A CONTAG segue na luta para que ainda durante a 5ª Conferência
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o Governo Federal faça o
lançamento do PRONARA, uma das pautas da Marcha das Margaridas.
Isso mesmo! Ainda que a presidenta Dilma Rousseff, não tenha
anunciado na abertura da 5ª Conferência o lançamento do PROGRAMA
NACIONAL DE REDUÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS (PRONARA), a CONTAG e várias
organizações da sociedade civil, continuam pressionando para que o
Governo atenda a reivindicação dos povos do campo, da floresta e das
águas.
O Programa de redução de Agrotóxicos é resultado de um rigoroso
trabalho de diversos especialistas, vinculados a instituições de
pesquisa e ensino, órgãos do governo e organizações da sociedade civil. O
texto foi aprovado na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção
Orgânica (CNAPO) em agosto de 2014 - à ocasião com previsão de
lançamento oficial pelo governo brasileiro em três meses. Passado mais
de um ano o PRONARA não foi formalmente instituído.
A própria presidenta do CONSEA, Maria Emília Pacheco, em sua fala
de abertura da 5ª Conferência na tarde desta terça-feira (03), destacou
diante de cerca de 1600 delegados e delegadas, 300 convidados e
convidadas do Brasil e de 29 países do mundo, e da presidenta do Brasil,
Dilma Rousseff, da necessidade dos órgãos competentes darem uma
resposta concreta sobre a urgente necessidade de redução de agrotóxicos e
monitoramento dos produtos transgênicos.
Lamentavelmente em sua fala oficial, a presidenta do Brasil, Dilma
Rousseff, mesmo reconhecendo a importância de hábitos alimentares
saudáveis para toda população do Brasil, não atendeu a reivindicação de
lançamento do PRONARA, tão esperado pelos conferencistas.
Mais sobre a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional!
A 5ª Conferência cujo lema é “Comida de verdade no campo e na
cidade: por direitos e soberania alimentar”, é um evento estratégico
entre iniciativas para se atingir as metas de erradicação da extrema
pobreza no país.
Todos os estados estão representados, respeitando-se a diversidade e
a pluralidade do país. Dois terços da delegação é formada por
representantes da sociedade civil, indígenas, quilombolas, população
negra, povos de terreiro, além de outros povos e comunidades
tradicionais e a população em geral.
Trata-se de um evento de inegável importância na agenda nacional,
com visibilidade política e repercussão nos meios de comunicação.
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