POR O GLOBO
MST ocupa Projeto do Perímetro Irrigado Santa Cruz de Apodi, no Rio Grande do Norte
SÃO PAULO — O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiu, na noite da última terça-feira, uma área da Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte (RN), ligada ao ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, preso em junho deste ano. A invasão cumpre uma agenda do movimento que tenta pressionar a saída do presidente Michel Temer por meio de diversas manifestações, que iniciaram na manhã de ontem. O MST também anunciou, em rede social, a ocupação de uma propriedade ligada ao empresário Eike Batista — também preso — em São Joaquim de Bicas, Minas Gerais.
O Projeto do Perímetro Irrigado Santa Cruz de Apodi, que funciona no local onde houve a invasão relacionada a Alves, foi viabilizado por ele enquanto era deputado federal. O MST afirma exigir que as áreas desapropriadas para a construção do projeto de irrigação sejam destinadas à reforma agrária.
Em nota, o grupo ressaltou a participação de Henrique Eduardo Alves na viabilização das obras, citando sua prisão pela operação Lava-Jato no último mês. “Esse projeto é resultado de uma articulação, do então Ministro da Integração Nacional, Henrique Alves (PMDB), junto à bancada ruralista, e às multinacionais do agronegócio”, escreveu.
Alves foi preso pela Operação Manus dissidência da Lava-Jato, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. Ele é acusado de favorecer empreiteiras nas obras do estádio em conluio com o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também preso.
A relação entre os dois também é mencionada pelo MST na nota, que os chama de “comparsas”. Alves foi ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, deixando o cargo em junho de 2016 após ser citado em delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.
Já em relação à região em São Joaquim de Bicas, o MST alega que pertence à MMX, empresa de mineração que pertence ao grupo EBX. "As terras ocupadas encontram-se abandonadas, depois de terem sofrido crimes ambientais devido à exploração mineral desordenada. O MST reivindica aos órgãos ambientais responsáveis a notificação e fiscalização, visto que as violações cometidas nesta área fazem parte de uma lista extensa de crimes de Eike Batista", divulgou.
O MST já ocupa uma fazenda no nome do empresário em Itatiaiuçu-MG, a quase 40km de distância de São Joaquim de Bicas. A Polícia Militar do município afirmou que cerca de 500 pessoas estão acampadas no local há algumas semanas.
Batista, preso em janeiro deste ano pela Lava Jato, cumpre prisão domiciliar desde abril. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de pagar US$ 16,5 milhões de propina no exterior ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.
As ocupações de propriedades ligadas a figuras públicas envolvidas em denúncias de corrupção tiveram início na manhã de ontem, com a invasão de propriedades do coronel João Baptista Lima, amigo do presidente Michel Temer, do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, do ministro da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, Blairo Maggi, e do senador Ciro Nogueira (PP-PI).
O dirigente nacional do MST João Paulo Rodrigues afirmou que os acampamentos devem ser mantidos até a votação da denúncia contra o presidente no plenário da Câmara, marcada para 2 de agosto.
fonte do blog de angicos verdade
SÃO PAULO — O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiu, na noite da última terça-feira, uma área da Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte (RN), ligada ao ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, preso em junho deste ano. A invasão cumpre uma agenda do movimento que tenta pressionar a saída do presidente Michel Temer por meio de diversas manifestações, que iniciaram na manhã de ontem. O MST também anunciou, em rede social, a ocupação de uma propriedade ligada ao empresário Eike Batista — também preso — em São Joaquim de Bicas, Minas Gerais.
O Projeto do Perímetro Irrigado Santa Cruz de Apodi, que funciona no local onde houve a invasão relacionada a Alves, foi viabilizado por ele enquanto era deputado federal. O MST afirma exigir que as áreas desapropriadas para a construção do projeto de irrigação sejam destinadas à reforma agrária.
Em nota, o grupo ressaltou a participação de Henrique Eduardo Alves na viabilização das obras, citando sua prisão pela operação Lava-Jato no último mês. “Esse projeto é resultado de uma articulação, do então Ministro da Integração Nacional, Henrique Alves (PMDB), junto à bancada ruralista, e às multinacionais do agronegócio”, escreveu.
Alves foi preso pela Operação Manus dissidência da Lava-Jato, por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. Ele é acusado de favorecer empreiteiras nas obras do estádio em conluio com o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também preso.
A relação entre os dois também é mencionada pelo MST na nota, que os chama de “comparsas”. Alves foi ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, deixando o cargo em junho de 2016 após ser citado em delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.
Já em relação à região em São Joaquim de Bicas, o MST alega que pertence à MMX, empresa de mineração que pertence ao grupo EBX. "As terras ocupadas encontram-se abandonadas, depois de terem sofrido crimes ambientais devido à exploração mineral desordenada. O MST reivindica aos órgãos ambientais responsáveis a notificação e fiscalização, visto que as violações cometidas nesta área fazem parte de uma lista extensa de crimes de Eike Batista", divulgou.
O MST já ocupa uma fazenda no nome do empresário em Itatiaiuçu-MG, a quase 40km de distância de São Joaquim de Bicas. A Polícia Militar do município afirmou que cerca de 500 pessoas estão acampadas no local há algumas semanas.
Batista, preso em janeiro deste ano pela Lava Jato, cumpre prisão domiciliar desde abril. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de pagar US$ 16,5 milhões de propina no exterior ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.
As ocupações de propriedades ligadas a figuras públicas envolvidas em denúncias de corrupção tiveram início na manhã de ontem, com a invasão de propriedades do coronel João Baptista Lima, amigo do presidente Michel Temer, do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, do ministro da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, Blairo Maggi, e do senador Ciro Nogueira (PP-PI).
O dirigente nacional do MST João Paulo Rodrigues afirmou que os acampamentos devem ser mantidos até a votação da denúncia contra o presidente no plenário da Câmara, marcada para 2 de agosto.
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