quinta-feira, 22 de junho de 2017

Ministério Público Federal denuncia Henrique Alves e Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro




O Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Norte denunciou na noite desta quarta-feira (21) os ex-presidentes da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Eduardo Cunha(PMDB-RJ) por prática continuada dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o MPF, juntos eles receberam R$ 11,5 milhões em propina de 2012 a 2014.


As defesas dos dois ex-deputados do PMDB afirmaram ao G1 que não iam comentar a denúncia, porque ainda não tiveram acesso à peça judicial (leia abaixo o que disseram os acusados).


Os dois ex-deputados – que estão presos – são acusados pelos procuradores da República de terem recebido propinas disfarçadas de doações eleitorais, oficiais e não oficiais. Em troca do suborno, afirma o MPF, eles teriam atuado para favorecer empreiteiras como OAS e Odebrecht nas obras da Arena das Dunas, em Natal, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.


Além dos dois peemedebistas, o MPF também denunciou, no mesmo processo, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, o ex-dirigente da Odebrecht Fernando Reis e mais duas pessoas supostamente ligadas a Henrique Alves, que foi ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer.


Os outros dois denunciados pelo MPF no processo da Manus são Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva, aliado político de Henrique Alves, e o publicitário Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara, cunhado do ex-ministro do Turismo.


Os seis foram investigados pela Operação Manus, um desdobramento da Lava Jato. A denúncia, de 89 páginas, pede que os acusados sejam, ao final da ação, condenados ao pagamento de R$ 15,5 milhões por danos materiais e morais para ressarcir os crimes que cometeram.


Para virar ação penal, a denúncia precisa ser recebida pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Não há previsão de quando o juiz responsável pelo caso irá analisar a acusação do MPF.


O Ministério Público quer que Eduardo Cunha – que está preso em Curitiba desde outubro em razão de investigações da Lava Jato – responda por 11 crimes de corrupção passiva e 11 operações de lavagem de dinheiro na denúncia da Manus. O deputado cassado já foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 15 anos de prisão por crimes relacionados ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras.


Já Henrique Alves – que está detido em Natal – é acusado nesta denúncia de ter cometido 12 crimes de corrupção passiva e 12, de lavagem. Em entrevista à imprensa, procurador federal Rodrigo Telles, que assina a denúncia, disse que Alves manteve influência no governo mesmo após deixar o Ministério do Turismo, em junho de 2016. “Foi apreendido celular de Henrique Alves, e foram encontradas diversas mensagens já de 2017 com indícios de prática de tráfico de influência em diversos ministérios.”


Um dos delatores da Lava Jato, Léo Pinheiro foi acusado pelos procuradores da República de ter cometido sete vezes o crime de corrupção ativa e oito o de lavagem de dinheiro.


Ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis é acusado de um crime de corrupção ativa e um, de lavagem. No entanto, como o ex-dirigente da Odebrecht também fechou delação premiada com a Lava Jato, o MPF quer que a pena dele seja substituída pelas punições prevista no acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Carlos Frederico Silva é acusado pelos procuradores da República de lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa.


Cunhado de Henrique Alves, Arturo também foi denunciado por lavagem e organização criminosa.


Henrique Alves, Eduardo Cunha, Léo Pinheiro e Fernando Reis não foram denunciados por organização criminosa, segundo o MPF, porque já são investigados ou respondem pelo mesmo crime em outras instâncias.


Os procuradores pediram à Justiça Federal do Rio Grande do Norte para que a ação penal seja aberta e que sejam ouvidos como testemunhas de acusação diversos delatores da Lava Jato, como, por exemplo, o empresário Marcelo Odebrecht.


O advogado Pedro Ivo, que defende Eduardo Cunha, afirmou que ainda não teve acesso à denúncia. O defensor, entretanto, ressaltou que o deputado cassado “nega peremptoriamente” as acusações.


Responsável pela defesa de Henrique Alves, o criminalista Marcelo Leal disse que não vai se pronunciar porque ainda não teve acesso à denúncia.


O criminalista Artêmio Azevedo, que está à frente da defesa de Arturo, destacou que, na visão dele, “estão distorcendo os fatos” como se os valores recebidos pelo cliente dele fossem para lavagem de dinheiro.


“O serviço foi prestado. Ele é um publicitário reconhecido e toda ligação que Arturo tem com a campanha de 2014 é tão somente de trabalho publicitário realizado na campanha. O que a gente vai demonstrar é que o serviço foi efetivamente prestado, e nós temos muitas prova, notas fiscais, documentos e vamos apresentar tudo isso nos autos”, declarou o advogado.

De acordo com a denúncia do MPF, Eduardo Cunha e Henrique Alves atuaram em conjunto com empreiteiros, entre 2012 e 2015, em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Natal.


Os procuradores da República relatam na peça judicial que os dois peemedebistas formaram um “grupo criminoso”, com divisão de tarefas, principalmente com Léo Pinheiro e Fernando Reis.


A investigação do Ministério Público aponta que o objetivo do “grupo criminoso” liderado por Cunha e Alves era “obter vantagem financeira das empresas mediante doações eleitorais oficiais e não oficiais”. Em troca, ofereciam aos empresários atuação em favor dos interesses das empreiteiras, “praticando crimes de corrupção e lavagem de dinheiro”.


“No comando do grupo, formando seu núcleo político, encontravam-se os ex-deputados federais [Alves e Cunha], que recebiam propina e atuavam em favor de empreiteiras; em nível intermediário, formando o núcleo econômico do grupo, situavam-se os empresários e executivos representantes de empreiteiras, que pagavam propina e eram contempladas com favores dos então parlamentares; em instância inferior, compondo o núcleo financeiro ou operacional, localizavam-se os responsáveis pelo aperfeiçoamento do processo de lavagem do dinheiro ilícito, por meio de prestações de contas em campanhas eleitorais”, diz trecho da denúncia.


De acordo com a acusação, as doações oficiais e não oficiais totalizaram 11,5 milhões aos dois ex-deputados do PMDB.


A denúncia destaca ainda que, em 2013, o ex-ministro do Turismo solicitou que a OAS repassasse ao menos R$ 4 milhões aos clubes de futebol potiguares ABC e América de Natal. Conforme o MPF, a empreiteira desembolsou R$ 2 milhões para cada uma das agremiações esportivas para fechar contratos de utilização da Arena das Dunas.


As doações oficiais aos dois ex-presidentes da Câmara, observa outro trecho da denúncia, foram feitas por meio do diretório nacional do PMDB e do diretório do PMDB no Rio Grande do Norte, dentro e fora do período eleitoral.


Em contrapartida, ressaltam os procuradores da República, Cunha e Alves atuaram em vários interesses da OAS: mudanças para evitar restrição à participação da empresa na privatização dos aeroportos do Galeão e de Confins; rolagem de dívida com o município de São Paulo; superação de entraves para financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na Arena das Dunas.

Sobre a Odebrecht, a denúncia aponta promessa de privatização da Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern). A Odebrecht Ambiental, empresa que, à época, era presidida por Fernando Reis, pagou propinas a políticos, em diversas regiões do país, para garantir a privatização de serviços de água e esgoto. Para Henrique Alves, foram destinados R$ 2 milhões em caixa 2.

fonte do blog de angicos news

Um jeito de garantir alimento para os animais nos períodos de seca Redação N. Rural



Uma alternativa para garantir a manutenção de animais como caprinos e ovinos, além de bovinos, no período de estiagem é conservar forrageiras. Existem técnicas simples que podem ser aplicadas pelo homem do sertão para não deixar que os animais morram durante a seca. Os dois principais processos de conservação são a fenação e a ensilagem.
A fenação consiste na desidratação do alimento, ou seja, na retirada de toda a água para conservá-lo e utilizá-lo durante todo o período de estiagem. Para fazer o feno, são utilizadas gramíneas com baixa diferenciação entre folhas e caules, como o capim gramão, alguns tipos de braquiárias e também leguminosas como a leucena e a alfafa. Já para a silagem, são utilizadas forrageiras que têm quantidade razoável de carboidratos, como milho, sorgo e capim elefante.

Segundo a pesquisadora da Embrapa Caprinos, em Sobral, no Ceará, Ana Clara Rodrigues, existem tipos de ensilagem e fenação acessíveis aos agricultores familiares. Uma das técnicas de ensilagem é a que utiliza silos tipo cincho. Após 21 dias, a silagem já está pronta para uso e não tem prazo de validade. Já para fazer o feno, o agricultor pode aproveitar o sol do sertão. Basta cortar a forragem e deixar secar ao sol por três dias, preferencialmente sobre uma lona. O material dura a estação seca inteira.

fonte do blog de nossa terra

Procurador no RN acusa senador José Agripino de tentar afastá-lo da Lava Jato




O procurador Rodrigo Telles, da força-tarefa da Lava Jato no Rio Grande do Norte, informou durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (21) que o senador José Agripino Maia fez investidas contra ele, na tentativa de afastá-lo das investigações da Lava Jato. As declarações do procurador são uma versão oposta ao que contou a revista IstoÉ no último fim de semana.



De acordo com a publicação, o senador José Agripino aparece como alvo de um ação da Procuradoria Geral da República porque ele estaria apoiando Raquel Dodge para substituir Janot. Raquel e Janot são adversários.


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Fonte do blog de carlos costa

Projeto: Câmara dos Deputados aprova fim de multa para quem esquecer carteira de habilitação



                                    
                                        Foto: Reprodução

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou em caráter conclusivo o Projeto de Lei nº 8.022/14, que impede a aplicação de multa e a retenção do veículo se o motorista não estiver com a carteira de habitação e o licenciamento anual, caso o agente de trânsito possa obter as informações contidas nos documentos por meio de consulta a banco de dados oficial.
De autoria da ex-deputada norte-rio-grandense e atual vereadora de Mossoró Sandra Rosado e da deputada paulista Keiko Ota, ambas do PSB, o projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97).
A matéria segue para o Senado Federal, a não ser que haja recurso para análise pelo plenário da Câmara dos Deputados.
Pela regra atual, quem dirigir sem portar o licenciamento e a carteira de motorista poderá ser multado e ter seu veículo retido até a apresentação dos documentos.
A infração é considerada leve, enfatiza a informação postada através do portal eletrônico da Agência Câmara de Notícias.
fonte do blog de pauta aberta

Saúde: No estado do RN, mais de 123 mil meninos devem ser vacinados contra HPV




                                             
                                                        Imagem: Ilustração

O estado do RN tem 123 mil adolescentes do sexo masculino, entre 11 e 15 anos incompletos (14 anos, 11 meses e 29 dias), que devem ser vacinados contra HPV.
A meta é imunizar 80% desse público, o que representa cerca de 98 mil jovens, destaca informação da Agência Saúde, órgão de comunicação do Ministério da Saúde.
O total de meninas no estado que fazem parte do público-alvo é 203 mil de crianças e jovens do sexo feminino com idade entre 9 e 15 anos, sendo que a meta também é 80%, correspondendo a 162 mil meninas.
Desde o início da vacinação, em 2014, foram enviadas 388 mil doses ao estado para imunização contra HPV.
O Ministério da Saúde alerta para a baixa adesão à vacina.
As secretarias estaduais de saúde de todo o país já foram comunicadas pelo Ministério da Saúde sobre a ampliação da faixa etária de vacinação de HPV, que tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal nos adolescentes do sexo masculino.
fonte do blog de pauta aberta

segunda-feira, 19 de junho de 2017

STF quer decidir sobre retomadas das obras de transposição na próxima semana


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármem Lúcia, prometeu agilizar o andamento de processo que pede a retomada do Eixo Norte das obras de transposição do rio São Francisco. Em audiência com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e os governadores dos estados que serão beneficiados com as obras, Carmem Lúcia informou já ter solicitado informações complementares para a instrução do processo e que ainda esta semana deverá encaminhar os autos para emissão de parecer da Procuradoria Geral da República (PGR). Ela espera tomar uma decisão já na próxima semana. 


A presidente do STF é relatora de uma Suspensão de Segurança em que a União pede a cassação de decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). As obras do Eixo Norte estão paralisadas desde que o tribunal suspendeu a licitação para a escolha do consórcio que executará as obras complementares de transposição. 


Para a ministra, não se trata de uma decisão fácil, devido ao grande porte da obra, os valores envolvidos e os impactos de qualquer que seja seu posicionamento, mas garantiu que está tendo “o máximo cuidado” com o caso. 


Caravana das Águas 


A senadora Fátima Bezerra declarou estar confiante de que a decisão do STF será positiva, para retomar as obras. Ela considerou acertada a iniciativa do presidente do Senado de procurar a ministra para pedir uma rápida decisão para o processo. “ Mais do que nunca a realização da Caravana das Águas, que será realizada nas próximas segunda e terça, se torna importante. Ela vai permitir verificar in loco o estágio das obras, o engajamento dos parlamentos federal, estaduais e municipais, além dos gestores e de toda sociedade civil, como a igreja, os sindicatos, os empresários e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O intuíto dessa caravana é sensibilizar as autoridades para a importância da obra, a fim de buscar alternativas que viabilizem sua conclusão”, destacou a senadora, que é presidente da CDR. 


“A audiência do STF só reforça as diligências em curso da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR). Eu espero que a mobilização promovida pela Caravana das Águas contribua para que tenhamos uma solução positiva do STF e uma celeridade por parte do governo federal”, completou Fátima. 


Os governos Lula e Dilma finalizaram cerca de 90% das obras de transposição, mas ainda falta pouco mais de 5% das obras do Eixo Norte, de um total de 260 quilômetros, para que as águas do velho Chico finalmente cheguem ao estado da Paraíba e, por consequência, ao Rio Grande do Norte, garantindo a perenização do Rio Piranhas. “A finalização das obras, que se encontram sub judice, resolveriam imediatamente o problema de quase meio milhão de pessoas só no meu estado, que vivem na região do Seridó”, lembrou a senadora.


Com informações da Assessoria de Comunicação do STF.

Senadores apoiam campanha “100 milhões por 100 milhões”





A campanha global “100 milhões por 100 milhões”, contra o trabalho infantil e toda forma de exclusão de crianças e adolescentes, foi lançada, nesta terça-feira (13), durante audiência pública que debateu também a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. A audiência, realizada a pedido da senadora Fátima Bezerra, contou com a participação do ativista indiano Kailash Satyarthi, Nobel da Paz no ano de 2014.


Segundo Satyarthi, idealizador da campanha, a iniciativa tem como objetivo mobilizar o maior número possível de pessoas para defender os direitos das crianças que vivem na extrema pobreza, sem acesso a saúde, educação e alimentação, em situação de trabalho infantil e completa insegurança. Em todo o mundo, cerca de 140 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar. No Brasil, estima-se que 2,7 milhões de crianças estejam fora da escola.


“A pobreza causa o trabalho infantil e o analfabetismo; eles são consequência um do outro. Hoje, nós temos 260 milhões de crianças fora da escola e muitas delas estão trabalhando em locais perigosos. Esse número mostra que temos que lidar urgentemente com o problema. O divino ofereceu a vocês (senadores) a oportunidade de formar, fortalecer e proteger os valores desta Nação. Eu espero que vocês possam se unir a essa campanha”, afirmou Kailash.


“Combater o trabalho infantil é defender o direito de crianças e adolescentes a educação, saúde, cultura, esporte, lazer e moradia digna. Precisamos afirmar em alto e bom som que o neoliberalismo não combina com democracia, não combina com garantia de direitos, não combina com infância e adolescência, pois representa um caminho de volta para um passado de servidão e negação de direitos fundamentais. Não podemos aceitar tirar de nossas crianças e adolescentes o direito à escola”, enfatizou a senadora Fátima Bezerra.


Durante a solenidade de lançamento, o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, responsável pela organização da campanha “100 milhões por 100 milhões” no Brasil, ressaltou a importância de o país garantir o direito à educação, conforme estabeleceu a Constituição Federal, o que passa por aumentar os investimentos na área e garantir a implementação das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação. “Falar de erradicação do trabalho infantil e da exploração de crianças e adolescentes significa ter a capacidade de propor uma nova política econômica. Os governantes precisam ter claro que responder às necessidades de crianças, adolescentes e adultos é procurar soluções que não necessariamente são trabalhadas pela imprensa ou por grupos econômicos que atuam na defesa de seus próprios interesses", lembrou Daniel Cara.


Além do Nobel da Paz e do coordenador-geral da Campanha Nacional pela Educação, participaram do debate representantes de organizações internacionais, como a ONU e a OIT, autoridades do governo e do Judiciário, e entidades da sociedade civil organizada.


Apoio 


Após aderirem à campanha global “100 milhões por 100 milhões”, as senadoras Fátima Bezerra e Lídice da Mata, acompanhadas das entidades da área, levaram o Nobel da Paz para apresentar a iniciativa ao presidente do Senado, Eunício Oliveira, que também assinou termo de compromisso com a campanha.


A campanha ”100 milhões por 100 milhões” faz parte das atividades da Semana de Ação Mundial 2017 - maior mobilização social internacional pelos direitos humanos à educação.

Congresso tenta manter votações na semana em que STF decide prisão de Aécio

Aécio
Câmara e Senado vão tentar manter as votações de projetos considerados importantes pela base governista em uma semana incomum em Brasília.
Na próxima terça-feira (20), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar duas ações relacionadas ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente licenciado do partido.
Uma delas, apresentada Procuradoria-Geral da República (PGR), é um pedido de prisão do tucano.

Começam inscrições em seleção para 96 vagas em prefeitura da Paraíba

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Começa nesta segunda-feira (19) o prazo de inscrições para a seleção de médicos da Prefeitura de Cabedelo, na Grande João Pessoa. O certame oferece 96 vagas, sendo 48 para contratação e 48 para formação de cadastro de reserva. As remunerações são de R$ 3 mil.

As vagas são para profissionais das seguintes especialidades: Clínica Geral, Cardiologia, Dermatologia, Ginecologia-Obstetrícia, Neurologia, Neurologia Infantil, Oftalmologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Psiquiatria Infantil, Reumatologia e Ultrassonografia.
O processo terá validade de 12 meses, a partir da data da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por até igual período, a critério da administração municipal.

No RN, edital para fortalecer queijeiras abre inscrições para pequenos produtore



Agricultores familiares que produzem queijo no Rio Grande do Norte terão a oportunidade de regularizar e modernizar a atividade através de um programa de incentivo do governo do estado. A iniciativa tem como objetivo a estruturação desta cadeia produtiva através do fortalecimento da produção primária, da melhoria no processo de beneficiamento e de comercialização dos produtos. Serão disponibilizados R$ 23 milhões para beneficiar uma média de vinte organizações produtivas. 


Para participar do edital, os pequenos produtores precisam fazer parte de uma cooperativa ou associação rural. O prazo pra inscrição é 18 de julho e cada projeto pode receber até R$ 450 mil para investimentos. Os produtores precisam entrar com uma contrapartida de 20% do valor.


FONTE: Robson Pires



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Joesley Batista: “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”




Na manhã da quinta-feira (15), o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, recebeu ÉPOCA para conceder sua primeira entrevista exclusiva desde que fechou a mais pesada delação dos três anos de Lava Jato. Em mais de quatro horas de conversa, precedidas de semanas de intensa negociação, Joesley explicou minuciosamente, sempre fazendo referência

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fonte do blog de fernando a verdade

Senac abre processo seletivo para contratação de profissionais em várias áreas




O Senac está com processo seletivo aberto para contratação de profissionais para as unidades de Natal e Caicó. Dentre as áreas de contratação estão Manutenção e Instrutoria nos segmentos de Cabelos; Letras – Língua Inglesa, para atuar nos cursos preparatórios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); Inglês e Espanhol, para os cursos de Idiomas regulares da Instituição.



As inscrições estão disponíveis até o dia 19 deste mês. Para participar, os interessados deverão enviar seus currículos e documentos exigidos no Edital, através do e-mail editalsenac@rn.senac.br. Deve constar obrigatoriamente no assunto do e-mail o cargo/função para o qual está se candidatando e a respectiva jurisdição, sob pena de desclassificação. 


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fonte do blog de carlos costa

MP ENTRA COM AÇÃO DE IMPROBIDADE CONTRA QUATRO DEPUTADOS DO RN

Ezequiel Ferreira, Hermano Morais, Gustavo Carvalho e Carlos Augusto são alvos de ação do Ministério Público em caso envolvendo aposentadoria para ex-procuradora da ALRN

Por G1 RN
16/06/2017



Deputados que integram Mesa Diretora da Assembleia Legislativa teriam se omitido em investigação contra Rita das Mercês, de acordo com MP. (Foto: Eduardo Maia / ALRN)


O Ministério Público do Rio Grande do Norte entrou com ação de improbidade administrativa contra quatro deputados estaduais que compõem a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. A ação é referente ao ato de aposentadoria da ex-procuradora da Casa, Rita das Mercês, e às investigações da operação Dama de Espadas.


A operação, deflagrada em agosto de 2015, investigou um esquema de desvios de recursos na Assembleia Legislativa do Estado através de pagamento de funcionários fantasmas. Rita das Mercês, ex-procuradora-geral da AL, é apontada pelo MP como chefe do esquema e chegou a ser presa em 20 de agosto de 2015, mas foi solta três dias depois. Aaposentadoria dela foi publicada no Diário Oficial do Estado em abril de 2016.


No início desta semana, o MP havia entrado com pedido de anulação do ato de aposentadoria de Rita das Mercês junto ao Tribunal de Contas do Estado. Na representação entregue ao TCE, o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, ressaltou: "é evidente que o ato impugnado nesta petição teve o indisfarçável intuito de conceder a Rita das Mercês um suporte financeiropara se manter silente quanto aos meandros do esquema do qual era uma das principais articuladoras".


Já nesta sexta-feira (16), o MP informou que o procurador-geral de Justiça ajuizou ação de improbidade administrativa, na 1ª Vara da Fazenda Pública de Natal, em desfavor dos deputados estaduais Ezequiel Ferreira de Souza, Hermano Moraes, Carlos Augusto Maia e Gustavo Carvalho, que compõem a Mesa Diretora da Casa, e contra a ex-procuradora Rita das Mêrces.


O G1 entrou tentou contato com a assessoria de comunicação da Assembleia Legislativa e com os parlamentares citados, mas até a publicação dessa matéria não foi atendido.


Ao ingressar com a ação, o procurador-geral Rinaldo Reis alega que ela foi motivada pela constatação de que o Regimento Interno da Assembleia e o Regime Jurídico dos Servidores Estaduais foram violados, pois a Mesa Diretora da AL deve instaurar procedimento disciplinar sempre que tiver ciência de irregularidade no serviço público. Também foi descoberta afronta ao artigo 182 do Regime Jurídico, que proíbe a concessão de aposentadoria voluntária, caso exista procedimento disciplinar contra servidor em andamento.


"Os elementos de prova obtidos na investigação revelaram que a Mesa Diretora, mesmo ciente dos fatos imputados à servidora, omitiu-se em realizar a abertura das investigações administrativas, para, ato contínuo, deferir a aposentadoria voluntária requerida pela ex-Procuradora-Geral da Casa. Isso tudo ocorreu logo após a soltura da servidora, que estava presa cautelarmente, em razão de determinação judicial no bojo da operação Dama de Espadas", destacou o MP através de nota.


No pedido de abertura de ação contra os quatro deputados citados, Rinaldo Reis comenta ainda: "Diga-se também, desde já, que não se está diante de agentes que observaram a boa-fé objetiva, princípio inerente aos negócios e relações jurídicas em geral, vez que todos os demandados tiveram o fim específico de realizar, concorrer ou se beneficiar, direta ou indiretamente, da perpetração das condutas acima descritas e seus resultados".


A ex-procuradora da Assembleia Legislativa Rita das Mercês foi aposentada com remuneração mensal de R$ 30.471,00, o que, de acordo com o Ministério Público, somente foi possível em função da não abertura do devido processo administrativo disciplinar. Isso aconteceu, ainda segundo o procurador Rinaldo Reis, "para que a servidora tivesse lastro financeiro suficiente para permanecer apoiando os agentes políticos que se beneficiaram de suas condutas criminosas".
fonte do blog de angicos verdade

NOSSOS Sentimentos….MORRE a ex-governadora Wilma de Faria








Faleceu, vítima de um câncer no estômago, a ex-governadora do Rio Grande do Norte Wilma de Faria, que atualmente exercia o mandato de vereadora de Natal.

Em sua trajetória, “A GUERREIRA”, como ficou conhecida, quebrou paradigmas. Foi a primeira deputada federal do Rio Grande do Norte, participando da elaboração da Constituição de 1988. Em seguida, foi a primeira prefeita de Natal, cidade que administrou por dois mandatos e meio.

Em 2002, veio o maior desafio da sua carreira política. Mesmo sem apoio das principais lideranças políticas e sem estrutura, ela renunciou à Prefeitura para disputar o Governo do Estado. Iniciou no terceiro lugar nas pesquisas e terminou a eleição se tornando a primeira mulher a governar o Rio Grande do Norte.

Já no governo, Wilma fez o PSB, legenda que comandava, se tornar o maior partido do Estado. Em 2006, veio um novo desafio: disputar a reeleição contra o maior líder popular do RN, o senador Garibaldi Filho (PMDB). A então governadora começou a campanha com 23% de desvantagem nas pesquisas. Conseguiu ultrapassar o adversário ainda no primeiro turno, consagrando a vitória na segunda etapa eleitoral.

Após chegar ao ápice da carreira, Wilma deu uma grande lição de humildade em 2012, quando aceitou ser vice do prefeito Carlos Eduardo (PDT) na disputa pela prefeitura de Natal. Em 2016, foi eleita vereadora da capital pelo PTdoB, último cargo que ela ocupou.

Com uma trajetória que marcou a história do RN, deixa uma legião de admiradores enlutados. Vá em paz, GUERREIRA!

Fonte : Almir Medeiros 

PREFEITO DE NATAL PODE SER PRESO SE NÃO ACATAR CONDIÇÕES DA PGJE






Do Agora RN – O prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) poderá ser preso em virtude dos desdobramentos da denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte frente à antecipação dos recursos do IPTU de 2015 e 2016. O procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, explicou, em entrevista concedida ao Agora Jornal, que Carlos Eduardo terá duas opções: ou acata as condições necessárias para uma suspensão condicional do processo, ou terá de enfrentar o Tribunal da Justiça – sob risco de acabar preso.


“Oferecemos a denúncia e propusemos a suspensão condicional do processo. Há circunstâncias que o prefeito pode aceitar ou não. Se ele as acatar, a ação fica suspensa e, ao final do seu atual mandato na prefeitura, ela terá automaticamente extinta sua punibilidade. Uma das condições é um pagamento de uma prestação pecuniária que inicialmente foi estipulada em R$ 50 mil. Agora, se Carlos Eduardo não acatar as condições, vai responder ao processo. Neste estágio, o prefeito vai apresentar a defesa dele e, ao final, o Tribunal de Justiça vai julgar o pleito”, disse Rinaldo Reis.


O procurador-geral, todavia, informou que, na ação proposta pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, não cabe afastamento do prefeito de suas atividades, justamente pela possibilidade de uma suspensão condicional do processo. Em uma situação extrema, contudo, Carlos Eduardo poderá perder sua liberdade por três anos.


“Não cabe afastamento por conta dessa ação. Por se tratar de um delito previsto no decreto-lei 201/67, que a pena é entre três meses e três anos de privação da liberdade, é possível suspensão condicional do processo, isto é, por conta da pena não ser tão alta, é possível que, cumprindo as determinadas condições, como o pagamento dos R$ 50 mil, o processo fique suspenso, o processo seja extinto, sem deixar mácula aos antecedentes criminais”, concluiu.
fonte do blog de angicos verdade

Senado aprova projeto que facilita acesso do produtor rural ao crédito


O plenário do Senado aprovou hoje (14) Projeto de Lei (PL) 212/15, originário da Câmara, que autoriza o proprietário de imóvel rural a submeter a área total ou fração de seu imóvel ao regime de afetação e instituir a Célula Imobiliária Rural (CIR).



O regime de afetação permite que o produtor rural separe uma parte do imóvel para dar como garantia ao pedir um empréstimo. Desta forma, ele não compromete toda a propriedade e separa uma fração que tenha valor equivalente ao da negociação. A CIR é um título de crédito criado pela proposta que pode ser negociado na bolsa de valores.


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fonte do blog de carlos costa

Governo anuncia novas datas de pagamento dos servidores



O Governo do RN deposita em 19 de junho, no decorrer do dia, o salário dos 14.490 servidores ativos, aposentados e pensionistas que recebem entre R$ 3.001 e R$ 4 mil, uma soma equivalente a R$ 50,1 milhões.
Com o pagamento desta faixa salarial somado aos vencimentos já depositados dos servidores ativos da Educação e da Administração Indireta que possuem recursos próprios, além dos servidores que recebem até R$ 3 mil, 80,13% do funcionalismo já terá recebido integralmente seus salários, num total de 88.419 servidores, o que corresponde a uma soma de R$ 183,7 milhões.
Acima de R$ 4 mil
Em relação aos 22.064 servidores ativos, aposentados e pensionistas que ganham acima de R$ 4 mil, o Governo vai depositar em 22 de junho, no decorrer do dia, uma parcela de R$ 4 mil, um montante de R$ 88,2 milhões. O complemento desta faixa salarial será pago, sem distinção, em data a ser anunciada a partir da disponibilidade de recursos.



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Decreto editado pelo Governo Temer pode ser o desmonte da Agricultura Familiar brasileira


O decreto 9.064 publicado no último dia 31 de maio foi construído sem o diálogo e considerações das entidades representativas da categoria, além de alterar o conceito de Agricultura Familiar.


O desmonte da Agricultura Familiar no país anda a passos largos sob o comando do presidente Michel Temer. Nos últimos dias o Governo com dois atos, o lançamento do plano safra da agricultura familiar e com a publicação do decreto 9.064, fragilizou todo o processo de produção de alimentos de modelo sustentável, além de colocar em risco a soberania alimentar do país. (Escute na íntegra a avaliação da CONTRAF BRASIL)


Recursos


Enquanto o plano safra da agricultura familiar lançado no dia 31 de maio foi no valor de R$ 31 bilhões, o Governo destinou R$ 190,25 bilhões para o plano agrícola e pecuário ‘do agronegócio’. Os números, representante​ a política que o Governo adota em priorizar aqueles que produzem alimentos à base de veneno, desmatamento e degradação dos recursos do meio ambiente.


Para a CONTRAF BRASIL, o Governo segue na contramão do que o mundo clama em segurança alimentar. “É contraditório que a agricultura familiar tenha apenas R$ 30 bilhões e a agricultura patronal, que dá título vergonhoso para o Brasil de ser o país que mais consome agrotóxico do mundo, além de provocar inúmeros problemas sociais e ambientais, receba R$ 190,25 bilhões”, avalia Marcos Rochinski, coordenador geral da CONTRAF BRASIL. (Escute na íntegra a avaliação da CONTRAF BRASIL)


Decreto


O Governo publicou o decreto 9.064/2017, sem dialogar com os movimentos que representam a categoria e colocou em risco as conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras da Agricultura Familiar reconhecidos em lei.


Publicado no dia 31 de maio de 2017, o decreto dispões sobre a Unidade Familiar de Produção Agrária, institui o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar e regulamenta a Lei nº 11.326. No entanto, todo o seu dispositivo altera o conceito de Agricultura Familiar construído em 2006 com a lei 11.326. Isso gera um cenário de instabilidade e fragilidade para os povos do campo, da floresta e das águas, quanto ao acesso as políticas públicas e sua profissão enquanto produtor de alimentos.


De acordo com Rochinski, o decreto pode prejudicar inúmeras famílias. “Quem será o alvo da Agricultura Familiar a partir da concepção do decreto?; será apenas aqueles que tem unidade familiar de produção e que farão o cadastro nacional? São várias incógnitas que enfraquecem e comprometem o setor em sua celeridade nas questões jurídicas e inviabilidade do dia a dia, ou seja, o acesso as políticas públicas como as de crédito”, explica o coordenador.


A CONTRAF BRASIL entende que a lei 11.326 construída em 2006 é um grande marco histórico para o reconhecimento da categoria e serviu justamente para instituir um novo setor do espaço brasileiro, até então vistos apenas os trabalhadores rurais e pequenos agricultores. “Com a lei 11.326 conseguimos ser reconhecidos como categoria econômica e importante para o desenvolvimento do país, tanto que estabelecemos um conjunto de políticas públicas específicas para o setor”, pontuou Marcos, lembrando que a reivindicação feita pelos movimentos era de regulamentar a lei 11.326 preservando a sua essência e não alterando e modificando o perfil de tudo que foi construído. (Escute na íntegra a avaliação da CONTRAF BRASIL)


Nesta sexta-feira 09.06 a CONTRAF BRASIL encaminhou junto à Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário a reivindicação de que o Conselho Nacional da Agricultura Familiar seja convocado imediatamente a fim de discutir o decreto publicado, como também a condução das políticas públicas anunciadas.


O Governo Temer, com mais de um ano na gestão, até o momento não realizou nenhuma reunião oficial com o CONDRAF, espaço democrático de participação da sociedade civil organizado para construir junto ao Estado as políticas públicas para o campo, como também de fiscalização das ações governamentais






Chega de violência: idosos e idosas merecem respeito!




FOTO: Arte: César Ramos





A idade chega, mas a lida continua para os trabalhadores e trabalhadoras rurais de nosso imenso Brasil. No campo, nas florestas e nas águas, pessoas a partir dos 55 anos continuam plantando, criando animais, fazendo artesanato, trabalhando em casa, cuidando de filhos, netos e parentes. Continuam em atividade também nas decisões políticas do nosso Brasil, onde, na última eleição, aproximadamente 36 milhões de idosos(as) votaram e ajudaram a decidir os rumos do nosso país. 
Estão ativos também nos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, onde, atualmente, representam mais de 50% dos filiados(as) e sua contribuição sindical corresponde a mais de 60% da sustentabilidade das instâncias do Sistema CONTAG, de acordo com dados do Setor de Tecnologia e Informática da CONTAG (SETEC/CONTAG-2017).

Mesmo com tamanha importância, constantemente sofrem na pele e na alma vários tipos de violações (física, psicológica, abuso financeiro e econômico, etc). “Uma vez eu fui pagar uma conta em uma Agência Bancária, como eu não sei ler e tenho dificuldades de visão, chamei um rapaz do Banco que não deu a mínima atenção para mim. Me senti humilhada na frente de todo mundo”, revela a idosa Francisca Ferreira da Silva, do acampamento Tiradentes, em Brasília-DF. Atualmente, a agricultora familiar mora debaixo de um barraco de lona, com três filhos, sete netos e não tem aposentadoria.


Dona Francisca, no acampamento Tiradentes (DF). Foto: Lívia Barreto


Dados do Disque 100, apresentados pelo Ministério da Justiça e Cidadania, sobre a violação de direitos desta parcela da população, revelam que só em 2016 foram 77% casos de denúncias por negligência, 51% por violência psicológica, 38% por abuso financeiro e econômico ou violência patrimonial e 26% por violência física e maus tratos.

Só no estado do Amapá, no ano passado, foram 40 vítimas da terceira idade que morreram em decorrência de maus-tratos. É o que aponta os números do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (Cedpi/2016).

E é de lá do Amapá que mais um testemunho revela um dos tipos de violência constantemente sofridos pela pessoa idosa: o empréstimo consignado abusivo. “Eu mesma fiz um empréstimo de 2 mil reais para fazer uma cozinha, quando eu terminei de pagar em dezembro, paguei 4 mil. Então isso não é um empréstimo, isso é uma tomada de dinheiro”, revela a agricultora familiar Maria Cândida.

Assim como dona Maria Cândida, lamentavelmente a maioria das vítimas de fraudes não reconhecem a contratação do empréstimo, e,infelizmente, são os consumidores(as) idosos(as) os que mais sofrem com práticas abusivas e desleais devido ao desconhecimento que costumam ter.

Diante de tantas denúncias de violações, a CONTAG, Federações e Sindicatos fazem do Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado no dia 15 de junho, uma data de reafirmação da luta em nome daqueles(as) que continuam fazendo a história do Movimento Sindical, do Brasil e do mundo. “Como já deliberamos no nosso 12º Congresso da CONTAG, a Secretaria de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade seguirá na luta contra os diversos tipos de discriminação vivenciadas pelos idosos(as), como as situações de violência, os conflitos geracionais, a perda de autonomia, entre outros. Onde reafirmamos também a tarefa de dar visibilidade a essas pessoas, reconhecendo-as enquanto sujeitos políticos de direitos e atuantes na produção, na busca por um envelhecimento saudável e com qualidade”, afirma a secretária de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade da CONTAG, Josefa Rita da Silva.

Josefa ainda aponta a efetivação do Estatuto do Idoso, como um dos instrumentos imprescindíveis na defesa e empoderamento dos idosos(as). “Só com o cumprimento real do Estatuto do Idoso teremos a ampliação do sistema protetivo dos direitos fundamentais dos idosos, cuja situação atual é extremamente precária, sobretudo a dos rurais. Desta forma, caminharemos nos próximos 4 anos, nas cinco regiões do Brasil, afirmando a importância de seu cumprimento, pois apesar do perigos, estamos na luta, estamos mais VIVOS e VIVAS”. 

AÇÃO

No próximo dia 21 de junho, a secretária de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade da CONTAG, Josefa Rita da Silva, participa em Teresina-PI de um Seminário sobre o Combate à Violência contra a Pessoa Idosa no Meio Rural.

Idosos(as) não são apenas números

No Brasil, existem 28,8 milhões de pessoas com 55 anos ou mais, segundo dados do Censo Demográfico do IBGE de 2010. Desse total, 4,5 milhões são rurais e estão aposentadas, e 41,3% deles permanecem economicamente ativos, trabalhando na atividade agrícola mesmo depois de aposentados.

Os aposentados e aposentadas rurais representam 28,4% do total dos aposentados no Brasil e recebem 20,1% do valor total dos benefícios. Esses dados são do Boletim Estatístico da Previdência Social, de março de 2016, que também mostra que, do total de 9,38 milhões de aposentados rurais, juntando os que moram ainda no campo e os que migraram para a área urbana, recebem em média R$ 793,19 mensais, ou seja, abaixo do salário mínimo e da média dos benefícios que chegam aos aposentados urbanos, que é de R$ 1.251,08.

Com suas aposentadorias, são elas quem movimentam a economia de quase 80% dos municípios de nosso País e são elas também que dão a sustentabilidade do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. Com sua experiência de vida e luta, são elas que preservam saberes e experiências próprios de quem vive da terra. O contato com os ciclos naturais, com as plantas medicinais, as antigas histórias, as receitas tradicionais: os idosos e idosas do campo guardam em suas memórias valores que precisam ser valorizados e transmitidos.

O IBGE também projeta que, em 40 anos, a população idosa irá triplicar no Brasil, passando de 19,6 milhões (60 anos ou mais), em 2010, para 66,5 milhões de pessoas em 2050 (29,3%).

Apesar de darem muito destaque à terceira idade e pessoas idosas em pesquisas, projeções e outros levantamentos apontando a preocupação com o aumento dessa parcela da população e da sua expectativa de vida, em vários casos são tratados(as) apenas como números. Já o movimento sindical enxerga essas pessoas de forma diferente, pois os números apontam que é preciso sim ter políticas públicas e programas para a terceira idade, de incluí-las e reconhece-las como sujeitos de direito.

Reconhecimento e visibilidade

Por isso, a CONTAG e todo o MSTTR tem buscado meios de fortalecer cada vez mais a participação das pessoas da terceira idade e idosos(as) nas atividades sindicais e sociais, por meio de iniciativas como as Plenárias Nacionais dos(as) Trabalhadores Rurais da Terceira Idade e Idosos(as), cursos específicos em diversos estados, encontros nos municípios.

Encontros como os organizados anualmente pela agricultora Arlinda Antônia de Lima, 66 anos, do município de Santa Cruz da Baixa Verde, em Pernambuco, onde ela trabalha pelo sindicato desde 1997, tendo sido presidente e hoje como suplente da secretaria de Políticas Agrícola e Agrária. Cada encontro reúne em média 400 participantes, que lêem o Estatuto do Idoso, recebem capacitações e orientações e, claro, confraternizam.


Dona Arlinda em ato no município de Santa Cruz da Baixa Verde (PE). Foto: Arquivo STTR/Fetape


“Me sinto muito feliz trabalhando no Movimento Sindical, porque vejo que minhas ações contribuem para melhorar a vida das pessoas, quando a gente repassa informações, mostra para eles a necessidade da participação política, de que é necessário trabalhar juntos para mudar a realidade”, conta Arlinda.

Ela afirma que estar ativa ajuda a viver: “Nunca fui casada e não tive filhos, meus pais já morreram e meus irmãos estão distantes. Mas nunca me sinto só porque minha família são os amigos do sindicato, os amigos que se preocupam comigo e com quem eu também me preocupo. Em qualquer idade podemos ajudar o próximo e participar da vida da sociedade. As pessoas idosas têm muita experiência para passar, mas também podem aprender muito com a juventude”, reforça a agricultora. 

“Precisamos reconhecer: são os aposentados e aposentadas rurais que mantêm o sindicato aberto, por isso precisamos mostrar que têm valor e devem contribuir politicamente. Sempre lemos o Estatuto do Idoso para informar sobre os direitos, sobre os cuidados que merecem”, explica. Dona Arlinda é um dos milhares de exemplos que podemos citar de pessoas da terceira idade que, com sua vitalidade e conhecimento, fazem do Movimento Sindical e do Brasil um espaço onde vale a pena lutar e viver. Mais respeito, zero violência!


FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Barack Fernandes, Verônica Tozzi e Lívia Barreto

Os riscos e benefícios das comidas típicas do São João



Quadrilhas, fogueiras e bandeirinhas. A festa junina, comemorada em todo o Brasil e que ganha grande expressão no Nordeste, tem como uma das principais tradições,as comidas típicas.

Pamonha, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca e bolo de milho são alguns dos alimentos consumidos nesse período. O ingrediente comum de todos eles é o milho. A nutricionista Roseanny Cristina, do Hapvida Saúde, explica que o cereal é um ótimo aliado da saúde por ser rico em vitaminas.

“O milho é uma fonte de fibras para saúde, rico em vitamina A e E, é um alimento que proporciona fonte de energia e melhora no funcionamento do organismo”.

Mas, apesar do milho trazer benefícios à saúde, a preparação dos pratos com outros ingredientes pode não ser tão saudável. “Os ingredientes que levam nas comidas de típicas, como manteiga e açúcar, podem acarretar problemas futuros. Sendo também prejudicial a um paciente diabético ou hipertenso”, ressalta a nutricionista.

Outros alimentos que fazem parte do cardápio da festividade são os doces: vatapá, mugunzá, paçoca, baião de dois e pé de moleque. Com tantas opções dessa culinária típica, a palavra chave é moderação.

Segundo a profissional, é possível fazer a substituição de ingredientes. “Na hora de preparar os alimentos, pode trocar determinados itens por leite desnatado, açúcar demerara ou orgânico e manteiga orgânica”, ressalta.

fonte do blog de angicos news