sexta-feira, 31 de maio de 2024

Cursos Regionais de Ação Sindical e Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário serão iniciados no final de maio

 


A Escola Nacional de Formação da CONTAG (ENFOC) dará continuidade às ações do seu Itinerário Formativo com a realização dos Cursos Regionais de Ação Sindical e Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, que serão iniciados no final de maio deste ano. Estes Cursos visam ações de formação referenciadas nas discussões sobre desenvolvimento rural sustentável e solidário e os desafios do sindicalismo rural.

O processo formativo estimulará reflexões sobre o processo político eleitoral de 2024, o 14º Congresso Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CNTTR) e questões organizativas, sociais e produtivas considerando as especificidades dos sujeitos do campo, da floresta e das águas.

Segundo compartilha o secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Carlos Augusto Santos (Guto), “as expectativas são muito grandes, de que sejam momentos de multiplicação e de fortalecimento da ação político-sindical e do trabalho de base nos estados, nos polos/regionais e, principalmente, nos municípios.”

Os cursos serão realizados em 3 módulos de 5 dias cada, envolvendo dirigentes, assessores(as), educadores(as) e funcionários(as) que atuam na formação com temáticas vinculadas às Secretarias das Federações e Sindicatos, organizam e acompanham GES, Jovem Saber, Marchas das Margaridas, Mutirões Sindicais e demais atividades formativas de base nos municípios e comunidades.

“Nós queremos um processo formativo mais eficiente e debater temas atuais, contribuir com o fortalecimento do movimento sindical e da agricultura familiar. Precisamos fazer um mergulho na organização e no trabalho de base”, continuou o secretário.

Os Cursos Regionais Ação Sindical e Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário corresponde ao conjunto de atividades que possibilitam a concretização da estratégia formativa da Confederação, Federações e Sindicatos filiados fortalecendo organização sindical de base e a representatividade do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

“Afinal, o central de todo esse debate é que o itinerário formativo contribua na retomada da articulação e mobilização da Rede de Educadores e Educadoras Populares e também mergulhar no trabalho de base”, avaliou Guto.

Por Malu Souza / Comunicação CONTAG



DIA DO(A) TRABALHADOR(A) RURAL Se o campo não planta, a cidade não janta: Gratidão a quem alimenta e sustenta a nação

 



No dia 25 de maio é celebrado o Dia do Trabalhador e Trabalhadora Rural. Data que reforça a necessidade de que a agricultura familiar seja mais valorizada, com mais orçamento, políticas públicas estruturantes e com a resolução de questões emergenciais.

Segundo os dados do IBGE, a agricultura familiar brasileira é a 8ª maior produtora de alimentos do mundo, responde por 23% do valor bruto da produção agropecuária e por 67% das ocupações no campo, contribuindo significativamente com a produção de alimentos saudáveis, a dinamização econômica, cultural e preservação ambiental do País.

“A produção de alimentos pelos agricultores e agricultoras familiares é extremamente importante para a garantia de alimentação saudável para a população e para a conservação ambiental. Nós alimentamos o Brasil e precisamos de condições dignas para continuar produzindo. No Grito da Terra Brasil entregamos uma pauta, obtivemos muitos avanços e estamos aguardando o posicionamento do Governo Federal sobre outras questões pendentes, como o anúncio do Plano Safra com a redução da taxa de juros, aumento do orçamento e melhor cobertura do Proagro, por exemplo”, destaca o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

Mesmo diante da relevância social, econômica e ambiental dos 3,9 milhões de estabelecimentos da agricultura familiar, existem ainda 1,7 milhão de famílias que produzem basicamente para o autoconsumo. São essas famílias que vivem as piores condições de acesso à terra, água, renda, infraestrutura, esporte, cultura, lazer, previdência social, moradia digna, saneamento básico, educação, equipamentos e serviços de saúde pública, tecnologias de informação e comunicação. Tais condições são ainda mais agravantes para as mulheres.

As trabalhadoras rurais foram bastante impactadas nos últimos anos, com dificuldades para acessar as políticas públicas e também com o aumento da violência. “Todos esses desafios são presentes na vida das mulheres e fizeram parte da pauta da Marcha das Margaridas. Avançamos nas nossas negociações e na mobilização com mais de 100 mil mulheres do campo, da floresta e das águas, em Brasília. Mas, seguiremos unidas e as margaridas continuarão em marcha por um mundo livre de violência, pela agroecologia, pela autonomia econômica, pela inclusão produtiva, pelo acesso à terra e aos recursos naturais, contra o racismo, a desigualdade social, o machismo, entre outras bandeiras importantes nessa busca por um país justo e igualitário para todas as pessoas”, destaca a secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG, Mazé Morais.

Para a CONTAG, a melhor forma de homenagear o trabalhador e a trabalhadora rural pelo seu dia é fortalecer, ainda mais, a luta por mais direitos, dignidade, conservação ambiental e orçamento para produção de alimentos saudáveis.

Seguimos em luta e viva os trabalhadores e as trabalhadoras rurais!

Por Malu Souza / Comunicação CONTAG





GRITO DA TERRA BRASIL: CONHEÇA A TRAJETÓRIA

 Em 1994, o Grito da Terra Brasil ecoou pela primeira vez, unindo a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais por melhores condições de vida e trabalho. Desde então, a CONTAG se consolidou como a principal voz do homem e da mulher do campo




REPERCUSSÃO DOS ANÚNCIOS DO 24º GRITO DA TERRA BRASIL

 





Confira a força e a determinação dos agricultores e agricultoras familiares que foram até Brasília lutar por seus direitos, participando do 24º Grito da Terra Brasil.

Mas lembre-se: o GTB não acabou aqui! Ainda estamos no aguardo de mais anúncios e continuamos mobilizados/as para garantir que todas as demandas sejam atendidas. A luta pela agricultura familiar, pela redução de juros, por um orçamento justo e por políticas públicas adequadas continua.

Compartilhe essa mensagem para que nossa voz ecoe ainda mais forte!


Saúde lança campanha de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos

 

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançaram nessa quarta-feira (29) campanha de prevenção ao uso de cigarros eletrônicos. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), novos produtos, como os cigarros eletrônicos, e informações enganosas da indústria do tabaco são uma ameaça, levando a uma iniciação ao tabagismo cada vez mais precoce”, destacou a pasta em nota.

Dados apresentados pelo ministério indicam que crianças e adolescentes que usam cigarros eletrônicos têm pelo menos duas vezes mais probabilidade de fumar cigarros mais tarde na vida. O mote da campanha é o Dia Mundial Sem Tabaco 2024, lembrado nesta sexta-feira (31) e que, este ano, tem como tema Proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco.

“Por meio de linguagem jovem, a campanha visa a promover uma mudança de comportamento, além de proteger as novas gerações dos perigos do uso do tabaco, alertando sobre as táticas da indústria para atrair crianças e adolescentes, com interesse em garantir e ampliar seu mercado consumidor.”

Números

Dados da última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) revelam que, em 2019, 16,8% dos estudantes no Brasil com idade entre 13 e 17 anos já haviam experimentado o cigarro eletrônico, sendo 13,6% com idade de 13 a 15 anos e 22,7% com 16 e 17 anos. Quanto ao sexo, a experimentação é maior entre os homens (18,1%) do que entre as mulheres (14,6%).

A variação regional foi significativa, com maior experimentação do cigarro eletrônico nas regiões Centro-Oeste (23,7%), Sul (21,0%) e Sudeste (18,4%), ficando menor do que a média nacional o Nordeste (10,8%) e o Norte (12,3%).

Houve ainda aumento dos estudantes de 13 a 17 anos que declararam consumo de cigarros nos 30 dias anteriores à data da pesquisa, com o percentual passando de 5,6% em 2013 para 6,8% em 2019.

Prejuízos

O ministério destaca que os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), que englobam os cigarros eletrônicos e outros produtos de tabaco aquecido, têm quantidades variáveis de nicotina e outras substâncias tóxicas, o que faz com que suas emissões sejam prejudiciais tanto para quem faz o uso direto quanto para quem é exposto aos aerossóis.

“Mesmo alguns produtos que alegam não conter nicotina podem apresentar a substância em sua composição e suas emissões são nocivas”, ressaltou a pasta. “A nicotina causa dependência e pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral de crianças e adolescentes, impactando no aprendizado e na saúde mental.”

Ainda de acordo com o ministério, o consumo de tabaco é considerado importante fator de risco para doenças cardiovasculares e respiratórias e para mais de 20 tipos ou subtipos diferentes de câncer, além de outras condições de saúde classificadas como “debilitantes”.

“Alguns estudos recentes sugerem que o uso de DEFs pode aumentar o risco de doenças cardíacas e distúrbios pulmonares. Além disso, a exposição à nicotina em mulheres grávidas pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral do feto. Já a exposição acidental de crianças aos líquidos dos cigarros eletrônicos representa sérios riscos, pois os dispositivos podem vazar ou as crianças podem engolir o líquido ou as cápsulas.”

Anvisa

Em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução proibindo a comercialização, a fabricação e a publicidade de cigarros eletrônicos no Brasil. Recentemente, em abril, a diretoria colegiada da agência revisou a legislação e proibiu a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar.


quarta-feira, 27 de março de 2024

Senado celebra Dia Mundial de Conscientização do Autismo na segunda Fonte: Agência Senado

 O Senado fará sessão especial nesta segunda-feira (1º), às 10h, destinada a celebrar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado anualmente em 2 de abril, conforme data definida no calendário da Organização das Nações Unidas (ONU).

A sessão foi requerida pelo senador Flávio Arns (PSB-PR), presidente da Comissão de Educação (CE), e subscrita pelos senadores Augusta Brito (PT-CE), Paulo Paim (PT-RS), Nelsinho Trad (PSD-MS), Humberto Costa (PT-PE), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Romário (PL-RJ). 

“Diante da luta das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e suas famílias, a celebração da data traz visibilidade, debate e conhecimento sobre o autismo e suas vivências”, afirma o senador em requerimento.

A estimativa é de que haja no mínimo dois milhões de pessoas com TEA no Brasil, mas ainda não há números oficiais. Pela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inseriu questões específicas sobre pessoas com essas especificidades no Censo Demográfico (2022), conforme determina a  Lei 13.861, de 2019.

São objetivos do evento:

  • desmistificação sobre o autismo,
  • esclarecimento sobre as definições do transtorno,
  • debater dificuldades e preconceitos enfrentados,
  • esclarecer sobre a importância da convivência em sociedade.

O evento também é oportunidade para discussão sobre temas como intervenções terapêuticas e medicamentosas, formação acadêmica dos profissionais especializados, acessibilidade, propostas de políticas públicas e desafios da educação inclusiva. O senador Arns ressalta ainda que a sessão é uma oportunidade para a divulgação de depoimentos de autistas e de seus pais, responsáveis e terapeutas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado


Instituições se preparam para combater influência do crime em eleições

 

© Antonio Augusto/Ascom/TSE

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) traçaram ações estratégicas para coibir a atuação do crime organizado no processo das eleições municipais de 2024, com primeiro e segundo turnos marcados para os dias 6 e 27 de outubro, respectivamente.

“Nós estamos traçando uma estratégia para a atuação na eleição municipal e criar mecanismo para que as organizações criminosas não consigam se infiltrar nas câmaras e prefeituras”, disse o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, após reunião com o presidente do TRE-RJ, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, na tarde desta terça-feira (26).

Luciano Mattos ressaltou que o intuito da reunião foi alinhar ações articuladas e integradas de inteligência que resultem em um protocolo efetivo de atuação repressiva às candidaturas ligadas ao crime organizado. “As instituições estão trabalhando em conjunto e com toda a dedicação nas eleições deste ano, para que tenhamos um pleito limpo, justo e eficaz, sem que condutas criminosas e intervenções ilícitas representem risco à normalidade do processo eleitoral”, disse o procurador-geral.

Para o desembargador Henrique Figueira, a segurança do processo eleitoral e a desarticulação dessas organizações criminosas são os principais focos do pleito de 2024. “Estamos reunindo esforços com as forças de segurança pública para garantir ao cidadão um processo transparente e democrático”, afirmou o presidente do TRE-RJ.

No ano eleitoral, uma das atribuições dos promotores eleitorais é analisar e, eventualmente, impugnar os pedidos de registro de candidatura formulados por partidos, federações partidárias e candidatos. 

Agência Brasil





Nos últimos dias a imprensa veiculou inúmeras notícias que mostram uma infinidade de números sobre a economia brasileira, mais empregos, maior consumo. O Ministério do Trabalho anunciou, por exemplo, que o mês de janeiro registrou saldo positivo de 180.395 empregos com carteira assinada. Foram 2.067.817 admissões, que representaram crescimento de 0,39% em relação ao número de empregos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) de dezembro de 2023.

Só no estado de São Paulo, o mercado de trabalho do setor de serviços gerou 230% mais vagas em janeiro deste ano do que no mesmo período de 2023, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Foram cerca de 13,6 mil novos postos de trabalho a mais no mês na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

No comércio paulista, o volume de vendas aumentou mais de 10% no mês em relação a janeiro de 2023, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os serviços, por sua vez, não apenas cresceram como também indicaram uma tendência que pode permanecer ao longo de 2024, já que eles vêm de uma alta de 3,3% no faturamento em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), da mesma instituição.

Os segmentos que ajudaram os serviços a crescer em janeiro, revela a FecomercioSP, foram os de educação, com 8,2 mil novos postos de trabalho, atividades técnicas e científicas, como contabilidade, consultoria, engenharia e arquitetura (3,3 mil) e de saúde e serviços sociais (3,2 mil).

Mas como explicar o ressurgimento de investimentos e de empregos no Brasil?

“Emprego é a principal engrenagem da economia. Com mais dinheiro no bolso o brasileiro endividado paga suas contas e reestabelece o crédito. Quem não está endividado passa a consumir mais. Com mais consumo, a indústria e o varejo contratam mais, criando um cenário para reestabelecermos o círculo virtuoso da economia”, explica Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, que analisa o cenário macroeconômico.

O aumento do consumo, conforme apontou Meirelles, é registrado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Estudo da entidade mostra que, em janeiro, o consumo nos lares brasileiros subiu 1,2% em comparação com o mesmo período de 2023.

A cesta de produtos da Abras, com 35 itens de amplo consumo, custava R$ 732,69 em janeiro, 2,9% a menos do que a de janeiro do ano passado.

O economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, vê com bons olhos o aquecimento do mercado e a expansão do número de empregos formais. “A economia brasileira está mais aquecida. Os novos empregos são de melhor qualidade, com benefícios trabalhistas, o que proporciona a injeção de mais dinheiro na economia. Essa maior contratação [registrada em janeiro] é reflexo da roda da economia estar girando. E a previsão é de girar mais ainda”, observa Gala.

O economista afirma também que a redução da taxa de juros é outro ingrediente primordial para o bom desenvolvimento econômico. Na quarta-feira passada, a estabilidade dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela sexta vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano.

São fatores, diz Paulo Gala, que favorecem a população a consumir mais, comprar mais, viajar mais, se alimentar mais e melhor. “Com dinheiro no bolso e juros mais baixos o brasileiro consegue fazer financiamentos para adquirir imóveis, veículos e todos os bens que necessita”, afirmou.

O economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (APAS), Felipe Queiroz, tem o mesmo entendimento. “A redução da taxa Selic é estímulo para a atividade macroeconômica.”

Ele aponta ainda que as ações do governo federal para diminuir a inadimplência também estimula o consumo doméstico e eleva o nível de atividade econômica. “Está havendo aumento real da renda da população. Em junho de 2023, 28,4% da renda total estavam comprometidos com o serviço da dívida. Com esse serviço para solucionar as dívidas, o Desenrola, quase 30% da renda das famílias deixaram de ir para o setor financeiro e passaram a ser destinados para o consumo”, explica Queiroz.

“O saldo do mês de janeiro com a abertura de 180 mil novos postos de trabalho no país indica que a economia está mais aquecida. Mais do que alguns especialistas projetavam. O desempenho do comércio e o consumo das famílias sustentam em alta.”

Agência Brasil

Governo regulamenta Programa Mover e debêntures de infraestrutura

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta terça-feira (26), da cerimônia de regulamentação do Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que visa a descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais. Com a medida, empresas do setor poderão se habilitar para receber os créditos financeiros relativos ao programa.

O Mover amplia as exigências de sustentabilidade da frota de carros, ônibus e caminhões e, por meio de incentivos fiscais, estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística que contribuam para a descarbonização dessa frota. Estão previstos R$ 19,3 bilhões de créditos financeiros entre 2024 e 2028.

Para isso, as empresas devem dispender, no mínimo, entre 0,3% e 0,6% da Receita Operacional Bruta. Cada real investido dará direito entre R$ 0,50 e R$ 3,20 de créditos que poderão ser usados para abatimento de quaisquer tributos administrados pela Receita Federal.

A portaria com os requisitos para habilitação e concessão dos créditos foi assinada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Entre outros aspectos, o texto regulamenta os investimentos mínimos em pesquisa e desenvolvimento, os sistemas de acompanhamento dos investimentos e as penalidades em caso de descumprimento das obrigações.

Alckmin destacou que o programa estimula diversas rotas tecnológicas, como de carros híbridos, e beneficia toda a cadeia produtiva, como de autopeças, além de qualificação da mão-de-obra e geração de emprego e renda.

“O resultado foram os R$ 107 bilhões anunciados de investimentos até 2028 e uma política estruturante”, disse o ministro, lembrando os recentes anúncios de investimentos de montadoras no Brasil e a criação do programa Combustível do Futuro, que traz um conjunto de iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e estimular o uso e produção de biocombustíveis no Brasil.

“Estamos cumprindo fielmente compromisso do presidente Lula, de desenvolvimento inclusivo com previsibilidade e estabilidade e desenvolvimento verde com sustentabilidade”’, acrescentou.

Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o modelo do programa Mover pode ser replicado em outros setores da economia, “com o mesmo desempenho e com as mesmas perspectivas”. Para ele, os incentivos do programa, a reforma tributária e o novo marco legal de garantias, somados à queda dos juros são “diplomas legais de incentivos fiscais inteligentes” que “vão mudar a cara da indústria brasileira”.

O ministro prevê um aumento de 20% na produção de automóveis no país, superando a marca de 2,7 milhões de unidades até o ano que vem.

“O importante para a indústria é saber qual é o Brasil que está sendo preparado para ela e o Brasil que está sendo preparado para ela é um Brasil amigo da inovação, amigo da indústria e amigo da exportação. Nós podemos nos transformar numa plataforma de exportação de produtos industriais a partir da reforma tributária e a partir do Plano de Transformação Ecológica que é aderente ao que vocês estão apresentando para o presidente Lula [o Programa Mover]”, disse.

De acordo com o governo, independentemente de se habilitarem ou não para usufruir dos créditos do Mover, todas as empresas deverão cumprir os requisitos obrigatórios. Há novas exigências e métricas, como o critério da reciclabilidade e a medição das emissões de carbono em todo o ciclo da fonte propulsora e em todas as etapas de produção e descarte do veículo.

O presidente Lula assinou a medida provisória (MP) que criou o Mover em dezembro do ano passado, que já está em vigor. Na semana passada, o governo enviou ao Congresso um novo projeto de lei (PL) instituindo o programa, correndo em paralelo com a MP. Os textos do PL e da MP são idênticos e, de acordo com o governo, caberá aos parlamentares decidirem qual a melhor maneira de encaminhar a matéria.

O Mover inclui também limites mínimos de reciclagem na fabricação dos veículos e cobra menos imposto de quem polui menos, criando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Verde. De acordo com Alckmin, a regulamentação do IPI Verde ainda não está fechada e deve ser apresentada em outro momento.

O novo programa é uma expansão do antigo Rota 2030, criado em 2018 e já extinto. No Rota 2030, o incentivo fiscal médio anual foi de R$ 1,7 bilhão, até 2022. Em 2012, também foi criado programa semelhante, o Inovar Auto. Segundo o governo, todos têm como meta reduzir em 50% as emissões de carbono até 2030, estabelecendo requisitos mínimos para que os veículos saiam das fábricas mais econômicos, mais seguros e menos poluentes.

O governo também anunciou a regulamentação da emissão das “debêntures de infraestrutura” e das “debêntures incentivadas”, instituídas, respectivamente, pelas leis 14.801/24 e 12.431/11. Este mecanismo tem como objetivo incentivar a execução de projetos essenciais para o país, pautados em compromissos ambientais e sociais.

Debêntures são títulos de dívida, de médio e longo prazo, emitidos por empresas para financiar projetos.

O decreto de regulamentação estabelece critérios para o enquadramento e acompanhamento dos projetos de investimento considerados prioritários na área de infraestrutura ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Dessa forma, são definidas as iniciativas que poderão ter financiamento impulsionado pelas novas debêntures, que contarão com incentivo fiscal.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, explicou que as debêntures entram como mais uma opção para alavancar projetos, ao lado do financiamento por bancos públicos, concessões e parcerias público-privadas. “Um dos pilares da mudança é que o incentivo se dava apenas para o comprador, pessoa jurídica, e hoje ele passa para o emissor. É o grande pleito daqueles que fazem investimento de infraestrutura e, portanto a legislação foi modernizada”, explicou.

Para Rui Costa, as novas debêntures abrem uma janela de oportunidades para o Brasil, de receber investimentos de forma indireta, de fundos que não têm interesse de liderar projetos, mas querem aportar recursos. O ministro citou os países árabes como exemplo.

“[Países árabes] querem participar de projetos de infraestrutura, de energia, de saneamento, eles buscam muito investimentos de longo prazo, já que eles também estão participando, ao modo deles, da transação energética. Então, eles querem financiar o futuro do país com as riquezas que eles têm no presente, que são oriundas do petróleo, e por isso buscam investimento de retorno em 30 anos, em 40 anos, e emissão e debentures é um bom caminho”, destacou.

O novo texto está alinhado ao Plano de Transformação Ecológica, liderada pelo Ministério da Fazenda. “Assim, serão priorizados projetos que gerem benefícios ambientais ou sociais relevantes, e serão afastadas iniciativas com prejuízos ao meio ambiente. A ideia é impulsionar investimentos comprometidos com a neutralidade climática, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social”, explicou a Presidência.

As debêntures de infraestrutura chegam ao mercado de forma complementar às já conhecidas “debêntures incentivadas”, que também são regulamentadas pelo novo decreto.

De acordo com o governo, um dos aprimoramentos estabelecidos pelo novo decreto é a desburocratização no acesso ao mecanismo de financiamento, mantendo a capacidade do governo federal de gestão sobre o andamento da política pública. “Nesse sentido, deixa de ser necessária a publicação de portaria ministerial prévia de aprovação dos projetos, cabendo ao titular do projeto assegurar seu enquadramento nos requisitos estabelecidos pelo decreto”, explicou.

Agência Brasil

Quase 8 milhões deixam de usar direito a desconto na energia elétrica

 

© Arquivo/Agência Brasil

Quase oito milhões de famílias de baixa renda não estão utilizando o direito de pagar a conta de luz com descontos que podem chegar a 100%. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dos 24,9 milhões de famílias aptas a receber a Tarifa Social de Energia Elétrica (Tsee), apenas 17,05 milhões recebem o benefício, ou seja, 7,92 milhões têm o direito ao desconto mas não o utilizam. Os dados da Aneel são referentes a fevereiro de 2024.

Atualmente, a Tarifa Social é concedida automaticamente para as famílias que estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Caso a família atenda ao requisito de ter renda per capta familiar de meio salário mínimo e ainda não esteja no CadÚnico, a orientação do governo federal é fazer o requerimento do benefício nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) disponíveis em todo o país. 

Os estados onde o desconto é, proporcionalmente, mais utilizado pelas famílias com esse direito são Ceará (87,2% das famílias aptas a receber o benefício o utilizam), seguido da Paraíba (79,9% das famílias usam), e Alagoas (79,5%). Os estados com menor utilização são Amazonas (apenas 32,7% das famílias aptas usam), seguido do Distrito Federal (38,9%), e Santa Catarina (42,3%).

A Tarifa Social de Energia Elétrica foi criada em 2002. Para usufruir do benefício, as famílias precisam cumprir requisitos, como a inscrição CadÚnico e ter renda familiar mensal de até meio salário mínimo por pessoa.

A medida também é estendida às famílias com renda mensal de até três salários mínimos que tenham pessoa com deficiência (física, motora, auditiva, visual, intelectual ou múltipla), cujo tratamento necessite de aparelhos que consumam energia elétrica. Podem ainda solicitar o desconto idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

As famílias enquadradas na subclasse baixa renda com consumo de até 30 kWh mês pagam 65% a menos na conta de luz. A segunda faixa de desconto é de 40% e é aplicada a quem consome de 31 kWh até 100 kWh mês. A terceira faixa de desconto é de 101 kWh até 220 kWh mensais, cujo abatimento é de 10%.

Para famílias indígenas e quilombolas inscritas no Cadastro Único, as condições são diferentes: até 50 kWh mês, a conta de energia tem desconto de 100%. Para a faixa de consumo de 51 kWh a 100 kWh mês, o desconto é de 40%. O abatimento é de 10% para a faixa de consumo de 101 kWh a 220 kWh mês. 

Agência Brasil

Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

 

© Adriano Gambarini/OPAN - Divulgação

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnusobesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Agência Brasil

STF derruba carência para autônoma receber salário-maternidade do INSS

 


O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ampliou – por 6 votos a 5 – o direito de trabalhadoras autônomas, sem carteira assinada, de receber o salário-maternidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), caso tenham contribuído ao menos uma vez para a Previdência Social. 

Por maioria, os ministros julgaram inconstitucional a exigência de 10 meses de contribuição para que as trabalhadoras que contribuem voluntariamente ao INSS – as chamadas contribuintes  individuais – tenham direito a receber o salário-maternidade.

A carência de 10 meses era questionada no Supremo há 25 anos. A regra foi criada junto com a inclusão das trabalhadoras autônomas entre as beneficiárias do salário-maternidade, na reforma da Previdência de 1999. O tema foi julgado na mesma sessão que derrubou a chamada revisão da vida toda.

Com a derrubada da carência, basta uma contribuição ao INSS para que a profissional autônoma tenha direito a receber o salário-maternidade em caso de parto ou adoção. Ou seja, passa a valer a mesma regra que é aplicada para as trabalhadoras formais, cobertas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Seguradas especiais

A decisão do Supremo abrange também as seguradas especiais, como as trabalhadoras rurais, e as contribuintes facultativas, que não exercem atividade remunerada, mas contribuem ao INSS para ter acesso aos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS).

Prevaleceu, ao final, o entendimento do ministro Edson Fachin, do STF, para quem a exigência de cumprimento de carência apenas para algumas categorias de trabalhadoras violava o princípio constitucional da isonomia. Ele foi acompanhado pelos ministros Luiz Fux,  Cármen Lúcia, Flávio Dino, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso.

Ficaram vencidos os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes, que votaram pela validade da norma anterior.

UFRN inaugura residência em enfermagem obstétrica, primeira do RN

 



O Hospital Universitário Ana Bezerra, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huab-UFRN), inaugura novo programa de Residência em Enfermagem Obstétrica,  primeiro da área no Estado do Rio Grande do Norte. A aula inaugural ocorreu na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), em Santa Cruz/RN, com palestra de Kleyde Ventura, professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A programação fez parte do seminário de integração dos residentes, iniciado no dia 1º de março, no qual foram realizadas palestras e apresentações sobre a vinculação da residência à gerência de ensino e pesquisa e o modelo assistencial do Huab na atenção integral à saúde materno-infantil. Além disso, foram debatidos temas sobre acidente de trabalho, como prevenção, conduta e fluxo de atendimento, atuação da equipe nos sistemas de informação sobre mortalidade (SIM) e nascidos vivos (SINASC) e vigilância epidemiológica hospitalar, dentre outras temáticas.

“As pesquisas realizadas mundialmente têm apontado que todas as mulheres precisam de uma enfermeira obstétrica. Essa residência é um passo para o que as pesquisas já indicam”, enfatizou a professora  e palestrante da aula inaugural da residência, Kleyde Ventura.

O Huab conta com residências na área de Anestesiologia, Ginecologista e Obstetrícia, Medicina da Família e Comunidade, Pediatria, Residência Multiprofissional com área de concentração Materno-Infantil, abrangendo profissionais de enfermagem, farmácia, serviço social, psicologia, nutrição, fisioterapia e odontologia, e agora, a Residência em Enfermagem Obstétrica.

Segundo a superintendente do Huab, Maria Cláudia Rubim, o Hospital protagoniza os pontos de estrutura de humanização do nascimento, das boas práticas obstétricas e da ambiência e, agora, consegue participar também da formação dos profissionais que vão fazer essa assistência diferenciada. “A residência obstétrica vem para que possamos contemplar uma assistência humanizada, realizada sem técnicas intervencionistas, com a presença do profissional com habilidade e com competência. A enfermagem obstétrica tem esse papel de promover partos saudáveis, proporcionar a formação é a grande cereja do bolo para que a gente possa completar a assistência obstétrica no Ana Bezerra”, afirma.

Para a professora Joana Cristina Medeiros, da Facisa, a residência é um avanço importante na formação e um ponto-chave para a melhoria da qualidade do serviço, além de que, ocorrendo no interior do estado, é uma chave para virar a democratização do acesso à formação e aos serviços de saúde de qualidade. “O Huab fez história durante todos esses anos junto com a Facisa por fazer essa transformação da democratização do ensino superior e da formação”, acrescenta a docente. Ainda segundo a professora, os programas antigos também estão sendo diversificados, visto que essa residência cresceu no perfil de sua formação, contribuindo para qualificar os futuros profissionais que vão atuar no interior do estado.

Residência em Enfermagem Obstétrica

O Ana Bezerra é referência nas áreas de ensino técnico, graduação, pós-graduação e residência multiprofissional de Enfermagem. “Em especialização, nós somos referência para o Estado e para o Brasil, e para fechar esse ciclo formativo faltava residência em Enfermagem Obstétrica, já que era uma residência sonhada por nossa Instituição e a gente vem nesse movimento há alguns anos, porque ela fecha um ciclo formativo”, disse Pedro Farias, chefe do Setor de Ensino do Huab.

A presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), seccional do Rio Grande do Norte, Ana Carina Dantas, destacou a nova residência como sendo um marco para a Enfermagem Obstétrica no estado. “O Huab é um hospital voltado para a humanização da assistência ao parto, já tem história em relação a isso, então, os alunos que tiverem a oportunidade de passar por essa residência terão uma formação diferenciada”, aponta. Para Ana Carina, todos os estudantes que passam pelas residências se tornam multiplicadores para as formações seguintes, o que torna um marco extraordinário para a Enfermagem Obstétrica. 

A aula inaugural contou, ainda, com a presença da secretária Estadual de Saúde, Lyane Ramalho Cortez, do Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFRN, professor Rubens Maribondo, além de representantes do Conselho Regional de Enfermagem, da Associação Brasileira de Enfermagem, da Associação Brasileira de Enfermeiros Obstétricos, e de maternidades da Rede de Atenção à Saúde.

CCJ da Assembleia aprova projeto que reajusta salários básicos dos professores

 


Em reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) realizada nesta terça-feira 26 na Assembleia Legislativa, os deputados Kleber Rodrigues (PSDB), Galeno Torquato (PSDB), Adjuto Dias (MDB), Isolda Dantas (PT), Francisco do PT, George Soares (PV) e o presidente da comissão, Hermano Morais (PV) aprovaram à unanimidade a matéria de iniciativa do Governo do Estado que reajusta os vencimentos básicos dos cargos públicos de provimento efetivo de professores e de especialistas em educação.

“Ficam reajustados, na proporção de 3,62% os vencimentos básicos dos cargos públicos de provimento efetivo de Professor e de Especialista de Educação, pertencentes ao quadro funcional do Magistério Público Estadual de que trata a Lei Complementar Estadual nº 322, de janeiro de 2006, cuja jornada de trabalho dos respectivos titulares corresponda a 30 horas semanais”, disse o relator George Soares.

De iniciativa do deputado Ubaldo Fernandes (PSDB), foi analisado e aprovado o projeto de lei que institui, no calendário oficial do Estado, o dia estadual do intérprete de linguagem brasileira de sinais (Libras), a ser celebrado anualmente no dia 26 de setembro.

Ainda na pauta, a matéria de iniciativa da deputada Divaneide Basílio (PT), que institui a semana estadual de conscientização, mobilização e estímulo à doação da campanha contra a taxa rosa ou “Pink Tax”, a ser realizada anualmente no mês de abril, no calendário oficial do Estado.

Foi votado e aprovado à unanimidade o projeto de lei, de autoria do deputado Taveira Júnior (União), que institui a campanha estadual de conscientização sobre a segurança digital no RN. De iniciativa do deputado Ivanilson Oliveira (União), foi aprovado o projeto e lei que dispõe acerca da implantação de código QR em todas as placas de obras públicas estaduais para leitura e fiscalização eletrônica.

A matéria que dispõe sobre a proteção financeira dos idosos no RN, de autoria da deputada Terezinha Maia (PL), também foi aprovada à unanimidade pelos deputados.

Ainda durante a reunião, os membros da CCJ apreciaram, votaram e aprovaram o projeto de lei que dispõe sobre medidas de prevenção e enfrentamento ao assédio moral, sexual e outras formas de violência, nos órgãos e entidades da administração pública do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Norte, revoga a lei estadual nº 11.440, de 22 de maio de 2023.

“O projeto demonstra o compromisso do Governo do Estado com os direitos humanos. O projeto que será denominado “Assédio Não!”, é resultado de uma demanda urgente e necessária para garantir um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para todos os servidores e profissionais que atuam em nosso Estado”, disse o relator George Soares.

Os deputados aprovaram ainda dois projetos de lei de iniciativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O primeiro consolida a estrutura base dos serviços técnicos e administrativos do TCE e o segundo altera a lei complementar estadual nº 185, de 27 de dezembro de 2000, que estabelece o plano de cargos, carreiras e remuneração dos servidores do Tribunal de Contas do Estado. Por fim os parlamentares aprovaram a concessão de título de cidadão e reconheceram instituições como utilidade pública e como patrimônio cultural, imaterial, histórico e religioso do Estado.





Seis localidades estão com abastecimento reduzido no Seridó

 


Um problema mecânico em equipamento de estação elevatória de água tratada causou a redução do abastecimento de água na tarde desta segunda-feira (25) para as cidades de Florânia, São Vicente, Tenente Laurentino Cruz, Lagoa Nova, Bodó e comunidade CONISA.

A previsão da Caern é de que o serviço seja concluído até o início da noite desta terça-feira (26),quando o sistema será religado plenamente e a normalização para todas as áreas se dará em até 72 horas.


Mais de 700 mil pessoas com deficiência serão beneficiadas pelo Novo PAC Saúde

 




As modalidades Centros Especializados em Reabilitação (CER) e Oficinas Ortopédicas, do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), eixo Saúde, vão beneficiar mais de 700 mil pessoas com deficiência nesta primeira etapa das seleções. Somados, os investimentos das duas modalidades chegam a R$ 170 milhões.

Para a construção de novos CER, foram contempladas propostas de 20 municípios com vazio total de serviços de reabilitação, em diferentes estados, abrangendo todas regiões brasileiras. A ação vai incluir 525 mil pessoas com deficiência no Sistema Único de Saúde (SUS). O valor do investimento é de R$ 147 milhões. E o valor médio de cada unidade é de R$ 7,6 milhões.

Os CER são pontos de atenção ambulatorial especializada, que realizam diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção tecnologias assistivas. Também ofertam reabilitações física, auditiva, intelectual ou visual.

Na seleção de propostas, além do critério de atender regiões com vazio total de CER, também foram considerados: maior demanda populacional, maior vulnerabilidade e o tipo de Centro proposto. Nesse sentido, foram priorizados os maiores.

“Às vezes, a pessoa precisa percorrer longas distâncias para poder ter acesso a um serviço: 500, 400 quilômetros. A ideia, agora, é regionalizar. Por isso, todos os CERS contemplados no Novo PAC Saúde são para preencher essas lacunas. Para seleção 2023/2024 estavam previstos 19 Centros e conseguimos ampliar para 20. Sempre em regiões de saúde que não tinham nenhum serviço relacionado”, afirma o coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência, Arthur Medeiros.

Segundo o coordenador, metade dos CER do Novo PAC serão do tipo CER IV: os mais completos, que atendem todas as modalidades de reabilitação. A outra metade é dividida entre CER II e CER III, de acordo com a demanda indicada pelos gestores locais.

Veja no quadro abaixo, por região, a lista de estados e de munícipios com tipo de CER que vão receber.

RegiãoUFMunicípioTipo
Centro-OesteGOItumbiaraCER II
MTJuínaCER IV
NordesteALSão Miguel dos CamposCER IV
BAPaulo AfonsoCER IV
CECanindéCER IV
MABacabalCER III
PBPombalCER II
PECaruaruCER IV
PICampo MaiorCER IV
RNAçuCER IV
SEItabaianaCER III
NorteAMCoariCER II
PATomé-AçuCER II
ROSão Francisco do GuaporéCER II
SudesteMGDivinópolisCER IV
RJCampos dos GoytacazesCER III
SPSão José dos CamposCER III
SulPRCascavelCER IV
RSFarroupilhaCER III
SCChapecóCER IV

Oficinas Ortopédicas

Assim como para os CER, a construção de novas Oficinas Ortopédicas pelo Novo PAC Saúde vai contemplar 20 propostas de municípios em Regiões de Saúde e em estados com vazio total dos serviços. Como resultado, o Brasil terá 79 Regiões de Saúde cobertas por Oficinas Ortopédicas, em 100% dos estados, com mais 701 mil pessoas com deficiência incluídas no serviço especializado do SUS. Além disso, seis estados – Paraná, Sergipe, Maranhão, Roraima, Amapá e Bahia – terão suas primeiras Oficinas Ortopédicas. O investimento total é de R$23 milhões, com valor médio por unidade de R$1,15 milhão.

O coordenador-geral, Arthur Medeiros, explica que as Oficinas Ortopédicas integram a Rede de Cuidado da Pessoa com Deficiência e, necessariamente, estão vinculadas a um CER. “É um trabalho conjunto. A Oficina prepara, confecciona e entrega a tecnologia assistiva. O CER faz o processo de adaptação, sempre pensando na melhoria da qualidade de vida, na autonomia e na inclusão das pessoas com deficiência”, afirma. Dessa forma, um dos critérios de seleção foi que o município já tivesse algum serviço de reabilitação física.

“No Novo PAC Saúde, estava prevista a entrega de 15 Oficinas Ortopédicas. Contudo, identificamos 20 propostas que cumpriam todos os requisitos e, diante da grande demanda por parte de municípios e estados, buscamos formas de ampliar a oferta. Agora, com o programa, vamos conseguir ter Oficinas Ortopédicas em todas as unidades federativas”, diz Medeiros.

Conheça abaixo, a lista de estados e de munícipios que vão receber Oficinas Ortopédicas na primeira etapa do Novo PAC Saúde.

RegiãoUFMunicípio
Centro-OesteMSPonta Porã
MTRondonópolis
NordesteBAFeira de Santana
CEIguatu
CERussas
MABalsas
PEAfogados da Ingazeira
PELimoeiro
SEPropriá
NorteAMParintins
APSantana
PABragança
PAParauapebas
RRBoa Vista
TOPalmas
SudesteMGOliveira
RJBarra do Piraí
SPAraçatuba
SPEmbu das Artes
SulPRCampo Mourão

Mais informações sobre os resultados das modalidades do Novo PAC Seleções – eixo Saúde estão disponíveis online

Por: Ministério da Saúde