O Ministério da Educação homologou parcialmente, no dia 1º de junho, o PARECER CNE/CP Nº 5/2020, que trata da “Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19.” O Fórum Nacional de Educação do Campo (Fonec) divulgou nota destacando que o Ministério da Educação vetou o item que trata das avaliações e exames e da indicação do Conselho de não se considerar estas atividades remotas como dias letivos, em função da imensa desigualdade de acesso aos recursos tecnológicos no país. A CONTAG, que também integra o Fonec, concorda que este é mais um brutal ataque do Ministério da Educação à garantia do direito à educação da classe trabalhadora, principalmente dos povos do campo, da floresta e das águas. Nota do Fonec: PELA REORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR SEM ENSINO REMOTO: EM DEFESA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DO CAMPO No dia 01 de junho próximo passado, o Ministério da Educação, homologou parcialmente o PARECER CNE/CP Nº: 5/2020, que trata da “Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19.” Apesar de todos os limites que tem este Parecer, é extremamente relevante destacar que o Ministério da Educação vetou, exatamente, o item 2.16, que trata das avaliações e exames e da indicação do Conselho de não se considerar estas atividades remotas como dias letivos, em função da imensa desigualdade de acesso aos recursos tecnológicos no país. Frente a mais este brutal ataque do Ministério da Educação à garantia do direito à educação da classe trabalhadora, o FONEC vem se manifestar apresentando os seguintes pontos à reflexão e à luta coletiva de nossas organizações: O Fórum Nacional de Educação do Campo - FONEC, ainda em 24 de abril próximo passado, atendeu ao Edital de chamamento do Conselho Nacional de Educação - CNE para consulta pública sobre o referido Parecer do CNE, encaminhando o documento “Direito à Educação em tempos de pandemia: Defender a Vida é mais do que reorganizar o calendário escolar”. O citado documento do FONEC contém análise dos limites, contradições e violações de direitos fundamentais constantes no Parecer aprovado pelo CNE, que indica que serão ministradas aulas e atividades a distância, sem considerar as condições para que isso possa acontecer qualitativamente durante o período de Pandemia. Embora seja somente um Parecer e não uma Resolução, tal Documento, vem sendo seguido à risca por Conselhos Estaduais e Municipais de Educação, bem como instruindo normativamente decretos dos executivos nessas esferas sobre a referida matéria, incorrendo em uma flagrante violação do direito fundamental à educação, aprofundando e\ou reproduzindo desigualdades em função das imensas diferenças de acesso às novas tecnologias no campo brasileiro. Contraditoriamente ao Parecer do CNE, que ignorou as vozes das escolas, comunidades escolares e especialistas de todo o país, as propostas apresentadas no documento do FONEC se mostram coerentes com o direito fundamental à Educação de todos os estudantes brasileiros, em especial dos povos tracionais e camponeses, visando situar o verdadeiro lugar da educação em tempos de pandemia, como corolária do direito à vida com dignidade, cuja prioridade se impõe, devendo ser posto ao seu serviço e garantia, todos os esforços e recursos públicos. Preocupados com a repercussão do Parecer do CNE e lutando para que os sistemas estaduais e municipais de ensino não assumam tais orientações sem discussão ampla e qualificada com as entidades e organizações da sociedade civil no âmbito educacional, desconsiderando as disparidades de acesso a serviços básicos e as desigualdades sociais, educacionais e regionais, o FONEC realizou reunião com representantes do Ministério Público Federal que integram a Promotoria Federal dos Direitos do Cidadão, buscando encontrar caminhos para impedir que milhões de estudantes ficassem em situação precária e desigual, caso sejam oficializadas as políticas de educação à distância, contando-se as atividades remotas como dias letivos e sem flexibilização do calendário escolar. Com o objetivo de ter um quadro real da situação do acesso às atividades educacionais “remotas” no campo, o FONEC encaminhou solicitação aos Fóruns e Comitês Estaduais de Educação do Campo para que apresentassem um panorama do acesso às atividades “remotas” pelos estudantes do campo em todo o país, assim como das condições de trabalho dos professores e de mediação e/ou acompanhamento dos familiares às proposições daquelas atividades. Desta forma, o levantamento buscou reunir informações sobre o tema, a partir da visão de quatro coletivos diferentes: as escolas; os educadores; os estudantes e as famílias. Como previsível, em função dos dados já exaustivamente conhecidos sobre a precariedade do acesso às tecnologias de comunicação e infra estrutura nos territórios do campo no Brasil, aliados às insuficientes condições socioeconômicas para aquisição e manutenção de aparelhos individuais de acesso a elas, como celulares; tablets ; computadores e internet; a situação relatada pelos estados é de extrema gravidade e profunda ameaça ao direito à educação dos povos tradicionais e camponeses, caso se insista na insana proposta de contar este período de atividades remotas como dias letivos. Tomando como referência os relatos dos estados, os índices de acesso não excedem os 25%, sendo este patamar já muito elevado para a maioria deles. Não há internet disponível nas comunidades rurais onde residem os estudantes e os poucos celulares existentes também não tem “banda larga” suficiente para tal acesso. E mesmo quando as famílias possuem aparelho celular, a situação de insuficiência permanece, à medida que são vários estudantes na família que demandam o uso de celular para tais tarefas, sendo inviável o uso por todos na medida necessária para cumprir seus compromissos escolares. Há relatos de casos em que no período inicial da pandemia, algumas escolas tentaram entregar os trabalhos em casa para os estudantes, mas em poucas semanas este trabalho foi suspenso. Também há relatos de escolas do campo que estão imprimindo os materiais das tarefas, e marcando um dia para que os pais busquem tais atividades, mas também nestes casos o relato é de inconstâncias e grandes dificuldades por parte dos pais, dado o acúmulo de trabalho já existente para garantir a sobrevivência da família, somado às dificuldades de acompanhamento das tarefas escolares via “remota”. Cabe salientar, ainda, que estas idas e vindas de familiares e estudantes na busca por materiais na escola, amplia aos o risco de contágio da Covid-19. Ainda em relação aos educandos, relatos apontam para uma sobrecarga de tarefas encaminhadas pelos professores. O envio de uma dose exagerada de atividades se complica ainda mais entre os estudantes do campo que são trabalhadores e continuam envolvidos na produção de alimentos, atividade absolutamente essencial à sobrevivência de todos. Em relação as educadoras e educadores das escolas do campo o que os relatos apontam é que os mesmos estão sendo submetidos a uma sobrecarga de trabalho neste cenário de pandemia. O uso do ensino-remoto, quando possível, corroborou com a necessidade de uso das redes sociais com o objetivo de facilitar o diálogo com as famílias. Tal fato tem elevado o trabalho dos professores para além da carga-horária habitual dedicada às aulas, uma vez que dúvidas e esclarecimentos ocorrem em qualquer momento do dia. Professores/as sinalizam que também estão atingidos/as pela pandemia e se encontram em isolamento social, necessitando conciliar o trabalho doméstico, o ensino remoto e, em alguns casos, o acompanhamento dos seus próprios filhos em atividades escolares. Embora as educadoras e educadores das escolas do campo estejam se desafiando imensamente na produção de tais materiais, há um grande temor de serem dispensados, visto serem na maioria trabalhadores com contratos temporários. Ressalte-se que esta dispensa já aconteceu em diversos estados, com a promessa de recontratação ao término da pandemia. Há relato de apenas um caso onde foi aprovada uma legislação que impediu a dispensa de profissionais com contratos temporários durante a pandemia, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, através da Lei 17.934/20. Em síntese, embora a oferta de atividades remotas possa ser considerada importante para manter os estudantes ativos nos casos onde isto é possível, para além de todo o sofrimento e desafios da pandemia, tais atividades não podem ser contadas como dias letivos e nem serem objeto de avaliação, visto produzirem uma enorme desigualdade, em função das imensas diferenças de acesso à tais conteúdos escolares disponibilizados desta forma. Pois, isto fere frontalmente o princípio da “Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”, disposto no inciso I do Artigo 206 da Constituição Federal. Sensível às nossas reivindicações e preocupações quanto aos encaminhamentos a serem tomados pelos sistemas estaduais e municipais de educação após a aprovação do Parecer do CNE, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal, emitiu Nota Técnica (Nº 11/2020/PFDC/MPF), no dia 15 de maio de 2020, apresentando “Orientações e parâmetros sobre a garantia do Direito à educação em tempos de pandemia e sobre os impactos desproporcionais do não adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM 2020” (Procedimento Administrativo PA- PPB n° 1.00.000.007312/2020-41). Nas reflexões contidas na Nota, fica evidente que as diretrizes para orientar as escolas da educação básica e instituições de ensino superior durante a pandemia do novo coronavírus, aprovadas pelo CNE “não tem a aptidão de superar o quadro normativo a respeito de calendário escolar e horas presenciais, (...) e que o fornecimento de conteúdo escolar em período de pandemia segue cercado de precariedade, diversidade de situações e, principalmente, desigualdade”. (p.2) A Nota ainda adverte que “a suspensão das aulas presenciais suprime o componente mais fundamental da educação: “o encontro e o intercâmbio, (...) são mecanismos para manter a escola de alguma forma presente no imaginário do aluno são importantes em tempo de pandemia, para evitar evasão, desinteresse, desconexão; mas não podem ser considerados dias letivos e tampouco instrumentos hábeis à transmissão qualificada do conhecimento”. (p.6) No entendimento dos Procuradores do MPF “Perdem, e muito, os estudantes com escasso acesso a meios remotos, como internet e televisão. Mas perdem todos, inclusive os mais favorecidos economicamente. Estes podem ter facilitada a transmissão de conteúdo das disciplinas, mas igualmente ficam carentes da dimensão social da educação. E, tal como os demais, pouco habilitados a serem avaliados em exames que não podem e não devem desconhecer a socialização que a educação deve promover”. (p.6) A Nota finaliza recomendando que “No ambiente da pandemia, em que a desigualdade se acentua e a diversidade fica pouco visível, há tudo, menos educação minimamente digna. Considerar que, nesse período, há dias letivos, ou que é possível a realização da prova do ENEM, é orientar a política nacional de educação na contramão do artigo 3º da CF”. (p.6) Diante do exposto, o FONEC elaborou esse documento a ser encaminhado a toda sociedade brasileira, especialmente aos conselhos e secretarias de educação dos estados e municípios, aos órgãos de justiça e do legislativo nas várias esferas de governo, às organizações e entidades da sociedade civil, universidades, educadores, estudantes, escolas e pais, para unirmos nossas forças e PROPORMOS: 1. Que toda e qualquer medida de reorganização dos calendários escolares, quando do retorno seguro às atividades escolares presenciais, deverá ser precedida de escuta ampla, qualificada e democrática da comunidade escolar, sociedade civil e movimentos sociais, pelos estados e municípios. 2. Que as atividades pedagógicas não presenciais durante o período da Pandemia da Covid-19 não sejam computadas como dias letivos e como objeto de avaliação. 3. Que os estados e municípios priorizem a destinação do orçamento da educação para a estruturação das escolas e contratação de educadoras/es para adequar-se às novas exigências sanitárias das educadoras/es e estudantes quando da retomada segura atividades presenciais. Os gastos com plataformas de mediação tecnológica para a implementação de atividades pedagógicas não presenciais se revertem em resultados limitados e excludentes, quando não, no desperdício de recursos públicos. 4. Que sejam suspensos todos os exame nacionais, estaduais ou municipais e vestibulares previstos para este ano letivo. 5. Que a União, estados e municípios adotem as providências para que não haja demissões, assédios, cortes de carga horária e diminuição de salários dos profissionais da educação das redes pública e privada, efetivos e temporários, da cidade e do campo, das comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhas ou camponesas durante o período de Pandemia da COVID-19. 6. Que a União, estados e municípios adotem as providências para assegurar a oferta da merenda escolar para todos os alunos da rede pública estadual e municipal de ensino, na cidade e no campo, comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhas ou camponesas durante o período de Pandemia da COVID-19. 02 de junho de 2020. ENSINO REMOTO E À DISTÂNCIA APROFUNDA DESIGUALDADES. SEM PROFESSOR/A NÃO HÁ EDUCAÇÃO. EDUCAÇÃO É DIREITO. NÃO É MERCADORIA. |
FONTE: Fórum Nacional de Educação do Campo - Fonec |
sexta-feira, 5 de junho de 2020
CONTAG apoia Nota do Fonec que defende a reorganização do calendário escolar sem ensino remoto
Dieese divulga Nota Técnica “Brasil pós-pandemia: mais do mesmo?”
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta quarta-feira (03) a Nota Técnica “Brasil pós-pandemia: mais do mesmo? Ideias urgentes para o futuro do trabalho e do meio ambiente”.
“Em meio a tantas ‘redescobertas’, coloca-se a indagação: que mundo se pretende ver emergir após a pandemia? As medidas tomadas no decorrer da crise de saúde pública e depois de seu término determinarão se o futuro será mais justo ou se terá continuidade a construção de um mundo ainda mais desigual e com maior capacidade destrutiva”, reflete Nota Técnica divulgada pelo Dieese. Este documento aborda alguns conceitos e propostas relativas à temática ambiental e o trabalho, questões essenciais para a reflexão sobre o futuro da sociedade.
Clique AQUI para ler a nota na íntegra.
FONTE: Dieese
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Garantir a Soberania Alimentar a partir da defesa do Meio Ambiente
No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado 05 de junho, a CONTAG compartilha uma reflexão sobre a garantia da Soberania Alimentar a partir da defesa do Meio Ambiente. A CONTAG tem a clareza da importância, para a população, de se garantir uma alimentação saudável e soberania alimentar, e, em especial, nessa conjuntura de Pandemia, amparar os mais necessitados. Importante destacar que já há estudos que mostram que em todo o mundo os números da subnutrição voltaram a subir depois de décadas de declínio. No Brasil há milhões de pessoas vivendo na pobreza, ou abaixo da linha da pobreza, sem acesso à alimentação saudável, ou que passam fome, ou seja, o país está voltando ao mapa da fome no Brasil. Agora se somarmos esse quadro precário de desnutrição e pobreza às consequências de uma Pandemia como esta, fica evidente que essa realidade só se aprofunda. Com a necessidade do isolamento social, da quarentena, com a perda do trabalho, renda, empregos, bicos, vemos a população padecer, e depender da ajuda do Governo Federal (que por sinal, tem chegado de forma pontual e precária através do auxílio-emergencial). A população passou a depender do amparo das ONGs e Prefeituras com a distribuição de cestas básicas, e também através do trabalho solidário da agricultura familiar que continua produzindo alimentos, mesmo nesse contexto da Pandemia e do avanço do Covid 19 no campo e nos municípios de pequeno e médio porte. Diante desse cenário, a CONTAG reafirma sua luta pelo fortalecimento da agricultura familiar que se dá com o apoio aos quintais produtivos, preservação das sementes crioulas, dando assim continuidade a uma grande batalha que é a transição da agricultura tradicional para a agroecológica. Desta forma, a Confederação promove as condições para que todos possam ter comida com dignidade, pois a alimentação é um direito indispensável para a sobrevivência humana, e no Brasil, esse direito é previsto pela Constituição Federal, e requer a adoção de políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição, acesso, consumo de alimentos seguros e de qualidade, promoção da saúde e da alimentação adequada e saudável. “Desta forma, no Dia Mundial do Meio Ambiente, a CONTAG reafirma sua postura de defesa do meio ambiente, da agroecologia e da agricultura familiar, pois só assim a população continuará tendo acesso a alimentos saudáveis, variados e sem veneno. A ONU inclusive tem apontado a Agricultura Familiar como essencial no período da Pandemia, e no pós Pandemia, pois tem clareza que de a produção agroecológica garante a soberania e a segurança alimentar”, pontua a secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmarí Malheiros. Vale ressaltar que a Soberania Alimentar e a defesa da Agroecologia também são bandeiras da Marcha das Margaridas, maior ação de realizada pela CONTAG. “Para as mulheres do campo, da floresta e das águas, a soberania alimentar passa pela prática da Agroecologia, pois através dessa forma de produção conseguiremos alimentar o mundo durante e pós Pandemia, erradicar a fome e a miséria no mundo, e possibilitar o empoderamento das populações em risco social ao redor do mundo, sobretudo das mulheres rurais”, destaca a secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora da Marcha das Margaridas 2019, Mazé Morais. No Dia Mundial do Meio Ambiente, a CONTAG reafirma: Defender o Meio Ambiente é garantir a Soberania Alimentar! |
FONTE: Comunicação CONTAG, com informações da Secretaria de Meio Ambiente da CONTAG |
quinta-feira, 4 de junho de 2020
ESTE grupo pode ter o auxílio emergencial cortado nas próximas parcelas

FDR - A primeira parcela do auxílio emergencial saiu com uma certa dificuldade, pois muitos trabalhadores ficaram presos no cadastro feito através do site ou aplicativo. Agora, de acordo com o Ministério da Cidadania, as próximas parcelas sofreram uma ‘reanálise’ para evitar que beneficiários indevidos continuem recebendo.
Em resumo, ter recebido a primeira parcela não é garantia de receber os próximos dois ou três lotes. O objetivo da medida é evitar que pessoas que não estejam mais no grupo de beneficiários sejam pagos indevidamente.
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Por exemplo: um determinado indivíduo estava desempregado e recebeu a primeira parcela, tempos depois acabou sendo contratado por alguma empresa e neste caso, deixou de fazer parte do grupo de beneficiários.
O sistema vai reavaliar a base de dados atuais, pois ao conseguir um novo trabalho, o beneficiário tem a informação inserida em sua carteira de trabalho, que atualmente é digital. Dessa forma, é possível identificar aqueles que não fazem mais parte do grupo com direito ao auxílio,
As pessoas com novo emprego não serão as únicas com o auxílio cortado. Aqueles que passarem a receber um novo tipo de benefício também estarão fora dos novos pagamentos.
Por exemplo: começarem a receber aposentadoria ou uma pensão por morte, entre as datas da primeira e da segunda parcelas.
quarta-feira, 27 de maio de 2020
Caixa paga auxílio a informais, MEI, autônomos e desempregados
A Caixa Econômica Federal continua hoje (27) pagando o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados.
No caso do Bolsa Família, o calendário está dividido conforme as datas habituais de pagamento para quem integra o programa. Para as demais pessoas, o pagamento é feito de acordo com o mês de nascimento.
Hoje (27), será feito o pagamento para os beneficiários do Programa Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 8. O crédito segue sendo feito para um NIS por dia até o número zero, a ser pago na próxima sexta-feira (29). Os beneficiários podem sacar o benefício pelo cartão do Bolsa Família.
Segunda parcela nas contas digitais
O calendário de crédito na poupança social digital da Caixa terminou ontem (26), com os nascidos em novembro e dezembro. Os depósitos começaram a ser feitos no último dia 20, para os beneficiários que receberam a primeira parcela até o dia 30 de abril e não são do Bolsa Família.
Saques da segunda parcela
O calendário para saques da segunda parcela é diferente do calendário do crédito nas contas digitais e tem início no próximo sábado (30), para os nascidos em janeiro.
No dia 1º de junho, os saques serão permitidos para quem nasceu em fevereiro, seguindo nessa ordem até 13 de junho para os nascidos em dezembro. No dia 7 de junho (domingo) não haverá saques.
No dia 21, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que a segunda parcela do auxílio emergencial só será depositada em contas fora da Caixa Econômica Federal a partir do dia 30. Segundo ele, os beneficiários receberão o dinheiro automaticamente na conta corrente de outros bancos, no período de 30 de maio a 13 de junho, conforme o cronograma de saque em espécie do segundo lote.
Saque da primeira parcela
Hoje (27), poderão sacar em dinheiro os beneficiários nascidos em outubro; na quinta (28), os de novembro, e na sexta-feira (29), os de dezembro.
Quem não conseguir ir ao banco no dia correspondente ao mês de aniversário pode ir em data posterior.
Agência Brasil
Ministério Público defende que eleição não seja adiada por pandemia
O vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, enviou nesta terça-feira (26) manifestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que defende o não adiamento das eleições municipais de outubro por causa da pandemia do novo coronavírus.
Em parecer de 121 páginas, Brill de Góes cita estudos de universidades de Singapura, EUA e Brasil que preveem uma estabilização da pandemia de Covid-19 entre o fim de julho e o início de agosto, ainda antes do início da campanha eleitoral.
“Diante de tal contexto, entende-se que a curva preditiva de tais estudos permite sejam mantidas as datas estabelecidas no art. 29, II, da Constituição Federal para a realização das eleições, afastando-se a hipótese de seu adiamento”, escreveu ele.
Qualquer alteração no calendário eleitoral deve ser feita em última hipótese, defendeu o vice-PGE. Caso seja de fato inevitável, o preferível é que o adiamento se dê por no máximo 30 dias, de modo a permitir a diplomação dos eleitos ainda em 2020, argumentou.
A diplomação é necessária para que os eleitos possam assumir os mandatos em 1º de janeiro, conforme prevê a Constituição, algo que o vice-PGE entende ser imprescindível diante “da impossibilidade de prorrogação dos mandatos em curso”.
O vice-PGE escreveu ser inviável “defender a prorrogação de mandatos, seja por qual tempo for, ainda que diante de uma situação extrema com a pandemia que ora se apresenta”.
Brill de Góes mencionou ainda que, em nome dos princípios democráticos, diversas eleições foram realizadas em momentos extremos ao longo da história. Entre outros exemplos, ele citou pleitos ocorridos nos Estados Unidos e no Brasil no contexto da pandemia de gripe espanhola, entre os anos 1918 e 1920. A manifestação completa pode ser lida aqui.
Para que haja qualquer mudança no calendário eleitoral, é preciso a aprovação de uma proposta e emende constitucional (PEC) no Congresso. O novo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, tem pregado o diálogo constante com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para encontrar a solução que melhor preserve a saúde dos eleitores.
terça-feira, 26 de maio de 2020
FETARN assina termo de cooperação técnica com o governo do RN para entrega de máscaras e álcool gel 70% para agricultores e agricultoras familiares

Um termo de cooperação técnica foi assinado entre a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte – FETARN e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, hoje pela amanhã, 19 de maio, na Escola de Governo, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (SEDRAF) e a Controladoria Geral do Estado e vai viabilizar por volta de 75 mil máscaras para agricultores e agricultoras familiares das bases dos Sindicatos filiados a FETARN. No momento da assinatura foi entregue 18 mil máscara e 5 mil litros de álcool gel 70%, nas semanas seguintes acontecerão a entrega do restante das quantidades solicitadas pela FETARN e constante no termo de cooperação técnica.
Esta ação se dar por meio do Programa RN+Protegido. A iniciativa irá beneficiar, aproximadamente, 24 mil famílias de 159 municípios do Estado.

O Secretário de Política Agrícola da FETARN lembrou ainda que independente de qual movimento faça a entrega das máscaras na base, a governadora começa a atender uns dos pontos de pauta da FETARN nesse momento de pandemia em documento apresentado ainda em março. “Nós seremos os responsáveis por entregar inicialmente 75 mil máscaras através de nossos Sindicatos de um total de 120 mil somados todos os movimentos sociais ligados ao campo”, reforçou Jocelino Dantas.
Participaram pelo governo do Estado no ato da assinatura o Secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Alexandre Lima; O Secretário Geral da Controladoria do Estado, Dr. Pedro Lopes e o Diretor Geral da EMATER, Cesar Oliveira.
Dr. Pedro Lopes - Secretário da CONTROL
Fundo de Amparo Social
O Fundo de Amparo Social é mais uma ação do Plano Sustentar que tem como objetivo levar uma garantia de segurança e amparo à família dos aposentados (as) e pensionistas sem qualquer custo adicional ao valor da mensalidade social. O valor desse seguro será de R$ 2,60 (dois reais e sessenta centavos) que será rateado entre a CONTAG, Federações e Sindicatos.
O Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais já implementou várias ações e, como consequência delas, conquistou muitas políticas públicas que fizeram melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores(as) rurais. Agora, a CONTAG, Federações e Sindicatos vão levar conjuntamente um benefício que dará mais segurança e proteção às famílias.
Hoje no Rio Grande do Norte ja temos 15 sindicatos que fizeram sua adesao ao FUNDO DE AMPARO SOCIAL e ja foram pagos R$ 238.700,00 em beneficios, temos R$ 6.600,00 em analise, totalizando cerca de 245.000,00 em dinheiro que serviram como aporte as familias dos nossos associados.
Valores Pagos as familias dos Socios
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atraves do AMPARO SOCIAL
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STR
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VALOR
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Acari
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R$ 52.900,00
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Francisco Dantas
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R$ 2.200,00
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Jardim do Serido
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R$ 12.100,00
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Lajes Pintadas
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R$ 14.300,00
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Umarizal
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R$ 31.100,00
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Goianinha
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R$ 12.100,00
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Lagoa Danta
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R$ 33.400,00
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Lagoa Nova
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R$ 16.500,00
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Nova Cruz
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R$ 57.000,00
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Parnamirim
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R$ 7.100,00
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R$ 238.700,00
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EM ANALISE E OU PENDENCIAS
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Goianinha
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R$ 1.100,00
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Acari
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R$ 2.200,00
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Umarizal
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R$ 1.100,00
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Parnamirim
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R$ 1.100,00
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Nova Cruz
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R$ 1.100,00
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R$ 6.600,00
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Para o Sindicato participar, precisa fazer uma assembleia junto aos seus associados e nos encaminhar toda a documentacao necessaria. Toda a referida documentacao se encontra na ferramenta de sistema SISCONTAG.
O FUNDO DE AMPARO tambem tem sorteio anual para os participantes. em 2019 o RN foi contemplado com 07 sortudos
Após internação, paciente VENCE o coronavírus, recebe alta e volta para casa em Santana do Matos

Mais uma notícia maravilhosa nesta noite de segunda-feira, 25 de maio de 2020, vem lá das terras que são protegidas pela Senhora Sant'Ana, é que uma santanense, de 68 anos, é mais uma pessoa a fazer parte da estatística que aumenta as esperanças em meio à pandemia da COVID-19.
A paciente, que deu entrada no Hospital Regional do Seridó Telecila Freitas Fontes, em Caicó/RN, no dia 14/05, devido ao Coronavírus, recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (25), e está de volta para casa.
Portanto, o caso RECUPERADO ESTÁ LIBERADO para seguir à rotina normal de suas atividades.
Prefeitura de Santana do Matos
Secretaria Municipal de Saúde
fonte do blog de tribuna do cabugi
Nota dos Bispos da Província Eclesiástica de Natal
Nós, Bispos da Província Eclesiástica de Natal (Arquidiocese de Natal, Diocese de Mossoró e Diocese de Caicó), reunidos remotamente, nesta segunda-feira, dia 25 de maio de 2020, em espírito de comunhão fraterna e eclesial; atentos à realidade e a dureza dos fatos e dos números, no que se refere à pandemia do coronavírus; sensíveis aos apelos do Povo fiel católico; e movidos pelo dever de zelar e promover a vida humana, exortamos mais uma vez ao povo potiguar para que permaneça empenhado no cumprimento da recomendação de isolamento social.
Deste modo, reafirmamos a determinação para que nossas igrejas (catedrais, matrizes e capelas) permaneçam fechadas, até que tenhamos condições de dispor em contrário.
O penoso tempo que atravessamos e as restrições que nos impõem distanciamento físico trazem sofrimento ao nosso coração de Pastor e isto nos ajuda a compreendermos ainda melhor a dor da nossa gente.
Exortamos, pois, aos nossos colaboradores padres, aos fiéis católicos e a todas as pessoas de boa vontade a permanecerem firmes na esperança.
Rogamos a Nossa Senhora da Apresentação, Santa Luzia e a Senhora Sant’Ana, padroeiras destas nossas igrejas particulares, para que intercedam por nós, neste momento de maior dificuldade, junto a Jesus, nosso Senhor e Salvador.
Natal (RN), 25 de maio de 2020.
Dom Jaime Vieira Rocha
Arcebispo Metropolitano de Natal
Dom Mariano Manzana
Bispo Diocesano de Mossoró
Dom Antônio Carlos Cruz Santos
Bispo Diocesano de Caicó
Comissão da covid-19 debate necessidade de cadastro único digital da população
A necessidade de informações detalhadas, centralizadas e confiáveis sobre a população brasileira, evidenciada pela pandemia do novo coronavírus, levou a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) a propor debate sobre a implantação de um cadastro único nacional digital, com dados sistematizados que auxiliariam a combater fraudes na execução de programas emergenciais e sociais de longo prazo.
Requerimento de audiência pública sobre o tema foi aprovado nesta segunda-feira (25), na comissão mista que acompanha as ações do governo federal para enfrentamento à pandemia de covid-19.
“Caso tivéssemos um cadastro único nacional, em momentos de calamidade pública como o que vivemos, agilizaria a localização do público exato dos auxílios, evitando-se fraudes”, defendeu a autora do requerimento.
Eliziane propôs audiência pública com os seguintes convidados:
Secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto;
Diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Caio Mário Paes de Andrade;
Presidente da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto;
Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
Segundo a parlamentar, a implantação de um cadastro nacional é urgente e o governo federal precisa empreender ações imediatas para consolidar, num banco de dados único, as informações de diversos segmentos relacionados aos dados dos brasileiros (emprego, impostos, dados eleitorais, entre outros).
No mês de abril, frisou Eliziane o governo federal constatou que cerca de 46 milhões de brasileiros vulneráveis, quase um quarto da população, eram invisíveis aos olhos do governo: muitos sem conta em banco, acesso regular à internet ou Cadastro de Pessoa Física (CPF) ativo. A quantidade de CPFs suspensos, cancelados ou nulos revela que muitos brasileiros podem estar em situação irregular perante à justiça eleitoral ou sem o devido alistamento eleitoral, o que é muito preocupante pois prejudica o exercício da cidadania, avalia a senadora.
Auxílio emergencial
Requerimento do deputado Gustinho Ribeiro (Solidariedade-SE) aprovado pelos parlamentares prevê audiência pública para discutir os problemas que milhões de brasileiros estão enfrentando para conseguir receber o dinheiro do auxílio emergencial, benefício de R$ 600 pago pelo governo aos trabalhadores informais e população vulnerável durante a pandemia do novo coronavírus. O benefício foi criado pela aprovação do PL 1.066/2020, transformado na Lei 13.982, de 2020. Mais recentemente, o Congresso decidiu ampliar o alcance do auxílio emergencial para mais pessoas e categorias profissionais por meio do PL 873/2020, que foi sancionado com vetos pela Presidência da República (Lei 13.998, de 2020).
Para esse debate, foram convidados representantes da Caixa, do Ministério da Cidadania e da Dataprev.
Ainda sobre o auxílio emergencial, os parlamentares aprovaram requerimento para que a presidência da Caixa informe semanalmente à comissão mista da covid-19 dados referentes aos pagamentos efetuados. A comissão quer detalhes sobre a quantidade de pessoas efetivamente atendidas, com dados segregados por categoria; e informações sobre os convênios de parceria firmados entre a Caixa e as prefeituras municipais, a fim de facilitar o pagamento do auxílio, especificando a quantidade de convênios e o nome dos municípios parceiros.
“É primordial focarmos nossos esforços no objeto de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos e acompanhar a efetiva entrega desses benefícios aos trabalhadores e às pessoas mais vulneráveis, atingidas pela grave crise econômica gerada pelo coronavírus”, defendeu o senador Esperidião Amin (PP-SC), autor do requerimento.
Fonte: Agência Senado
FNF estuda retomar Campeonato Potiguar 2020 com jogos na Arena das Dunas
A Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) estuda retomar o Campeonato Potiguar 2020 com jogos centralizados apenas na Arena das Dunas, em Natal, a fim de reduzir custos e evitar descolamento dos times. A data, no entanto, depende da autorização de gestores públicos de Saúde de Natal e do Estado e segue sem previsão.
Com oito partidas e quatro datas pendentes válidas pelo segundo turno do campeonato, suspenso desde 17 de março por causa da pandemia, a FNF analisa meios de auxiliar as equipes que não são da região Metropolitana, como Potiguar e Assú, no trajeto até à capital.
Considerando aspectos operacionais, caso o ABC, campeão do primeiro turno, vença também o segundo, é cogitada a possibilidade de já declarar o alvinegro vencedor do campeonato.
O presidente da FNF, José Vanildo, explica que com o retorno dos jogos um protocolo clínico será adotado para garantir segurança as equipes potiguares. “Uma comissão da área da saúde irá definir informações importante, como a necessidade de testes do novo coronavírus e as medidas sanitárias para serem seguidas”, detalha.
A FNF pontua, ainda, que está em constante diálogo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para buscar meios de ajudar os times potiguares no enfrentamento da crise causada pelo novo coronavírus.
Estudantes podem ter acesso gratuito a aplicações de ensino a distância
Na tentativa de facilitar aos estudantes da escola pública o acesso à educação em meio à pandemia, foi apresentado no Senado projeto que garante aos alunos acesso gratuito a aplicações de ensino a distância por meio de conexões fixas e móveis de banda larga no período da emergência decorrente do coronavírus. O Projeto de Lei (PL) 2.775/2020 é de autoria do senador Dário Berger (MDB-SC), presidente da Comissão de Educação (CE).
De acordo com a proposta, as prestadoras de serviços de telecomunicações que proveem acesso à internet por meio de conexões fixas e móveis de banda larga não descontarão do volume de dados contratado por pais, responsáveis ou estudantes de escolas públicas o consumo relativo à utilização de aplicações de ensino a distância. A medida será válida para planos de internet nas modalidades pós-paga e pré-paga.
Como compensação, as empresas terão o custo da obrigação descontado de suas contribuições anuais ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). O benefício pode durar até um ano após o fim da pandemia do coronavírus.
Na justificativa do projeto, Dário ressalta que com o isolamento social, estabelecido como alternativa de enfrentamento do coronavírus, o acesso à internet em banda larga se tornou ainda mais fundamental no dia a dia das pessoas que passaram a trabalhar e a estudar remotamente. Para ele, a educação sofreu maior impacto, pois o acesso à internet faz diferença na formação de milhões de jovens, hoje privados de aulas presenciais.
“Nesse sentido, entendemos ser fundamental que se garanta aos estudantes de escolas públicas, em geral oriundos de classes sociais menos favorecidas, o acesso às plataformas de ensino a distância a partir de conexões rápidas à internet, com baixos custos”, declara.
Fonte: Agência Senado
Com 807 mortes em 24h, Brasil tem mais de 23 mil vítimas da Covid-19; casos são 374.898
O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (25) que o país chegou a 374.898 casos confirmados e 23.473 mortes pelo novo coronavírus. No domingo (24), eram 22.666 óbitos.
Em 24 horas, foram anunciadas mais 807 mortes, de acordo com a pasta. Foram 11.687 casos incluídos no balanço em um dia. A taxa de letalidade está em 6,3%.
Vai a sanção projeto que proíbe desligamento de serviços às sextas-feiras, fins de semana e feriados
Com 73 votos a favor e nenhum contrário, o Plenário aprovou nesta segunda-feira (25) substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto que proíbe o desligamento de serviços públicos como água e energia elétrica nas sextas-feiras, fins de semana e feriados. O projeto segue agora para sanção presidencial.
A relatora, senadora Kátia Abreu (PP-TO), optou por manter o substitutivo ao texto original do PL 669/2019, do senador Weverton Rocha (PDT-MA), aprovado pelo Senado em dezembro do ano passado. No entanto, em seu relatório, Kátia manteve a cobrança de taxa de religação por falta de pagamento. Em todo caso, a operadora terá que ir ao local notificar a interrupção do serviço.
Weverton, que presidiu a sessão, salientou que seu projeto atende à expectativa do eleitorado e da classe trabalhadora.
—Este é um projeto importante, que vai fazer justiça social a milhares ou milhões de trabalhadores, de chefes de família, que muitas vezes já passaram por esse momento tão difícil que é a interrupção de um serviço essencial como o fornecimento de energia elétrica e de água em sua residência, na frente da sua família — afirmou.
O substitutivo manteve a regra segundo a qual a interrupção do serviço por inadimplemento do usuário não poderá se iniciar em sexta-feira, sábado ou domingo, nem em feriado ou no dia anterior a este. Contudo, suprimiu do texto a vedação de cobrança da taxa de religação ou restabelecimento do serviço, que era a finalidade do projeto em sua versão original.
Em contrapartida, os deputados previram que houvesse uma comunicação prévia ao consumidor de que o serviço seria desligado por falta de pagamento, devendo ser informado a partir de que dia isso seria realizado, sendo necessário que ocorresse durante horário comercial. Somente se deixasse de haver essa notificação é que a taxa de religação não seria cobrada.
Kátia Abreu, ao explicar seu relatório, admitiu que as empresas têm direito a cobrar taxas de religação, mas criticou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por não estabelecer regras para o restabelecimento do serviço cortado e permitir taxas abusivas que variam amplamente de uma operadora para outra.
— Se você pedir um religamento urgente, vá ver quanto as empresas estão cobrando — lamentou.
Aplicação
As regras previstas no projeto aplicam-se aos serviços públicos prestados pelas administrações diretas e indiretas da União, estados, municípios e Distrito Federal, bem como aos serviços públicos concedidos ou permitidos por esses entes da Federação.
O texto determina que, em qualquer hipótese, a religação ou o restabelecimento ocorrerá no prazo de 12 horas, contado a partir do pedido do consumidor ou da quitação de eventual débito. No caso de consumidores residenciais, a suspensão do serviço não poderá ter início em sexta-feira, sábado e domingo, bem como em feriado e no dia anterior a este.
O texto modifica a lei 8.987, de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos; e a lei 13.460, de 2017, que trata da proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos prestados pela administração pública.
Fonte: Agência Senado
Artistas chegam a faturar mais de 1 milhão de reais com lives
Desde que a quarentena pela pandemia de Covid-19 começou no Brasil, diversos artistas já se apresentaram de casa com transmissão ao vivo. Gusttavo Lima foi um dos pioneiros do novo modelo de shows e fez uma apresentação histórica com cerca de cinco horas de duração.
Se hoje as lives viraram um fenômeno, há alguns anos, a situação era bem diferente. Segundo Filipe Callil, CEO da ClapMe, empresa que trabalha com live streaming desde 2013, era um desafio provar a importância das transmissões ao vivo.
“A gente tinha uma dificuldade em convencer as pessoas que elas tinham que fazer live, principalmente artistas. Eles costumavam dizer ‘a transmissão ao vivo vai comprimir meu áudio, vai deixar minha voz anasalada. Cantar na minha casa? Imagina, vai expor minha privacidade e minha família…'”, relembra o empresário, que começou a ver uma mudança de comportamento quando o Facebook implementou a ferramenta de lives por conta das Olímpiadas de 2016 e, pouco tempo depois, também no Instagram.
Com a pandemia, as transmissões ao vivo se tornaram a única alternativa para o mercado musical obter receita e os artistas acabaram se rendendo ao formato. Atualmente, Filipe estima que grandes nomes da música, como Luan Santana e Marília Mendonça, possam faturar mais de 1 milhão de reais cada um por live.
“Isso só de patrocínio, porque há um impasse com relação ao pagamento do YouTube em cima das views. Mas se eles fecham três cotas de 300 mil reais cada uma nas lives…”, declara.
O que as marcas procuram?
As transmissões ao vivo também fizeram as empresas e especialistas de marketing saírem da caixinha. Filipe explica que a live nunca foi vista como uma ferramenta de compra de mídia, como acontece agora.
“Muitos pensavam: ‘Por que vou botar minha grana numa live do Gusttavo Lima e, de repente, ter a imagem da minha marca atrelada a algo não muito legal, se posso comprar mídia no YouTube ou em um portal, onde tenho segurança?’ Na quarentena, a live começou a ganhar audiência, repercussão e virou basicamente a saída para todo mundo.”
Thays Almendra, CEO da Social Digital BR e especialista em planejamento estratégico de projetos digitais e marketing de influência, afirma que desde o início da pandemia surgiram inúmeros pedidos de anúncios em lives. Para atender as marcas e indicar um artista, Thays diz que precisa entender as necessidades individuais.
“A primeira pergunta que eu faço é: qual seu objetivo? Se a marca ‘x’ quer o maior alcance de todos com total de views de 15 milhões, você pensa em Gusttavo Lima ou Simone e Simaria. Tem marca que investe em lives pequenas, porque ela quer de fato alcançar o público nichado daquele artista. Mas, muito mais do que ter alcance, uma live tem que ter alguma relevância tanto para a marca, quanto para o artista”, explica.
Thays afirma que a live por si só não vai trazer a conversão imediata que a marca procura, pois existe todo um fluxo de compra (interação com QR code ou cross com outras mídias, por exemplo). Mas, diante da grande visibilidade dos shows ao vivo, ela acredita que o investimento seja o mais vantajoso atualmente.
“A live está na crista da onda e os clientes vão querer estar por trás dela. Os olhos das pessoas estão voltados para o digital, principalmente para o YouTube. Cresceu muito a procura de quem não usava essa ferramenta (75% de aumento na faixa etária de 35 a 54 anos, segundo dados da Kantar). Se você for ver o ibope no momento que passa seu comercial na TV e a quantidade de pessoas atingidas, o alcance que determinadas lives têm, muitas vezes, é maior. Acho que uma coisa não anula a outra, mas se você tem só uma grana pra investir, eu investiria na live.”
Futuro das lives pós-pandemia
Para Filipe, o uso do streaming e as ramificações em cima deste mercado que vão surgir daqui pra frente são um caminho sem volta.
“Se antes já era uma tecnologia latente, prestes a explodir, agora, a marca que não fizer ativações pensando em live, depois da quarentena e do boom das lives, vai estar para trás. Não dá pra prever os novos produtos e ideias que virão, fugindo da parte da música, esporte, gastronomia para outras frentes. Mas a gente quer estar na guarda como autoridade e ditador de tendência. É briga de cachorro grande”, avalia o especialista.
Thays engrossa o coro e declara que, apesar de as lives já serem tendência entre gamers e grandes festivais no passado, foi aceita pelos músicos e veio para ficar.
“O digital virou o foco da campanha, trouxe autenticidade para os conteúdos. Os artistas e influenciadores vão repensar que as pessoas querem estar mais próximas deles. O que acho que vai cair são influenciadores fakes que não dão a cara a tapa. Pode ser em live, ou em outro formato que vier pós-pandemia, o que vai impactar de fato é a realidade, o que está acontecendo na sua casa? A live veio a partir disso, dentro da casa do artista e do influenciador”, sugere.
Segunda parcela do 13º começa a ser paga nesta segunda
A segunda parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas começa a ser pago, nesta segunda-feira (25), pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e segue até o dia 5 de junho.
Quem recebe um salário mínimo, a antecipação será realizada entre os dias 25 de maio e 5 de junho. Já para aqueles que a renda mensal fica acima do piso nacional, o pagamento tem início no dia 1º e segue até 5 de junho.
Para saber o dia do pagamento, os beneficiários devem verificar o número do benefício composto por uma numeração única e seguindo um padrão de 10 dígitos no seguinte formato: Número do Benefício (NB): 999.999.999-9. O número a ser observado é o penúltimo algarismo. Além dessa informação, também é necessário observar se o benefício é de um salário mínimo ou mais.
Segundo o Ministério da Economia, em todo o país, 35,8 milhões de pessoas receberão seus benefícios de maio. O INSS injetará na economia um total de R$ 71,5 bilhões. Desse total de pagamento referente a maio, 30,8 milhões de beneficiários receberão a segunda parcela do 13º, o equivalente a R$ 23,8 bilhões, as informações são da Agência Brasil.
Por lei, tem direito ao 13º quem, durante o ano, recebeu benefício previdenciário de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Na hipótese de cessação programada do benefício, prevista antes de 31 de dezembro de 2020, será pago o valor proporcional do abono anual ao beneficiário. Nesta parcela, vale lembrar, é feito o desconto do Imposto de Renda (IR).
Profissionais da saúde do RN receberão gratificação de insalubridade retroativa
O Governo do Estado informou que, no próximo domingo (31), pagará a gratificação por insalubridade aos profissionais de saúde que atuam no combate ao novo coronavírus. O pagamento será retroativo ao mês de abril e terá vigência durante o período de emergência em decorrência da Covid-19.
Esse pagamento de insalubridade é resultado de um acordo com o Ministério Público do Trabalho. O percentual é de 40% sobre o salário base para quem trabalha na linha de frente e de 20% do salário base para pessoal administrativo. “Essa é uma medida de valorização dos servidores que estão na linha de frente de combate à pandemia.”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.
A secretária de Estado da Administração (SEAD) do Estado, Virgínia Ferreira, confirma que todos os cálculos estão feitos e revisados e que no próximo dia 31 será efetivado o pagamento retroativo ao mês de abril e o mês de maio. “É uma conquista, é um cuidado que estamos tendo com os profissionais da saúde”, afirmou Virgínia Ferreira. O montante mensal é no valor de R$ 4.487.415,59. Os cálculos da secretaria projetam, até dezembro, o pagamento de R$ 43.705.237,23 a 8.396 profissionais.
Distribuição
O Estado efetuará o pagamento de adicional de insalubridade no percentual de 40%, a partir do mês de abril de 2020, para todos os servidores que trabalhem na área da assistência, nas unidades hospitalares da rede pública de saúde do RN, no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), no Núcleo de Vigilância Sanitária e Epidemiológica (Nuvisa) e no Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
Para o pessoal que trabalha na área administrativa, o pagamento do adicional de insalubridade será no percentual de 20%, a partir do mês de abril de 2020, para todos os servidores das unidades hospitalares da rede pública de saúde do estado.
O acordo com o MPT também contempla que os servidores lotados em unidades hospitalares, com ou sem leitos específicos para a Covid-19, que, por motivo de enquadramento no grupo de risco, forem transferidos para outro local de trabalho, no setor administrativo ou no setor de regulação, em atividade presencial. Nesses casos, mantém-se o direito ao pagamento do adicional de insalubridade da lotação de origem.
Caixa pagou R$ 65,5 bilhões em auxílio emergencial
A Caixa Econômica Federal pagou R$ 65,5 bilhões de auxílio emergencial, somadas as primeiras e segunda parcelas, informou nesta segunda-feira (25) o presidente do banco, Pedro Guimarães. No total, 55,9 milhões de pessoas receberam alguma parcela do benefício desde que o programa foi criado em abril, para ajudar as pessoas a enfrentar os impactos da crise causada pela Covid-19.
Considerando apenas a segunda parcela, que começou a ser paga há uma semana, 37,5 milhões de brasileiros receberam R$ 26 bilhões. O auxílio emergencial é de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), por parcela.
Do total pago até agora, R$ 24,3 bilhões foram para beneficiários do Bolsa Família, R$ 13,9 bilhões para aqueles inscritos no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e R$ 27,3 bilhões para trabalhadores informais que se cadastraram pelo siteauxilio.caixa.gov.br ou pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial.
Os cadastros processados para pedir o benefício chegaram a 101,2 milhões. Desse total, 59 milhões foram considerados elegíveis e 42,2 milhões inelegíveis. Cerca de 9,7 milhões de pessoas ainda aguardam para saber se terão o benefício: 4,9 milhões de cadastros estão em análise e outros 4,8 milhões em reanálise, quando o cadastro foi considerado inconsistente e a Caixa permitiu a correção de informações. O cadastro no programa pode ser feito até o dia 3 de junho.
Saques
Hoje puderam sacar o auxílio emergencial 2,5 milhões de pessoas. Desse total, 700 mil tiveram a primeira parcela liberada no último dia 15 e 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família estão recebendo a segunda parcela. O calendário escalonado de retiradas obedece ao mês de nascimento, no caso da retirada da primeira parcela, e do final do Número de Inscrição Social (NIS) para os inscritos no Bolsa Família.
Os trabalhadores informais e os inscritos no CadÚnico estão recebendo o benefício apenas por meio da conta poupança digital e só poderão sacar ou transferir o dinheiro a partir de sábado (30), conforme o mês de nascimento. Até lá, o auxílio emergencial só poderá ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de boletos bancários, de contas domésticas (água, luz, telefone e gás) e compras em estabelecimentos parceiros.
Segundo o vice-presidente de Tecnologia da Caixa, Cláudio Salituro, foram registradas poucas filas nas agências hoje. Ele reforçou que não é preciso chegar de madrugada nas agências para garantir o atendimento. O banco tem informado que atenderá todas as pessoas que chegarem às agências no horário.
Em relação ao cartão de débito, Salituro disse que ontem (24) foram registradas 387 mil transações por débito (no valor total de R$ 113,8 milhões) e 19,4 mil saques (R$ 11,3 milhões).
Calendário
Nesta segunda, puderam sacar a primeira parcela em dinheiro os beneficiários nascidos em agosto; na terça-feira (26), os nascidos em setembro; na quarta-feira (27), os aniversariantes de outubro; na quinta-feira (28), os nascidos em novembro; e, na sexta-feira (29), os aniversariantes de dezembro.
Em relação ao depósito da segunda parcela nas contas digitais, recebem os beneficiários nascidos em setembro e outubro. Amanhã, o dinheiro será creditado nas contas digitais dos nascidos em novembro e dezembro. O calendário para saques da segunda parcela é diferente do calendário do crédito nas contas digitais e começa no sábado (30), para os nascidos em janeiro.
Em 1º de junho, os saques serão permitidos para quem nasceu em fevereiro, seguindo nessa ordem até 13 de junho para os nascidos em dezembro. No dia 7 de junho (domingo) não haverá saques.
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