domingo, 8 de agosto de 2021

Caicó não registra casos novos de Covid-19 neste domingo

 Neste domingo (08/08/21) a Secretaria Municipal de Saúde vem por meio desta comunicar que no dia de hoje não tivemos casos novos e recuperados.

Oportunamente ressalta-se que o final de semana, especialmente o domingo, é um dia atípico no registro de casos tendo em vista o não funcionamento das Unidades Básicas de Saúde que realizam Testagem Rápida, os laboratórios privados estarem fechados os quais realizam exames de Swab e Sorologia e no dia de hoje não termos recebido nenhum resultado de exame do LACEN.

Portanto, a ausência de novos casos confirmados de Covid-19 pode não representar, necessariamente, ausência de novos casos de Covid-19 no município de Caicó.

REFORÇAMOS a importância das medidas preventivas, como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos e uso de máscara quando precisar sair de casa.

#covid19#pandemia#Caicó#smscaico#perfilepidemiologico#SUS#fiqueemcasa#todoscontraocoronavirus#apandemianaoacabou

Brasil é dominado pelos EUA e é prata no vôlei feminino em Tóquio

 

Era preciso ir ao limite. Mas, diante de um rival mais forte, todo o esforço não foi suficiente. Neste domingo, na final das Olimpíadas de Tóquio, o Brasil não conseguiu fazer frente aos Estados Unidos na Arena Ariake. A seleção de José Roberto Guimarães foi dominada durante todo o jogo e perdeu em 3 sets a 0, parciais 25/21, 25/20 e 25/14. Na queda seca, a prata como prêmio de consolação.

Os Estados Unidos, enfim, conquistam seu primeiro ouro no vôlei feminino. Até aqui, a seleção americana só havia batido na trave. Foi prata em Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012. Também soma dois bronzes, em Barcelona 1992 e Rio 2016.

O Brasil, por sua vez, chega à primeira medalha de prata. Além dos dois ouros, em Pequim e Londres, a seleção também tem outros dois bronzes no currículo, em Atlanta 1996 e Sydney 2000.

Brasil fecha Olimpíadas de Tóquio na melhor posição da história no quadro de medalhas

 

O Brasil fechou as Olimpíadas de Tóquio neste domingo com a melhor posição da história no quadro de medalhas. Com sete ouros, seis pratas e oito bronzes (21 medalhas no total), o país ficou no 12º posto nos Jogos Olímpicos dos Japão, subindo uma colocação em relação à Rio 2016.

O Brasil conquistou 21 pódios, um recorde, superando a marca de 19 da Rio 2016. Como anfitrião, o país conquistou sete ouros, mesmo número de títulos faturados em Tóquio.

O Brasil entrou no último dia dos Jogos na 12ª posição, mas com possibilidade de chegar ao 11º posto caso conquistasse mais um ouro no vôlei feminino ou no boxe. Com duas pratas no dia, o Brasil acabou superado pelo Canadá, que conquistou um ouro no ciclismo. Só que as as pratas foram o suficiente para a delegação brasileira passar a Nova Zelândia e manter o 12º posto.

No ranking pelo número total de medalhas, o Brasil também foi o 12º colocado com 21 medalhas, três a menos que o Canadá, mas uma a mais que Hungria, Nova Zelândia e Coreia do Sul.

No número de medalhas, os grandes responsáveis pela melhora de desempenho do Brasil foram a entrada dos novos esportes (surfe e skate), que não estavam no programa da Rio 2016, e a melhora do desempenho das mulheres, que foram ao pódio nove vezes em Tóquio, contra apenas cinco na última edição do evento.

Medalhas do Brasil em Tóquio

MedalhaAtletaModalidadeProva
OuroItalo FerreiraSurfeSurfe
OuroRebeca AndradeGinástica ArtísticaSalto
OuroMartine Grael/Kahena KunzeVela49er FX
OuroAna Marcela CunhaNataçãoMaratona Aquática
OuroIsaquias QueirozCanoagemC1 1.000m
OuroHebert ConceiçãoBoxePeso Médio
OuroEquipe masculinaFutebolFutebol
PrataKelvin HoeflerSkateStreet
PrataRayssa LealSkateStreet
PrataRebeca AndradeGinástica ArtísticaIndividual Geral
PrataPedro BarrosSkatePark
PrataBeatriz FerreiraBoxePeso Leve
PrataEquipe femininaVôleiVôlei
BronzeDaniel CargninJudô-66kg
BronzeFernando SchefferNatação200m Livre
BronzeMayra AguiarJudô-78kg
BronzeLaura Pigossi/Luisa StefaniTênisDuplas
BronzeBruno FratusNatação50m Livre
BronzeAlison dos SantosAtletismo400m com Barreiras
BronzeAbner TeixeiraBoxePeso Pesado
BronzeThiago BrazAtletismoSalto com vara

Fonte: COI

sábado, 7 de agosto de 2021

RN recebe 96 mil doses de vacinas neste sábado

 O Ministério da Saúde entregará neste sábado (7) 96.270 vacinas para o Rio Grande do Norte. Serão entregues os imunizantes da Pfizer, Janssen e AstraZeneca. Eles serão destinados para as doses D1 (quem vai iniciar o esquema vacinal ou mesmo se imunizar com dose única) e D2 (quem completa a imunização com a segunda dose).

Por volta das 10h chegam 1.500 unidades da Janssen, de dose única, e 59.670 da Pfizer, sendo 44.226 para primeira dose e 10.530 para segunda dose. Por volta do meio dia chegam mais 35.100 unidades da Astrazeneca destinadas à primeira dose.

Juntando todas as vacinas entregues ontem e hoje, o RN recebe do Ministério da Saúde um total de 132.520 doses. Até agora, 100% das vacinas foram compradas e distribuídas pelo Governo Federal.

Bioeconomia é estratégica para o Brasil, dizem especialistas na Comissão Senado do Futuro Fonte: Agência Senado

 



Políticas públicas devem incentivar um modelo de produção baseada no uso racional de recursos biológicos, segundo participantes da audiência que a Comissão Senado do Futuro (CSF) realizou nesta sexta-feira (6). A bioeconomia, segundo eles, é uma grande oportunidade de negócios e estratégica para o Brasil.

Fonte: Agência Senado

Debate aponta bioeconomia como caminho para vencer subdesenvolvimento Fonte: Agência Senado

 

Uma bioeconomia sólida e pujante é a última oportunidade que o Brasil vai ter para se firmar econômica e politicamente no século XXI e superar sua história de subdesenvolvimento e dependência. A avaliação foi feita pelos participantes de audiência pública interativa remota promovida pela Comissão Senado do Futuro, nesta sexta-feira (6), para debater o desenvolvimento da bioeconomia no Brasil.

A bioeconomia compreende atividades diversas relacionadas a produção de alimentos, a exploração de produtos derivados de plantas nativas e, de modo geral, os serviços ecosssistêmicos relacionados à biodiversidade, como produção de fibras e madeiras, polinização de plantas, uso de recursos genéticos e de microorganismos, entre muitos outros.

Os participantes do debate foram unânimes em apontar que os países mais adiantados do mundo já atuam na elaboração e desenvolvimento de projetos estratégicos para a transição de uma economia de recursos fósseis para uma economia de recursos biológicos, com o aproveitamento da biodiversidade e a consequente viabilização de cadeias de valor. Eles também destacaram que a bioeconomia difere de uma região para outra de um mesmo país, e ainda de um país para outro, em função dos ecossistemas, biomas e condições próprias de desenvolvimento locais.

Domínio da biotecnologia

Mestre em Ciência Política e ex-secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará, Alex Fiúza de Mello destacou que a bioeconomia é e será uma das maiores oportunidades de negócios do planeta no século XXI. Ao mesmo tempo, o setor representa condição e garantia de soberania, maior competitividade e poder em um mundo globalizado, que dependerá do domínio da biotecnologia e suas aplicações inteligentes em diversos setores, como a saúde.

— Seja do ponto de vista econômico, cientifico e geopolítico, a bioeconomia é decisiva para qualquer nação e, particularmente, para o Brasil, pelas próprias características de seu território e ampla biodiversidade. Todos sabemos que o grande desafio do século vinte e um é a inovação, que supõe ciência e tecnologia associadas a um empreendedorismo criador - afirmou.

Entre os desafios nacionais no setor de inovação, Mello apontou o aproveitamento do patrimônio genético disponível e dos produtos da floresta, “que nenhum país do mundo guarda quanto o Brasil”.

— Esse é um diferencial. A nossa mentalidade enquanto elite econômica e de sermos subdesenvolvidos e ainda colonizados em pleno século XXI é o tratamento que damos a maior floresta tropical do planeta, nos submetendo a diretrizes que nada têm a ver com o desenvolvimento do pais - afirmou.

Mello ressaltou que todos os biomas do Brasil são fontes de riqueza, mas que uma economia do conhecimento da floresta é capaz de gerar muito mais que simples alimentos para o mundo.

—  São fármacos, fitomedicamentos, cosméticos, nutrientes, biocombustíveis, fibras inovadoras, serviços  ecossistêmicos, todos produtos que têm grande demanda efetiva global e em crescimento. E nós estamos discutindo ainda o preservacionismo meramente tradicional e improdutivo, sem isso estar associado a investimentos produtivos de alta tecnologia. Precisamos suplantar urgentemente o falso ambientalismo meramente ideológico e esotérico, em favor de políticas públicas que preservem o meio ambiente para aproveitamento inteligente da biodiversidade. Esse é o nosso grande desafio. A Amazônia e a bioeconomia devem ser o norte do Brasil no século XXI - afirmou.

Mello ressaltou ainda que os recursos fósseis, como o petróleo, são esgotáveis e não renováveis, o que tornaria a bioeconomia muito mais relevante que o pré-sal.

— Não entendo um país como o nosso. Temos o maior banco genético do planeta, e a bioeconomia não tem mais relevância que o petróleo e o minério. Estes são riquezas esgotáveis, não renováveis e sem sustentabilidade a longo prazo, mesmo estratégicos a curto prazo, desde que gerem uma economia sustentável, que é a bioeconomia. As fontes de energia baseadas no carbono estão em extinção, o uso da biodiversidade e a economia tecnológica é uma agenda para séculos vindouros, e não podemos entrar nessa briga de forma tardia. Precisamos de um projeto nacional e política de Estado, o que implica dizer objetivos de curto e médio prazos, legislação adequada à natureza dos desafios, padrões institucionais , fundos de investimento, modelos de gestão bem arquitetados, criar um ecossistema estrategicamente talhado e ancorado num pacto nacional – afirmou.

Em sua exposição, Mello defendeu também a criação de um órgão exclusivo de pesquisa da Amazônia, como forma de favorecer o desenvolvimento de produtos da região. A Amazônia precisa de um projeto assemelhado ao que foi feito no cerrado. Esse deveria ser o foco do Brasil para o século que se inicia, pelas mesmas razoes que levaram à exploração das terras do interior do país, afirmou.

— Por que ainda não se criou uma Embrapa da floresta? Ou uma rede articulada de desenvolvimento com mesmo papel que a Embrapa cumpriu para o desenvolvimento do cerrado brasileiro? Precisamos ter um projeto nacional para a bioeconomia e a Amazônia, que tem que deixar de ser tratada como uma questão regional, assim como o cerrado foi questão nacional. A Amazônia guarda o maior potencial de geração econômica para todo o Brasil – afirmou.

Modelo de governança

Coordenador do projeto Oportunidades e Desafios da Bioeconomia do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Marcelo Khaled Poppe ressaltou que a bioeconomia cresce no mundo e que diversos países adotam políticas sobre o tema, valorizando os recursos biológicos e da biomassa para assegurar o desenvolvimento de suas economias e do planeta.

— O Brasil deve construir seu modelo de governança num setor de tanta relevância, com a criação de modelos de negócios que transformem de maneira racional a matéria prima, utilizando tecnologia em produtos valorizados no mercado. Tem que desenvolver uma estratégia e conceber um modelo de desenvolvimento para o país, a partir do interesse de empresas brasileiras em atender a população – afirmou.

Diretor executivo do Projeto Amazônia 4.0, baseado na agregação de valor a produtos a partir da adoção de recursos de alta tecnologia, Ismael Nobre disse que é preciso avançar na discussão proteção ambiental versus exploração comercial. Também destacou que é preciso investir em capacitação para viabilizar a bioeconomia, que se favorece com o uso de tecnologias sofisticadas, a exemplo de drones, geração de energia solar e eólica, uso de hidrogênio como combustível, aproveitamento de satélites, liofilização de produtos alimentícios, entre outras.

Legislação e recursos

Presidente da CSF e proponente do debate, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que o Brasil precisa atualizar a legislação parar avançar em questões relacionadas à bioeconomia.

— Não se faz inovação, ciência e tecnologia com discursos, tem que ter recursos. Temos aí grandes desafios. Não podemos ficar inertes em relação ao que está acontecendo no mundo. Temos que avançar, temos que ter política de Estado para não ficar dependente de política de governo – afirmou.

Izalci lamentou ainda a falta ou contingenciamento dos recursos das instituições de pesquisa, além da falta de pesquisadores, o que prejudica a transferência de conhecimentos.

— O Brasil tem sucesso no agronegócio, mas a Embrapa, que foi responsável por isso, mal dispõe de recursos para pagamento dos funcionários. Não vamos achar o caminho nosso sem investir na ciência, na educação e na tecnologia – afirmou.

O senador Confúcio Moura (MDB-RO) defendeu a adoção de políticas consorciadas de desenvolvimento da Amazônia, que conta muitas instituições subutilizadas.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN), por sua vez, destacou que o Brasil é o maior produtor e exportador de proteína do mundo, e que a maior parte desses produtos saem do Brasil sem valor agregado e com custo para o Brasil, além do uso de agrotóxicos em larga escala.

Fonte: Agência Senado

Inscrições para concurso do Banco do Brasil com 18 vagas para o RN terminam neste sábado (7)

 

As inscrições para o concurso público do Banco do Brasil podem ser feitas até este sábado (7). Ao todo, são oferecidas 4.480 vagas em todo o país. No Rio Grande do Norte, são 12 vagas imediatas e seis para cadastro de reserva.

Do total de vagas, 2.240 são imediatas e 2.240 para formação de cadastro de reserva, para todos os estados e o Distrito Federal. A seleção é para o cargo de escriturário, com os nomes de relacionamento de agente comercial e agente de tecnologia.

As vagas para o RN abrangem diversos municípios, mas as provas vão serão realizadas apenas em Natal.

As inscrições podem ser feitas pelo site da Cesgranrio até as 23h59 deste sábado, e têm valor de R$ 38.

A divisão das vagas é a seguinte:

  • 2 mil vagas para Escriturário – Agente Comercial, mais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios em todos os estados e no Distrito Federal;
  • 240 vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia, e outras 240 para cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI, para vagas somente no Distrito Federal.

VEJA O EDITAL NO SITE DA CESGRANRIO

Covid-19: Brasil tem 561,7 mil mortes e 20,1 milhões de casos

 O Brasil chegou a 561.762 mortes por covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.056 novas mortes por conta da doença. No dia anterior, o total de óbitos estava em 560.706.

A soma de casos desde o início da pandemia alcançou 20.108.746. Em um dia, foram confirmadas 42.159 novos casos de infecção. Antes, o painel de dados do Ministério da Saúde trazia 20.066.587 casos acumulados.

Ainda há 678.382 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

As informações foram divulgadas na noite desta sexta-feira (6), na atualização diária do Ministério da Saúde. O balanço sistematiza os registros levantados pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 18.868.302.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o final de semana.

Estados
No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (140.428), Rio de Janeiro (59.787), Minas Gerais (51.088), Paraná (35.649) e Rio Grande do Sul (33.533). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.804), Roraima (1.886), Amapá (1.922), Tocantins (3.557) e Alagoas (5.879).

No caso do Rio Grande do Norte, o estado potiguar contabiliza 7.177 mortes pela covid-19 e 360.690 casos acumulados da doença.

Olimpíada: em busca do bicampeonato, Brasil enfrenta Espanha

 


Brasil e Espanha fazem neste sábado (7), a partir das 08h30 (horário de Brasília), a final do futebol masculino da Olimpíada de Tóquio (Japão). O duelo acontecerá no Estádio de Yokohama.

A principal dúvida da equipe brasileira é a presença, ou não, do centroavante Matheus Cunha, que saiu lesionado do confronto com o Egito nas quartas de final e não participou do duelo com o México na semifinal.

Após o último trabalho antes da decisão, nesta sexta-feira (6), o técnico André Jardine projetou o confronto durante entrevista coletiva promovida: “Tentamos otimizar nosso tempo ao máximo nesse intervalo antes da final, mas a prioridade foi recuperar os atletas. Neste último treino, buscamos ajustar alguns detalhes e pensar nas soluções para a equipe no caso da ausência do Cunha. Será um grande jogo. A Espanha tem ótimos jogadores”. O Brasil deve entrar em campo com a seguinte formação: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha.

Jardine falou também do artilheiro da Olimpíada, Richarlison. Vindo direto da disputa da última edição da Copa América, o atacante tem idade olímpica e já marcou cinco gols até aqui. “Ele deu um peso ao ataque. É um jogador de seleção principal. Mesmo sendo jovem, ele dá um nível de confiança, de experiência, muito grande”, declarou.

Aos 24 anos, o meia Claudinho, do Bragantino, é outro dos homens de confiança do técnico André Jardine. E, durante entrevista coletiva da CBF, falou sobre a possibilidade de ser campeão no mesmo palco onde o Brasil foi pentacampeão mundial em 2002: “É um momento muito marcante, não só para mim, para todos os atletas, para a comissão, para todo mundo que está vivendo isso. Espero que o final seja feliz, como foi em 2002. Não lembro muito bem daquela Copa. Mas já procurei saber, antes de estar aqui, já vi os gols. Espero fazer o gol igual ao Ronaldo, nem que seja de dedão”.

Até o momento, Brasil e Espanha têm campanhas muito parecidas. São três vitórias e dois empates na Olimpíada, com oito gols marcados e três sofridos. O Brasil busca o bicampeonato, após ter conquistado a medalha de ouro no Rio de Janeiro, em 2016. A Espanha, campeã em Barcelona, nos Jogos de 1992, quer também o bicampeonato. O duelo deste sábado será o terceiro entre as duas seleções em Jogos Olímpicos. Até o momento, cada time tem uma vitória. A Espanha venceu na Cidade do México, nos Jogos de 1968, por 1 a 0. A vitória brasileira veio em Montreal, nos Jogos de 1976, por 2 a 1.

Hebert Conceição garante o 2º ouro do Brasil no boxe em Olimpíadas

 

O boxe brasileiro é campeão olímpico na categoria peso médio masculino. É o segundo ouro da história da modalidade para o país, o segundo da Bahia.

Hebert Conceição, 23, venceu neste sábado (7), na arena Kokugigan, o ucraniano Oleksandr Khyzhniak e conquistou o primeiro lugar no pódio.

Fã de Olodum, o pugilista entrou no ringue como fez durante toda a competição, ao som de “Madiba”, música do grupo baiano que faz referência a um “nobre guerreiro”.

“Sempre entro para lutar com esse grande hino porque no século 21 a gente ainda convive com casos de racismo”, protestou o brasileiro.

Os Jogos de Tóquio já são históricos para o boxe do Brasil. Bia Ferreira luta neste domingo (8) e busca ser a primeira brasileira campeã olímpica no esporte.Nunca o país havia chegado em duas finais na mesma edição do evento.

O único ouro brasileiro no boxe olímpico até então era de Robson Conceição, na Rio-2016.

O campeão da Tóquio-2020 teve apoio de artistas ao longo da campanha no Japão.

“Grandes artistas da Bahia me gravaram vídeos, o que me incentivou muito e fez-me sentir muito especial.”

A banda Olodum, o Denny, do Timbalada, o compadre Washington também. Ivete Sangalo também me seguiu no Instagram”, contou o lutador, que agradeceu pelos recados.

Conceição é cria de um dos maiores nomes da modalidade, o ex-campeão mundial Luiz Dórea, fundador da Academia Champions, para quem “a Bahia é coração do boxe no Brasil”.

Hebert Conceição foi o motivo de “rocambole” ter virado uma expressão na delegação.

Quando ganhou as quartas de final, saiu comemorando em direção à câmera de televisão.

“Eu sou medalhista olímpico, caralho! Eu mereço pra caralho! Nós trabalhamos pra caralho, porra!”, disse.

Os palavrões, no entanto, geraram reclamações por parte do COI (Comitê Olímpico Internacional).

A comissão técnica, então, escolheu outra palavra para substituir a palavra censurada. Decidiu usar “rocambol”. Quando ganhou a semifinal, Bia Ferreira gritou: “É Brasil, rocambole!”.

Isaquias Queiroz é ouro na canoagem de velocidade

 

Isaquias Queiroz fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest. O baiano faturou a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade na Olimpíada de Tóquio (Japão).

Correndo na raia 4, o atleta cravou a marca de 4min04s408. O chinês Hao Liu ficou com a medalha de prata com 4min05s724. O bronze foi para Serghei Tarnovschi, da República da Moldavia, com o tempo de 4min06s069.

Essa é a 4ª medalha do atleta baiano na história das Olimpíadas. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), ele já havia faturado duas pratas, no C1 1000 m e no C2 1000 m, e o bronze no C1 200 m. Agora o baiano se iguala ao líbero Serginho e ao nadador Gustavo Borges, dupla que também tem quatro medalhas olímpicas na carreira.

“Muito feliz de poder ganhar essa medalha de ouro para o Brasil. Uma emoção muito grande, me dediquei muito desde 2016 até o exato momento. A medalha no C2 não veio. Nosso objetivo era representar nosso querido treinador, Jesus Morlán, que faleceu em 2018 e conquistou 9 medalhas importantes, com essa de hoje, na nossa carreira. Muito feliz de poder realizar esse sonho”, disse o atleta baiano, ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), após a prova.

Além disso, Isaquias falou que já pensa nos Jogos de 2024 (Paris), onde espera ampliar seu número de conquistas olímpicas: “Sabíamos desde o início que essa medalha era minha, não tinha como alguém tomar de mim. Mostrei isso na semifinal e na final. Agora é ir para casa, me casar, curtir as férias e começar a pensar em Paris. Volto a repetir, não vou a Paris a passeio, vou para fazer o que fiz aqui, brigar pelas medalhas e representar bem o país”.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Projeto cria o Dia Nacional da Saúde Única Fonte: Agência Senado


Aguarda votação no Senado o projeto de lei que cria o Dia Nacional da Saúde Única. O PL 1.837/2021, do senador Flávio Arns (Podemos-PR), define que essa data será celebrada no dia 3 de novembro.

O autor afirma que a data servirá para a conscientização da sociedade “para a relação indissociável entre as saúdes animal, humana e ambiental”. De acordo com Arns, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) estima que 60% de todos os patógenos que afetam os humanos são zoonoses, ou seja, doenças infectocontagiosas que podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos.

“Muitas doenças podem ser melhor prevenidas e combatidas por meio da atuação integrada entre a Medicina Veterinária, a Medicina Humana e outros profissionais de saúde. A Saúde Única é uma abordagem que considera como humanos e animais interagem ecologicamente em um ambiente, onde qualquer alteração nestas relações provocará desequilíbrios e, consequentemente, a propagação de doenças”, afirma Arns na justificação do projeto.

Para o senador, essa abordagem da saúde é multidisciplinar e pode ajudar a humanidade em ameaças futuras, como novas pandemias.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto cria sistema para controle da distribuição e estoque de medicamentos Fonte: Agência Senado

 

O abastecimento de medicamentos e de produtos de interesse da saúde poderá ser controlado por meio de um sistema integrado de acompanhamento em tempo real do consumo e do estoque desses itens, com agregação de dados por estado e Distrito Federal, e administração centralizada pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS).

É o estabelece o Projeto de Lei (PL) 1.932/2021, do senador Jayme Campos (DEM-MT), que aguarda votação em Plenário, sob a relatoria do senador Marcos Rogério (DEM-RO). O texto acrescenta parágrafo único ao artigo 19-M da Lei 8.080, de 1990, que rege as ações e os serviços de saúde, para possibilitar a criação do sistema integrado de acompanhamento.

Ao justificar a apresentação do projeto, Jayme Campos destaca relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou, em meio à pandemia da covid-19, a ocorrência de falha do Ministério da Saúde no acompanhamento dos medicamentos usados no chamado “kit intubação”, que não tiveram "controle em tempo real" ou "sistema apropriado". O órgão detectou ainda a distribuição de remédios de forma linear a estados, desconsiderando a diferença no número de leitos e a situação da pandemia em cada local. O tribunal identificou que as informações sobre o consumo e o nível do abastecimento são repassadas ao Ministério da Saúde pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) ou pelos estados, via e-mail, sem um sistema mais robusto de acompanhamento.

“O objetivo desta proposta, portanto, é melhorar a transparência, a eficiência e o controle dos estoques e das demandas de medicamentos, para prevenir a falta desses produtos nos serviços de saúde. Assim, este projeto de lei dispõe que o abastecimento de medicamentos e de produtos de interesse para a saúde nos entes da federação será feito por meio de sistema integrado de acompanhamento em tempo real, com agregação de dados por estado e administração centralizada pelo gestor federal pelo Ministério da Saúde” conclui Jayme Campos na justificativa do projeto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Pacheco prorroga MP que liberou R$ 5 bilhões para o Pronampe Fonte: Agência Senado

 




O presidente da Mesa do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, prorrogou por 60 dias a vigência da MP 1.053/2021, que perderia a validade na próxima semana. A medida provisória aguarda deliberação na Câmara e também precisa passar por votação no Senado. O ato de Rodrigo Pacheco foi publicado nesta sexta-feira (6) no Diário Oficial da União.

A MP 1.053/2021 integralizou em mais R$ 5 bilhões a participação do governo no Fundo Garantidor de Operações (FGO). Esses R$ 5 bilhões são destinados ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

No caso das microempresas que têm faturamento de até R$ 360 mil, o empréstimo pode ser de até R$ 108 mil. Nas pequenas empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões, o empréstimo pode ser de até R$ 1,44 milhão. Uma das vantagens do Pronampe é que o governo se torna um avalista do empresário, oferecendo garantias para facilitar o acesso das empresas a empréstimos. Segundo dados do Ministério da Economia, em 2020 o Pronampe atendeu 517 mil empresas, liberando R$ 37,5 bilhões.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CPI ouve deputado Ricardo Barros sobre irregularidades na compra da Covaxin Fonte: Agência Senado

 

A CPI da Pandemia ouve na próxima semana o líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). O nome dele teria sido mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro em supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. A comissão também convocou para depor o presidente do Instituto Força Brasil, Helcio Bruno de Almeida, e o presidente da Vitamedic Indústria Farmacêutica, Jailton Batista.

A convocação de Ricardo Barros foi sugerida pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). De acordo com o autor do requerimento, o líder do Governo na Câmara foi “mencionado pelo próprio presidente da República no cometimento de potenciais ilícitos no contexto de negociação e compra da Covaxin”. O depoimento está marcado para quinta-feira (12).

Na terça-feira (10), a CPI ouve Helcio Bruno de Almeida. O requerimento é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão. Ele lembra que, em depoimento à CPI, representantes da empresa Davati no Brasil disseram que o presidente do Instituto Força Brasil intermediou um encontro entre eles e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco. Na ocasião, discutiu-se a compra de 400 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca.

Na quarta-feira (11), os senadores tomam o depoimento de Jailton Batista. O presidente da Vitamedic Indústria Farmacêutica deve falar sobre a venda de medicamentos relacionados ao chamado “kit-covid”, que não têm eficácia comprovada contra a covid-19. O requerimento do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), previa originalmente a convocação de outro representante da Vitamedic, o empresário José Alves Filho. A substituição foi solicitada pela própria farmacêutica.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Padre Bertolin: São José, Pai no Acolhimento

 



Padre José Antônio Bertolin fala sobre a 4ª Característica de São José: Pai no Acolhimento. Francisco na sua carta apostólica “Patris corde”, lembra a dimensão da acolhida dele dentro de sua missão de esposo de Maria e de pai de Jesus.

Padre José Antônio Bertolin - Centro de Espiritualidade Josefino-Marelliana – Apucarana, Paraná

O Papa Francisco, no prosseguimento de sua reflexão sobre os títulos por ele dado a São José em sua carta apostólica “Patris corde”, lembra a dimensão da acolhida dele dentro de sua missão de esposo de Maria e de pai de Jesus. Enfatiza que José acolheu Maria sem colocar condições prévias; simplesmente confiou nas palavras do anjo dirigidas a ele, pois tudo o que sabia da lei, devido à nobreza do seu coração, ficou subordinado ao seu amor por ela.

Na verdade, o Papa ressalta a consideração e o respeito de José manifestado à Maria por essa sua atitude dentro de um mundo onde a mulher era considerada um objeto que pertencia ao marido e que o marido podia rejeitá-la por qualquer motivo, sendo na esfera social e religiosa sempre inferiorizada e sujeita a punições e até à pena capital; em suma, era uma escrava. Essa atitude de homem respeitoso e delicado de José pela sua esposa tem muito a ensinar ao mundo de hoje em que paira a violência verbal e física à mulher, vitima de feminicídio e desrespeitada em sua dignidade.

Ao acolher Maria, sua esposa, José teve um comportamento que se expressou no respeito e no valor da pessoa humana; colocou-se como dom para Maria, pois acreditou no seu valor, na sua santidade, no mistério que ela trazia consigo, e, por isso, teve uma atitude por ela de plena atenção e compreensão. O Papa ressalta que “essa atitude acolhedora de São José é um convite a todos nós a receber os outros, sem exclusões, tal como eles são, reservando uma predileção especial pelos mais frágeis, porque Deus escolhe o que é frágil”. Na conclusão de seu raciocínio o Papa diz: ”Posso imaginar ter sido do procedimento de José que Jesus tirou inspiração para a parábola do filho pródigo e do pai misericordioso”.

A atitude de José deve ter marcado profundamente esse momento da vida de Maria, pois muito embora ela fosse a criatura mais perfeita saída das mãos de Deus, a predestinada, a “cheia de graça”, a Mãe do Salvador, não era isenta dos preconceitos da sociedade do seu tempo, da discriminação que lhe era imputada por ser mulher, assim como não foi poupada dos sofrimentos, da “espada de dor que transpassou o seu coração” ao ver o seu amado filho vitima da brutalidade e da incompreensão dos homens sendo pregado na cruz, tonando-se assim a Senhora das Dores.

Maria ao ser acolhida por José sentiu-se profundamente a mais amada, como era a amada por Deus e a bem-aventurada porque acreditou. Maria era, conforme as palavras de Santo Afonso Maria de Ligório, “a mais perfeita entre todas as mulheres, a mais humilde, a mais mansa, a mais pura, a mais obediente e a mais amante de Deus, como nunca houve nem haverá outra entre todos os homens e anjos. Era, pois, merecedora de todo o amor de José”.

Esse comportamento acolhedor de São José para com a sua esposa fez humanamente a diferença na vida da Mãe de Deus, pois prescindindo da fé e da graça que a acompanhava para a vivência de sua maternidade divina, ela sentiu o quanto é importante ser acolhido, ser valorizado como pessoa no relacionamento social. Como Jesus que na sua humanidade sentiu a alegria da amizade de Lázaro e de suas irmãs, sentiu gratidão pelo frasco de perfume precioso derramado em seus pés por Maria Madalena, sentiu a ternura de seu pai José que o acompanhava entre as madeiras da oficina de Nazaré na lide do trabalho, muito mais porque esse amor não foi, segundo as palavras de Santo Afonso Maria Ligório “um amor puramente humano, como o dos outros pais, mas um amor sobre-humano, visto que na mesma pessoa via seu Filho e seu Deus”, ou de sua própria mãe que o acolheu em seu ventre, transmitiu-lhe a vida humana e o acompanhou com amor de mãe até o momento de sua subida para o Pai.

Diante do acolhimento de José podemos também nós perceber como nos sentimos felizes e realizados quando somos respeitados e valorizados, quando recebemos atenção, somos ouvidos ou percebendo no outro uma postura física que nos comunique uma consideração por nós, pelos nossos pensamentos e ações. A atitude de acolhimento de José pela sua esposa leva a pensar que ele “não é um homem resignado passivamente. O seu protagonismo é corajoso e forte”, diz Francisco, pois o acolhimento é um modo pelo qual se manifesta o dom da fortaleza que vem do Espírito Santo.

Ser acolhedor é, portanto, possuir o dom da fortaleza e com este, como ensina o Papa Francisco faz com que “o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração do torpor, das incertezas e dos medos que possam impedi-lo, de modo que a Palavra do Senhor seja colocada em prática, de forma autêntica e alegre. É uma verdadeira ajuda este dom; dá-nos força e liberta-nos de tantos impedimentos”. Ser acolhedor é, portanto, possuir o dom da coragem que nos impulsiona a reconhecer o nosso próximo, particularmente os marginalizados e pobres; isso nos faz ser simpáticos nos ajudando ter o desejo de compreender o outro, de ser sensíveis às suas dores, sofrimentos e sentimentos.

Com a acolhida São José trouxe Maria para mais perto de si, compreendeu a sai situação e embora sabendo que ela era a Mãe de Deus, tinha consciência de que ela tinha algo em comum com ele, ou seja, a sua humanidade. São José não a deixou sozinha, mas a acolheu e a respeitou na sua individualidade e missão, e muito embora os Evangelhos não nos relatem, ele soube escutar o que ela tinha a lhe dizer e soube guardar o segredo de sua maternidade divina em seu coração. A partir daquele momento a sua vida humana de Maria era mais iluminada porque ela passava a percorrer a sua peregrinação na fé juntamente com ele. A atitude corajosa de José para com sua esposa indicou que a sua vida tinha um “recomeço milagroso” e tinha muito mais força para viver a sua missão materna segundo aquilo que lhe indicava o anjo do Senhor.

Como a vida de Maria ficou mais luminosa com a acolhida dela pelo seu querido esposo, também a nossa vida e a de nossos irmãos pode ficar também. Muita bonita a expressão de Francisco: “Deus pode fazer brotar flores no meio das rochas”; Deus pode fazer com que façamos brotar flores na vida dos nossos irmãos com o exemplo da atitude acolhedora de São José, o qual não buscou atalhos, mas enfrentou de olhos abertos o que lhe sucedia “assumindo pessoalmente a responsabilidade” por sua atitude.

Podemos fazer brotar flores na vida dos nossos irmãos com a atitude da acolhida deles em nossas vidas por meio da virtude da fortaleza com um cumprimento, um sorriso, um abraço, um aperto de mão, um reconhecimento de algo bom ou a valorização de uma conversa. A nossa acolhida aos irmãos e irmãs fará com que eles se sentam bem em estar conosco, em conversar conosco e vice-versa. A nossa acolhida aos irmãos e irmãs nos ajudará a ver neles a imagem e semelhança de Deus, ou como quer Jesus, acolher o próprio Deus neles. A nossa acolhida fará com que as pessoas se tornem mais felizes se as consideramos importantes, por isso, qualquer confrade ou pessoa que recebermos em nossas casas deveria receber a mesma consideração que daríamos se recebêssemos um Presidente da República ou o Papa.

Em suma, acolher é proporcionar um gesto de compreensão, respeito, carinho, gentileza e bondade ao outro, por isso nem sempre é fácil praticar essa virtude que São José nos ensina, pois exige que saiamos de nossa zona de conforto e para fazermos isso será muitas vezes necessário fechar a nossa boca e abrir os nossos braços para o confrade, deixando os nossos gestos falarem, sendo fonte de carinho. Será necessário ouvir o outro sem julgamentos, mas coam empatia. Será necessário que individuemos os momentos que o outro está passando sendo um sopro de vida para este que talvez não encontre mais fôlego para lutar.

Em nosso mundo utilitarista que valoriza predominantemente o ganho, a produção, a beleza, o fascínio, a acolhida aos nossos irmãos, que não têm o que dar, será um bálsamo. Nós todos, como cristãos, corremos o perigo de embarcar nessa mentalidade produtivista do mundo; portanto, precisamos estar atentos de não fechamos os olhos aos nossos irmãos, e por isso corrermos o risco de não acolhermos, sobretudo, os mais necessitados de compreensão, carinho e amor, com os idosos em suas solidões, não valorizando, por exemplo, as suas histórias. Precisamos nos lembrar que se em nossas casas houver acolhimento haverá vida, alma, lar, e qualquer alma machucada que por ventura nela houver esta será curada, pois o unguento da acolhida desencadeará um processo de cura a estas pessoas. Foi isto que São José fez: uma pessoa acolhedora, que acolheu, com a sua alma, coração e sua vida, a pessoa de Maria, sua esposa e, com ela, manifestando e evidenciando, todo o seu amor, carinho e atenção.

 

Evangelho de 6 de agosto



Dom Mário Spaki comenta o Evangelho de Lucas 9, 28-36

Festa da transfiguração do Senhor.

Sobre uma alta montanha, o Senhor Jesus transfigurou-se diante de seus discípulos. Suas vestes ficaram brancas. Apareceram Elias e Moisés e de uma nuvem, o Pai do Céu lhes falou: este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Ao vir ao mundo, Jesus havia se esvaziado de sua condição divina. Agora, por um instante, ele revela sua natureza divina, esplendorosa, cheia de beleza, glória e poder. E os discípulos ficaram encantados com isso. Cá entre nós: se Deus nos mostrasse a transformação que ele realizou em nós pelo batismo, ficaríamos maravilhados. O mesmo, se ele mostrasse para nós o que acontece quando recebemos a Eucaristia. É tudo muito sublime, divino!

Novo programa assistencialista pode pagar R$ 400 de benefício

 

O Governo Federal voltou a falar na reformulação do atual Bolsa Família. O valor do benefício pode chegar a R$ 400 e o nome deve mudar também. Atualmente, o benefício é de R$ 190 aos participantes do programa.

Além de aumentar o valor do Bolsa Família, a pretensão também é ampliar o número de beneficiários. O presidente brasileiro busca turbinar o benefício e atender cerca de 20 milhões de famílias ainda este ano.

Atualmente, 14,6 milhões de famílias são atendidas pelo programa social. Assim, de acordo com os planos mencionados, a meta é atender mais 5,4 milhões de famílias brasileiras. Enquanto o valor seria reajustado em mais de 50%.

Os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Flavia Arruda (Secretaria de Governo) apresentaram a nova proposta. O texto foi levado aos presidentes do Senado e da Câmara na segunda-feira (2). A criação do novo programa e o parcelamento de precatórios devem viabilizar a ampliação do benefício.

Ainda no final de 2020, a estimativa de aumento foi declarada na proposta de Lei Orçamentária (LDO) enviado ao Legislativo. Ela previa um aumento de 18,22% no Bolsa Família. Dessa forma, o Governo passaria a investir R$ 34,8 bilhões no programa. Contudo, com o reajuste deve ser ainda maior.

Em contrapartida, a equipe econômica do governo insiste na ideia inicial. O novo valor especulado para o Bolsa Família era de R$ 300. O programa também deve mudar de nome e se chamar Auxílio Brasil.

O custo anterior necessário para manter o pagamento dos benefícios era de R$ 29,4 bilhões. Em declarações do Ministério da Economia, a alta nos investimentos sociais se deve às complicações causadas pela pandemia no setor socioeconômico.

Manobra para começar 2022 com o “pé direito”

Bolsonaro era crítico do Bolsa Família, principalmente pelo fato do programa ter se popularizado na gestão do PT. Apesar de sua criação ser anterior e ter como representante o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Os críticos e analistas políticos veem um apelo popular com vistas nas Eleições de 2022. Os especialistas alertam para manobras parecidas feitas no passado utilizando o próprio Bolsa Família. Seja na sua criação já próximo de um processo eleitoral, ou em situações geradas pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (PT).

Em 2020, o presidente conseguiu observar a melhora na avaliação de seu governo após criar o auxílio emergencial de R$ 300. O valor foi reajustado para R$ 600 após modificações do Legislativo. Assim, o auxílio foi repassado para 68,2 milhões de brasileiros.

Especialistas dizem que ampliar o Bolsa Família soa como uma possível jogada política. Ainda mais se levar em consideração a possível mudança do nome do programa.

Veja como os deputados do RN votaram na privatização dos Correios

 

A Câmara dos Deputados aprovou hoje, por 283 votos a favor, 173 contrários e duas abstenções, o texto-base do projeto que autoriza a privatização dos Correios.

O projeto de privatização dos Correios é prioritário para o Governo Jair Bolsonaro (sem partido).

No Rio Grande do Norte (RN), o placar foi o seguinte:

Beto Rosado (Progressistas) – a favor;
Benes Leocádio (Republicanos) – ausente;
Carla Dickson (Pros) – a favor;
General Girão (PSL) – a favor;
João Maia (PL) – a favor;
Natália Bonavides (PT) – contra;
Rafael Motta (PSB) – contra;
Walter Alves (MDB) – a favor.

Por Saulo Vale

Paralimpíada: delegação brasileira inicia embarque rumo a Tóquio

 A Olimpíada só termina neste domingo (8), mas a Paralimpíada de Tóquio (Japão), que inicia no próximo dia 24, já é realidade para cerca de 130 integrantes da delegação brasileira.

Na madrugada desta quinta-feira (5), as seleções paralímpicas de natação, tênis de mesa, halterofilismo e goalball, além de membros das comissões técnicas, médica e administrativa, embarcaram rumo a sede dos Jogos.

O voo saiu do aeroporto de Guarulhos (SP) às 2h40 (horário de Brasília), com escala em Doha (Catar) antes da chegada em Tóquio. De lá, a delegação vai de ônibus até Hamamatsu, cidade a 250 quilômetros da capital japonesa, onde será feita a aclimatação do evento. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o grupo fez dois testes PCR antes do embarque e será submetido a novos exames no país-sede da Paralimpíada.

Na saída do Centro de Treinamento Paralímpico, na zona sul de São Paulo, onde as seleções estão se concentrando antes do embarque, os atletas foram festejados pelo Movimento Verde Amarelo, grupo que acompanha equipes brasileiras em diversas modalidades. Nomes importantes do paradesporto nacional, como o judoca Antônio Tenório, a velocista Ádria Santos (ambos tetracampeões paralímpicos), o nadador Clodoaldo Silva (dono de 14 medalhas, seis douradas) e o ala Ricardinho, tricampeão do futebol de 5 nos Jogos, foram homenageados com bandeiras personalizadas.

Os demais integrantes da delegação viajam para Tóquio nos próximos dias. A seleção de atletismo embarca no sábado (7). No dia seguinte, rumam à capital japonesa os atletas e membros de comissão técnica de tiro com arco, judô, remo, vôlei sentado, tênis em cadeira de rodas, bocha e futebol de 5. Na outra quinta-feira (12), será a vez das equipes de parabadminton e paracanoagem – os atletas deste último sairão da Hungria. Por fim, entre os dias 17 e 25, partem os grupos de ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, hipismo, maratona, triatlo, tiro esportivo e parataekwondo.

O Brasil será representado por 256 atletas (incluindo aqueles sem deficiência, como os guias do atletismo e do ciclismo, os calheiros da bocha, os goleiros do futebol de 5 e o timoneiro do remo) e 431 pessoas ao todo, considerando as comissões técnicas, médica e administrativa. Entre cadeiras de rodas, uniformes, malas, implementos esportivos e equipamentos médicos, são 29 toneladas de bagagem despachada. A entrada dos atletas na Vila Paralímpica está prevista para 18 de agosto.

Senado aprova PL que incentiva regularização de dívidas tributárias



 O Senado aprovou, nesta quinta-feira (5), projeto que altera o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert). O texto estabelece novos prazos e condições para pagamento de débitos com a União. A matéria segue para análise da Câmara dos Deputados.

De autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o texto teve como relator o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). A matéria prevê a possibilidade de nova adesão ao Pert dos contribuintes que tenham sido excluídos do programa por falta de pagamento de tributos vencidos após 30 de abril de 2017 ou do cumprimento regular das obrigações com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O projeto reabre o prazo para adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), lançado em 2017, com novas regras. Com a proposta, interessados terão até 30 de setembro de 2021 para aderir ao programa.

Ao justificar a proposta, Rodrigo Pacheco argumentou que a pandemia de covid-19 agravou ainda mais a crise iniciada em 2015, com prejuízo à capacidade das empresas de pagarem seus débitos com a Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional diante das medidas restritivas à atividade econômica decretadas pelo Poder Público. Segundo o congressista, esse cenário impôs ao Congresso Nacional a aprovação de diversas medidas para salvar as pessoas e a economia, com forte impacto nas contas públicas.

Pessoas físicas

Para pessoas físicas, o projeto prevê que, nos casos em que o devedor teve redução de rendimentos tributáveis, um percentual de entrada de 2,5% do total da dívida e descontos de 90% nos juros e multas e 100% nos encargos fiscais. Essa redução deve ser igual ou superior a 15%, na comparação entre os anos de 2019 e 2020. A pessoa que não teve redução nos rendimentos terá de pagar entrada de, pelo menos, 5% do valor da dívida e terá descontos menores.

“De um lado, o objetivo é que o Pert reaberto seja disponibilizado às pessoas físicas e às pessoas jurídicas de direito privado, tendo em vista os impactos que suportaram e ainda vêm suportando em razão da pandemia da covid-19. De outro lado, é preciso que a abrangência do programa seja ajustada para alcançar débitos vencidos até o último dia do mês imediatamente anterior à entrada em vigor da lei em que se converter o PL, com vistas a funcionar, de modo efetivo, como mecanismo de salvaguarda das pessoas e empresas atingidas pelas consequências econômicas nefastas da pandemia”, explicou Bezerra Coelho.

Morre ex-goleiro do Botafogo-PB, pivô de polêmica sobre o gol mil de Pelé, Luís Marques

 

Morreu, nesta quinta-feira (5), o ex-goleiro do Botafogo-PB, Luís Marques, conhecido como Lula. Ele atuou pelo clube nas décadas de 1960 e 1970. Segundo nota, o ex-atleta faleceu em decorrência do agravamento de um quadro de diabetes, em Itabaiana, cidade onde nasceu.

Com a camisa do Belo, Lula foi tricampeão paraibano (1968/1969/1970), mas seu nome ganhou repercussão nacional por ter sido considerado, numa recontagem feita pelo jornal Folha de São Paulo, o verdadeiro goleiro que tomou o milésimo gol de Pelé em um amistoso em 1969 na Vila Olímpica em João Pessoa, cinco dias antes do jogo do Santos contra o Vasco, no Maracanã.

Na outra versão, no dia 19 de novembro de 1969, uma quarta feira, Pelé escrevia mais um capítulo na história do futebol, ao marcar de pênalti, o milésimo gol da sua gloriosa carreira, na vitória do Santos contra o Vasco por 2 a 1, no estádio do Maracanã.

“O Botafogo externa seu mais profundo pesar e deseja conforto a todos os amigos e parentes desse goleiro lendário do Maior da Paraíba. Descanse em paz, Lula”, diz trecho da nota.

PEC do voto impresso é rejeitada por 23 votos contra 11

 

A comissão especial da Câmara dos Deputados sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso no Brasil, rejeitou, nesta quinta-feira (5), o parecer favorável apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR).

Foram 23 contrários e 11 votos favoráveis. Não houve abstenção na votação, que representa uma derrota do governo Jair Bolsonaro (sem partido).

O presidente tem insistido no discurso de que o atual sistema eleitoral do País é passível de fraude. Porém Bolsonaro jamais apresentou provas que reforcem suas acusações.