Margaridas 2019, Mazé Morais, e Sônia Guajajara, liderança indígena
Além da unidade de luta contra os retrocessos e a retirada de direitos dos povos do campo, nessa data tão especial, a CONTAG, lembra e compactua com a Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Assembleia Geral da ONU, em 2007.
O documento traz várias reivindicações dos povos indígenas em todo o mundo acerca da melhoria de suas relações com os Estados nacionais e serve para estabelecer parâmetros mínimos para outros instrumentos internacionais e leis nacionais. Na Declaração constam princípios como a igualdade de direitos e a proibição de discriminação, o direito à autodeterminação e a necessidade de fazer do consentimento e do acordo de vontades o referencial de todo o relacionamento entre povos indígenas e Estados.
Leia a Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas AQUI
No momento em que o Brasil registra mais de 100 mil mortes por covid-19, e o atual governo federal se mostra inoperante diante do caos provocado pela pandemia, os(as) jovens do campo entregam à Diretoria da CONTAG e tornam pública para toda a sociedade Documento escrito a partir dos debates realizados no 1º Festival Juventude Rural Conectada, realizado de 06 a 08 de agosto de 2020, no Portal e Redes Sociais da CONTAG. Ao longo dos três dias de festival foram alcançadas mais de 90 mil pessoas virtualmente.
O Documento destaca os anseios da juventude do campo para a construção de um mundo novo, com um olhar especial sobre a importância da participação política da juventude no processo eleitoral, respeito às diversidades, inclusão e representação política de pessoas LGBTQIA+ e negras, novas formas de comercialização e a agroecologia, entre outras questões importantes para o fortalecimento dessa geração do meio rural brasileiro.
O documento, dirigido a toda a sociedade, foi lido pela secretária de Jovens da FETAG-BA, Maria Cândida dos Anjos (Cacau) e pelo secretário de Jovens da FETAG-PI, Marciano Pereira, e entregue simbolicamente para a Diretoria da CONTAG.
“Esse documento será tratado pela CONTAG, Federações e Sindicatos com muito carinho e atenção, pois é preciso que a gente crie condições para que a juventude rural participe, ainda mais, do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e da produção da agricultura familiar. A juventude também nos mostra a importância de realizar grandes eventos de forma virtual, com a possibilidade de assistirmos falas e experiências sobre temas tão atuais, como: participação política, respeito às diversidades, vendas online (delivery) e a agroecologia. Todos os anseios da juventude trazidos no Documento serão fundamentais para ajudar no diálogo com a base e na articulação com o parlamento, em defesa das nossas pautas”, firmou o presidente da CONTAG, Aristides Santos.
Leia a na íntegra o Documento da Juventude RuralAQUI
MESAS DE DIÁLOGOS DO 3º DIA DO FESTIVAL
A entrega do Documento aconteceu logo após os debates do 3º dia do Festival, que contou com duas mesas de diálogos.
Os Desafios da Prática da Comercialização na Pandemia
A 1ª mesa “Os desafios da prática da comercialização na pandemia”, teve como participantes, o secretário de Política Agrícola e Cooperativismo da FETAEMG, Marcos Vinicius, o presidente do Sindicato de Santo Antônio da Patrulha - FETAG-RS, Samuel Santos, e o secretário de Políticas para Juventude da FETAPE, Antônio Neto. A mediação foi feita pela secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon, e a secretária Geral da Confederação, Thaisa Daiane. Um momento de muitas dicas para a juventude rural e para o MSTTR!
“Não adianta falar em sucessão rural, se no campo não tiver geração de renda e trabalho. Precisamos dar oportunidade para que a juventude comercialize seus produtos. E esse avanço passa pela ação do cooperativismo, com organização da produção, agregação de valor e rastreabilidade. Também precisamos nos capacitar para entregar nossa produção através de aplicativos como o whatsapp. Mas, para isso é necessário que a juventude tenha acesso à internet e participe do processo de gestão na propriedade”, pontuou Marcos Vinicius.
“Nosso Sindicato tem trabalhado a assistência técnica, agroecologia, compras públicas, atendendo mais de 50 escolas da nossa região, com produções da agricultura familiar. E por conta do atual momento, temos feito vendas na forma (delivery). A inclusão do acesso às ferramentas tecnológicas são importantes e necessárias. Precisamos também compreender e se apropriar de toda a cadeia produtiva. E aproveitar esse momento de pandemia para dialogar com a sociedade sobre a importância da agricultura familiar para a segurança alimentar e o desenvolvimento local”, compartilhou Samuel Santos.
“A juventude pode inovar e valorizar seus produtos através da divulgação de uma simples foto nas redes sociais. Temos que usar aplicativos para venda (delivery), comercializar usando o cartão de crédito ou débito, e disponibilizar número de conta para que consumidor(a) pague pelos produtos. Por outro lado, o Sindicato tem que abrir espaço para divulgação dos produtos da juventude (sites, páginas virtuais ou programas de rádio)”, disse o secretário de Políticas para Juventude da FETAPE.
Um Mundo Novo com Agroecologia
Na 2º mesa “Um mundo novo com agroecologia”, participaram o agrônomo e coordenador da ONG Centro Ecológico, Laércio Meirelles, a representante do GT de Juventude da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Regilane Alves, e a secretária de Jovens da FETAES, Taíza Medeiros.
10/08/2020 | JUVENTUDE RURAL CONECTADA
Jovens do campo apresentam Documento construído a partir dos debates realizados no 1º Festival Juventude Rural Conectada - Construindo um Mundo Novo!
FOTO: Comunicação CONTAG - Verônica Tozzi
No momento em que o Brasil registra mais de 100 mil mortes por covid-19, e o atual governo federal se mostra inoperante diante do caos provocado pela pandemia, os(as) jovens do campo entregam à Diretoria da CONTAG e tornam pública para toda a sociedade Documento escrito a partir dos debates realizados no 1º Festival Juventude Rural Conectada, realizado de 06 a 08 de agosto de 2020, no Portal e Redes Sociais da CONTAG. Ao longo dos três dias de festival foram alcançadas mais de 90 mil pessoas virtualmente.
O Documento destaca os anseios da juventude do campo para a construção de um mundo novo, com um olhar especial sobre a importância da participação política da juventude no processo eleitoral, respeito às diversidades, inclusão e representação política de pessoas LGBTQIA+ e negras, novas formas de comercialização e a agroecologia, entre outras questões importantes para o fortalecimento dessa geração do meio rural brasileiro.
O documento, dirigido a toda a sociedade, foi lido pela secretária de Jovens da FETAG-BA, Maria Cândida dos Anjos (Cacau) e pelo secretário de Jovens da FETAG-PI, Marciano Pereira, e entregue simbolicamente para a Diretoria da CONTAG.
“Esse documento será tratado pela CONTAG, Federações e Sindicatos com muito carinho e atenção, pois é preciso que a gente crie condições para que a juventude rural participe, ainda mais, do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e da produção da agricultura familiar. A juventude também nos mostra a importância de realizar grandes eventos de forma virtual, com a possibilidade de assistirmos falas e experiências sobre temas tão atuais, como: participação política, respeito às diversidades, vendas online (delivery) e a agroecologia. Todos os anseios da juventude trazidos no Documento serão fundamentais para ajudar no diálogo com a base e na articulação com o parlamento, em defesa das nossas pautas”, firmou o presidente da CONTAG, Aristides Santos.
Leia a na íntegra o Documento da Juventude RuralAQUI
MESAS DE DIÁLOGOS DO 3º DIA DO FESTIVAL
A entrega do Documento aconteceu logo após os debates do 3º dia do Festival, que contou com duas mesas de diálogos.
Os Desafios da Prática da Comercialização na Pandemia
A 1ª mesa “Os desafios da prática da comercialização na pandemia”, teve como participantes, o secretário de Política Agrícola e Cooperativismo da FETAEMG, Marcos Vinicius, o presidente do Sindicato de Santo Antônio da Patrulha - FETAG-RS, Samuel Santos, e o secretário de Políticas para Juventude da FETAPE, Antônio Neto. A mediação foi feita pela secretária de Jovens da CONTAG, Mônica Bufon, e a secretária Geral da Confederação, Thaisa Daiane. Um momento de muitas dicas para a juventude rural e para o MSTTR!
“Não adianta falar em sucessão rural, se no campo não tiver geração de renda e trabalho. Precisamos dar oportunidade para que a juventude comercialize seus produtos. E esse avanço passa pela ação do cooperativismo, com organização da produção, agregação de valor e rastreabilidade. Também precisamos nos capacitar para entregar nossa produção através de aplicativos como o whatsapp. Mas, para isso é necessário que a juventude tenha acesso à internet e participe do processo de gestão na propriedade”, pontuou Marcos Vinicius.
“Nosso Sindicato tem trabalhado a assistência técnica, agroecologia, compras públicas, atendendo mais de 50 escolas da nossa região, com produções da agricultura familiar. E por conta do atual momento, temos feito vendas na forma (delivery). A inclusão do acesso às ferramentas tecnológicas são importantes e necessárias. Precisamos também compreender e se apropriar de toda a cadeia produtiva. E aproveitar esse momento de pandemia para dialogar com a sociedade sobre a importância da agricultura familiar para a segurança alimentar e o desenvolvimento local”, compartilhou Samuel Santos.
“A juventude pode inovar e valorizar seus produtos através da divulgação de uma simples foto nas redes sociais. Temos que usar aplicativos para venda (delivery), comercializar usando o cartão de crédito ou débito, e disponibilizar número de conta para que consumidor(a) pague pelos produtos. Por outro lado, o Sindicato tem que abrir espaço para divulgação dos produtos da juventude (sites, páginas virtuais ou programas de rádio)”, disse o secretário de Políticas para Juventude da FETAPE.
Um Mundo Novo com Agroecologia
Na 2º mesa “Um mundo novo com agroecologia”, participaram o agrônomo e coordenador da ONG Centro Ecológico, Laércio Meirelles, a representante do GT de Juventude da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Regilane Alves, e a secretária de Jovens da FETAES, Taíza Medeiros.
“Precisamos aumentar o nosso diálogo sobre Agroecologia com os agricultores(as), principalmente os(as) jovens. Agroecologia não é voltar ao passado, mas é o futuro. Eu me atrevo a dizer que existe mais inteligência com os princípios da agroecologia, do que com agricultura tradicional. Necessitamos dialogar com os(as) consumidores(as), sobre a importância de se consumir produtos orgânicos, e nos articularmos enquanto organização sindical para alcançarmos um maior número de politicas públicas voltadas ao fortalecimento de práticas agroecológicas”, Laércio Meirelles, agrônomo e coordenador da ONG Centro Ecológico.
A secretária de Jovens da FETAES apontou que é necessário “promover ações para que as pessoas produzam de forma agroecológica, como: visita a propriedades, oficinas, seminários, produção de cartilhas, firmar parceiras, ter a certificação dos produtos, dentre outras estratégias que evidenciem essa forma de produção. Afinal, a Agroecologia é boa para quem produz e para quem consome, sendo fundamental para a saúde e preservação ambiental”.
No 2º dia do Festival, os temas foram “A importância da representação política da juventude LGBTQIA+” e “Os desafios do racismo e a juventude rural negra”. E no 1º dia do Festival, “Eleições de 2020 e os caminhos de superação dos impactos políticos, sociais e econômicos da pandemia para a juventude rural” e “Os impactos das notícias falsas para a democracia brasileira”.
Durante os três dias do 1º Festival Juventude Rural Conectada, além das mesas de diálogos, foram exibidas 25 experiências de produção e culturais da juventude brasileira, e as Noite Culturais foram embaladas pelos acordes e animação do cantor Vaguinho.
“Quantas emoções vivemos nesses três dias, quantos temas que precisam continuar em nossas pautas… Esse 1º Festival da Juventude Rural Conectada é ao mesmo tempo uma resposta aos desafios e um retrato do momento em que estamos vivendo. Estamos falando de respeito às diversidades, estamos falando da luta por internet no campo… Essas são as marcas desse momento histórico: é isso que estamos vivendo. E a pauta do movimento sindical tem que estar conectada com a vida real das pessoas do campo. É claro que neste formato de debate não é possível falar de todas as questões importantes para a juventude, que são muitas, mas aqui tentamos dar destaque ao que está pulsando mais forte”, Mônica Bufon, secretária de Jovens da CONTAG.
ASSISTA A TRANSMISSÃO DA ENTREGA DA CARTA E OS DIÁLOGOS DO 3º DIA DO FESTIVALAQUI