De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, o fenômeno é completamente normal e faz parte da dinâmica natural da costa. “Sempre destacamos que a faixa de areia varia entre 50 metros na maré alta e 100 metros na maré baixa. A dinâmica costeira continua existindo”, explicou.
O professor de geografia da UFRN, Rodrigo de Freitas, acrescentou que a fase de lua nova contribuiu para o avanço das águas. “A maré está em 2,2 metros, e a altura das ondas faz com que a água passe por cima do material depositado na engorda. Esse é um processo natural”, esclareceu.
Apesar do impacto visual, Mesquita garantiu que o avanço do mar não compromete a obra. No entanto, ressaltou que, assim como outras estruturas, o aterro hidráulico exigirá manutenções periódicas para garantir sua preservação e funcionalidade.
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