quinta-feira, 25 de junho de 2020

Município de Caicó tem serviço de Covid Municipal credenciado pelo Ministério da Saúde



O município de Caicó abrirá uma Unidade de Referência de Sintomáticos Respiratórios no Centro da cidade no dia 01 de julho.
Nessa unidade serão realizados os seguintes serviços:
  • Testes rápidos
  • Atendimentos a pacientes sintomáticos respiratórios
  • Notificações de casos e orientações sobre Covid-19.
A unidade contará com 2 médicos, 2 enfermeiras e 2 técnicos com atendimentos de segunda a sexta das 7h às 17h e vai funcionar no Prédio que já funcionou a UNIMED.
“A iniciativa de abrir essa unidade é para que as UBS’s voltem a atender a população em suas necessidades diárias com qualidade e que os pacientes sintomáticos possam também receber um atendimento adequado para seu caso”, disse Débora Costa, Secretária de Saúde.
Para a felicidade do Prefeito Robson de Araújo (Batata) e da Secretária de Saúde Débora Costa, o município teve esse serviço credenciado pelo Ministério da Saúde, e com isso o Projeto que foi inicialmente idealizado pelo município contará agora também com o apoio do Ministério da Saúde. Com até dois meses, o Prefeito Robson de Araújo já pensa em ampliar esses serviço de 5 dias para 7 dias, para que todos os dias da semana, a população possa ter acesso a esse serviço.

Ministro anuncia valores de novas parcelas do auxílio emergencial, mas depois apaga postagem



O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, afirmou nesta quinta-feira (25), por meio de uma rede social, os valores das três parcelas adicionais do auxílio emergencial que serão pagas pelo governo, mas, minutos depois, apagou a postagem.

Por meio de sua assessoria, o ministro disse que apagou a postagem porque a informação estava incorreta e que o assunto ainda está em discussão.

A postagem foi feita horas antes de uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com ministros, prevista para a manhã desta quinta, e que debaterá as novas parcelas do auxílio emergencial.

Essa reunião ocorre uma semana antes do fim do prazo fixado pelo governo para que trabalhadores se inscrevam no programa.

Na postagem apagada, o ministro informava que as três parcelas adicionais seriam, respectivamente, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.

A informação de que o governo avaliava pagar novas parcelas nesses valores já havia sido publicada pela colunista do G1 e comentarista da GloboNews Cristiana Lôbo.

“O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004”, escreveu Ramos na postagem que foi apagada.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que também participa da reunião com Bolsonaro, ao chegar ao Palácio do Planalto foi questionado por jornalistas sobre a publicação feita pelo ministro Ramos.

A Caixa Econômica Federal é o banco responsável por realizar os pagamentos do auxílio emergencial.

Questionado se a informação publicada por Ramos estava correta, Guimarães respondeu que iria “ouvir agora”.

Além dele, participam da reunião bom Bolsonaro os ministros Paulo Guedes, da Economia; Onyx Lorenzoni, da Cidadania; Braga Netto, da Casa Civil; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

MUNICÍPIO DE CAICÓ EMITE NOVOS INFORMES SOBRE O RECOLHIMENTO DE PODAS REALIZADAS POR PARTICULARES



O Município de Caicó publicou o decreto Nº 787 que dispõe obre a alteração do anexo I do decreto Nº 776 que trata sobre o recolhimento das podas realizadas por particulares.
O Anexo I do Decreto nº 776 passa a vigorar com a redação indicada no Anexo I do presente Decreto.
ANEXO I LOCAIS DESTINADOS A DEPÓSITO DE RESÍDUOS DE RAMOS E PODAS PARA RECOLHIMENTO PELO MUNICÍPIO
(Localidade e bairros Atendidos)
RUA LUIS MARIA DO NASCIMENTO (CASTELO ENGADY)
? Soledade
? João Paulo II
RUA ITANS
? Nova Descoberta
? Santa Costa
? Canutos e Filhos
RUA MANOEL GONÇALVES DE MELO (ALTO DO URUBU)
? Walfredo
? Barra Nova
RUA EDIMILSON R. DE PAULO (LATERAL DO PARQUE DE EXPOSIÇÃO)
? Conjunto IPE
? Castelo Branco
? Vila Altiva
? Penedo
? Jardim Satélite
RUA PROJETADA (LATERAL IFRN)
? Nova Caicó
RUA JÚLIA MEDEIROS (POR TRÁS DO CEMITÉRIO CAMPO JORGE)
? Boa Passagem
? Centro
? Acampamento
? Darcy Fonseca
? Vila do Príncipe
? Serrote Branco I, II e III
RUA ONEIDE MARIA MATIAS (VOLTA DO CAMPO - LATERAL DO MARIZÃO)
? Samanaú
? Alto da Boa Vista
? Salviano Santos
RUA CHILON HERACLITUS DE ARAÚJO (NA SANTA)
? Adjunto Dias
? João XXIII
? Paulo VI
MARGEM BR 427 (CAMPO DA APUC)
? Itans
? Maynard
? Carlindo Dantas
RUA JOÃO DINIZ (POR TRÁS DA ESCOLA MONS. WALFREDO GURGEL)
? Paraíba
RUA LÚCIA DE FÁTIMA MARINHEIRO (PRÓXIMO A IGREJA SÃO SEBASTIÃO):
? Recreio
RUA OTACÍLIO FONSECA (POR TRÁS DA SANTÔRRES):
? Frei Damião
*Observação: As localidades que não estiverem contempladas na lista acima, poderão escolher qualquer um dos pontos previamente estabelecidos neste anexo para a destinação das podas.
A secretaria de Infraestrutura informa que já iniciou a colocação das placas de identificação dos locais destinados exclusivamente para o recolhimento das podas.

Nosso São João Foi Assim !




                                              Fique em casa viva São João

Receita


São Guilherme de Vercelli


Imagem São Guilherme de Vercelli

Hoje 25 de junho é dia de São Guilherme de Vercelli que dedicou a sua vida ao combate contra o mal, e não admitiu o pecado em sua vida.

São Guilherme nasceu na Itália em Vercelli no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.

Aos 14 anos de idade São Guilherme saiu apenas com vestes penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. Durante este período decidiu peregrinar rumo a Terra Santa, porém devido a complicações políticas acabou tendo que se desviar, fazendo um retiro no Monte Partênio (Monte da Virgem), onde permaneceu em penitência e oração.

Com o tempo São Guilherme começou a construir o Santuário de Nossa Senhora do Monte Virgine, organizando uma comunidade de monges a partir de sua completa consagração. Nasceu desta forma um dos muitos mosteiros fundados pelo Santo.

Durante seus 67 anos de vida São Guilherme se dedicou ao combate do mal e do pecado, tanto que diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.

Evangelho de 25 de junho




Quem ouve as minhas palavras e as põe em prática – disse Jesus – é como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas ela não caiu, por que estava construída sobre a rocha.


Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Quem ouve com atenção o Evangelho e vence a preguiça para participar da comunidade; quem valoriza a sua família como um tesouro e se esforça para ser uma pessoa de bem; quem não levanta a mão contra o próximo e tem um coração capaz de se compadecer do pobrezinho... tem a sua vida alicerçada em Deus e construída sobre a rocha.

Ministro do Desenvolvimento Regional anuncia liberação de recursos para obra de engorda da praia de Ponta Negra

Rogério Marinho visita Ponta Negra — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi


No segundo dia de visitas técnicas no Rio Grande do Norte, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, anunciou a liberação de R$ 39 milhões em recursos federais para a obra de engorda da Praia de Ponta Negra em Natal.


Cumprindo agenda no RN, ele esteve no cartão postal potiguar na manhã desta quinta-feira (25) juntamente com o prefeito da capital, Álvaro Dias, e o deputado federal Benes Leocádio.


"O prefeito nos procurou junto com a bancada federal para tratarmos dessa ação que é impactante aqui pro estado e prontamente conversamos com o presidente, mobilizamos os recursos, que inclusive já foram transferidos e estão em Natal. Agora as tratativas são da própria prefeitura", destacou Marinho.


O início das obras depende de uma regularização nos processos de licenciamento junto ao Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e ao Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema-RN). "O importante é o que os recursos estão aqui e que a obra certamente é irreversível", acrescentou o ministro.

Agenda no RN




No primeiro dia de agenda no estado, na quarta-feira (24), o ministro de Desenvolvimento Regional anunciou a expansão da malha ferroviária da Grande Natal. Antes disso, ele visitou as barragens de Passagem de Traíras e de Oiticica, e sobrevoou o Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório de água do RN.
Ainda estão previstas para esta quinta (25) visitas aos bairros de Nossa Senhora da Apresentação e Lagoa Azul em Natal, além de vistoria das obras de drenagem e pavimentação do Planalto e das intervenções no túnel da Arena das Dunas.

Projeto oferece atendimento psicossocial gratuito por teleconsulta a profissionais da saúde que atuam contra a Covid-19 no RN



Um projeto da Universidade Rio Grande do Norte iniciou um atendimento psicossocial gratuito para profissionais da saúde que atuam contra a Covid-19 no estado. A iniciativa ocorre através de teleconsulta.


A ação é realizada por psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros e residentes da Unidade de Atenção Psicossocial (Unaps) do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).







Para usufruir do serviço, é preciso acessar a plataforma Telessaúde, cadastrar-se e escolher a data, turno e se quer ser atendido por escrito ou por vídeo em tempo real. O serviço de teleconsulta também pode ser solicitado através de preenchimento de formulário disponível AQUI.


Além disso, o projeto também estabelece um protocolo de atendimento voltado ao apoio e acolhimento da equipe assistencial que atua em cenários de urgência e emergência na pandemia.


O procedimento abrange temáticas dos efeitos psicológicos da pandemia sobre o corpo clínico; etapas do processo de cuidados; acolhimento inicial; reconhecimento do estressor e manejo das reações e respostas; o que fazer em casos de resposta básica, cumulativa ou traumática ao estresse; entre outros tópicos, essenciais ao atendimento psicológico. O protocolo está disponível online.

Novo marco do saneamento prevê água e esgoto para 90% da população até 2033 Fonte: Agência Senado



O Senado aprovou na quarta-feira (24) o novo marco legal para o saneamento básico no país (PL 4.162/2019), com a previsão de investimentos privados no setor. O relator do projeto, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), aponta que a falta de esgoto tratado e de distribuição de água potável precisam ser resolvidas de forma urgente. A proposta traz metas de universalização para o setor para o ano de 2033. Até lá, pelo menos 90% das casas devem ter água potável e esgoto tratado. A proposta segue para sanção do presidente da República. Mais informações com o repórter Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Senado aprova novo marco legal do saneamento básico Fonte: Agência Senado

Sessão Deliberativa Remota (SDR) do Senado Federal realizada a partir da sala de controle da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen). Ordem do dia.   Na pauta O Projeto de Lei (PL) 4.162/2019, que estabelece novo marco regulatório do saneamento básico. O projeto prorroga o prazo para o fim dos lixões e estabelece medidas para atrair investimentos privados para o setor.  O PL 4.162/2019 extingue o modelo atual de contrato entre os municípios e as empresas estaduais de água e esgoto. O novo marco transforma os contratos em vigor em concessões com a empresa privada que vier a assumir a estatal. O texto também torna obrigatória a abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas.  Relator do PL 4.162/2019, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), em pronunciamento via videoconferência.  Participam: 2º suplente de secretário da Mesa Diretora do Senado Federal, senador Weverton (PDT-MA); presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).  Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado



Em sessão remota nesta quarta-feira (24), o Senado aprovou o novo marco legal do saneamento básico (PL 4.162/2019). O projeto é de iniciativa do governo, foi aprovado em dezembro do ano passado na Câmara dos Deputados e agora segue para a sanção presidencial. A matéria baseia-se na Medida Provisória (MP) 868/2018, que perdeu a validade sem ter sua apreciação completada no Congresso Nacional em 2019. Assim, o governo enviou ao Legislativo um projeto com o mesmo tema.

O texto prorroga o prazo para o fim dos lixões, facilita a privatização de estatais do setor e extingue o modelo atual de contrato entre municípios e empresas estaduais de água e esgoto. Pelas regras em vigor, as companhias precisam obedecer a critérios de prestação e tarifação, mas podem atuar sem concorrência. O novo marco transforma os contratos em vigor em concessões com a empresa privada que vier a assumir a estatal. O texto também torna obrigatória a abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas.

Foram apresentadas 86 emendas ao projeto. Mas o relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), acatou apenas uma, de autoria do Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que torna mais precisa uma referência legal, sem alteração de mérito. Pelo projeto, os contratos deverão se comprometer com metas de universalização a serem cumpridas até o fim de 2033: cobertura de 99% para o fornecimento de água potável e de 90% para coleta e tratamento de esgoto.

— Universalizar os serviços de água e esgoto até 2033 tem múltiplas dimensões. Saneamento tem efeito multiplicador na geração de empregos, saúde, educação e melhoria da qualidade de vida das pessoas — argumentou o relator.

De acordo com Tasso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que, para cada R$ 1 investido em saneamento, gera-se uma economia de R$ 4 em gastos com saúde. A OMS também estima que, anualmente, 15 mil pessoas morram e 350 mil sejam internadas no Brasil devido a doenças ligadas à precariedade do saneamento básico. O relator ainda destacou que a situação foi agravada pela pandemia do coronavírus. Segundo o senador, a atual crise torna ainda mais urgentes as mudanças propostas. Ele lembrou que cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada e metade da população não tem serviços de coleta de esgoto.

— Essa modernização é absolutamente necessária e urgente. O modelo institucional do setor precisa ser otimizado de modo a superar os graves índices hoje observados no Brasil — declarou.
Vetos

O líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), anunciou o compromisso do governo com três vetos. Um deles (art. 14, § 1º) é sobre o item que trata da alienação de controle de empresa estatal prestadora, que determina que a conversão de contrato de programa em contrato de concessão não necessariamente precisa do consentimento do titular. O senador Tasso Jereisatti havia pedido o veto desse ponto, por entender que a dispensa da anuência dos municípios não contribui para a evolução do marco regulatório.

O outro veto será colocado na previsão de que os loteadores possam ser reembolsados das despesas com infraestruturas que não se destinem exclusivamente a atender o próprio empreendimento, mas representem antecipação de investimentos de responsabilidade da prestadora dos serviços de saneamento (art. 7º). Nesse ponto, Tasso disse entender que o dispositivo é um desincentivo ao adensamento das cidades e poderia ser interpretado como enriquecimento sem causa dos loteadores.

Bezerra ainda confirmou que atendeu uma demanda do senador Major Olímpio (PSL-SP) para o veto do item que trata de delegação, convênios e instituição de fundos (art. 20). Ele ainda elogiou o trabalho de Tasso Jereissati e o entendimento entre as lideranças para a aprovação do texto final. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também exaltou o trabalho do relator e disse que o Senado viveu um momento histórico com a aprovação da matéria.

— É um importante projeto, que pode reduzir as desigualdades. Saneamento é saúde. Esse assunto está represado há pelo menos três décadas em nosso país — declarou Davi. 

Antes do início da votação, houve uma questão de ordem, apresentada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), para suspender a apreciação da matéria. O presidente Davi não acatou o questionamento e teve sua posição confirmada pelo Plenário. Por acordo, os destaques apresentados foram retirados e o projeto aprovado, com 65 votos a favor e 13 contrários.

Contratos

Hoje, as cidades firmam acordos direto com empresas estaduais de água e esgoto, sob o chamado contrato de programa. Os contratos contêm regras de prestação e tarifação, mas permitem que as estatais assumam os serviços sem concorrência. O novo marco extingue esse modelo, transformando-o em contratos de concessão com a empresa privada que vier a assumir a estatal, e torna obrigatória a abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas.

Pelo projeto, os contratos de programa que já estão em vigor serão mantidos e, até março de 2022, poderão ser prorrogados por 30 anos. No entanto, esses contratos deverão comprovar viabilidade econômico-financeira, ou seja, as empresas devem demonstrar que conseguem se manter por conta própria — via cobrança de tarifas e contratação de dívida.

Os contratos também deverão se comprometer com metas de universalização a serem cumpridas até o fim de 2033: cobertura de 99% para o fornecimento de água potável e de 90% para coleta e tratamento de esgoto. Essas porcentagens são calculadas sobre a população da área atendida.

Outros critérios também deverão ser atendidos, como não interrupção dos serviços, redução de perdas e melhoria nos processos de tratamento. O cumprimento das metas será verificado periodicamente e as empresas que estiverem fora do padrão poderão sofrer sanções do órgão regulador federal, a Agência Nacional de Águas (ANA). Como sanção, essas empresas não poderão mais distribuir lucros e dividendos, se for o caso.
Blocos de municípios

Outra mudança se dará no atendimento aos pequenos municípios do interior, com poucos recursos e sem cobertura de saneamento. Hoje, o modelo funciona por meio de subsídio cruzado: as grandes cidades atendidas por uma mesma empresa ajudam a financiar a expansão do serviço nos municípios menores e mais afastados e nas periferias.


Já o projeto aprovado determina, para esse atendimento, que os estados componham grupos ou blocos de municípios, que contratarão os serviços de forma coletiva. Municípios de um mesmo bloco não precisam ser vizinhos. O bloco, uma autarquia intermunicipal, não poderá fazer contrato de programa com estatais nem subdelegar o serviço sem licitação. A adesão é voluntária: uma cidade pode optar por não ingressar no bloco estabelecido e licitar sozinha.
Subsídios e lixões

Famílias de baixa renda poderão receber auxílios, como descontos na tarifa, para cobrir os custos do fornecimento dos serviços, e também poderão ter gratuidade na conexão à rede de esgoto. O projeto estende os prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de 2010) para que as cidades encerrem os lixões a céu aberto. O prazo agora vai do ano​ de 2021 (era até 2018), para capitais e suas regiões metropolitanas, até o ano de 2024 (era até 2021), para municípios com menos de 50 mil habitantes.
Papel federal

A regulação do saneamento básico vai ficar a cargo da ANA, mas o texto não elimina as agências reguladoras de água locais. O projeto exige que os municípios e os blocos de municípios implementem planos de saneamento básico e a União poderá oferecer apoio técnico e ajuda financeira para a tarefa. O apoio, no entanto, estará condicionado a uma série de regras, entre as quais, a adesão ao sistema de prestação regionalizada e à concessão ou licitação da prestação dos serviços, com a substituição dos contratos vigentes.

O projeto ainda torna ilimitada a participação da União em fundos de apoio à estruturação de parcerias público-privadas (PPPs), para facilitar a modalidade para os estados e municípios. Atualmente, o limite de participação do dinheiro federal nesses fundos é de R$ 180 milhões. 

Para melhorar a articulação institucional entre os órgãos federais que atuam no setor, será criado o Comitê Interministerial de Saneamento Básico (Cisab), colegiado que, sob a presidência do Ministério do Desenvolvimento Regional, terá a finalidade de assegurar a implementação da política federal de saneamento básico e de coordenar a alocação de recursos financeiros.
Tarifas

Os municípios e ​o Distrito Federal deverão passar a cobrar tarifas sobre outros serviços de asseio urbano, como poda de árvores, varrição de ruas e limpeza de estruturas de drenagem de água da chuva. Se não houver essa cobrança depois de um ano da aprovação da lei, isso será considerado renúncia de receita e o impacto orçamentário deverá ser demonstrado. Esses serviços também poderão integrar as concessões.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Confiança da Construção recupera parte das perdas de março e abril

O Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 9,1 pontos em junho e atingiu 77,1 pontos. É a maior variação positiva da série histórica e o segundo mês seguido de recuperação. O indicador de maio e junho conseguiu recuperar apenas 43% das perdas ocorridas em março e abril por causa da pandemia de covid-19.
A coordenadora de Projetos da Construção da FGV Ibre, Ana Maria Castelo, avalia que a sondagem mostrou um cenário menos desolador para a construção em junho, mas como as incertezas prevalecem, ainda não é possível estabelecer a recuperação da atividade.
“A segunda alta consecutiva do indicador de expectativas confirma uma percepção mais favorável em relação aos próximos meses. Outro destaque positivo foi a inflexão do Indicador de Situação Atual. Vale notar que ainda é um quadro muito difícil: a insuficiência de demanda é a maior limitação à melhoria dos negócios em todos os segmentos do setor. Apesar da abertura das empresas e estandes de venda na maioria das cidades do país, a deterioração do quadro fiscal, do emprego e da renda não favorece a demanda”.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 4,7 pontos, para 71,5 pontos, após registrar quedas por três meses seguidos. Contribuíram para esse resultado o aumento de 6,2 pontos do indicador de situação atual dos negócios, que chegou a 71,0 pontos, e o indicador de carteira de contratos, com recuperação de 2,9 pontos, para 72,1 pontos.
Segundo a FGV, o avanço do índice no mês ocorreu por causa da melhora da percepção dos empresários em relação à situação atual, apesar do pessimismo em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 13,5 pontos e chegou em 83,2 pontos, mas ainda está 21,0 pontos abaixo do valor de janeiro, quando o indicador atingiu 104,2 pontos.
O indicador de demanda prevista subiu 13,5 pontos e chegou a 83,1 pontos. O de tendência dos negócios aumentou 13,6 pontos em junho, atingindo 83,5 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor está em 68,0%, após subir 6,3 pontos percentuais no mês. O NUCI de Mão de Obra aumentou 6,6 pontos percentuais e está em 69,4%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos variou 4,6 pontos percentuais e atingiu 61,4%.
O Índice de Nível de Atividades da construção reflete o impacto da pandemia, mesmo o setor tendo entrado na categoria de atividades essenciais. Em abril e maio, a queda somou 28,1 pontos e a recuperação de junho foi de apenas 3,4 pontos.

Remoção de ocupações aumenta vulnerabilidade durante a pandemia em SP

Alvo de uma reintegração de posse na semana passada, parte das dezenas famílias que ocupavam um terreno em Guaianases, na zona leste paulistana, está agora em barracos à beira de um córrego. “Algumas se acomodaram provisoriamente na casa de familiares, por não ter recursos para pagar aluguel, outras foram para o Córrego do Ipê, por não terem opção”, conta a líder comunitária Dania Lima a respeito da situação. De acordo com a líder, os barracos foram montados ao lado do esgoto.
A Prefeitura de São Paulo informou que, antes de realizar a ação de reintegração de posse, ofereceu acolhimento às famílias, mas a proposta foi recusada. Após a remoção, o governo municipal também deu a opção de as pessoas afetadas se cadastrarem na fila de espera do programa de habitação da prefeitura.
Na ação judicial que resultou na retirada das famílias da área consta que o local foi ocupado em abril. O terreno, segundo a argumentação dos representantes do proprietário, já havia passado por outras ações de reintegração contra ocupantes. Dessa vez, segundo a decisão do juiz Alessander Marcondes França Ramos, o grupo se aproveitou “da balbúrdia implantada pela pandemia” para entrar no local.
Decisões semelhantes têm provocado a remoção, com uso de força policial, de famílias instaladas de forma irregular em diversos pontos do estado de São Paulo. Em maio, foram usadas bombas de gás para retirar as famílias da comunidade Taquaral, em Piracicaba, interior paulista. Na decisão que determinou a retirada, a juíza Fabíola Moretti afirmou que o grupo estava desmatando a área e erguendo barracos “com nítido propósito de apoderarem-se do patrimônio alheio”.

Pedido de suspensão

A Defensoria Pública de São Paulo chegou a enviar uma solicitação ao Conselho Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender o cumprimento de ordens de remoção durante a pandemia de covid-19. O pedido não foi aceito e a argumentação dos defensores se tornou uma nota técnica, que pode ser usada para embasar as decisões dos magistrados, que continuam avaliando as situações caso a caso.
Segundo o texto, as remoções durante a pandemia de coronavírus podem aumentar a vulnerabilidade das pessoas que vivem em assentamentos precários, uma vez que não há uma política habitacional que possa garantir moradia de forma ampla. “O desamparo dessas pessoas será ainda mais agravado na atual circunstância, inclusive tendo em vista que o Estado e o Município de São Paulo, por exemplo, já divulgaram que os serviços de Assistência Social, como centros de acolhimento, serão desativados”, diz o requerimento enviado ao Tribunal de Justiça.
A defensoria não tem um levantamento de quantas ações de despejo e remoção correm atualmente no estado, mas apenas em alguns casos têm sido aceita a argumentação para evitar reintegrações durante a pandemia. “A emergência obriga que se preserve a situação tal como hoje se encontra estabilizada, especialmente porque é um impossível prático conciliar isolamento (compulsório) recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e posto em prática nacionalmente com a eventual reintegração de posse litigiosa”, diz decisão emitida em abril pelo desembargador Paulo Barcellos Gatti que evitou a retirada de 300 famílias de uma área em São Bernardo do Campo.

Retirada iminente

Muitas famílias ainda lutam para evitar o despejo, como na ocupação de um prédio na Avenida Rio Branco, no centro da capital paulista. Desempregada, Janaína Xavier disse que foi para o local depois de não conseguir mais pagar o aluguel do imóvel onde vivia com os filhos. “Antes da pandemia a gente já passava um pouco de dificuldade, por morar no centro e o aluguel ser caro e a gente não ter muitas condições”, conta sobre a situação que se agravou com a perda de renda provocada pelas medidas de isolamento social. “Com o proprietário não teve entendimento, porque o negócio dele é só dinheiro”, acrescenta.
Agora, Janaína aguarda com apreensão o possível cumprimento da reintegração de posse concedida em favor do dono do imóvel. “A gente não quer ficar na rua com os nossos filhos”, enfatiza. Na esperança de conseguir ficar no local, o grupo chegou a fazer pequenas melhorias na infraestrutura do imóvel. “O imóvel estava abandonado há três anos. O que a gente pode arrumar para ter uma mordia digna, nós arrumamos. Colocamos portas, fechaduras. Arrumamos o elevador que não estava funcionando”, relata.
Na decisão que determinou a remoção das família, o juiz Antonio Carlos Negreiros afirma que a ocupação coloca em risco os locatários do espaço térreo do edifício. Segundo ele, “as condições de habitabilidade e segurança antes existentes” não podem ser preservadas “em uma situação de invasão generalizada do prédio por terceiros”.
O magistrado também acusa o grupo de tentar “se beneficiar da situação de calamidade para promover, impunemente, a invasão de propriedade alheia”.
Agência Brasil entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Municipal de Habitação para saber se será oferecida alguma assistência às famílias da ocupação da Avenida Rio Branco, assim como para outras situações na cidade de forma geral, mas não obteve resposta.

Covid-19: prefeito de SP encerra isolamento e retoma atividades



O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, encerrou o período de isolamento social que estava cumprindo após testar positivo para covid-19, no último dia 13, e deve retomar as atividades do cargo, normalmente, a partir de hoje (25). O anúncio foi feito através de uma postagem do Instagram, veiculada na noite desta quarta-feira (24).

Mesmo após ser diagnosticado com a infecção, Covas não pediu licença do cargo, tendo realizado, inclusive, uma live de entrega de conjuntos habitacionais. Durante o período de isolamento, ele não apresentou nenhum sintoma da doença, conforme cita documento publicado na rede social, emitido pelo médico que o acompanha, o epidemiologista David Uip. Assim como o prefeito, Uip também contraiu o novo coronavírus, tendo se afastado temporariamente, por esse motivo, no início de maio, da coordenação do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo.

Atualmente, Bruno Covas está sendo submetido a tratamento contra câncer. O diagnóstico de adenocarcinoma, câncer que atinge a região de transição do esôfago para o estômago, foi confirmado em outubro de 2019. Na época, foi detectada, ainda, metástase no fígado e uma lesão nos linfonodos. Após o diagnóstico, iniciou um tratamento de quatro meses de quimioterapia.

Cerca de quatro meses depois, em meados de fevereiro, exames apontaram que, embora houvesse regressão da lesão esôfago-gástrica e da lesão hepática, o câncer nos linfonodos ainda persistia. Por isso, a equipe médica responsável por atendê-lo decidiu iniciar uma nova fase de tratamento, baseado em imunoterapia, que estimula o próprio sistema imunológico do paciente a reagir em combate à doença.

Águas do Rio São Francisco chegam ao Ceará nesta sexta-feira

O Projeto de Integração do Rio São Francisco levará água para 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Serão contemplados 390 municípios



As águas do Rio São Francisco chegam nesta sexta-feira (26) ao Ceará, com o acionamento da comporta do Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco. A cerimônia deverá ter a presença do presidente República, Jair Bolsonaro.

Com a abertura da comporta, as águas que já abastecem o Reservatório Milagres, em Pernambuco, passarão pelo Túnel Milagres, na divisa dos dois estados, chegarão ao Reservatório Jati e seguirão, por fim, até a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

“Esse é um marco para o Ceará, para o Rio Grande do Norte e para todo o Nordeste. Além de garantir água a milhões de pessoas, o Eixo Norte impulsionará o desenvolvimento econômico na região que sempre enfrentou muita escassez hídrica”, disse o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que também participa do evento..

O Projeto de Integração do Rio São Francisco soma 477 quilômetros de extensão é o maior empreendimento hídrico do país. Quando todas as estruturas e sistemas complementares nos estados estiverem em operação, cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios de Pernambuco, da Paraíba, do Ceará e Rio Grande do Norte serão beneficiadas.



*Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Covid-19: Justiça suspende reabertura de comércio em Duque de Caxias



A Justiça do Rio de Janeiro determinou a suspensão de decreto municipal que permitia a reabertura do comércio em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O município havia autorizado o funcionamento de estabelecimentos comerciais no dia 8 de junho, seguindo decreto estadual.

Por meio de nota, a prefeitura de Duque de Caxias informou que entrou com pedido de suspensão dos efeitos da liminar, da 3a Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Ainda segundo a prefeitura, “a cidade vem realizando diversas ações de combate ao novo coronavírus, como a testagem em massa da população, além de estar entre as dez cidades do país com os menores índices de contaminação da covid-19, conforme mostra um levantamento do site de dados Farol Covid”.

A prefeitura já havia tentado reabrir o comércio, fechado por causa da pandemia de covid-19, em maio, mas também foi impedida pela Justiça na ocasião.

Segundo dados divulgados ontem (24), pela Secretaria Estadual de Saúde, Duque de Caxias tem 2.836 casos confirmados de covid-19 e 383 mortes pela doença. Em número de mortes, Caxias perde apenas para o Rio, que tem 6.087 mortes.

AGRICULTORES MANDAM RECADO A PARLAMENTARES SOBRE VOTAÇÃO DO PL EMERGENCIAL DA AGRICULTURA FAMILIAR


CONTAG em defesa do novo Fundeb



A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) reafirma a nota elaborada pelo Fórum Nacional de Educação do Campo (Fonec), fórum que a CONTAG integra, sobre a defesa do novo Fundeb permanente, ampliado e mais equitativo para as escolas do campo.
O financiamento é um dos desafios na luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade, socialmente referenciada, promovida com igualdade de oportunidades a todas as pessoas, incluindo camponesas e camponeses.
Esse assunto será debatido nesta quarta-feira (24), às 16 horas, na Live da CONTAG que será transmitida no Facebook, YouTube e Portal da CONTAG.
Clique AQUI para ler a nota do Fonec na íntegra.
FONTE: Fonec

Formação sobre DAP



A Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) é o instrumento utilizado para identificar e qualificar as Unidades Familiares de Produção Agrária da agricultura familiar e os empreendimentos familiares organizados em pessoas jurídicas.
Com a DAP os(as) agricultores(as) familiares podem acessar várias políticas públicas de incentivo à produção e geração de renda, como por exemplo o acesso às linhas de crédito do Pronaf, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Habitação Rural, dentre outras. A DAP é também um meio de comprovação para que os(as) agricultores(as) tenham acesso à benefícios previdenciários.
Para que agricultores(as) familiares continuem acessando a DAP, nesse período pandemia, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), realizou nesta quarta-feira (24) e terça (23), o Curso virtual de Formação sobre DAP, com a participação de 94 pessoas, entre dirigentes e técnicos das 27 Federações filiadas à CONTAG.
Contribuíram com a Formação, a coordenadora da COCAF/SAF do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Luiza Martins, esclarecendo dúvidas dos(as) participantes sobre aspecto da Lei 11.326/2006 (lei da agricultura familiar), Decretos e Portarias que regulamentam a emissão da DAP. Além de trazer informações atualizadas sobre o cadastro de novos Sindicatos para acessarem à DAP.
O assessor de Políticas Sociais da CONTAG, Evandro Morelo, também tirou dúvidas dos(as) participantes sobre a relação entre a DAP e a Previdência, pois a DAP passou a ser um dos principais meios de comprovação para a aposentadoria do(a) agricultor(a) familiar segurado especial.
“A boa notícia é que além dos aprendizados durante os dois dias, a CONTAG e suas 27 Federações, ainda assumiram o compromisso de realizar até o final deste ano, o Curso de Formação sobre DAP junto a um maior número de Sindicatos filiados, para sermos uma referência diante dos agricultores e agricultoras familiares”, destacou ao final do Curso Nacional, o secretário de Política Agrícola da CONTAG, Antoninho Rovaris.
Além dos agricultores(as) familiares, são beneficiários(as) da DAP, pescadores(as) artesanais, aquicultores, maricultores(as), silvicultores(as), extrativistas, quilombolas, indígenas, assentados da reforma agrária e beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).


FONTE: Comunicação CONTAG - Barack Fernandes

Agricultoras e agricultores familiares exigem recursos para Fomento à Atividade Agropecuária Familiar



Agricultoras e agricultores familiares planejam como aplicar o recurso do fomento, que pode ser disponibilizado para a categoria caso o relator do Projeto de Lei Emergencial da Agricultura Familiar, o deputado federal Zé Silva (Solidariedade/MG), inclua em seu relatório as propostas apresentadas por redes e movimentos populares do campo e parlamentares progressistas, e o PL seja aprovado no Congresso Nacional.
A expectativa é que as proposições populares, organizadas em quatro eixos, entre eles o Fomento à Atividade Agropecuária Familiar, sejam incorporadas ao relatório do PL 735/2020, um projeto que reúne proposições de outros 23 projetos de lei sobre a matéria que tramitam no Congresso Nacional. O PL 735 está previsto para ser votado nesta quinta-feira, 25, no Plenário da Câmara dos Deputados.
“Eu investiria no meu galinheiro, em um barreiro para ter água o ano inteiro, cerca para o sítio, um curral para criar nossas vaquinhas com mais segurança”, planeja a agricultora Eliane Batista da Silva. Givaldo Santos investiria na produção de hortaliças e polpas de frutas. Nelson Ferreira aplicaria os recursos em tecnologias de armazenamento de água para aumentar a produção de milho, macaxeira, feijão, batata-doce. Rita Izidoro Félix faria um novo galinheiro para ampliar a renda da família com a venda das aves e dos ovos e um depósito de água, para poder irrigar as plantações.
O valor proposto para o fomento é de até R$ 5 mil e, no caso das mulheres, de até R$ 10 mil. Há também a possibilidade de cooperativas e associações acessarem até R$ 200 mil. “Esses são recursos não reembolsáveis, destinados a aumentar e diversificar a produção. Para isso, é necessário investir na estruturação das unidades produtivas familiares, a exemplo da instalação de sistemas de irrigação, abrigos para os animais e de processos de beneficiamento dos alimentos”, explica Denis Monteiro, secretário executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).
Para o secretário de Política Agrária da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), Elias Borges, diante da pandemia e das dificuldades que os agricultores e agricultoras familiares estão enfrentando para produzir alimentos, comercializar a produção e para honrar com seus compromissos financeiros, o momento exige ações concretas e rápidas. "Por isso, acreditamos que o Congresso Nacional fará o que se espera dele e aprovará esse projeto que representa as necessidades mais urgentes dos nossos agricultores e agricultoras", comenta.
A melhoria na infraestrutura das propriedades rurais da agricultura familiar resulta no aumento da produção e no planejamento dos plantios e criações, para abastecer os mercados no período da pandemia. “O resultado desse investimento seria a garantia da segurança alimentar e nutricional da minha família e das que estão ao meu redor”, esclarece a agricultora Maria do Céu. As/os agricultora/es concluem perguntando às/aos companheiros/as: “e você, agricultora e agricultor, o que faria com o recurso do Fomento?”
Os quatro eixos em que se organizam as propostas populares são: fomento à atividade agropecuária familiar e crédito em condições especiais; criação do Programa de Aquisição de Alimentos Emergencial (PAA-E); ações específicas para o apoio a mulheres agricultoras e solução do endividamento da agricultura familiar e camponesa.
Envie sua mensagem para o relator do PL, o deputado Zé Silva, mandando o seu recado e solicitando que ele contemple, em seu relatório, as propostas das redes e movimentos populares.
Facebook: @deputadofederalzesilva
Instagram: @depzesilva
E-mail: dep.zesilva@camara.leg.br
Site: www.zesilva.com.br

Use as hashtags:
#SouCamponesaEProduzoSeuAlimento
#SouCamponesEProduzoSeuAlimento
#AgriculturaFamiliar
#AgriculturaFamiliarProBrasilNãoPassarFome
#pl735 #pl735/2020 #PL886 #pl886/2020 #pldaagriculturafamiliar
FONTE: Viviane Brochardt/Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)

Nova linhagem do vírus da zika está em circulação no Brasil e pode originar epidemia, diz estudo


DENGUEUma nova linhagem do vírus da zika está em circulação no Brasil, segundo pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia. Por meio de uma ferramenta que monitora as sequências genéticas do vírus, os cientistas detectaram, pela primeira vez no país, um tipo africano dele, com potencial de originar uma nova epidemia.
Segundo Artur Queiroz, um dos líderes do estudo, dois dados indicam que a linhagem circulou pelo Brasil em 2019:
  • ela foi encontrada em dois Estados distantes entre si: no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro;
  • os hospedeiros que “abrigavam” os vírus eram diferentes: um mosquito “primo” do Aedes aegypt, chamado Aedes albopictus, e uma espécie de macaco.

Com pandemia, 9,7 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração em maio, diz IBGE

Dados divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em maio, 19 milhões de trabalhadores estavam afastados do trabalho e, entre estes, 9,7 milhões ficaram sem sua remuneração.
Os dados fazem parte da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que mede a taxa de desemprego oficial do país, cujos os dados não são comparáveis devido às diferenças metodológicas.
Realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil, Pnad Covid19 mostrou que:
  • 4,2 milhões de brasileiros tiveram sintomas da Covid-19
  • 19 milhões foram afastados do trabalho pelo distanciamento social
  • 11,5% dos trabalhadores ficaram sem remuneração
  • o rendimento médio efetivo teve queda de 18,1%
  • o desemprego atingiu 10,1 milhões de brasileiros em maio
  • os trabalhadores domésticos foram os mais afetados pela pandemia
  • 8,7 milhões passaram a fazer trabalho remoto
  • o home office atinge mais os trabalhadores com maior instrução

Rogério Marinho inaugura Estação de trem em Parnamirim

O Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, inaugurou na tarde desta terça-feira a Estação Parnamirim. Ele esteve na CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), onde embarcou no Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Pitimbu, com destino à nova estação para a solenidade de inauguração da mesma.
O Ministro Rogério Marinho em seu discurso citou os pleitos já alcançados, e anunciou novos investimentos para ampliação do sistema de trens, que beneficiarão a mobilidade sobre trilhos da região metropolitana de Natal.
O novo equipamento ferroviário fica a 250 metros do centro de Parnamirim e foi construído dentro dos padrões internacionais de acessibilidade, dispondo de portas automáticas, desembarque à nível, bicicletário e passeio para pedestres. “A nova estação ferroviária do município de Parnamirim, é um fruto de investimento do Governo Federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional, e trará mais comodidade, conforto e segurança aos usuários da região”, destacou o Superintendente Regional, Leonardo Diniz.  
Durante o evento se fez presente o presidente da CBTU José Marques, que acrescentou em suas palavras a importância desse investimento em um sistema tão essencial para população, e que não recebia novos recursos há mais de 10 anos. Também participaram da solenidade, os prefeitos de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibú e Nísia Floresta.

Governo avalia prorrogação do auxílio emergencial em 3 parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300

O governo vai prorrogar o auxílio emergencial pago aos trabalhadores informais, mas precisa decidir por quanto tempo e qual o valor a ser pago. Atualmente, o auxílio está sendo pago em três parcelas de R$ 600, a última referente a este mês de junho,

A ideia sobre prorrogação que mais sensibiliza o presidente Jair Bolsonaro é a de pagamento escalonado em valor decrescente, em três parcelas: R$ 500 em julho; R$ 400 em agosto e R$ 300 em setembro.

A proposta é estimulada pela área política do governo porque haveria uma “preparação” do beneficiário para o fim do pagamento do auxílio emergencial.

E, ainda, se estenderia por mais três meses, tempo necessário para o governo fechar a preparação do programa Renda Brasil, que tem a pretensão de ser um forte programa social, reunindo vários outros programas sociais, e deve ser lançado no segundo semestre.

A equipe econômica evita comentar o assunto, repetindo apenas o que já falou o ministro Paulo Guedes: que o possível até agora é o pagamento de duas parcelas de R$ 300 e que quem decide é o presidente Jair Bolsonaro.

Salão das Artes Visuais de Caicó lança o movimento Mata-burros



O SAVC vem comunicar que, nesta quarentena, lança o movimento Mata-burros, que além de uma obra de arte que será uma intervenção urbana na cidade de Caicó, será também uma campanha de arrecadação de livros de arte e moda para a Biblioteca Pública Olegário Vale.

A ação já conta com a sensível doação da @luste_editores na pessoa de Monna Ricotta, que sensibilizada com o projeto, fez doação de publicações da editora, que é especializada em editar livros de arte e moda brasileira, em encadernações cheias de beleza e luxo. Luxo é ser solidário, educado e também dividir conhecimento. Nosso movimento começa com essa doação e pretende, na data do próximo Salão, inaugurar esse espaço com croquis e obras de estilistas locais e nacionais.

Pequenos jardins mudam nossa paisagem e essa é a intenção das ações do Salão de Arte, que ainda recebe uma coleção de revistas Vogue Brasil da primeira década desse século,doada por nosso gestor @aladimmonteiro, que já tinha a ideia de doar parte do seu acervo,devido a paixão pela biblioteca e também por causa de uma notícia que circulava nos blogs, anunciando o fechamento dessa instituição tão cheia de memórias para a cidade. O desejo,aliado a ideia de criar obras de artes que sejam tridimensionais e que tenham resultados, trouxe a representação da intervenção urbana criada a partir de um exercício criativo entre @aladimmonteiro e @dandsales uma vez que o próximo Salão será uma trilogia sobre o sertão seridoense. A obra Mata-burros cria uma analogia, uma narrativa poética e lúdica, divertida e irônica e pretende ser exposta junto com o lançamento do anexo na biblioteca.

Sobre a obra Mata- burro:
Descrição
Mata-burros são dispositivos que impedem a fuga do gado em propriedades rurais, mesmo quando a porteira está aberta. Mata-burros são estrados que funcionam como pontes, normalmente de madeira, concreto, pedra ou aço.

Mais da metade dos domicílios do RN, 53%, teve algum morador que recebeu auxílio emergencial



Mais da metade dos domicílios do RN, 53%, teve algum morador que recebeu auxílio emergencial. A média do rendimento proveniente do auxílio emergencial recebido pelos domicílios foi R$ 888,00.

No Nordeste, 54,8% dos domicílios tiveram recebimento do auxílio, que correspondeu, em média, a R$ 907,00. O Amapá foi o estado com média mais alta do valor recebido de auxílio por domicílio R$ 1.028,00 e o maior percentual de residências onde moradores recorreram ao auxílio (61,8%).

No RN, pandemia dificulta acesso de 420 mil pessoas ao mercado de trabalho

No Rio Grande do Norte, 29% das pessoas não ocupadas não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade onde moram. Esse percentual representa 420 mil norte-rio-grandenses. Entre os estados do Nordeste, essa é a segunda menor proporção. Só a Paraíba (27%) tem um percentual menor.
No contexto de pandemia e isolamento social, o dado das pessoas impedidas de procurar trabalho por medo de contaminação ou por não encontrarem vagas na localidade onde moram é até mais importante que a taxa de desocupação. Isso porque essa taxa considera apenas aqueles que procuram efetivamente trabalho.
No Rio Grande do Norte, a taxa de desocupação foi de 12,3% em maio, a terceira maior do Nordeste e sexta maior do Brasil. São 173 mil potiguares em busca de trabalho formal ou informal.