Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e divulgado nesta sexta-feira (7), indica que a maioria dos sites que propagam fake news é financiada pela plataforma de anúncios Google Ads.
“Os sites que publicam consistentemente ‘junk news’ mostram estratégias profissionais de SEO [Search Engine Optimization, usadas para aumentar o alcance das publicações] para disseminar seu conteúdo por meio de mecanismos de pesquisa”, diz o estudo.
A pesquisa aponta 3 conclusões:
- As principais fontes de desinformação possuem boas métricas de SEO e são otimizadas para distribuição nas buscas e nas mídias sociais, com potencial para alcançar mais pessoas;
- Sites de desinformação usam links em suas notícias de portais confiáveis e de alto prestígio para conseguirem melhor colocação nos mecanismos de busca da web;
- A “esmagadora maioria” dos sites de desinformação depende das principais plataformas de publicidade online para gerar receita, e 61% deles usam anúncios do Google.
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