sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Moysés Azevedo, Shalom: Eucaristia sinal de esperança

 

O fundador da Comunidade Shalom presente no Congresso Eucarístico Internacioanaç em Budapeste, Hungria, conversou com a Rádio Vaticano – Vatican News.

Silvonei José – Vatican News

À espera neste domingo do Papa Francisco realizou-se nesta semana em Budapeste, na Hungria do 52º Congresso Eucarístico Internacional, adiado no ano passado por causa da pandemia. O evento convidou toda a Igreja a refletir sobre o tema: “Todas as minhas fontes estão em Ti”.

"Que o Senhor Deus nos conceda poder sentir, nestes dias, que Cristo está conosco na Eucaristia. Ele não deixa a Igreja, os povos e a humanidade sozinhos": palavras proferidas pelo cardeal Péter Erdő, primaz da Hungria, no início da missa de abertura do Congresso. O cardeal também estendeu sua saudação aos representantes dos cristãos orientais com os quais se trabalha e se reza "para construir a unidade cristã" e para que "o nosso testemunho possa ser crível", afirmou o cardeal Erdő.

Presente no Congresso Moises Azevedo, fundador da Comunidade Shalom, que conversou com a Rádio Vaticano – Vatican News.

“A minha saudação a todos os nossos queridos ouvintes da Rádio Vaticano e a minha saudação também muito particular, carinhosa e amiga para você, Silvonei, diretamente do Congresso Eucarístico internacional, 52º Congresso Eucarístico, em Budapeste. O Congresso Eucarístico, para mim em primeiro lugar, é um sinal de esperança, porque depois de um tempo de pandemia onde o mundo inteiro padeceu e tem parecido, estamos ainda no processo de saída neste tempo, é muito bonito vermos a Igreja celebrando a Eucaristia, porque celebrar a Eucaristia significa dizer que Deus está presente no meio de nós.

Não estamos só diante dos desafios do mundo e a humanidade não está só. A última palavra não é o mistério da dor, da morte, mas a última palavra é o mistério da Ressurreição de Cristo, da sua misericórdia que nos dá a chance, sempre nos dá a chance de recomeçar.

No Congresso Eucarístico nós estamos tendo várias conferências. Tivemos a abertura com nosso querido cardeal Dom Orani antes mesmo, na missa de abertura tivemos o cardeal Bagnasco na Praça dos heróis onde mais de mil pessoas tiveram a oportunidade de fazer sua primeira comunhão e onde se falou particularmente para os jovens. Depois no Congresso tivemos a conferência de dom Orani que falou de três momentos sobre a necessidade do coração humano de Deus e a resposta de Deus ao desejo profundo do coração humano, e Nossa Senhora como o modelo excelente dessa resposta, desse Fiat e desse sim que o próprio coração humano é chamado a dar. Tivemos também a oportunidade de dar o nosso testemunho como Comunidade Católica Shalom. Nós nascemos no 10º congresso Eucarístico Nacional em Fortaleza em 1980. O cardeal Peter Erdo nos convidou para a gente poder dar esse testemunho de 1980, quando o Papa São João Paulo II visitou Fortaleza, e eu convidado por dom Aloísio Lorscheider cardeal de Fortaleza naquele tempo, tive a oportunidade de diante do Papa, diante da celebração eucarística, ofertar a minha Vida, minha juventude em nome de todos os jovens com propósitos de, ofertando a minha vida, evangelizar os jovens, especialmente os mais distantes de Cristo e distantes da igreja.

Ontem pela manhã nós pudemos dar esse testemunho e convidar os jovens que estavam ali presentes a virem até diante do altar, diante de uma Cruz muito bela, que foi feita aqui no Congresso Eucarístico com as Relíquias dos Mártires húngaros. E ali diante daquela Cruz também poderem fazer um momento de renovação da sua fé e o compromisso de serem uma geração apaixonada por Jesus Cristo, para ser uma resposta para o homem de hoje, para o mundo de hoje, tão necessitado do anúncio do Evangelho, da misericórdia de Deus.

Nós estamos tendo durante todo o Congresso apresentações: tivemos a do cardeal de Myanmar que deu um testemunho muito forte, diante da situação que eles vivem mas ao mesmo tempo falando da paciência de Deus, do Mistério do Deus que amor e que é paciência. Também uma conferência do cardeal Sako de Bagdá, que mostrou que no meio da tribulação, mesmo no meio da perseguição o testemunho dos Mártires, é Eucaristia. A Eucaristia, o sangue derramado, mas que se transforma em vida, que é o amor de Deus, que se dá para nós. Porque Jesus derramou seu sangue em favor da nossa salvação.

Então estamos vivendo esse momento. O Congresso tem os momentos de conferências, tem a celebração Eucarística, tem os momentos culturais também, e estamos vivendo isso de forma intensa permitindo assim, que nosso Senhor renove nossa fé e renove o coração do homem na expectativa da vinda do Santo Padre.

O Santo Padre, Papa Francisco vem encerrar domingo o Congresso Eucarístico Internacional, também na Praça dos Heróis no centro de Budapeste. Aqui, graças a Deus, a situação da pandemia é bastante baixa, baixo o número de casos.

Então as pessoas vão poder se encontrar com o Santo Padre, o Papa vai poder nos dar sua mensagem, essa mensagem de Igreja em saída, essa mensagem de Igreja expressão da misericórdia de Deus que vai ao encontro de todos os homens, não importa onde eles estão. Vai ao encontro deles, para ir ao encontro deles e testemunhar que a misericórdia de Deus é a plenitude da vida.

Ela tem um rosto. Ela tem um nome, é Jesus Cristo Nosso Senhor que se faz alimento para nossa vida.

Então, assim termino essa minha participação lembrando o próprio o lema do congresso, “Todas as nossas Fontes todas as minhas Fontes estão em Ti Senhor” sim, porque Cristo é a fonte da vida, é a fonte da nossa vida, é aquilo que nos faz ser plenamente homens, plenamente filhos de Deus no Filho Nosso Senhor Jesus Cristo.

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