sábado, 8 de agosto de 2020

Maioria dos sites que propagam fake news é financiada por anúncios do Google, diz estudo

 

FAKE NEWSUm estudo realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e divulgado nesta sexta-feira (7), indica que a maioria dos sites que propagam fake news é financiada pela plataforma de anúncios Google Ads.

“Os sites que publicam consistentemente ‘junk news’ mostram estratégias profissionais de SEO [Search Engine Optimization, usadas para aumentar o alcance das publicações] para disseminar seu conteúdo por meio de mecanismos de pesquisa”, diz o estudo.

A pesquisa aponta 3 conclusões:

  1. As principais fontes de desinformação possuem boas métricas de SEO e são otimizadas para distribuição nas buscas e nas mídias sociais, com potencial para alcançar mais pessoas;
  2. Sites de desinformação usam links em suas notícias de portais confiáveis e de alto prestígio para conseguirem melhor colocação nos mecanismos de busca da web;
  3. “esmagadora maioria” dos sites de desinformação depende das principais plataformas de publicidade online para gerar receita, e 61% deles usam anúncios do Google.

Rússia vai conceder registro para 1ª vacina contra Covid-19 na próxima semana


russoA Rússia irá conceder o registro para a primeira vacina contra a Covid-19 em 12 de agosto. O anúncio foi feito pelo vice-ministro da Saúde do país, Oleg Gridnev. Médicos e idosos terão prioridade na imunização. Na semana passada, o ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, anunciou que o programa do governo de vacinação em massa está previsto para começar em outubro. Porém, a velocidade dos ensaios clínicos e a falta de transparência para divulgar os resultados geram questionamentos de especialistas.

O Centro Nacional de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia, o Instituto Gamaleya, está trabalhando em uma vacina baseada em adenovírus. “O registro da vacina desenvolvida no Gamaleya Center ocorrerá em 12 de agosto. Agora, o último estágio, o terceiro, está em andamento. Esta parte do teste é extremamente importante. Temos que entender que a vacina em si deve ser segura”, disse Gridnev a jornalistas nesta sexta-feira (7).

A fase três é a última das etapas de aprovação de uma vacina, e também a mais decisiva, pois é quando se produzem as evidências reais sobre o seu uso contínuo. É somente depois desta prova, em um número maior de participantes, que uma vacina pode ou não ser licenciada e liberada para a comercialização.

RN faz 519 anos e data foi criada por lei estadual em alusão ao Marco de Touros


unnamed (4)Neste dia 7, o Rio Grande do Norte completa 519 anos. A data oficial foi criada por meio da Lei 7.831 de 30 de maio no ano 2000 em alusão ao Marco de Touros, que foi colocado (chantado) nesse dia, no ano de 1501 e é um dos símbolos da colonização portuguesa. É o monumento mais antigo deixado no litoral brasileiro pelas caravelas comandadas por André Gonçalves e Gaspar de Lemos, trazendo na comitiva o cosmógrafo Américo Vespúcio.

De acordo com dados do acervo do Memorial do Legislativo do RN, foi com base nos estudos e exaustiva pesquisa que o então deputado Valério Mesquita, ao receber correspondência do historiador Marcus Cesar Cavalcanti, propôs o projeto de lei instituindo o dia 7 de agosto como data do aniversário do Rio Grande do Norte. A lei 7.831 foi aprovada no dia 30 de maio de 2000, sancionada no dia seguinte pelo então governador Garibaldi Alves Filho.

Do ponto de vista jurídico, o Brasil nasceu ali, 7 de agosto de 1501. O marco do descobrimento que existe no centro de Porto Seguro, na Bahia, veio de Portugal entre 1503, dois anos depois. O levantamento realizado por Marcus Cesar inclui pesquisas de Câmara Cascudo, Oswaldo Câmara e Olavo Medeiros. Já não cabiam mais dúvidas sobre a verdade histórica do Marco de Touros. O próprio Cascudo já havia dito que o Marco Colonial de Touros muda a rota do descobrimento. Do ponto de vista jurídico, o Brasil nasceu na costa do RN, no antigo Arraial de Touros, hoje Praia do Marco, município de Pedra Grande.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

APROVADO O PL 735 DA AGRICULTURA FAMILIAR, NO SENADO!


O Senado aprovou nesta quarta-feira (05 de agosto de 2020), o Projeto de Lei 735/2020 (PL da Agricultura Familiar), que foi batizado com o nome de Assis Carvalho em homenagem ao deputado federal pelo PT-PI, falecido recentemente, e que era um dos grandes lutadores pela aprovação do Projeto. O PL teve como relator o Senador Paulo Rocha (PT-PA).

Com a aprovação do (PL 735/2020), a agricultura familiar, que é responsável pela produção de 70% dos alimentos que chegam a mesa dos(as) brasileiros(as), passa a ter a partir de agora um apoio emergencial efetivo nesse período de pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19), e que será fundamental para a sobrevivência das famílias agricultoras, além de possibilitar o a recuperação da produção para o abastecimento de alimentos saudáveis no mercado interno.

A aprovação do PL 735/2020 é resultado de grande processo de articulação da CONTAG e de outras entidades e movimentos do campo, da Frente Parlamentar Mista da Agricultura Familiar, de artistas sob a coordenação do Núcleo Agrário do PT na Câmara e com grande mobilização dos demais partidos de oposição.

“É uma importante conquista da CONTAG e de vários movimentos do campo. Nosso agradecimento aos senadores e senadoras por entender a urgência de aprovar sem alterações o PL. Agora a continuidade da nossa luta será pressionando pela imediata sanção do presidente. Afinal, a agricultura familiar tem pressa de produzir e alimentar a maioria do povo brasileiro”, pontua o secretário de Política Agrária da CONTAG, Elias D’Angelo Borges. .

Ao longo da tramitação no Congresso Nacional, houve sugestões de 25 projetos apensados ao PL 735/2020 na Câmara e tramitou no Senado conjuntamente com mais 05 projetos no Senado (PL nº 1197/2020, PL nº 1789/2020, PL nº 1790/2020, PL nº 2980/2020 e PL nº 3188/2020), e todas visam ofertar condições mínimas à agricultura familiar e camponesa enfrentar os efeitos da pandemia e ainda permanecer produzindo alimentos saudáveis e sustentáveis. No Senado foi acordado que, pela urgência da matéria, os Senadores e Senadoras irão juntar os projetos apensados e as emendas numa nova iniciativa, para não atrasar as ações emergenciais para a agricultura familiar.

Compartilhamos abaixo algumas conquistas para a Agricultura Familiar, a partir da provação do PL735/2020 da Agricultura Familiar.

Abono emergencial

No valor de R$ 3 mil será pago em cinco parcelas aos agricultores(as) que não estejam recebendo o auxílio emergencial, conforme a Lei nº 13.982/2020, utilizando os mesmos critérios e o calendário de pagamento do mesmo, inclusive com a possibilidade de antecipação do número de parcelas já pagas. As mulheres agricultoras familiares provedoras de famílias monoparentais receberão duas cotas.

Fomento emergencial

Destinação de R$ 2,5 mil para a inclusão produtiva privilegiando os(as) agricultores(as) em situação de pobreza e pobreza extrema a partir de projeto simplificado de estruturação da unidade produtiva familiar a ser elaborado por Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). A mulher agricultora familiar recebe R$ 3 mil para a mesma finalidade e o valor pode chegar a R$ 3,5 mil por família caso a proposta se destine à implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água.

Garantia Safra

Ficou garantida a concessão automática a todos os(as) agricultores(as) familiares aptos(as) do benefício Garantia Safra condicionado à apresentação de laudo técnico de vistoria municipal comprovando a perda de safra. A portaria MAPA nº 11, de 06 de abril de 2020, já prevê que o laudo presencial seja substituído por um dos índices previstos no CEMADEN, INMET ou IBGE na Safra 2019/2020.

Crédito Emergencial

Ficou autorizado o Conselho Monetário Nacional (CMN) instituir linha de crédito emergencial no âmbito do Pronaf para agricultores(as) familiares com renda de até 3 salários mínimos e tenham efetuado cadastro junto à entidade de ATER, que elaborará projeto simplificado, com riscos assumidos pelos Fundos Constitucionais e Orçamento Geral da União. O valor será de R$ 10 mil com juros de 1% ao ano, bônus de adimplência fixo de R$ 300,00, prazo de pagamento não inferior a 10 anos com até cinco anos de carência, contratação até 30 de dezembro de 2021, e poderá ser destinado à manutenção da família até 20% do valor total.

As mulheres agricultoras familiares têm condições especiais de acesso: 0,5% de juros e bônus de adimplência de 20%.

Programa de Atendimento Emergencial à Agricultura Familiar (PAE-AF)

O programa instituído se propõe a promover o abastecimento emergencial de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional por meio da aquisição e distribuição de produtos da agricultura familiar. A Conab disponibilizará cadastro eletrônico simplificado o qual será operado pela Anater em parceria com as entidades de ATER, que identificarão e cadastrarão os(as) agricultores(as) familiares e suas entidades. O valor por unidade familiar será de R$ 4 mil e chegará a R$ 5 mil quando a proposta for apresentada por mulher agricultora familiar. As CPRs (Cédulas de Produto Rural) com vencimento em 2020 e 2021 de agricultores(as) familiares que tiveram a comercialização prejudicada pela Covid-19 poderão ter a quitação de parcelas vencidas ou vincendas em produtos.

Renegociação, suspensão e quitação de dívidas rurais

As dívidas rurais com parcelas vencidas ou vincendas a partir de 1º de janeiro de 2020 até o fim do período de calamidade pública a que se refere o Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, serão prorrogadas para um ano após a última prestação do contrato, mantidas as demais condições originais e contemplando todas as regiões do país. Nesse período também suspensas cobranças e encaminhamentos de cobranças judiciais, execuções e os prazos para prescrição de dívidas. As Leis nº 13.340/2016 e nº 13.606/2018 tiveram seus prazos atualizados prevendo condições para repactuação e concessão de rebates para liquidação de dívidas até 30 de dezembro de 2021 de custeio e investimento contratadas até 31 de dezembro de 2019, inclusive aquelas prorrogadas por autorização do CMN. O disposto também contempla as operações do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e às dívidas do Fundo de Terras e da Reforma Agrária (Banco da Terra) e do Acordo de Empréstimo 4.147-BR, inscritas em dívida ativa da União até 31 de março de 2021.

FONTE: Comunicação CONTAG - Barack Fernandes, com informações da Assessoria da Presidência da CONTAG

Evangelho de 6 de agosto



Dom Mário Spaki comenta o Evangelho de Mateus 17,1-9.

Festa da transfiguração do Senhor. Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, subiu num alto monte e se transfigurou diante deles. Seu rosto brilhou como o sol e suas roupas ficaram brancas como a luz. Na transfiguração, Jesus estava preparando seus discípulos para a desfiguração que aconteceria, dias depois, no alto da cruz.

Como viver esse Evangelho no dia de hoje?

Os três viram a glória divina. Deus sabe que a cruz é tremenda e se antecipa para nos preparar a ela. Se ele tem essa delicadeza, você acha que ele nos deixaria sozinhos em nossa cruz? Jamais! Exatamente o contrário: é na cruz que o encontramos!

Lei de ajuda ao setor aeronáutico e aeroportuário é publicada, com vetos Fonte: Agência Senado

Instalações vazias no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, durante pandemia do coronavírus.  Pouca circulação de passageiros e funcionários  no Aeroporto Internacional de Brasília caracteriza cenário das restrições aplicadas às viagens por conta da Covid-19.   Os que seguem trabalhando com atendimento ao cliente usam máscaras e luvas e tiveram que se adequar às medidas que restringem o funcionamento do comércio: apenas lanchonetes e restaurantes estão abertos.  Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

O Diário Oficial da União publicou, nesta quinta-feira (6), a Lei 14.034, de 2020, com medidas para ajudar o setor aeronáutico e aeroportuário a enfrentar os efeitos da pandemia de covid-19. O texto prevê amparo às companhias aéreas e às concessionárias de aeroportos por causa do novo coronavírus, disciplina o reembolso e a remarcação de passagens de voos cancelados durante a calamidade, regula o pagamento de tarifas e acaba com o adicional de embarque internacional.

Originário da Medida Provisória 925/2020, o texto foi modificado no Congresso e se tornou o projeto de lei de conversão (PLV) 23/2020, que recebeu vetos parciais do presidente da República. O Planalto retirou do texto sancionado, por exemplo, trechos que permitiam que aeronautas (pilotos e comissários) e aeroviários (trabalhadores do aeroporto) que tiveram suspensão total ou redução de salários, devido à crise, pudessem fazer até seis saques mensais da conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

“A medida pode acarretar em descapitalização do FGTS, colocando em risco a sustentabilidade do próprio fundo, o que prejudica não só os novos investimentos a serem contratados em habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana, mas também a continuidade daqueles já pactuados, trazendo impactos significativos nas diretrizes de políticas de desenvolvimento urbano”, diz a justificativa ao veto.

Os trechos vetados devem ser analisados em sessão conjunta do Congresso Nacional que ainda não foi convocada. Antes deles, há cerca de outros 100 vetos, muitos deles a medidas de combate à covid-19, esperando para ser mantidos ou derrubados por deputados e senadores.

Outorga

Outro veto foi imposto ao trecho do projeto aprovado que permitia às concessionárias dos aeroportos a substituição do pagamento da outorga fixa pela outorga variável, mantido o valor líquido original. As empresas pagam ao governo um valor pela outorga para exploração de serviço público e a medida buscava reduzir as dificuldades financeiras de curto prazo dos consórcios que administram aeroportos. O governo ponderou que esse dispositivo teria impacto negativo nas contas públicas.

“Há dificuldades na operacionalização da medida, ante os elevados custos regulatórios que deverão ser empreendidos para a implementação, de forma a aumentar a complexidade regulatória em comprometimento à segurança jurídica no setor aeroportuário. Ademais, há entendimentos no sentido de reconhecer a crise de covid-19 como evento de força-maior e motivadora de reequilíbrio de contratos a favor dos concessionários. Dessa forma, a medida intensificaria o impacto fiscal para a União no setor dos aeroportos, pois a reprogramação de outorgas propostas ainda poderia ser combinada com outras medidas de recomposição de equilíbrio econômico–financeiro por meio de redução de outorga que estão em discussão no âmbito da Agência Reguladora da Aviação Civil (Anac)”, diz a justificativa.

Nesse aspecto, o Executivo apenas manteve na lei o adiamento, para 18 de dezembro, do prazo final de pagamento das parcelas anuais de outorga dos aeroportos concedidos à iniciativa privada com vencimento no ano de 2020. As outorgas dos aeroportos concedidos venceram em maio e julho.

Aditivos contratuais

Foi vetado ainda o trecho que modificava a legislação sobre aditivos em outorgas nos contratos de parceria no setor aeroportuário. O texto aprovado no Congresso previa que, em 2020, os efeitos orçamentários e financeiros de algumas alterações feitas pelo projeto serão compensados pela devolução total ou parcial de recursos transferidos para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) com a finalidade de aporte de capital nas concessionárias de aeroportos e pelo cancelamento de dotações ou restos a pagar.

Segundo o Planalto, essa proposta fere a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 (Lei 13.898, de 2019) que dispõe que “somente poderão ser reputadas como medidas de compensação aquelas que impliquem em aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição”.

Reembolso de passagens

Pela nova lei, o prazo de reembolso do valor da passagem pelas companhias aéreas será de 12 meses. Antes da edição da MP, esse prazo era de sete dias. A nova regra se aplica a voos compreendidos no período de 19 de março a 31 de dezembro deste ano, e os valores devem ser corrigidos com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O texto também esclarece que essas regras de reembolso valem não só para voos cancelados, mas também para os atrasados ou interrompidos por mais de quatro horas. Valem também para as passagens pagas com milhas, pontos ou crédito. O novo prazo para reembolso, no entanto, não se aplica a quem desistir da passagem aérea com antecedência de no mínimo sete dias em relação à data de embarque. Nesse caso, o reembolso deverá ser feito em até sete dias e continuam valendo as normas da Anac, não se aplicando as regras relacionadas ao período de pandemia.

Além do reembolso, o projeto oferece outras opções ao consumidor. Ele poderá optar por ser reacomodado, sem ônus, em outro voo, mesmo que de outra companhia, ou por um crédito de valor maior ou igual ao da passagem cancelada, que deverá ser usado no prazo de 18 meses. Caso opte pelo reembolso, o consumidor estará sujeito ao pagamento de eventuais penalidades contratuais.

Empréstimos às companhias

Segundo o projeto, o Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac) poderá emprestar recursos, até 31 de dezembro, às empresas do setor aéreo que comprovem prejuízo devido à pandemia. Entre elas, as companhias aéreas de voos regulares, as concessionárias de aeroportos e os prestadores de serviço auxiliar. O texto altera a Lei 12.462, de 2011, que criou o fundo.

A taxa incidente será a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em cerca de 4,9% ao ano. O prazo para pagamento será até 31 de dezembro de 2031, com carência de, no máximo, 30 meses. O fundo poderá também conceder garantia de empréstimo, limitada a R$ 3 bilhões, com execução somente a partir de 1º de janeiro de 2021.

Os recursos do fundo também poderão ser usados pelas companhias aéreas, de acordo com o projeto, para custeio de eventuais despesas decorrentes de responsabilidade civil por danos causados por atentados terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos contra suas aeronaves

Dano moral

A nova lei também trata das indenizações pagas na Justiça pelas companhias aéreas por danos morais. A norma inverte a lógica do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990), que atribui ao fornecedor do serviço o ônus da prova.

A partir de agora, caberá ao consumidor ou ao remetente da carga provar que houve “efetivo prejuízo” e sua extensão para pedir uma indenização. A Anac alega que há empresas especializadas em captar clientes internet para mover ações por danos morais contra companhias aéreas. Segundo a agência, as ações representaram gastos de R$ 311 milhões em 2017.

De acordo com a lei, a empresa não responderá por dano material ou moral quando comprovar que, “por motivo de caso fortuito ou força maior”, não foi possível adotar medidas necessárias para evitar o dano ao passageiro, como atraso ou cancelamento do voo.

O projeto inclui ainda no código uma lista de eventos que podem ser classificados como “caso fortuito ou força maior”. Entre eles, está a decretação de pandemia ou publicação de atos de governo que dela decorram, com vistas a impedir ou a restringir o transporte aéreo ou as atividades aeroportuárias. Essas novas regras valem também para atrasos ou falha em transporte de carga.

Tarifa internacional

A lei acaba, a partir de 1º de janeiro de 2021, com o adicional da tarifa de embarque internacional, criado em 1997 para financiar o pagamento da dívida pública. A taxa adicional é de US$ 18.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Estelionato praticado por meio eletrônico poderá receber punição maior Fonte: Agência Senado

celular smartphone

O Senado vai analisar proposta que estabelece novos tipos de estelionato majorado, com aumento em um terço da pena de prisão para quem cometer o crime utilizando meio eletrônico, ou quando for praticado por funcionário público. A atual legislação prevê pena de um a cinco anos, e o aumento pode chegar a até um ano e oito meses. Um substitutivo do deputado Eli Borges (Solidariedade-TO) ao Projeto de Lei (PL) 2.068/2020, de autoria do deputado Marcos Aurélio Sampaio (MDB-PI), foi aprovado na quarta-feira (5) pela Câmara dos Deputados.

A proposta altera o Código Penal para agravar a pena em um terço se o crime de estelionato for praticado por presidiários mediante o uso de celulares ou outros aparelhos eletrônicos. A pena aumentará também se o golpe for aplicado em nome de órgão público ou por funcionário público que praticar o ato valendo-se do cargo, emprego ou função pública, assim como para aquele que fingir ser um funcionário público. O texto considera como agravante a fraude cometida por qualquer meio eletrônico ou outros meios de comunicação de massa.

Eli Borges ressaltou que o projeto promove a atualização penal de um crime que pode causar prejuízo a muitos indivíduos. Segundo o deputado, o uso crescente das redes sociais para a aplicação de golpes levou o estelionato virtual ao topo do ranking de crimes cibernéticos no país. "A lei deve apresentar uma punição mais grave em relação a essas condutas", defendeu.

Legislação atual

O estelionato comum tem pena de um a cinco anos de reclusão e multa para quem pratica golpes para tentar obter vantagens. Já o crime de estelionato majorado, com aumento de um terço da pena, existe atualmente se for praticado contra entidade de direito público ou instituto de economia popular, de assistência social ou beneficência.

Com informações Agência Câmara Notícias

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

'Decisão do STF não se discute, se cumpre', diz secretário de saúde indígena Fonte: Agência Senado

Esperidião Amin, Confúcio Moura e Zenaide Maia na reunião em que secretário de saúde indígena do Ministério da Saúde, Robson Santos (centro), disse que governo vai se adequar a determinação do STF

A Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde, já está se mobilizando para fortalecer as barreiras sanitárias de proteção de aldeias indígenas isoladas. Foi o que garantiu o secretário da Sesai, Robson Santos, na reunião da comissão do Congresso Nacional que fiscaliza as ações governamentais de combate à pandemia do coronavírus. A Sesai agora busca se mobilizar para cumprir a decisão tomada nesta quarta-feira (5) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), obrigando o governo a adotar a garantir a saúde dos indígenas.

— Decisão do STF não se discute, se cumpre. Já iniciamos gestões junto à Funai [Fundação Nacional do Índio], à Casa Civil e ao Gabinete de Segurança Institucional visando o fortalecimento desta diretriz, que na verdade sempre foi uma preocupação nossa [do Ministério da Saúde]. Devemos adquirir ainda mais EPIs [equipamentos de proteção individual], insumos e deslocar corpo técnico para fortalecermos as barreiras sanitárias — disse Santos.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também deve atuar em parceria com a Sesai na proteção aos povos indígenas. A decisão do STF acatou ação movida pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e seis partidos de oposição ao governo. A reunião da comissão também ouve representantes do Ministério da Justiça e da Secretaria de Orçamento.

Mais informações a seguir

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Dia do Educador: as iniciativas do Senado para garantir acesso a ensino de qualidade Fonte: Agência Senado

Professor ensina origami a alunos do quarto ano de escola pública de Brasília, em aula sobre conscientização ambiental

Anualmente, em 6 de agosto, o Brasil comemora o Dia Nacional dos Profissionais da Educação. A homenagem foi criada pela Lei 13.054, de 2014, e a data foi escolhida por ter sido nesse dia, em 2009, que foi sancionada a Lei 12.014, de 2009, que reconheceu que todos os trabalhadores das escolas, professores e funcionários com formação técnica ou superior na área de pedagogia, são profissionais da educação no Brasil.

Para marcar a data, a Agência Senado organizou um balanço das ações, votações e projetos apresentados no Senado que buscam superar os desafios para a educação nacional, que enfrenta ainda os impactos da pandemia de covid-19. O principal deles no momento é a proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que será votada em agosto.

Nos meses que se seguiram à decretação do estado de calamidade pública por conta da pandemia de covid-19 (PDL 88/2020), o Senado discutiu propostas para melhorar o ensino a distância e foi fundamental na discussão que levou ao adiamento da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Outras preocupações dos senadores incluem ainda as dívidas do Financiamento Estudantil (Fies), o destino da merenda escolar com a suspensão das aulas presenciais, subsídios para conexão à internet e para a aquisição de computadores para que alunos de escolas públicas e de áreas remotas possam acompanhar as aulas virtuais (veja tabela com uma lista de projetos da área que tramitam no Senado).

Fonte: Agência Senado

TV Senado estreia programa de entrevistas com participação do público ao vivo Fonte: Agência Senado

No novo programa, jornalistas da TV debatem temas da atualidade e tiram dúvidas do público

A TV Senado estreia nesta sexta-feira (7), às 10h, o programa TV Senado Live, que propõe discutir ao vivo, com interação pelas redes sociais, os principais temas da atualidade. 

No episódio de estreia, os jornalistas da emissora conversam com Priscila Cruz, do Movimento Todos Pela Educação, e Maria Inês Fini, ex-diretora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), sobre a volta às aulas no meio da pandemia do novo coronavírus. O programa também debate sobre o novo Fundeb, tirando dúvidas do público. 

TV Senado Live será transmitido ao vivo pela TV e pelos canais da emissora no YouTube, Facebook e Twitter. Os internautas podem mandar suas perguntas em tempo real pelas redes sociais. 

Fonte: Agência Senado


Senado aprova uso do salário-educação para pagar professores durante a pandemia Fonte: Agência Senado

Sessão Deliberativa Remota (SDR) do Senado Federal realizada a partir da sala de controle da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen). Ordem do dia.   Estão na pauta de votações do Senado cinco itens. Um dos itens é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 135/2020, que proíbe o contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Outro item da pauta é o PL 2.906/2020, que permite, em caráter excepcional, durante a vigência do estado de calamidade decorrente da pandemia de coronavírus, a utilização dos recursos do salário-educação para pagamento de pessoal.  Também está na pauta o PL 735/2020, que prevê medidas para ajudar agricultores familiares durante o estado de calamidade pública causado pelo novo coronavírus. Os senadores também devem votar o projeto de lei complementar (PLP) 133/2020, que prevê o pagamento das perdas de arrecadação provocadas pela Lei Kandir (Lei Complementar 87, de 1996); e o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 336/2020, que aprova o texto do Acordo Constitutivo do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, celebrado em Pequim, em 29 de junho de 2015.  Relator do PL 2.906/2020, senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), em pronunciamento via videoconferência.  Participa a 4ª suplente de secretário da Mesa Diretora do Senado Federal, senadora Leila Barros (PSB-DF).  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Em sessão remota nesta quarta-feira (5), o Plenário aprovou o Projeto de Lei (PL) 2.906/2020, que permite, em caráter excepcional, o uso dos recursos do salário-educação para o pagamento de professores durante a pandemia da Covid-19. Aprovado em votação simbólica, o texto será encaminhado à Câmara dos Deputados.

A Lei 9.766, de 1998, atualmente proíbe pagar funcionários com os recursos vindos do salário-educação. O PL 2.906/2020 modifica o artigo 7º da norma para excluir essa proibição enquanto estiver valendo o Decreto Legislativo 6, de 2020 (decretação do estado de calamidade pública em razão da covid-19) ou até o fim de 2020, o que for mais longínquo, isto é, a autorização valerá até a data que ocorrer mais tarde.

O salário-educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública. Os recursos são repartidos em cotas, sendo os destinatários a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios.

O projeto foi relatado pelo senador Veneziano Vital do Rego (PSB-PB), que acatou três emendas de igual teor apresentadas em Plenário pelos senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e  Paulo Paim (PT-RS) e pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN). As emendas condicionam o uso do salário educação para a remuneração dos professores à preservação dos programas suplementares da educação básica referidos no inciso VII do artigo 208 da Constituição (material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde).

Veneziano Vital do Rego rejeitou as emendas das senadoras Kátia Abreu (PP-TO) e Rose de Freitas (Podemos-ES), que permitiam o uso dos recursos em ações de acesso remoto às aulas e em iniciativas de caráter preventivo para viabilizar o retorno às escolas. O relator afirmou que não existe impedimento à utilização dos recursos para essas iniciativas.

Perda de receita

O autor do projeto, senador Dário Berger (MDB-SC), lembra que a educação pública perderá financiamento com a queda na arrecadação de impostos. Ele apresentou dados da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca) segundo os quais a receita líquida de impostos, no cenário mais otimista, encolherá 7% (R$ 63,2 bilhões a menos). No pior cenário, essa queda poderá ser da ordem de 21% (R$ 189,6 bilhões de perda).

Segundo esses cálculos, a educação básica pública perderia, assim, R$ 17,2 bilhões no melhor cenário e R$ 52,4 bilhões no pior. Entre os entes federados, a queda nas receitas para a educação poderá variar de 4% a 27%, em função das características da arrecadação e do cenário de retração econômica.

“Tal medida dará certo fôlego aos entes federados, que têm na folha de pagamento um dos seus mais pesados compromissos financeiros, e contribuirá também para que os sistemas de ensino lidem com o desafio das demandas extras que podem surgir”, afirma Dário Berger.

Como demandas extras, Dário Berger enumera o aumento de matrículas na rede pública (em decorrência da crise econômica), a provisão de recursos tecnológicos para a educação a distância e o atendimento a exigências sanitárias para as aulas presenciais.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado


Ao vivo: audiência sobre as medidas de proteção aos povos indígenas durante a pandemia Fonte: Agência Senado


Senado vota nesta quinta indicação ao Executivo para defender o Pantanal de queimadas Fonte: Agência Senado

Sessão Deliberativa Remota (SDR) do Senado Federal realizada a partir da sala de controle da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen). Ordem do dia.   Estão na pauta de votações do Senado cinco itens. Um dos itens é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 135/2020, que proíbe o contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Outro item da pauta é o PL 2.906/2020, que permite, em caráter excepcional, durante a vigência do estado de calamidade decorrente da pandemia de coronavírus, a utilização dos recursos do salário-educação para pagamento de pessoal.  Também está na pauta o PL 735/2020, que prevê medidas para ajudar agricultores familiares durante o estado de calamidade pública causado pelo novo coronavírus. Os senadores também devem votar o projeto de lei complementar (PLP) 133/2020, que prevê o pagamento das perdas de arrecadação provocadas pela Lei Kandir (Lei Complementar 87, de 1996); e o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 336/2020, que aprova o texto do Acordo Constitutivo do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, celebrado em Pequim, em 29 de junho de 2015.  Senadora Simone Tebet (MDB-MS) em pronunciamento via videoconferência.  2º secretário da Mesa Diretora do Senado Federal, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), preside sessão.  Participa a 4ª suplente de secretário da Mesa Diretora do Senado Federal, senadora Leila Barros (PSB-DF).  Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado


Para combater as queimadas no Pantanal, Senado deve votar nesta quinta-feira (6) uma sugestão à Presidência da República para que inclua a gestão do bioma Pantanal entre as atribuições do Conselho Nacional da Amazônia Legal. Trata-se da indicação INS 59/2020, de autoria da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Ela advertiu para destruição do bioma, atingido por queimadas criminosas.

A senadora pediu nesta quarta-feira (5) que a matéria seja analisada pelo Senado. A indicação sugere ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a reestruturação do Conselho Nacional da Amazônia Legal de modo a incluir a gestão do bioma Pantanal em suas atribuições, com o objetivo do estabelecimento de políticas específicas de combate às queimadas.

Após consultar os líderes partidários, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que presidia a sessão, garantiu que a indicação seria incluída na pauta da próxima sessão, marcada para essa quinta.

Simone Tebet observou que o Pantanal enfrenta a maior seca e estiagem dos últimos 50 anos.

— Lembrando que nós estamos, neste momento, discutindo tanto a questão ambiental, que estamos falando muito do desmatamento na Amazônia, que aumentou na ordem de 20%. (...) Os focos de incêndio, em Mato Grosso do Sul, só este ano, comparando-se com o mesmo período do ano passado, aumentaram mais de 200%. Em Corumbá, que é a porta de entrada do Pantanal, nestes últimos 40 dias, já se confirmaram mais de 11 mil focos de incêndio. Resumindo: o Pantanal está sendo destruído — advertiu.

Simone Tebet afirmou que o governo federal e o governo do estado já entraram com estado de situação de emergência, proibindo incêndios programados, e, assim mesmo, os focos só crescem. Isso significa que são atos criminosos, ressaltou, e não mais focos de incêndio controlados.

— Essa indicação é simples, sugerindo ao senhor presidente da República, Jair Bolsonaro, que possa reestruturar o Conselho Nacional da Amazônia Legal e possa reeditar o decreto para incorporar o bioma Pantanal, pelo menos nesse período de seca, que todo ano acontece, sob a supervisão do Vice-Presidente da República, para que possa fazer política coordenada de controle das queimadas — afirmou.

Segundo Tebet disse que até o gado na região está morrendo. Além disso, o rio Paraguai já não consegue navegabilidade, e, consequentemente, há prejuízo nas exportações.

— E mais grave que isso, perde Mato Grosso do Sul, perde o Brasil e perde o mundo, porque, repito, a planície alagável, a maior do mundo, que é o Pantanal, está literalmente em chamas.

Redes sociais

Outros senadores também se manifestaram por meio de redes sociais. Wellington Fagundes (PL-MT) mostrou fotos das queimadas na aldeia Tadarimana, em Rondonópolis. “Temos infelizmente diversos focos de incêndio por todo estado. Na reunião de bancada com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ele comprometeu de enviar aeronaves para ajudar no combate aos incêndios em Mato Grosso”, escreveu o parlamentar.

Já a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) agradeceu o apoio da Força Aérea Brasileira no combate às chamas. Segundo ela, a FAB está atuando com duas aeronaves operando de Campo Grande e de Corumbá. “A FAB mais uma vez atuando na proteção do nosso Pantanal sul-mato-grossense, que sofre todos os anos com as queimadas. Parabéns pelo trabalho e obrigada pela dedicação ao nosso país!”, publicou a senadora.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MT), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), também elogiou o apoio da FAB e expressou preocupação com as queimadas que assolam o Pantanal. “Nosso Pantanal está em chamas. As queimadas já destruíram 821 mil hectares nestes primeiros sete meses de 2020, segundo o Ibama-MS. Na quinta-feira, estive com o ministro ´da Justiça[ André Mendonça, e ele garantiu prioridade na liberação de R$ 12,8 milhões para o Corpo de Bombeiros de MS!”, observou o senador.

Indicação legislativa

A indicação é um instrumento utilizado por senador ou comissão para que determinado assunto seja objeto de providência por órgão competente da Casa, visando ao esclarecimento ou formulação de proposição legislativa. Lida em Plenário, a indicação é despachada à comissão competente, que emitirá parecer a respeito. O Senado não discute nem vota a indicação, cuja deliberação é feita com base no parecer.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Município de Caicó antecipa parte do décimo terceiro salário para todos os servidores efetivos, comissionados e contratados

O Município de Caicó estará pagando nesta sexta-feira (07) e sábado (08), a antecipação de parte do décimo terceiro salário para todos os servidores efetivos, comissionados e contratados.

Na sexta-feira (07) recebem o servidores efetivos e comissionados da Saúde, Assistência Social, Agricultura, Infraestrutura, Meio Ambiente, Administração, Gabinete, Planejamento, Controladoria, Turismo, Procuradoria Jurídica, Tributação e Finanças.

No sábado (08) recebem os servidores efetivos e comissionados da Educação. Também recebem todos os servidores contratados da Saúde, Assistência Social, Infraestrutura, Educação, Administração e Agricultura.

Governo mantém apoio aos atletas olímpicos e paralímpicos para os jogos de Tóquio 2021

O Governo Federal vai garantir o apoio aos atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas para que mantenham a preparação necessária a competições e, principalmente, para os Jogos de Tóquio 2021. 

O próximo edital do Programa Bolsa Atleta vai aceitar para efeitos de elegibilidade ao patrocínio, os resultados esportivos de 2019 e de 2020. 

A decisão foi anunciada pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, e teve como base o estado de calamidade pública gerado pela pandemia do novo coronavírus.

O único edital será publicado em janeiro de 2021, contemplando resultados esportivos de competições realizadas em 2019 e em 2020. 

Valerá para o ingresso no programa o resultado mais recente, uma vez que a pandemia do novo coronavírus constitui situação extraordinária e momento de exceção. 

Isso possibilita a proteção aos atletas brasileiros prejudicados com a paralisação de competições e a limitação de treinos em suas modalidades.

Dessa maneira, se uma confederação esportiva realizou campeonato em 2019, mas cancelou a realização em 2020, os atletas que terminaram em primeiro, segundo e terceiro lugar, as competições de 2019 poderão aderir ao programa. 

Em caso de competições realizadas em 2020, vão valer esses resultados, pois serão os mais recentes.

Luto na imprensa caicoense. Morreu o cronista esportivo, Moreira Neto

faleceu na noite de ontem, o radialista, o desportista, Moreira Neto. Um dos grandes nomes da imprensa esportiva do Seridó

Antônio Moreira Neto, tinha 65 anos, e estava estava internado a cerca de 11 dias no Hospital Regional do Seridó, por causa de um AVC.

Segundo informações de familiares, Moreira Neto sofreu dois Acidentes Vasculares Cerebrais. Por causa do primeiro, ficou internado até o dia 19 de julho. O segundo, ocorreu, 8 dias depois, quando precisou ser novamente internado e levado à UTI. Entubado por causa da gravidade de seu quadro, Moreira, contraiu Covid-19..

O quadro de saúde de Moreira Neto, agravou-se devido o mesmo ser diabético, hipertenso, além de infelizmente enfrentar problemas com o alcoolismo.

Apaixonado pelo Caicó Esporte Clube, Moreira Neto, em vida realizou dois grandes sonhos, Primeiro ser treinador e depois presidente, de um dos sues grande amores, o Caicó Esporte Clube.

Do Blog. Moreira foi um grande amigo. Suas brincadeiras n Rádio me ensinou que é preciso ter um pouco de descontração em qualquer programa de rádio. Torcedor apaixonado do Caicó, fez de tudo dentro das suas possibilidades pelo Rubro Negro caicoense.

Que Deus o recebe em sua morada eterna, meu amigo “Zé do B”. Até um dia grande Moreira Neto!

Nordeste do país tem tempo aberto no interior e chuva no litoral, nesta quinta-feira

Tempo aberto com temperaturas elevadas e baixa umidade do ar predomina sobre a região Nordeste do país, nesta quinta-feira (6), no interior. Previsão de tempo com chuva na faixa leste da região, com maior volume no litoral baiano e também em Sergipe. 

As temperaturas variam entre 12 e 36 graus, na região. A umidade relativa do ar pode variar entre 30 e 100 por cento.

As informações são do Somar Meteorologia.

Fonte: Brasil 61

Padre Fábio de Melo faz tatuagem de abelha: ‘Dei a ela o nome de Ana, o mesmo de minha mãe’

Padre Fábio de Melo fez uma tatuagem. O sacerdote exibiu a tattoo para os seguidores nesta terça-feira, 4/8, e explicou a inspiração para o desenho.

“Ela tem apenas 2 cm. Obra de arte criada e executada pelo meu amigo Fernando Shimizu. Dei a ela o nome de Ana, o mesmo de minha mãe.”

“Tudo começou com uma abelha que ficava pousando em mim, durante as lives das missas dominicais. Quem vem acompanhando já me ouviu falando sobre ela. Será meu sinal. De um tempo difícil, mas também bonito. De reclusão, de vida interior, de buscas e realizações silenciosas. O poeta tem razão: ‘abelha fazendo mel vale o tempo que não voou…’”, postou o padre.

Em entrevista ao Encontro com Fátima Bernardes, padre Fábio contou que gravou, antes da pandemia, o clipe da música “Não Desisto”, com a dupla Simone & Simaria.

“A gente não sabia que iria viver isso. Eu ganhei essa música para gravar no ano passado, já estava a base toda pronta, só que eu e as meninas não tínhamos conseguido nos encontrar, para poder gravar juntos. Conseguimos no início de janeiro, logo depois começou a acontecer tudo isso e a música pareceu que tinha sido pensada justamente para esse momento”.

Além das orações e das músicas, ele é famoso por ser muito bem-humorado e postar diversos vídeos nas redes sociais:

“Olha, eu gostaria de fazer uma autodefesa. A minha idade mental no Instagram não corresponde à que eu tenho na vida”, brincou.

RN: decreto e investimento de mais de R$ 1 mi ampliam ações que fortalecem a agricultura familiar e promovem segurança alimentar

O fomento às cadeias produtivas com o uso intensivo de mão de obra familiar e a segurança alimentar das populações vulneráveis foram fortemente impulsionados pelo Estado. Por meio do Decreto Estadual de Nº 29.893, assinado na tarde desta quarta-feira (05) pela governadora Fátima Bezerra, em uma videoconferência com gestores públicos e representantes da sociedade civil, o Governo do RN alterou o decreto que regulamentou o Pecafes – Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária, e acrescentou a modalidade Doação Simultânea.

Na solenidade virtual de assinatura do decreto a governadora anunciou, ainda, ações que totalizam mais de R$ 1 milhão em investimentos para a agricultura familiar, responsável pela produção de mais de 70% de alimentos saudáveis que chegam às mesas dos potiguares.

“Como está próximo da realização da Marcha das Margaridas, essa ação tão importante organizada por mulheres do campo, faço menção aqui ao nome de Margarida Maria Alves, e que nunca nos falte a sua coragem e o seu sentimento de luta por justiça para que possamos prosseguir na nossa jornada de oferecer dignidade aos agricultores familiares. Esse é um dos nossos compromissos de governo”, lembrou a governadora, citando a agricultora paraibana que inspirou a Marcha das Margaridas, realizada anualmente em meados de agosto, mês de sua morte. A passagem recente do dia do agricultor e agricultora familiar, 25 de julho, também foi citada pela gestora estadual.

Quilombolas receberão 5 mil cestas básicas

A primeira compra do Governo pelo Pecafes – Doação Simultânea foi realizada em parceria com o programa Governo Cidadão, via empréstimo do Banco Mundial, através do qual estão sendo adquiridas 5 mil cestas básicas totalmente compostas com produtos da agricultura familiar, que serão entregues em três remessas. O investimento de R$ 508 mil beneficiará 1.667 famílias de 24 comunidades quilombolas, de 21 municípios do Rio Grande do Norte. As compras foram viabilizadas por meio da Unicafes – União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária.

As cestas da primeira remessa serão distribuídas no período de 17 a 21 de agosto. Cada unidade irá conter biscoito artesanal, peixe seco, farinha de mandioca, goma para tapioca, mel de abelha, arroz vermelho, feijão macassar, jerimum, batata doce, macaxeira, mamão, banana, bebida láctea, polpa de fruta e café em pó. Segundo Fátima Torres, coordenadora da Central de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Cecafes) e presidente regional da Unicafes, a composição de produtos regionais possibilitará que a maioria das comunidades beneficiadas conheçam e consumam pela primeira vez, por exemplo, o feijão macassar vermelho, típico do sertão potiguar, onde é chamado de feijão de corda. “Essa cesta é a realização de um sonho. Com esse programa, estaremos melhorando a renda de mulheres e homens que trabalham na agricultura, além de garantir que uma parcela de nossa população tenha segurança alimentar”, afirmou.

Políticas Públicas

O titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), Alexandre Lima, ressaltou que com a alteração do Pecafes, que possibilita a categoria Doação Simultânea, o programa de compras governamentais do RN se torna o mais avançado em temos de compras públicas no País. “Pela primeira vez no RN, o Estado está comprando arroz vermelho e feijão macassar, além de outros itens importantes da nossa cesta básica de alimentos regionais, como goma e peixe seco, de modo a fortalecer a nossa tradicional gastronomia. Com essa compra, totalizamos mais de 700 toneladas de alimentos adquiridos, incluindo os adquiridos para estudantes da rede pública via PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar]”, explicou.

O secretário anunciou também a liberação de mais de R$ 300 mil por meio da linha de crédito específica para a agricultura familiar, CredMais, executada pela Sedraf através da Agência Norte-rio-grandense de Fomento (AGN) e R$ 255 mil em crédito fundiário, liberados pelo governo federal por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Para tanto, foram realizados mutirões pela Emater-RN para regularização dos documentos de aptidão às políticas públicas de acesso ao crédito. “Tudo isso que estamos citando aqui, governadora, demonstra a sensibilidade do seu governo para com a qualidade de vida dos agricultores familiares, dos pescadores artesanais, e de todas as famílias em situação de vulnerabilidade social”.

A presidente da AGN, Márcia Maia, informou que no ano passado 57% dos empréstimos concedidos, de R$ 3 a 5 mil, beneficiaram mulheres trabalhadoras da fruticultura e horticultura, promovendo incremento de produção. “Esse fomento é importante para que as pessoas possam se organizar para as compras governamentais. Isso tudo é planejado de modo a garantir que não haja inadimplência. Somos pioneiros por termos criado a única linha específica para o segmento da agricultura familiar no Brasil, que direciona 40% da oferta para mulheres”, disse.

Ação do Governo têm reconhecimento do setor

Os representantes das entidades de classe e dos movimentos sociais beneficiados se pronunciaram e todos enalteceram as ações, que fortalecem a agricultura familiar e atendem reivindicações históricas da categoria. Manoel Cândido, presidente da Fetarn (Federação dos Trabalhadores da Agricultura do RN), falou que em 58 anos desde a fundação da entidade cobra dos governos a implementação de políticas públicas para fortalecer o segmento, o que está vendo no dia de hoje.

“Essa é a nossa missão, lutar por melhores condições de trabalho para os agricultores. Luta que temos travado quanto à produção de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, pela agricultura familiar. Aproveito para parabenizar a criação da nova estrutura, que é a Sedraf. Estamos muito felizes por isso continuamos acreditando neste governo”, afirmou. Na ocasião, ele agradeceu ao recebimento de mais de 70 mil máscaras, distribuídas através do programa estadual RN+Protegido.

A dirigente da Fetraf (Federação dos Trabalhadores e das Trabalhadoras na Agricultura Familiar), Josana Lima, disse que a fração de produção de alimentos saudáveis que chegam à mesa da população tende a aumentar. “Esse é um momento de exaltar a satisfação de sermos beneficiados por essas políticas. A governadora Fátima reconhece e enxerga os quilombolas, indígenas, mulheres, e todas as categorias de pessoas que antes não eram contemplados pelas políticas públicas”, declarou.

A ativista Conceição Dantas, líder da Marcha das Margaridas, ressaltou que uma ação pública tem que mudar a vida das pessoas e também fortalecer a luta social no contexto em que está inserida, para que esta contribua para mudar a sociedade. “A Sedraf tem acertado na política para as mulheres. Esse governo tem a preocupação de fazer das reivindicações dos movimentos a agenda de governo, transformando-as em políticas públicas. É bom fazer parte de movimento social que acredita e confia no governo”, concluiu.

As lideranças Neneida (Cooperxique), Andréa Nazareno (representante das comunidades quilombolas do RN) e Hidelbrando Andrade (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST) também se pronunciaram e enfatizaram a importância das políticas públicas voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar. “As cestas demonstram que a gente tem uma produção diversificada. E pela primeira vez o governo está nos possibilitando essa compra direta”, disse Neneida.

Andrea reconheceu a qualidade da cesta, por ser composta de produtos da agricultura familiar, e agradeceu o fato de que ação está contribuindo para melhorar a alimentação das comunidades quilombolas. O líder do MST, Andrade, citou o benefício do crédito que pela primeira vez está atendendo aos agricultores que vivem em acampamentos, e também citou o Pecafes, que tem possibilitado ao movimento fornecer leite ao governo.

Assistência na pandemia

O secretário extraordinário de Gestão de Metas e Projetos, Fernando Mineiro, explicou que a pandemia possibilitou ao Banco Mundial liberar recursos para serem aplicados para pessoas em situação de vulnerabilidade social, de modo que o Pecafes – Doação Simultânea foi incluído no programa Governo Cidadão, sob sua coordenação. “Governadora, já estivemos na varanda de 95% das pessoas que estão aqui hoje nessa solenidade. Então, o que estamos fazendo é a concretização de muitas lutas”, argumentou.

A videoconferência em comemoração ao dia do agricultor e da agricultora contou ainda com a presença do vice-governador Antenor Roberto; da deputada estadual Isolda Dantas (autora da lei que criou o Pecafes); do superintendente do Ministério da Agricultura no RN, Roberto Papa; da titular da Sethas (Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social), Iris Oliveira; da titular da Semjidh (Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos), Eveline Guerra; do adjunto da Sedraf, Lucenilson Ângelo; do presidente da Emater-RN (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte), César Oliveira, além de representantes dos mandatos do senador Jean Paul Prates, do deputado estadual Francisco do PT, e de entidades de classe e dos movimentos sociais.

“Francisco do PT denuncia projeto que pode congelar piso salarial dos professores”

O deputado estadual Francisco do PT falou com preocupação, na sessão ordinária por Sistema de Deliberação Remota (SDR) da Assembleia Legislativa, que aconteceu nesta terça-feira (04), sobre a tentativa de modificação do mecanismo de reajuste do piso salarial dos professores do País.“Hoje é dia de luta, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), junto com outros segmentos da educação no Brasil, está promovendo uma movimentação virtual, um twitaço, cuja hastag é ‘valorize o piso do Magistério’, informou.

De acordo com o parlamentar, a intenção é que seja retirado de pauta o recurso ao Projeto de Lei (PL) 3776/2008, que institui o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como índice de reajuste do Piso Nacional do Magistério, e congela o piso salarial dos professores.

“O piso salarial é uma conquista importante para valorização da categoria e há um mecanismo que garante a correção salarial. Essa mudança pode ser danosa para os profissionais. Atualmente, o piso da Educação Básica é de aproximadamente R$ 2.700 e chegará a R$ 3.031 no final do ano. Mas, com o INPC, esse piso, que chegará a R$ 3.031 no fim do ano, seria de cerca de R$ 1.586 reais, portanto uma redução drástica. A nossa luta é que para que não haja retrocesso.”, complementou.

Escolha do vice na chapa de Álvaro Dias expõe tentativa de isolar Carlos Eduardo da eleição


Uma postagem no twitter publicada sexta-feira (31) pelo ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) jogou luz sobre uma disputa interna na aliança formada pelo atual prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB), candidato à reeleição, que permanecia até então nos bastidores: a escolha do vice na chapa.

Sem mencionar nomes, Carlos Eduardo citou o nepotismo praticado por um certo gestor que, segundo ele, estaria “morrendo de medo”. Nepotismo é a prática ilegal de empregar familiares no serviço público, proibida pela Constituição Federal. Como já é público, a procuradoria geral da República denunciou a nomeação de pelo menos 15 pessoas entre familiares e servidores próximos de Álvaro Dias efetivados sem concurso na Assembleia Legislativa. O atual prefeito presidiu a Casa legislativa entre 1997 e 2003.

Logo após assumir a administração da capital em abril de 2018 com a renúncia de Carlos Eduardo para se candidatar ao Governo do Estado, Dias nomeou a própria irmã, Andréia Dias Viveiro, para o cargo de secretária municipal de Trabalho e Assistência Social. O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio de Mello chegou a afastá-la do cargo reconhecendo a prática de nepotismo, mas a Corte reverteu a decisão monocrática alegando que cargos de primeiro escalão são de natureza política, e não se enquadrariam na prática de nepotismo.

Por trás do ataque de Carlos Eduardo está a disputa pela escolha de quem será o companheiro ou companheira de chapa de Álvaro Dias nas eleições marcadas para novembro. O ex-prefeito havia condicionado o apoio a Dias à indicação da advogada Ayla Ramalho Pereira, filha do ex-governador Cortez Pereira e muito próxima de Andréa Ramalho, ex-primeira dama e esposa de Carlos Eduardo. Ayla foi secretária municipal de Tributação e ex-diretora do Procon municipal, ambos os cargos ocupados na gestão de Alves.

Eleita pelo nanico PEN em 2016 com apenas 2.289 votos, a vereadora ficaria de fora se tivesse concorrido pelo atual partido. Há quatro anos, o PDT elegeu quatro vereadores. O último da lista – Chagas Catarino – obteve 4.810 votos, mais que o dobro da votação de Nina. A situação piora ainda mais porque o puxador de votos do PDT na última eleição – Raniere Barbosa, com 10.510 votos – deixou a sigla e agora veste as cores do Avante. A vereadora Júlia Arruda, com com mais de 5 mil votos nas três eleições consecutivas que ganhou, também já saiu do partido e se filiou ao PCdoB.

A briga ainda conta com a tentativa do ex-deputado federal e atual ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho de indicar a irmã Valéria Marinho. A chegada de Álvaro Dias ao PSDB em 2020 tem uma relação direta com a aproximação da gestão dele a Marinho, incluindo o destravamento de algumas obras realizadas em Natal, a exemplo da engorda da praia de Ponta Negra.

Correm por fora ainda o atual presidente da Fecomercio Marcelo Queiroz, entre outros nomes menos cotados.

Mesmo isolado, Carlos Eduardo segue influente em Natal

Embora Carlos Eduardo não participe diretamente das eleições municipais de 2020, em razão de já ter sido reeleito para um segundo mandato em 2016, o ex-prefeito segue sendo um nome muito influente no cenário eleitoral natalense. Não à toa, é o político de Natal que mais venceu eleições municipais nos últimos 20 anos. Foram três vitórias para a prefeitura – 2004, 2012 e 2016 – e 12 anos administrando a capital potiguar.

Parte dessa capilaridade pôde ser vista nas eleições para o Governo do Rio Grande do Norte em 2018, quando obteve mais votos em Natal que a governadora eleita Fátima Bezerra (PT). Com 254.199 votos, o ex-prefeito contou com o apoio de 60,7% do eleitorado natalense no 2º turno.

A tentativa de isolar Carlos Eduardo do pleito lembra muito as eleições de 2014, quando o até então todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves (MDB) formou o maior arco de aliança da história das eleições majoritárias para o Executivo estadual tentando isolar o então vice-governador Robinson Faria (PSD), que decidiu se candidatar só com o apoio do PT e do PCdoB, que indicou o vice da chapa, o ex-deputado Fábio Dantas.

Robinson levou a eleição para o 2º turno e numa vitória histórica foi eleito governador do Rio Grande do Norte.

Carlos Eduardo não disputará a eleição, mas consumado o rompimento, pode transferir parte do capital político para outro candidato. Até o momento já apresentaram pré-candidaturas Kelps Lima (Solidariedade), Hermano Moraes (PSB), Fernando Freitas (PCdoB) e professor Carlos Alberto (PV). O PT definiu o senador Jean Paul Prates como pré-candidato da sigla neste sábado (1º).

Por: Rafael Duarte – Site Saiba Mais

RN registra 53% de ocupação dos leitos críticos de Covid-19; lista de regulação está zerada

O Rio Grande do Norte registrou, na manhã desta quinta-feira (6), o índice de 53% de ocupação dos seus leitos críticos destinados para pacientes com a Covid-19. A informação está disponível na plataforma Regula RN, coordenada pela Universidade Federal do RN (UFRN), em parceria com o Governo do Estado.

Este percentual representa 167 leitos ocupados, de 307 existentes. Com outros 13 bloqueados, o estado possui 131 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis para pessoas com coronavírus.

De acordo com a plataforma, até às 8h30, a lista de regulação encontrava-se zerada. Seis pacientes com perfil crítico aguardavam transporte e dois esperavam avaliação.

Governadora Fátima comandará live sobre novo Fundeb com participação dos 3 senadores do RN

A governadora Fátima Bezerra comandará uma live sobre o novo Fundeb nesta quinta-feira.

O convidado será o senador Flávio Arns, relator da PEC do Fundeb.

Os três senadores do Rio Grande do Norte, Zenaide Maia, Jean-Paul Prates e Styvenson Valentin também participarão da live, assim como o secretário de Educação Getúlio Marques e dirigentes de entidades do setor.

A transmissão, pelos perfis oficiais da governadora Fátima Bezerra e do Governo do RN no Facebook terá início às 15h.


STF determina suspensão de cortes no programa Bolsa Família durante pandemia na Paraíba e mais seis estados do Nordeste

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta quarta-feira (05), a suspensão dos cortes no programa Bolsa Família enquanto permanecer o estado de calamidade pública decorrente da pandemia do coronavírus, na Paraíba, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. A decisão por unanimidade referendou a medida cautelar já deferida pelo ministro Marco Aurélio. 

Na ação, os estados pedem que o STF determine à União que apresente dados e justificativas para a concentração de cortes no Programa Bolsa Família na Região Nordeste e dispense aos inscritos nos sete estados tratamento isonômico em relação a beneficiários dos demais entes da Federação. Com a pandemia e as medidas decorrentes do distanciamento social, os estados apresentaram petição requerendo a suspensão dos cortes, em razão do impacto das providências adotadas sobre as famílias em situação de vulnerabilidade social.

Em 20 de março, ao conceder a medida cautelar agora confirmada pelo Plenário, o ministro Marco Aurélio acolheu os dois pedidos. Ele ressaltou que o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda, destinado a famílias de todo o país, para fazer frente à pobreza e à vulnerabilidade social. Na ocasião, o ministro destacou que a lei que instituiu o benefício (Lei 10.836/2004) não prevê restrição em relação à região ou ao estado do beneficiário e que a União não pode dar tratamento discriminatório a brasileiros em idêntica situação unicamente em razão de seu local de residência.

“Não se valora a extrema pobreza conforme a unidade da Federação, devendo haver isonomia no tratamento, tendo em conta o objetivo constitucional de erradicação da pobreza e redução das desigualdades sociais”, afirmou o relator em seu voto.

Jurisdição dos Patriarcas Católicos Orientais estende-se por toda a Península Arábica


Missa presidida pelo Papa Francisco em Abu Dhabi, em 5 de fevereiro de 2019
A decisão do Papa Francisco in Rescriptum, a pedido dos Patriarcas em vista de um maior bem espiritual para os seus fiéis.

Vatican News

Com um Rescriptum publicado, nesta quinta-feira (06/08), pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o Papa estendeu a jurisdição dos Patriarcas Católicos Orientais a toda a Península Arábica (Vicariatos Apostólicos da Arábia do Norte e da Arábia do Sul). Francisco tomou esta decisão a pedido dos Patriarcas e em vista de um bem espiritual maior para os seus fiéis, considerando as prerrogativas históricas de sua jurisdição sobre o território.

O cuidado pastoral dos fiéis orientais sobre os quais exercem jurisdição será realizado em coordenação com os Vigários Apostólicos. Exceto pelas prerrogativas dos Representantes Pontifícios, os Vigários Apostólicos são os representantes da Igreja católica junto das autoridades políticas dos seus respectivos países e a eles os Patriarcas Orientais farão referência, neste âmbito.  Em derrogação ao cân. 85 § I do CCEO (Código dos Cânones das Igrejas Orientais), a eventual ereção de novas circunscrições eclesiásticas pelos Sínodos das Igrejas Patriarcais sui iuris estará sujeita à autorização prévia da Sé Apostólica. Essa derrogação é estabelecida por cinco anos, após os quais será revista.

Recordamos que na área do Oriente Próximo e Médio, dois Dicastérios exercem sua jurisdição: a Congregação para a Evangelização dos Povos, nos Vicariatos Apostólicos Latinos da Arábia do Sul e do Norte, e a Congregação para as Igrejas Orientais, nos países vizinhos ao Golfo Pérsico, como a Jordânia, Iraque, Irã, Líbano, Síria, Palestina, Israel e Egito.

Il provvedimento pontificio pubblicato in data odierna è frutto della attenta valutazione compiuta dal Papa insieme ai competenti Dicasteri della Curia Romana, dopo aver ascoltato le osservazioni presentate dai Patriarchi e dei Vicari Apostolici dell’Arabia del Nord e del Sud.

Esta medida diz respeito a seis Igrejas Patriarcais Católicas Orientais: Alexandria dos Coptas, Antioquia dos Maronitas, Antioquia dos Sírios, Antioquia dos Greco-Melkitas, Babilônia dos Caldeus e Cilícia dos Armênios.

A perspectiva na qual ler o Rescriptum é a da comunhão. Apesar da diversidade das tradições rituais e das suas legítimas e históricas prerrogativas, a Igreja católica, num contexto de grande maioria muçulmana, deve continuar protegendo e promovendo um horizonte comum de ação pastoral, acordo e colaboração, bem como a importância de não multiplicar os interlocutores junto das autoridades políticas, diante das quais os Representantes Pontifícios e os Vigários Apostólicos continuam sendo referência privilegiada.

As Igrejas Patriarcais Católicas, por sua vez, podendo contar com a sua presença secular na região, poderão prestar uma assistência pastoral direta aos seus fiéis, que desde 2003 se encontram sob a jurisdição dos Vigários Apostólicos Latinos.

Todos juntos, latinos e orientais, de uma forma agora mais estruturada e coordenada, continuarão seguindo os trabalhadores migrantes católicos presentes na região, para que nunca percam a oportunidade de ouvir o anúncio do Evangelho e serem acompanhados pelos seus legítimos pastores.