quarta-feira, 22 de julho de 2020

Álvaro Dias proíbe acesso às praias de Natal 60 dias após decreto estadual recomendar fechamento da orla

As cenas de aglomerações registradas na praia de Ponta Negra abriram uma crise na prefeitura de Natal. Cobrado publicamente pela governadora Fátima Bezerra e pelo vice Antenor Roberto, o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB) decidiu fechar as vias de acesso às praias da capital.
A determinação foi publicada em decreto na edição extra do Diário Oficial do Município no final da tarde desta terça-feira (21). A medida saiu 60 dias após o governo do Estado recomendar aos municípios o fechamento das orlas no litoral potiguar. O decreto estadual foi publicado dia 20 de maio, mas não foi cumprido em Natal. O atraso é de dois meses.
No novo decreto municipal, Álvaro Dias autoriza o “fechamento de ruas e avenidas, em especial as vias públicas de acesso às praias urbanas, com o específico fim de evitar a aglomeração de pessoas e resguardar o interesse da coletividade na prevenção de contágio e enfrentamento da pandemia da Covid-19”.
A secretaria de Transporte e Trânsito Urbano ficará responsável por disciplinar a proibição de estacionamento nas proximidades das respectivas praias.
O decreto não prevê impedimento para banhistas.
Também está proibida a utilização de equipamentos sonoros, à exceção de som ambiente com música ao vivo que envolva no máximo um cantor e um músico, com uso de máscara de proteção, vedada a interação com o público; ou atividade de utilidade pública que implique em emissão sonora.
O descumprimento do decreto levará à apreensão imediata dos equipamentos utilizados para emissão sonora, além da possibilidade de multa e prisão.
Fiscalização
Dois dias depois das aglomerações em Ponta Negra, a prefeitura intensificou a fiscalização nas praias urbanas da capital
Nas praias do Meio, Forte, Redinha e Ponta Negra, frequentadores foram orientados sobre a necessidade de uso do equipamento de proteção individual e os donos dos estabelecimentos comerciais receberam máscaras para distribuir com seus funcionários.
Na Redinha, a fiscalização ainda reuniu uma parte dos barraqueiros e passou orientações de higiene pessoal nos estabelecimentos, orientando a recolher mesas e cadeiras, uma vez que o comércio nas praias não está permitido de acordo com o decreto de isolamento social.
Saibamais*

RN é 1º em queda diária de casos de covid e 2º em queda de mortalidade, aponta Fiocruz



As tendências de incidência e mortalidade por covid-19 no Brasil se estabilizaram em patamares altos, avalia o último Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta segunda-feira (20). O estudo é referente ao período de 28 de junho a 11 de julho, que corresponde às semanas epidemiológicas 27 e 28.

A estabilização das tendências em nível nacional é resultado de movimentos de avanço ou recuo da pandemia nas unidade da federação, mostra a pesquisa. No caso da média diária de registro de casos, houve quedas no Rio Grande do Norte (-12,3%), Roraima (-9,3%), Rondônia (-8,4%), Rio de Janeiro (-5,3%), Espírito Santo (-3,7%) e mais 10 estados. Por outro lado, a média cresceu no Mato Grosso (+4,1%), Santa Catarina (+3,7%), Amazonas (+1,9%), Rio Grande do Sul (+1,8%), Goiás (+1,7%) e mais sete estados.

Em relação à mortalidade, o maior aumento no período foi registrado noTocantins, onde a média diária de óbitos cresceu 5,3% nas últimas duas semanas. Outros estados com aumentos mais expressivos são Distrito Federal (+4,5%) Rio Grande do Sul (+4,3%), Santa Catarina (+3,9%), Minas Gerais (+3,9%) e Paraná (+3,4%). Ao todo, 13 unidades da federação tiveram aumento na taxa de mortalidade nas últimas duas semanas epidemiológicas.

Por outro lado, há tendência de queda de mortalidade em Roraima (-12,1%), Rio Grande do Norte (-7,7%), Pará (-2,9%), Rio de Janeiro (-1,9%), Espírito Santo (-1,9%) e mais nove estados.

O boletim também traz dados sobre a média móvel de incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), complicação comum em casos mais severos de doenças respiratórias, incluindo a covid-19. A incidência por 100 mil habitantes é considerada muito alta para todas as unidades da federação, sendo a média nacional de 9,7 casos por 100 mil pessoas.

As regiões Sudeste e Centro-Oeste estão acima da média do país, com 11,5 e 11 casos por 100 mil habitantes. Já o Sul (8,5), o Nordeste (7,0) e o Norte (5,6) têm incidência menor que a média brasileira, de 9,7.

Com 19,3 casos por 100 mil habitantes, o Distrito Federal tem a maior incidência do país, seguido por Alagoas (17,8 por 100 mil) e São Paulo (13,4 por 100 mil). As menores taxas são do Maranhão (2,5 por 100 mil) e do Espírito Santo (2,9 por 100 mil).

Agência Brasil

Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (22) novas parcelas do auxílio


A Caixa começa nesta quarta-feira (22) o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 para 46 milhões de beneficiários, que fazem parte do ciclo 1 do novo calendário. Vão receber hoje a primeira, segunda, terceira e quarta parcelas, por meio de crédito na conta poupança digital, 3,8 milhões nascidos em janeiro.
Outro 1,9 milhão que faz parte do Bolsa Família, com o NIS final 3, também recebe a quarta parcela do auxílio nesta quarta-feira Esse grupo segue o calendário regular de pagamento do programa, que é realizado nos dez últimos dias úteis de cada mês, de forma escalonada.
Para os demais que se cadastraram pelo aplicativo e site da Caixa ou CadÚnico, foi criado calendário organizado em ciclos de crédito e saque, de acordo com o mês em que o trabalhador recebeu a primeira parcela do benefício ou o período de inscrição no programa.
O calendário de depósito na conta digital começa nesta quarta e o de saque, no sábado (25), e vai até dezembro para as cinco parcelas definidas pelo governo federal. O valor é de R$ 600, mas para mães chefes de família chega a R$ 1.200.
O auxílio, criado para combater os impactos da pandemia de covid-19 na população de baixa renda e trabalhadores informais, já foi pago para 65,2 milhões de pessoas, num total de R$ 124,1 bilhões.

Confira o novo calendário do auxílio


Ciclo 1
Pagamento da 4ª parcela para quem recebeu a 1ª em abril
Pagamento da 3ª parcela para quem recebeu a 1ª em maio
Pagamento da 2ª parcela para quem recebeu a 1ª em junho ou até 4 de julho
Pagamento da 1ª parcela para quem se cadastrou entre 17 de junho e 2 de julho

Crédito em poupança digital

22 de julho – nascidos em janeiro
24 de julho – nascidos em fevereiro
29 de julho – nascidos em março
31 de julho – nascidos em abril
5 de agosto – nascidos em maio
7 de agosto – nascidos em junho
12 de agosto – nascidos em julho
14 de agosto – nascidos em agosto
17 de agosto – nascidos em setembro
19 de agosto – nascidos em outubro
21 de agosto – nascidos em novembro
26 de agosto – nascidos em dezembro

Saque em dinheiro

25 de julho – nascidos em janeiro
1º de agosto – nascidos em março e fevereiro
8 de agosto – nascidos em abril
13 de agosto – nascidos em maio
22 de agosto – nascidos em junho
27 de agosto – nascidos em julho
1º de setembro – nascidos em agosto
5 de setembro – nascidos em setembro
12 de setembro – nascidos em outubro e novembro
17 de setembro – nascidos em dezembro
Ciclo 2
Crédito da 5ª parcela para quem recebeu a 1ª em abril de 2020
Crédito da 4ª parcela para quem recebeu a 1ª em maio de 2020
Crédito da 3ª parcela para quem recebeu a 1ª em junho de 2020
Crédito da 2ª parcela para quem recebeu a 1ª em julho de 2020

Crédito em poupança digital

28 de agosto – nascidos em janeiro
2 de setembro – nascidos em fevereiro
4 de setembro – nascidos em março
9 de setembro –  nascidos em abril
11 de setembro –  nascidos em maio
16 de setembro – nascidos em junho
18 de setembro – nascidos em julho
23 de setembro – nascidos em agosto
25 de setembro – nascidos em setembro
28 de setembro – nascidos em outubro e novembro
30 de setembro – nascidos em dezembro

Saque em dinheiro

19 de setembro – nascidos em janeiro
22 de setembro – nascidos em fevereiro
29 de setembro- nascidos em março
1º de outubro- nascidos em abril
3 de outubro- nascidos em maio
6 de outubro- nascidos em junho
8 de outubro- nascidos em julho
13 de outubro- nascidos em agosto
15 de outubro- nascidos em setembro
20 de outubro- nascidos em outubro
22 de outubro- nascidos em novembro
27 de outubro- nascidos em dezembro
Ciclo 3
Pagamento da 5ª parcela para quem recebeu a 1ª parcela em maio
Pagamento da 4ª parcela para quem recebeu a 1ª em junho
Pagamento da 3ª parcela para quem recebeu a 1ª parcela em julho

Crédito em poupança digital

9 de outubro – nascidos em janeiro e fevereiro
16 de outubro – nascidos em março e abril
23 de outubro – nascidos em maio e junho
30 de outubro – nascidos em julho e agosto
6 de novembro –  nascidos em setembro e outubro
13 de novembro – nascidos em novembro e dezembro

Saque em dinheiro

29 de outubro – nascidos em janeiro e fevereiro
3 de novembro –  nascidos em março e abril
10 de novembro –  nascidos em maio e junho
12 de novembro – nascidos em julho e agosto
17 de novembro – nascidos em setembro e outubro
19 de novembro – nascidos em novembro e dezembro
Ciclo 4
Pagamento da 5ª parcela para quem recebeu a 1ª em junho
Pagamento da 4ª e da 5ª parcelas para quem recebeu a 1ª em julho

Crédito em poupança digital

16 de novembro – nascidos em janeiro e fevereiro
18 de novembro – nascidos em março e abril
20 de novembro – nascidos em maio e junho
23 de novembro – nascidos em julho e agosto
27 de novembro – nascidos em setembro e outubro
30 de novembro – nascidos em novembro e dezembro

Saque em dinheiro

26 de novembro – nascidos em janeiro e fevereiro
1º de dezembro- nascidos em março e abril
3 de dezembro- nascidos em maio e junho
8 de dezembro- nascidos em julho e agosto
10 de dezembro- nascidos em setembro e outubro
15 de dezembro- nascidos em novembro e dezembro

Pagamento da 4ª parcela ao Bolsa Família

NIS final 1 – 20 de julho
NIS final 2 – 21 de julho
NIS final 3 – 22 de julho
NIS final 4 – 23 de julho
NIS final 5 – 24 de julho
NIS final 6 – 27 de julho
NIS final 7 – 28 de julho
NIS final 8 – 29 de julho
NIS final 9 – 30 de julho
NIS final 0 – 31 de julho

Votação do Fundeb na Câmara representa derrota para o governo Bolsonaro



O plenário da Câmara aprovou, em dois turnos, ontem, o texto-base da PEC 15/15, que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A votação ocorreu após o parecer da deputada Professora Dorinha (DEM-TO), relatora da matéria, incorporar pontos de um acordo firmado com o governo. A proposta aprovada aumenta gradualmente a participação da União no fundo, de 10% para 23%, nos próximos seis anos, sendo que 5% serão aplicados na educação infantil. Com o acordo, o Executivo desistiu de propostas como a renovação do Fundeb só a partir de 2022 e a aplicação de parte dos recursos em programas sociais e no pagamento de aposentadorias.

No primeiro turno, a aprovação foi por 499 favoráveis contra sete.Rejeitaram o texto deputados bolsonaristas: Bia Kicis (DF), Chris Tonietto (RJ), Filipe Barros (PR), Junio Amaral (MG), Luiz Orleans e Bragança (SP), Márcio Laber (RJ), todos do PSL; e Paulo Martins (PSC-PR). No segundo turno, a votação ficou em 492 x 6. Os contrários foram Kicis, Tonietto, Barros, Amaral, Martins e Dr. Zacharias Calil (DEM-GO).


Os recursos do Fundeb são aplicados por estados e municípios na remuneração dos profissionais de educação, no transporte escolar, na aquisição de equipamentos e material didático, na construção e manutenção das escolas, conforme o artigo 70 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Para não expirar no fim do ano, o fundo precisa ser aprovado pelo Congresso.

Cloroquina não resolve: Novo teste de Bolsonaro para coronavírus tem resultado positivo



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve mais um teste positivo para detectar a presença do novo coronavírus em seu organismo. Assim, o chefe do Executivo deve dar continuidade à recuperação da covid-19 em isolamento.

“O presidente Jair Bolsonaro segue em boa evolução de saúde, sendo acompanhado pela equipe médica da Presidência da República. O teste realizado pelo presidente no dia de ontem, 21, apresentou resultado positivo”, diz o comunicado do secretário de comunicação da presidência.

Bolsonaro anunciou no dia 7 de julho que estava com a covid-19. Desde então ele tem ficado em isolamento no Palácio da Alvorada, sua residência oficial, e realizado audiências por meio de videoconferências.

Na semana passada, o presidente já havia realizado um segundo teste que ainda mostrou a presença do vírus no organismo.

UOL*

Dra. Maura Sobreira deixa a direção do Hospital Regional do Seridó para assumir cargo na SESAP


A paraibana, MAURA VANESSA SILVA SOBREIRA, está deixando a direção do Hospital Regional do Seridó, em Caicó. Ela vai assumir o cargo de Subsecretária de Planejamento e Gestão, da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP).
Para o lugar de Maura, foi designado, Sebastião Caio dos Santos Dantas, assistente social.
Com informações de Sidney Silva

JARDIDM DE PIRANHAS: Mãe e filho morrem da Covid-19 em um intervalo de 12 horas



 Uma idosa de 88 anos e o filho dela, José Dantas Pereira, de 65 anos, residentes em Jardim de Piranhas, morreram com Covid-19 em um intervalo de 12 horas, neste dia 21 de julho.
José Dantas Pereira não tinha comorbidade. Já sua mãe, Francisca Cristina de Jesus, era hipertensa.
Jardim de Piranhas está de luto. Meus sentimentos a todos os familiares.

Sancionada lei que permite sorteios por emissoras de TV e rádio





A Presidência da República sancionou a Lei 14.027, de 2020, que autoriza emissoras de televisão e de rádio a promover ações de marketing com sorteios de prêmios, distribuição gratuita de brindes, concursos e outras operações semelhantes. A lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (21) com alguns vetos.

Pelo texto sancionado, voltam a existir os antigos telejogos, comuns na década de 1990, mas que foram proibidos por decisão judicial em 1998. Os congressistas ampliaram o alcance da Medida Provisória 923/2020, que autorizava os sorteios apenas para emissoras de TV aberta, para permitir que rádios e organizações da sociedade civil também possam promover essas ações de marketing. Por ter sido modificada no Parlamento, a MP se tornou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 16/2020.

No caso de organizações da sociedade civil, a nova lei condiciona a realização do sorteio à finalidade da instituição — como a promoção da educação, da saúde, da segurança alimentar, do combate à pobreza ou do desenvolvimento econômico, entre outras. As organizações também deverão ser cadastradas de acordo com o marco regulatório das organizações civis (Lei 13.019, de 2014).

Caberá ao Ministério da Economia autorizar e fiscalizar os sorteios. O texto proíbe ações que configurem jogo de azar ou bingo e a distribuição ou conversão dos prêmios em dinheiro.

Fonte: Agência Senado

Cooperativa


IPHAN realiza Oficina sobre Educação Patrimonial na Festa de Sant’An


a87efde5-a0a8-480b-8ba4-c0a77a0b3f03A Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN no Rio Grande do Norte, promove Oficina sobre Educação Patrimonial, integrando a programação do Fórum da Festa de Sant’Ana, em Caicó, neste ano de 2020.
A oficina será gratuita, para professores da rede pública de ensino, e irá acontecer dia 31 de julho, através do aplicativo Google Meet, dentro da programação da Festa de Sant’Ana, celebração registrada pelo IPHAN como patrimônio cultural brasileiro.
“A oficina tem como objetivo estimular os professores da rede pública a entenderem a importância do reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro e levarem a discussão para sala de aula, para o aluno interpretar o meio sócio cultural onde ele está inserido, identificar e valorizar as próprias referências culturais” explica Márcia Oliveira, Chefe da Divisão Técnica do IPHAN.
Através da Educação Patrimonial, a comunidade adquire conhecimento sobre bens patrimoniais materiais e imateriais, provocando o reconhecimento de sua identidade cultural, a valorização das manifestações artísticas em vários âmbitos e a consequente preservação sustentável destes bens. “A educação patrimonial visa envolver a comunidade na gestão do patrimônio. É uma ferramenta importante na construção da cidadania”, afirma Márcia Oliveira.
Para realizar inscrição, é necessário acessar o link abaixo:  https://forms.gle/WZEg8WkKmGgaYwtM9
As inscrições são gratuitas e limitadas. A oficina é uma realização do IPHAN, FUNARTE e agência Referência, com apoio do Município de Caicó

terça-feira, 21 de julho de 2020

Copa do Nordeste recomeça hoje com duelo entre Fortaleza e América-RN





Após quatro meses de paralisação, a Copa do Nordeste recomeça hoje (21) à noite, com o confronto entre o atual campeão Fortaleza, líder do Grupo A, e o vice-lanterna do Grupo B, o América-RN. A partida terá início às 20h, no Estádio do Barradão, em Salvador (BA), com portões fechados ao público. O duelo marca o retorno da maior competição regional do país, suspensa em 17 de março, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).



As outras seis partidas válidas pela oitava e última rodada da fase de grupos ocorrerão amanhã (22), também às 20h, todas no estado da Bahia.



O Sport vai receber o Confiança-SE, na Arena Cajueiro. Já o ABC enfrentará o CSA, no Centro Esportivo Praia do Forte. No Barradão, teremos o duelo entre CRB e Ceará. Outro confronto será entre Bahia e Náutico, no Pituaçu. Na Joia da Princesa, o Botafogo-PB joga contra o Vitória. Por fim, River-PI e Santa Cruz se encaram no Valfredão.


A partida entre Imperatriz-MA e Freipaulistano foi cancelada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade tomou a decisão em função das duas equipes não terem mais chances de classificação, portanto o resultado não interferiria no prosseguimento da competição, também conhecida no Nordeste como Lampions League, em referência à Champions League (Liga dos Campeões) na Europa(Veja mais em AGENCIA BRASIL)

RN tem melhor situação de seca desde 2014, aponta relatório da ANA


AÇUDE GARGALHEIRASO Rio Grande do Norte vive a sua melhor situação em relação à seca desde julho de 2014. É o que aponta o atual relatório do Monitor de Secas, ferramenta coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME)
De acordo com o monitor, os acumulados de precipitação em junho no Rio Grande do Norte variaram entre 10 milímetros, na faixa central do estado, e acima de 250 milímetros, na faixa litorânea.
O relatório da ANA aponta ainda que comparado ao mês de maio, houve uma “redução da área de seca fraca na faixa centro-oeste do estado, deixando toda esta área sem seca relativa”. Dessa forma, onde há presença de seca, os impactos são oriundos de longo prazo.
Entre maio e junho, houve o aumento da área sem seca em território potiguar, subindo de 57,44% para 73,23%. Esse número representa a melhor situação desde julho de 2014, quando o programa passou a monitorar a situação dos estados. De acordo com o Monitor, o RN registrou o recuo das áreas com seca na região centro-oeste do estado e tem somente regiões consideradas com “seca fraca”.

Entenda a MP que libera crédito para pequenas empresas pagarem salários Fonte: Agência Senado



Os deputados devem votar nesta semana o PLV 20/2020 (oriundo da MP 944/2020), que abre crédito para pequenas e médias empresas garantirem o pagamento de salários ou de dívidas trabalhistas. A intenção é ajudar as empresas a enfrentarem a crise causada pela pandemia. O texto foi aprovado com alterações pelo Senado no dia 15 de julho e, por isso, voltou à Câmara. Pela proposta, podem participar empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões. 

Fonte: Agência Senado

Reforma Tributária: governo propõe criação do Imposto sobre Valor Agregado Fonte: Agência Senado



O Congresso Nacional recebeu nesta terça-feira (21) as contribuições do governo para a reforma tributária. O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que uma das propostas prevê a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que essas sugestões devem ser incorporadas ao texto em análise na Comissão Mista da Reforma Tributária (formada por senadores e deputados federais).

Fonte: Agência Senado

Congresso recebe contribuições do governo para a reforma tributária Fonte: Agência Senado





O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, receberam nesta terça (21) as contribuições do Executivo para a Reforma Tributária. O texto foi entregue pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na Presidência do Senado Federal. Segundo Davi, as contribuições devem ser incorporadas ao texto em debate na comissão mista criada para discutir a proposta. 

Fonte: Agência Senado

Senado vai analisar MP que regulamenta repasse de recursos da Lei Aldir Blanc Fonte: Agência Senado

Parque Asa Delta, QL 12 do Lago Sul, Brasília, DF, Brasil 18/3/2018 Foto: Gabriel Jabur/Agencia Brasilia.  Na noite deste domingo (18), a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro brindou brasilienses e turistas com um concerto à beira do Lago Paranoá.  A apresentação, no Parque Asa Delta (QL 12 do Lago Sul), encerrou o Festival Águas de Março, que incluiu uma série de atividades à beira do espelho d’água no fim de semana.



Aprovada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (20), a Medida Provisória (MP) 986/2020, que prevê prazo para estados e o Distrito Federal devolverem à União recursos não usados de repasses vinculados à Lei Aldir Blanc de ajuda ao setor cultural, será agora analisada pelos senadores. 

A Lei Aldir Blanc — que criou o auxílio de R$ 600 para trabalhadores do setor, com previsão de recursos para a manutenção de espaços artístico-culturais e a promoção de instrumentos como editais e prêmios — prevê prazo máximo de 60 dias para os municípios darem destinação aos recursos. Caso contrário, os valores serão automaticamente revertidos ao fundo estadual de cultura ou à entidade estadual responsável pela gestão desses recursos.

A MP determina que os valores não utilizados dentro do prazo de 120 dias deverão ser restituídos pelos estados e municípios aos cofres da União. Regulamento definirá a forma e o prazo para devolução ao governo federal.

O texto teve parecer favorável do deputado José Guimarães (PT-CE), que propôs a rejeição de todas as emendas, mantendo assim o texto encaminhado pelo governo.
Auxílio emergencial

O dinheiro já foi liberado pela Medida Provisória 990/2020, de 9 de julho, que abre crédito extraordinário de R$ 3 bilhões com recursos da emissão de títulos públicos. 

Segundo a lei, o montante será repassado a governadores e prefeitos para o pagamento de três parcelas de auxílio emergencial, no valor de R$ 600, a trabalhadores informais da cultura que não tenham recebido o auxílio geral.

O dinheiro servirá ainda para conceder subsídios e financiar a manutenção de empresas e de espaços artísticos e culturais impactados pela pandemia de covid-19, além de incentivar a produção cultural local, com a realização de cursos, editais para eventos e pagamento de prêmios.

Metade do valor (R$ 1,5 bilhão) ficará com os estados e com o Distrito Federal, sendo 80% distribuídos de acordo com a população e 20% conforme critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A outra metade ficará com o DF e com os municípios: 80% distribuídos segundo critérios populacionais e o restante nos moldes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Limite

O texto da MP 986 deixa claro ainda que a aplicação nas finalidades previstas na lei será limitada aos R$ 3 bilhões liberados pela União, exceto se municípios, estados e Distrito Federal quiserem complementá-los com recursos próprios.

Com informações da Agência Câmara



Fonte: Agência Senado

Perda de ICMS por causa da pandemia chega a 18%, explica presidente do Comsefaz Fonte: Agência Senado



Segundo o presidente do Comitê Nacional de Secretários da Fazenda (Comsefaz), Rafael Tajra Fonteles, os estados brasileiros perderam, em média, 18% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no segundo trimestre deste ano, se comparado ao mesmo período de 2019. A situação fiscal, os repasses e a execução orçamentária e financeira de apoio aos estados para o combate à covid-19 foram debatidos nesta terça-feira (21) pela comissão mista que acompanha as ações do governo no enfrentamento à pandemia. 

Fonte: Agência Senado

Pandemia fez estados perderem 18% de ICMS no segundo trimestre de 2020 Fonte: Agência Senado

Números foram apresentados pelo presidente do Comsefaz, Rafael Tajra Fonteles, à comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à covid-19



Os estados brasileiros registraram perda média de 18% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no segundo trimestre de 2020, comparado a período equivalente do ano passado. O dado foi apresentado, nesta terça-feira (21), pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Rafael Tajra Fonteles, que participou de uma audiência remota da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à covid-19. 

Os números mostram que a situação dos governos estaduais é bem heterogênea. Dos 27 entes federados, apenas Mato Grosso não registrou queda de arrecadação, conseguindo aumento de 4%. Houve estados que registraram perdas pequenas, como Mato Grosso do Sul (-3%) e Pará (-6%); mas houve também quem teve grande prejuízo, como Acre (-49%), Amapá (-47%) e Ceará (-28%) (ver quadro abaixo).

O Comsefaz estima que as perdas continuem nos próximos meses, pois, mesmo com a reabertura gradual das atividades econômicas, os efeitos negativos da crise devem perdurar. 

— Desde março, o Comsefaz se antecipou ao que viria e fez um alerta ao governo federal sobre os impactos da crise sanitária nos entes, com quedas superiores a 20%. Mesmo com a retomada das atividades, os efeitos continuam, porque a crise não é só derivada do fechamento da economia, mas do comportamento dos agentes econômicos — avaliou Rafael Fonteles, que também é secretário de Fazenda do Piauí. 
Assimetria

O secretário de Fazenda do Paraná, Renê de Oliveira Garcia Júnior, destacou que os impactos em cada governo são diferenciados, pois existem assimetrias profundas na distribuição da produção e atividade econômica dos estados brasileiros. Para ele, a União tem obrigação de auxiliar os que estão em dificuldade. 

— Não é uma ajuda que a União está dando. O que acontece é um ato de solidariedade federativa. Quando um estado ou um município entra em dificuldade financeira, com problema estrutural proveniente de um choque externo, a União tem obrigação, pela própria Constituição, de defender a Federação — avaliou. 
Futuro

A situação fiscal dos estados pós-pandemia também preocupa os secretários de Fazenda que participaram da reunião. A representante de Goiás, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, cobrou a aprovação das reformas estruturais, como a tributária e, principalmente, a administrativa. 

— Folha [de pagamento] é o nosso grande problema de hoje e seguirá sendo. As nossas receitas não estão cabendo dentro das despesas. E temos aqui [em Goiás] uma pressão muito, mas muito forte por aumentos salariais. E, quando falo em aumentos salariais, eu não falo só em revisões anuais, estou falando também em progressões e promoções — esclareceu. 

Cristiane Schmidt também cobrou do governo federal crédito para as pequenas e médias empresas, que são as maiores empregadoras do país. Segundo ela, o dinheiro não está chegando à ponta e pode haver desemprego em massa. 

— O dinheiro que a União está tentando viabilizar, via empréstimos, não está chegando. Como a maior parte do emprego está nesses pequenos negócios, tenho muito medo de um desemprego descomunal. Se a gente não tomar conta agora das pequenas e médias empresas, dando uma ajuda, sem pensar em contrapartida e sem pensar em garantias, a gente vai ter um problema maior ainda de desemprego futuro. Para essas pessoas retornarem ao mercado de trabalho vai ser ainda mais complicado — avaliou. 
Retomada de investimentos

O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, acredita que será possível a retomada econômica após a pandemia e dois fatores podem ajudar: a autorização para o Banco Central comprar títulos de crédito no mercado e o Marco Legal do Saneamento Básico, ambos aprovados recentemente pelo Congresso Nacional. 

— Há um item na PEC do Orçamento de Guerra muito importante, que é a autorização para o Banco Central comprar carteiras de créditos dos bancos ou comprar títulos de créditos no mercado. Isso é fundamental. O Banco Central está agindo bem, mas é importante agora que exerça esse poder e essa capacidade, tais quais os grandes bancos centrais do mundo, para que possa, de fato, fazer fluir o crédito para as pequenas e médias empresas — afirmou. 

Em relação ao saneamento, Meirelles lembrou que existe no momento liquidez internacional, por isso há a possibilidade de o país atrair recursos para o setor.

— Temos pequenas pandemias regionais em todo o país e que são questões relacionadas à saúde pública. Por isso, é necessário aporte de capital, o que não é possível com dinheiro público. É importante criar condições para atração do setor privado. Com a ação dos bancos centrais de injetar recursos nos mercados, existe liquidez internacional, logo há possibilidade grande de atrairmos recursos para o saneamento. Existe disponibilidade de recursos do mercado internacional para isso — avaliou. 

A comissão mista é presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO) e tem a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) como vice-presidente. O relator é o deputado Francisco Jr (PSD-GO).

Assista aqui ao vídeo da reunião da comissão.


Perdas de arrecadação de ICMS 2º trimestre/2020 em relação ao 2º trimestre/2019 
Acre* -24% Rio Grande do Sul -20% Goiás -12%
Amapá* -21% São Paulo  -19% Amazonas -9%
Ceará -28% Minas Gerais -19% Tocantins -9%
Santa Catarina -23% Rio Grande do Norte -19% Roraima -8%
Pernambuco -21% Paraíba -18% Pará -6%
Piauí -20% Espírito Santo -18% Mato Grosso do Sul -3%
Sergipe -20% Distrito Federal -17% Mato Grosso +4%
Bahia  -20% Maranhão -17%
Rio de Janeiro -20% Alagoas -17%
Paraná -20% Rondônia   -13%
*Os estados do Acre e do Amapá ainda não enviaram os dados referentes ao mês de junho
Fonte: Boletim de Arrecadação - Confaz
Fonte: Agência Senado

Reforma tributária pode ser aprovada ainda em 2020 Fonte: Agência Senado

20.05.2020 Pessoas usam máscaras de proteção em supermercado na zona sul do Rio de Janeiro.



A reforma da legislação tributária, que vem sendo debatida no Brasil há pelo menos duas décadas, pode finalmente virar realidade em 2020. O ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu entregar ao Congresso a proposta inicial do governo Bolsonaro ainda nesta semana. O tema é complexo e deverá envolver inúmeras mudanças, principalmente a simplificação e unificação de tributos. No Parlamento, foram apresentadas em 2019 duas propostas de emenda à Constituição (PEC) com objetivo de aperfeiçoar o Sistema Tributário Nacional (STN) e ganharam protagonismo nos debates.

A PEC 110/2019, do Senado, e a PEC 45/2019, da Câmara, começaram a ser mais debatidas no início deste ano, com a criação da Comissão Mista da Reforma Tributária. Entretanto, o colegiado teve suas reuniões interrompidas devido à pandemia de covid-19. 

A principal convergência entre as duas propostas é a extinção de diversos tributos que incidem sobre bens e serviços. Eles seriam substituídos por um só imposto sobre valor agregado (IVA). A unificação de impostos traz algumas vantagens: simplicidade na cobrança; diminuição da incidência sobre o consumo; e uniformidade em todo o país. 

— Não adianta termos uma proposta na Câmara e outra no Senado sem ter a participação efetiva do governo. A palavra é conciliação. Uma conciliação da Câmara, do Senado e do Poder Executivo para entregarmos para a sociedade brasileira uma proposta que faça com que os empreendedores e a população possam se ver contemplados em uma reforma que vai melhorar a vida das pessoas — disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, à época da instalação da comissão mista.

A PEC 110/2020 foi assinada por 65 senadores e tem como primeiro signatário Davi Alcolumbre. Ela prevê a extinção e a unificação de tributos e tem como eixo principal a criação do chamado Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), que terá as características de um IVA.

Nesta segunda-feira (20), o líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), e a líder do Cidadania, senadora Eliziane Gama (MA), falaram à Agência Senado sobre o tema.

— O Congresso precisa encontrar caminhos para aprovar uma reforma justa, que garanta direitos sociais e incentive a geração de empregos e renda. Precisamos simplificar a cobrança de impostos e enfrentar a injustiça tributária. No caso do imposto de renda, por exemplo, os que ganham menos são exatamente os que contribuem mais — afirmou Eduardo Braga.

Para Eliziane, será difícil Câmara e Senado votarem a reforma tributária em meio à pandemia.

— A reforma tributária é muito complexa e não pode ser discutida e muito menos aprovada de forma atabalhoada. Ainda estamos na expectativa para receber as propostas que virão do governo federal. Esperamos que essas propostas sejam boas também para estados e municípios. Do ponto de vista da economia verde, há uma grande expectativa que a reforma tributária possa incentivar o uso e produção com material reciclado, implementar uma política nacional de resíduos sólidos, incentivar o uso do biodiesel e aumentar o estímulo para utilização de energia solar e eólica — afirmou a senadora, que coordena a Frente Ambientalista do Senado.

Em entrevistas à TV Senado, os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Telmário Mota (Pros-RR), Zequinha Marinho (PSC-PA) e Simone Tebet (MDB-MS) também comentaram a reforma tributária.

Para Alvaro Dias, líder do Podemos no Senado, a PEC 110 é uma proposta “que simplifica, enxuga, facilita e moderniza o sistema, tornando-o mais justo”. Líder do Pros, Telmário acredita que a redução do número de tributos vai facilitar a fiscalização, diminuindo a sonegação. Zequinha Marinho, líder do PSC, diz que a reforma precisa dar ao país mais “inteligência em arrecadar” e mais “justiça em arrecadar”. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet disse que o aumento de tributos não terá seu apoio.
Imposto sobre movimentação financeira

Recentemente, em audiência pública na comissão especial de acompanhamento da covid-19, Paulo Guedes adiantou para os parlamentares algumas das ideias do governo: priorizar a progressividade de impostos (quem ganha mais paga mais), diminuição de impostos sobre o consumo, redução da tributação da folha de pagamentos de empresas e taxação da distribuição de lucros e dividendos para acionistas de empresas. 

Também há a possibilidade de o governo propor um polêmico imposto sobre movimentações financeiras eletrônicas, o que parlamentares já vêm chamando de "nova CPMF". A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira incidiu sobre todas as transações bancárias e vigorou no Brasil por 11 anos, até 2007.

Em entrevista recente à Rádio Senado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) rechaçou a possibilidade de criação de um novo imposto semelhante à extinta CPMF.

— Em um momento em que os cidadãos estão ficando mais vulneráveis e mais pobres, em que empresários e microempresários estão fechando seus negócios, em que empresas médias e grandes estão atoladas em dívidas, aí o governo vem falar em criar novo imposto? É o que nós menos precisamos no Brasil neste instante — disse Randolfe, líder da Rede no Senado.

Já para o senador Plínio Valério (PSDB-AM), a reforma tributária “é a mãe das reformas, pois vai mexer no bolso de todo mundo”. Ele espera que a reforma alivie a taxação que recai sobre o consumo, principalmente no setor de alimentos, para que a população mais pobre seja beneficiada.

— O pobre gasta muito de seu salário com comida, se a gente desonerar essa quantidade enorme que tem sobre a alimentação, as coisas vão melhorar. Além de as pessoas comerem melhor, o dinheiro vai circular com outras compras — avaliou Plínio Valério.

Além disso, a proposta que o governo vai entregar ao Congresso deve ter pontos em comum com as PECs já em debate na Câmara e no Senado, como a unificação dos vários tributos que incidem sobre bens e serviços e mudanças nos impostos de renda de pessoa física (IRPF) e pessoa jurídica (IRPJ).
Entendimento

Nesta semana, a Câmara decidiu voltar a debater a PEC 45 em comissão formada apenas por deputados federais. A notícia não foi bem recebida por senadores, como o senador Major Olimpio (PSL-SP), nem pelo presidente do Senado.

Membro da comissão mista da reforma tributária, Major Olimpio criticou, na semana passada, a retomada das discussões na Câmara sem participação de senadores. 

Essa decisão, segundo Major Olimpio, desrespeita os acordos estabelecidos entre a Câmara e o Senado para o andamento conjunto das propostas sobre o assunto. Ele também criticou o que chamou de “protagonismo pela imprensa” e disse que “no tranco não vai”.

— Eu sou sub-relator e revisor da comissão mista especial da reforma tributária. Isso rompe o acordo com o Senado. Não sei o que está por trás disso. Mas é um desrespeito. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está esquecendo que o sistema é bicameral — afirmou o senador.

Também na semana passada, Davi Alcolumbre disse que é necessário ouvir o governo federal. Ele argumentou que não é viável a Câmara, o Senado e o governo, cada um, defender sua proposta.

— A Câmara tem legitimidade para discutir as PECs sobre reforma tributária. Mas se não houver entendimento, esse projeto irá parar [ao chegar ao Senado]. Alguém acha que tem como sair uma reforma tributária sem a participação do governo? Não dá para ter três propostas. Tem de haver entendimento. É preciso conversar mais; sem entendimento, não haverá avanço — ressaltou Davi.



Fonte: Agência Senado

Comissão da ALRN aprova proibição fogos de artifício com estouros e estampidos



Os transtornos causados pelos ruídos provenientes de fogos de artifício poderão acabar no Rio Grande do Norte. Nesta terça-feira (21), a Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Interior da Assembleia Legislativa, aprovou projeto de lei que proíbe a comercialização e manuseio desses artefatos no estado. A matéria segue para votação em plenário.

A proposta, que é de autoria do deputado Sandro Pimentel (PSOL), foi justificada pelos transtornos causados à população e aos animais com as explosões de fogos de artifício. Segundo o deputado, os problemas afetam com mais gravidades pessoas com comorbidades, transtorno de espectro autista, idosos e bebês, que podem ter a saúde gravemente afetada pelos ruídos. Contudo, animais de estimação também são gravemente prejudicados, pois ficam muito agitados durante as explosões e podem ter complicações de saúde, além do transtorno causado aos seus cuidadores.

“Promovemos audiência pública sobre o assunto e ouvidos o caso de uma mãe que viu seu filho ficar paraplégico a partir de um foguetão que foi estourado próximo à sua casa, causando acidente doméstico. Essas explosões não fazem bem a ninguém. Por que o barulho? É por esse motivo que a gente apresentou essa iniciativa”, explicou Sandro Pimentel.

Relator da matéria, o deputado Kleber Rodrigues (PL) ressaltou que a proposta não pretende acabar com os espetáculos pirotécnicos, mas somente com a perturbação sonora a indíviduos e animais, “evitando mal à saúde física e mental”. Por isso, o parlamentar votou favoravelmente. “Essa matéria proposta se mostra oportunna, pertinente e meritória. Portanto, opinamos pela aprovação”, disse o deputado.

Sandro Pimentel agradeceu e elogiou o relator por deixar claro que a medida não pretende acabar com os shows pirotécnicos. “É com intensa alegria que ouço esse parecer. Coloca toda a fundamentação, importância e necessidade. Muitos questionam que podem criar desemprego, empresas falirem, e não é isso. Eu acho lindo e maravilhoso os shows pirotécnicos. É uma tradição secular e não é nossa pretensão acabar. O que pretendemos é evitar a questão do ruído”, enfatizou Sandro Pimentel.

O presidente da comissão, deputado Ubaldo Fernandes (PL), também votou favoravelmente à proposta, que foi aprovada à unanimidade. “Como bom nordestino, sou acostumado aos fogos de artifício, mas é uma regulamentação importante. E isso traz preocupação por essa causa de defesa aos animais. Por isso, sou favorável e parabenizo o deputado pela iniciativa”, disse o parlamentar.

Agora, a matéria segue para plenário, onde os deputados analisarão e votarão a proposta

Centrais Sindicais defendem que a Câmara dos Deputados aprove o novo Fundeb



As Centrais Sindicais estão atentas e mobilizadas contra a oposição do governo Bolsonaro ao novo Fundeb e defendem a prioridade na tramitação dessa matéria de grande importância para a educação pública e para a classe trabalhadora. Entendemos que o novo Fundeb será capaz de promover e reforçar a qualidade de toda a educação básica pública, valorizar os trabalhadores em educação e contribuir para reduzir as desigualdades socioeconômicas e regionais.
O Fundeb entrou em vigor em 2007 e, somente no ano passado, foi responsável por cerca de 65% do total dos recursos investidos nas escolas públicas brasileiras. O Fundo distribui recursos entre estados e municípios para o funcionamento da educação básica pública e o pagamento do salário dos trabalhadores em educação das escolas públicas de todo o país.
Após um intenso debate que reuniu representantes da sociedade civil, entidades e parlamentares de diversos partidos, o substitutivo apresentado pela Deputada Professora Dorinha Seabra (DEM/TO), assimila em sua formulação as nossas principais demandas: institui a sua perenidade, transformando o Fundeb em um fundo permanente, além de indicar a maior participação da União no seu financiamento, saindo dos atuais 10% que cada ente aporta para, após um período de transição, chegar ao patamar de 20% de recursos da União. Além disso, o substitutivo institui o Custo Aluno Qualidade como referência para o custo per capita por estudante nas diferentes etapas e modalidades do ensino e subvincula no mínimo 70% do total do Fundo para remuneração dos profissionais da educação – assim como prevê a vinculação das receitas do Fundeb às matrículas das redes públicas, sem permissão de vouchers ou de outras formas de alocação desses recursos na rede privada.
Diante da urgência da votação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) – que está prevista para ocorrer no plenário da Câmara dos Deputados nos próximos dias 20 e 21 de julho, as Centrais Sindicais defendem a aprovação de um Fundeb permanente e com mais recursos para a educação.
São Paulo, 17 de julho de 2020

Sérgio Nobre
Presidente da CUT - Central Única dos Trabalhadores

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

Adilson Araújo
Presidente da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Calixto Ramos
Presidente da NCST - Nova Central Sindical de Trabalhadores

Alvaro Egea
Secretário Geral da CSB - Central dos Sindicatos Brasileiros

Ricardo Patah
Presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores

Ubiraci Dantas Oliveira
Presidente da CGTB - Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

Joaninha de Oliveira
Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas

Nilza Pereira de Almeida
Secretaria de Finanças - Intersindical - Central da Classe Trabalhadora

Emanuel Melato
Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

José Gozze
Presidente - Pública Central do Servidor
FONTE: Centrais Sindicais

CONTAG em defesa do novo Fundeb





Em 2007, entrou em vigor a Lei 11.494, de 20 de junho de 2007, que regulamentou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), com validade para dezembro de 2020. O referido Fundo foi uma importante conquista para a valorização da educação básica no Brasil, e tem como fundamento a distribuição de recursos de forma mais equitativa entre os municípios, em especial, aqueles com menor capacidade de arrecadação para cobrir os investimentos em educação.

Desde 2015 vem sendo realizado um intenso debate para a construção de um novo Fundeb e, desta forma, representantes da sociedade civil, entidades e parlamentares de diversos partidos vêm trabalhando para a aprovação da PEC 15/2015, que trata desta matéria. No último dia 10 de julho ocorreu uma importante reunião com todos estes segmentos para leitura e debate do substitutivo apresentado pela deputada Professora Dorinha Seabra (DEM/TO), com destaque para os seguintes substitutivos: transformação do Fundeb em um fundo permanente, ampliação da participação da união com o fundo, saindo de 10% para 20%, institui o custo aluno per capita por estudante nas diferentes etapas e modalidades do ensino e subvincula o mínimo de 70% do total do Fundo para remuneração dos profissionais da educação.

De última hora, a equipe econômica do governo federal apresenta uma proposta de mudança, desrespeitando 5 anos de um rico processo de debate e apresenta uma proposta que descaracteriza o relatório da Prof. Dorinha e compromete a educação pública no Brasil. Dentre os principais pontos divulgados pela imprensa sobre a proposta do governo, destaca-se: a transferência do Fundo para 2022, trazendo uma enorme lacuna no orçamento público para a educação em 2021, utilização de 50% da complementação da união para financiar o programa de renda mínima, em substituição ao Bolsa Família, possibilidade de se criar voucher para escolas particulares com recursos públicos do Fundeb, e suprimir a subvinvulação de 70% do Fundo para pagamento da remuneração dos profissionais da educação.

A CONTAG entende que somente por meio do financiamento público o Brasil será capaz de superar os desafios de continuar a luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade, socialmente referenciada, promovida com igualdade de oportunidades a todas as pessoas, incluindo as populações do campo, da floresta e das águas.

Portanto, a CONTAG repudia a proposta apresentada pelo governo federal e reitera seu apoio irrestrito ao parecer da relatora da PEC 15/2015, e conclama a todos/as os deputados/as federais para lutarem pela aprovação do novo Fundeb nos dias 20 e 21 de julho.



A Diretoria da CONTAGFONTE: Direção da CONTAG

CONTAG e demais entidades do Campo Unitário celebram ações emergenciais à agricultura familiar e reforçam pressão no Senado






Após intenso processo de articulação dos movimentos do campo, outras entidades, artistas sob a coordenação do Núcleo Agrário do PT na Câmara e com grande mobilização dos demais partidos de oposição, foi aprovado com apoio da maioria dos partidos o PL 735/2020 na forma de Substitutivo apresentado pelo relator, deputado Zé Silva (SD-MG). A lei se chamará Assis Carvalho em homenagem ao deputado federal pelo PT-PI, falecido recentemente.

A partir das sugestões de 25 projetos apensados ao PL 735/2020, foram aprovadas visam ofertar condições mínimas à agricultura familiar e camponesa enfrentar os efeitos da pandemia do novo coronavírus para continuar produzindo alimentos saudáveis e sustentáveis, evitar o desabastecimento e a inflação dos preços dos alimentos nos próximos meses e, principalmente, combater a fome que ameaça retornar e levar nosso país de volta ao mapa da ONU que trata do tema.

Abono emergencial

No valor de R$ 3 mil será pago em cinco parcelas aos agricultores(as) que não estejam recebendo o auxílio emergencial, conforme a Lei nº 13.982/2020, utilizando os mesmos critérios e o calendário de pagamento do mesmo, inclusive com a possibilidade de antecipação do número de parcelas já pagas. As mulheres agricultoras familiares provedoras de famílias monoparentais receberão duas cotas.

Fomento emergencial

Destinação de R$ 2,5 mil para a inclusão produtiva privilegiando os(as) agricultores(as) em situação de pobreza e pobreza extrema a partir de projeto simplificado de estruturação da unidade produtiva familiar a ser elaborado por Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). A mulher agricultora familiar recebe R$ 3 mil para a mesma finalidade e o valor pode chegar a R$ 3,5 mil por família caso a proposta se destine à implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água.

Garantia Safra

Ficou garantida a concessão automática a todos os(as) agricultores(as) familiares aptos(as) do benefício Garantia Safra condicionado à apresentação de laudo técnico de vistoria municipal comprovando a perda de safra. A portaria MAPA nº 11, de 06 de abril de 2020, já prevê que o laudo presencial seja substituído por um dos índices previstos no CEMADEN, INMET ou IBGE na Safra 2019/2020.

Crédito Emergencial

Ficou autorizado o Conselho Monetário Nacional (CMN) instituir linha de crédito emergencial no âmbito do Pronaf para agricultores(as) familiares com renda de até 3 salários mínimos e tenham efetuado cadastro junto à entidade de ATER, que elaborará projeto simplificado, com riscos assumidos pelos Fundos Constitucionais e Orçamento Geral da União. O valor será de R$ 10 mil com juros de 1% ao ano, bônus de adimplência fixo de R$ 300,00, prazo de pagamento não inferior a 10 anos com até cinco anos de carência, contratação até 30 de dezembro de 2021, e poderá ser destinado à manutenção da família até 20% do valor total.

As mulheres agricultoras familiares têm condições especiais de acesso: 0,5% de juros e bônus de adimplência de 20%.

Programa de Atendimento Emergencial à Agricultura Familiar (PAE-AF)

O programa instituído se propõe a promover o abastecimento emergencial de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional por meio da aquisição e distribuição de produtos da agricultura familiar. A Conab disponibilizará cadastro eletrônico simplificado o qual será operado pela Anater em parceria com as entidades de ATER, que identificarão e cadastrarão os(as) agricultores(as) familiares e suas entidades. O valor por unidade familiar será de R$ 4 mil e chegará a R$ 5 mil quando a proposta for apresentada por mulher agricultora familiar. As CPRs (Cédulas de Produto Rural) com vencimento em 2020 e 2021 de agricultores(as) familiares que tiveram a comercialização prejudicada pela Covid-19 poderão ter a quitação de parcelas vencidas ou vincendas em produtos.

Renegociação, suspensão e quitação de dívidas rurais

As dívidas rurais com parcelas vencidas ou vincendas a partir de 1º de janeiro de 2020 até o fim do período de calamidade pública a que se refere o Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, serão prorrogadas para um ano após a última prestação do contrato, mantidas as demais condições originais e contemplando todas as regiões do país. Nesse período também suspensas cobranças e encaminhamentos de cobranças judiciais, execuções e os prazos para prescrição de dívidas. As Leis nº 13.340/2016 e nº 13.606/2018 tiveram seus prazos atualizados prevendo condições para repactuação e concessão de rebates para liquidação de dívidas até 30 de dezembro de 2021 de custeio e investimento contratadas até 31 de dezembro de 2019, inclusive aquelas prorrogadas por autorização do CMN. O disposto também contempla as operações do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e às dívidas do Fundo de Terras e da Reforma Agrária (Banco da Terra) e do Acordo de Empréstimo 4.147-BR, inscritas em dívida ativa da União até 31 de março de 2021.

A Frente Parlamentar da Agricultura Familiar (FPAF), liderada pelos nossos deputados orgânicos Heitor Schuch (PSB-RS), Vilson da FETAEMG (PSB-MG) e Carlos Veras (PT-PE), teve uma posição muito importante na articulação com o relator, que incluiu medidas fundamentais apresentadas como o Crédito Fundiário, a garantia de que os agentes financeiros possibilitem o saque do abono emergencial mediante apresentação de CPF e RG para os(as) agricultores(as) familiares que não manuseiam tecnologia digital de aplicativo ou não tenham acesso à internet, e o não desenquadramento da condição de segurado(a) especial para quem já acessou o auxílio emergencial ou venha a acessar tanto o auxílio emergencial como qualquer das medidas previstas no PL 735/2020.

Segundo o secretário de Política Agrária da CONTAG, Elias Borges, a agricultura familiar já enfrentava problemas mesmo antes da pandemia, como a diminuição e dificuldades do acesso ao crédito, a crise econômica, a diminuição da comercialização pelo PAA e pelo Pnae. “O cenário de pandemia agravou essa situação, principalmente pela fechamento ou limitação das feiras livres, o Pnae e o PAA quase que desaparecem com a suspensão das aulas e de diversas atividades. Também houve atraso nas parcelas de dívidas dos agricultores e agricultoras familiares, tanto no financiamento de custeio e investimento quanto nas parcelas do Programa Nacional de Crédito Fundiário”.

O dirigente também alertou sobre os possíveis impactos nas futuras produções. “A produção para futuro também ficou comprometida, pois diminuiu o investimento na produção. Nesse sentido, esse PL 735/20 vem para aliviar um pouco, pensando em crédito de fomento, custeio e investimento, com condições especiais para isso para que o(a) agricultor(a) familiar continue produzindo, bem como pensar nas dívidas, com a prorrogação e com condições especiais de pagamento”, completou Elias.
FONTE: Comunicação CONTAG, com informações da Assessoria de Presidência da CONTAG

Evangelho de 21 de julho


Dom Mário Spaki comenta o Evangelho de Mateus 12,46-50



Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe, disse Jesus.


Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Entrando numa Igreja alguém perguntou a Jesus: Por que quiseste ficar na terra, em todos os pontos, na dulcíssima Eucaristia, e não encontraste um modo, tu que és Deus, de deixar também Maria, a Mãe de todos nós, peregrinos? No silêncio, parecia ouvir a resposta: Não a deixei porque quero revê-la em ti! Abra teus braços e coração de mãe à humanidade que, como outrora, tem sede de seu Deus e de sua Mãe. Canta as ladainhas e procura espelhar-te nelas!

Angola. Agradecimentos ao Clero marcaram Missa crismal na Catedral de Benguela

Missa Crismal na Catedral de Benguela, em Angola

Comunhão e agradecimentos ao trabalho dos sacerdotes marcaram a mensagem do Bispo de Benguela, D. António Francisco Jaca, na Missa crismal, só agora realizada por conta das restrições da Covid-19.



Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

Sacerdotes da diocese de Benguela, em Angola, foram chamados a renovar os seus compromissos em missa crismal na Catedral de Nossa Senhora de Fátima. 

Com o retorno das Missas e outras actividades pastorais em 17 das 19 dioceses de Angola, as celebrações que marcam o ano litúrgico, antes impedidas por conta das medidas apertadas da Covid-19, vão tendo lugar nas diferentes dioceses da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).




Na diocese de Benguela, por exemplo, os sacerdotes renovaram os seus compromissos, na quinta-feira (16/07), durante a Missa presidida pelo bispo da diocese D. António Francisco Jaca que falou do significado da Missa crismal consubstanciada na comunhão sacerdotal.

“Nela vivenciamos a plena comunhão do presbitério diocesano, comunhão expressa neste estarmos juntos, celebrando a eucaristia”, referiu o prelado.

“O sacramento da Ordem é vocação específica. O presbítero pode fazer da própria vida um dom de amor e cooperar na edificação da Igreja. É uma pessoa ungida para apascentar o rebanho de Deus”, destacou na homilia D. Jaca.

O bispo acrescentou que, pela ordem, o ministro se dedica à sua comunidade, que é sua família. Ele pediu que os padres sempre reacendam o dom de Deus que está em cada um e cultivem o bem que receberam de Deus em favor da Igreja.

E em tempos de pandemia o trabalho dos padres tem sido redobrado devido ao número de celebrações eucarísticas presididas nas comunidades religiosas, e em alguns casos transmitidas pelas mais diversas plataformas digitais, com um único objectivo, levar o Evangelho a todos os fiéis confinados em casa, daí os agradecimentos do pastor da diocese de Benguela a todos os sacerdotes pelo seu empenho no ministério.

A renovação das promessas sacerdotais e a bênção dos santos óleos constituíram os ritos centrais da Missa que foi animada pelo coro do Seminário Maior do Bom Pastor, secção de Teologia.

Currais Novos: Prefeitura entrega reforma da nova base do SAMU



A Prefeitura de Currais Novos, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, concluiu e entregou na manhã desta última sexta-feira (17), a reforma do prédio da nova base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do município.
“Um investimento importante para o serviço de atendimento médico de urgência do nosso município. O novo espaço é mais amplo e irá oferecer mais conforto para as equipes que atuam no SAMU”, disse o Prefeito Odon Júnior.
O prédio, que foi cedido pelo DNIT e se encontra numa excelente localização, às margens da BR 226 no bairro Paizinho Maria, bem na entrada da cidade, recebeu melhorias na sua estrutura, na pintura e nas instalações elétricas.
A reforma, que foi realizada pelo município com recursos próprios, irá oferecer mais conforto as equipes que atendem os casos de urgência e emergência, prestando socorro a população nas residências, locais de trabalho e vias públicas, além de ser responsável pela transferência de pacientes ao hospital.
Participaram da cerimônia de inauguração, além do Prefeito Odon Júnior, o Secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Lucas Galvão; a Secretária Municipal de Saúde, Alana Moraes; a Coordenadora do SAMU/Currais Novos, Lígia Daiana; e os profissionais que atuam no SAMU local que estavam de plantão.
Jean Souza*

RN pode perder R$ 60 milhões em um ano com queda no preço do petróleo



O Rio Grande do Norte pode perder até R$ 60 milhões em um ano caso o preço do petróleo se mantenha no patamar próximo ao atual. O valor representa o que o Estado deixaria de arrecadar com os royalties da produção em seu território. Em 2019, a produção de petróleo rendeu aos cofres potiguares aproximadamente R$ 180 milhões.

De acordo com o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, a estimativa leva em conta o preço do petróleo a 34 dólares o barril. Essa foi, até agora, a cotação mínima do produto esta semana, marcada pelo pânico no mercado financeiro por causa da “guerra” de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia, os dois maiores produtores mundiais, e do avanço do coronavírus.

O pior dia da cotação foi a segunda-feira (9). O preço do barril tipo Brent (referência para o mercado global) chegou a cair 24%, para US$ 34,36 o barril. Na terça-feira (10), o produto teve uma recuperação de 4%, mas volta a cair nesta quarta-feira (11). Por volta das 10h30, o barril custava US$ 36,30, o que significa uma queda de 2,18% em relação à véspera.

Segundo Carlos Eduardo Xavier, a queda no preço do petróleo pode atingir não só a arrecadação do Estado com os royalties sobre a produção, mas também a arrecadação de ICMS sobre combustíveis, caso haja uma drástica redução no preço dos combustíveis. O secretário de Tributação afirma que os impactos negativos poderão ser percebidos “no curto prazo”.

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em janeiro de 2020 – últimos dados disponíveis, o Rio Grande do Norte produziu uma média de 35 mil barris de petróleo por dia, o equivalente a cerca de 1% da produção nacional. O Rio de Janeiro é o maior produtor, com média de 2,4 milhões de barris por dia.

A crise do petróleo começou no início da semana, quando a Arábia Saudita anunciou a redução dos seus preços e o aumento da produção interna, com impacto nos mercados pelo mundo. A medida do país do Oriente Médio foi uma reação à negativa do governo russo de aderir a um esforço de redução da produção mundial diante da queda da demanda por causa do novo coronavírus.

Outros estados

Além do Rio Grande do Norte, os demais estados do País produtores de petróleo devem sentir os impactos da queda no preço do barril. O Rio de Janeiro, por ser o maior produtor, deve ser o mais prejudicado. Para 2020, o estado contava com R$ 14,3 bilhões em royalties e participações especiais. A previsão trazia um cenário com o barril de petróleo custando US$ 60 e o dólar a R$ 3,72.

Um levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), contudo, calcula que os cofres fluminenses podem perder R$ 2,3 bilhões caso o preço do barril se mantenha na casa dos US$ 35 o barril e o dólar, a R$ 4,75.

O secretário de Fazenda do Rio de Janeiro, Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho, disse ao jornal Valor Econômico que a desvalorização do real pode atenuar as perdas, mas que as oscilações não se anulam. “Vamos esperar o mercado acalmar para estimar os efeitos”, afirmou.Agora RN

Caicó: MDB deve fazer 3 vereadores



A disputa promete ser acirrada dentro dos quadros do MDB. Sem meias palavras o MDB de Caicó deve fazer 3 vereadores.

E quem tem chances de galgar essas vagas?

Pelo que o canário belga apurou a disputa ficará entre os ex vereadores Mancuso e Almir Filho, atuais vereadores Lobão e Odair e o filho do vereador Dr Júlio, Júlio César. Sem meias palavras, o resto será bucha de canhão.

Um cargo aqui e outro ali. Carguinho aqui outro acolá, Pronto! Conseguiu-se as buchas de canhão. (Tem até filho natural de Serra Negra ocupando cargo na Prefeitura de Caicó (viúva boa), . Em troca de?

A quem aposte que dentro da nominata já tem 2 vereadores eleitos: o candidato do prefeito Batata, Almir Filho, com toda a estrutura da prefeitura, ou melhor, com a infraestrutura sendo comandada por sua esposa e Júlio César, que terá toda a família Gregório unida em prol de sua candidatura.

Correndo por fora em busca da terceira vaga estão Lobão, Odair e Mancuso.

E o resto?

Como eu falei: o resto é bucha de canhão!

Klécio, Lidimário e Cristiano são novos pré-candidatos a vereador de Caicó pelo Solidariedade


Além da pré-candidatura de Diego Vale a prefeito de Caicó, o Solidariedade tem reforçado seu time de pré-candidatos a vereadores. “É muito importante estimular a renovação política em Caicó e apoiar jovens que topem fazer a diferença também no legislativo”, destaca Diego.
Três novos pré-candidatos a vereadores foram apresentados pelo Solidariedade: Klécio Saraiva, empreendedor, formado em Direito, com especialização em Direito Público; Lidimário Santos, eletricista, motorista e ex-aluno da Escola de Fé e Política da Diocese; e Cristiano Manoel, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e fundador do Risoterapia.
A meta da partido é formar uma chapa com 20 pré-candidatos a vereadores.