segunda-feira, 3 de abril de 2017

Durante visita a feira livre, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caico conversa com o homem do Campo mostrado serviço prestado durante 4 ano de mandato de Ana Aline Morais .



A Coordenação de Jovens Municipal do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Caicó, Jucelino José de Araújo Rodrigues e Ana Lorena Bezerra, esteve na manhã de sábado (01) na feira-livre de Caicó, conversando com o homem do Campo, mostrado os serviços prestados durante os  4 anos de mandato de Ana Aline Morais. E pedindo mais uma oportunidade para que nós  pudesse-mos continuar com o trabalho e na luta por melhorias para o homen do campo. Para isso informamos que no próximo sábado dia 08 de abril de 2017, das 7:30h às 15:00 h, acontecerá a eleição da diretoria, momento que os agricultores e agricultoras possam fazer sua análise, o seu julgamento e possa encaminhar seu voto naquele que vai conduzir os destinos do STTR de Caicó por mais quatro anos. Desde já agradecemos a presença de todos e todas!

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Renan diz que reforma da Previdência tem 'exageros': 'Da forma que está, não passa' Jornal do Brasil

 

O ex-presidente do Senado e líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), criticou duramente o projeto da reforma da Previdência enviada pelo governo Michel Temer ao Congresso. Renan afirmou que há graves equívocos na proposta. As declaçações foram dadas na segunda-feira (13). "Nós precisamos, claro, atualizar as regras da Previdência, fazer uma reforma. Mas essa proposta que o governo mandou para o Congresso, da forma como ela está, não tem condição nenhuma de passar", afirmou o senador, acrescentando: "O Lula fez uma reforma, o Fernando Henrique fez uma, a Dilma fez uma e o Michel vai fazer a dele. Mas é reforma possível, não é a definitiva."

Esta não foi a primeira vez que Renan entra em choque com o governo Michel Temer. Na semana passada, ele criticou a escolha de Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça, de André Moura (PSC-SE) para a liderança do governo no Congresso, e de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para a liderança do governo na Câmara. Renan afirmou ainda que o governo Temer é alvo de uma disputa entre o PSDB e um grupo de deputados comandado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
 "Essa proposta que o governo mandou para o Congresso, da forma como ela está, não tem condição nenhuma de passar", disse Renan Calheiros

Sobre a reforma da Previdência, Renan destacou: "Eu disse outro dia que exigir de um trabalhador nordestino que ele pague 49 anos de contribuição é porque não conhece a realidade da região", disse, afirmando ainda que a proposta ainda tem "outros excessos". "Há outros exageros, como na transição e na idade mínima, que não pode igualar o que é diferente. Precisa ter uma idade mínima para homem e outra para mulher, que também tem muito de seus afazeres. O Chile, a Argentina, a Itália, o Reino Unido têm idades diferentes, e precisamos fazer com que isso aconteça aqui no Brasil."

fonte do site jornal do brasil

Concurso público para soldado do Corpo de Bombeiros até dia 06 de abril

 















O Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte desta terça-feira (07) traz o edital do concurso público para o Cargo de Soldado do Quadro de Praças Bombeiro Militar (QPBM) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do RN. Foram disponibulizadas 70 vagas, que serão distribuídas em ampla concorrência para ambos os sexos.O edital não informa a remuneração do cargo.

O Concurso Público será realizado em seis etapas:

1ª etapa: de caráter classificatório e eliminatório, consistirá em avaliação intelectual de conhecimentos, mediante a aplicação de Prova Escrita Objetiva de Múltipla Escolha para mensurar conhecimentos gerais e específicos dos candidatos, e será realizada nos municípios do Natal, Mossoró e Caicó, todos localizados no Estado do Rio Grande do Norte, em local previamente indicado por ocasião da disponibilização do Cartão de Confirmação de Inscrição;

2ª etapa: de caráter apenas eliminatório, consistirá na realização de Avaliação Médica e Odontológica do candidato, a fim de verificar os atributos de saúde necessários para o exercício do cargo público, e será realizada somente no município do Natal;

3ª etapa: de caráter apenas eliminatório, consistirá na realização de Exame de Avaliação de Condicionamento Físico, pertinente ao exercício do cargo público, aplicado por comissão de profissionais habilitados em Educação Física que possuam registro no Conselho Regional de Educação Física, e será realizada somente no município do Natal;

4ª etapa: de caráter apenas eliminatório, consistirá na realização de Avaliação Psicológica, com base em critérios objetivos definidos no respectivo Edital, aplicado por profissionais habilitados em Psicologia que possuam registro no Conselho Regional de Psicologia, e será realizada somente no município do Natal. Esta etapa tem por escopo identificar se o candidato possui perfil compatível com as exigências funcionais e comportamentais do cargo público a ser ocupado, conforme preconiza o § 1º do art. 11 da Lei Estadual nº 4.630, de 16 de dezembro de 1976, com redação dada pela Lei Complementar Estadual nº 360, de 21 de julho de 2008;

5ª etapa: de caráter apenas eliminatório, consistirá na realização de Investigação Social e da Vida Pregressa do candidato, a fim de verificar sua idoneidade moral para o exercício do cargo público;

6ª etapa: de caráter eliminatório e classificatório, consistirá na habilitação do candidato em Curso de Formação de Praças Bombeiro Militar (CFP/BM/2015), com duração média de 12 (doze) meses, que poderá ser alterado de acordo com a conveniência da Corporação, a ser realizado no Centro Superior de Formação e Aperfeiçoamento (CSFA) do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte, localizado na cidade de Parnamirim, ou, ainda, outra localidade do interior do Estado, também conforme conveniência da Corporação.

INSCRIÇÕES
As inscrições serão realizadas das 17h do dia 24 de fevereiro de 2017 às 17h do dia 06 de abril de 2017 (horário oficial do Estado do Rio Grande do Norte), exclusivamente através da Internet, no site www.idecan.org.br. O valor da taxa de inscrição será de R$ 80,00.

PROVAS
De acordo com o edital do certame, a data provável para a realização da prova escrita é 21 de maio de 2017, no horário das 13h às 18h.Nessa primeira etapa, de caráter eliminatório e classificatório, constará de uma prova objetiva composta por 100 questões, com quatro proposições de múltipla escolha, sendo apenas uma correta, com número de questões e pontuação correspondentes às disciplinas: Língua Portuguesa (20 questões), Matemática (20 questões),Biologia (20 questões), Conhecimentos regionais e atualidades (20 questões) e Normas Pertinentes aos CBMRN (20 questões).

Clique AQUI para ver o edital
Fonte :  Postado por Verônica Rodrigues

Zenaide confirma saída do PR


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A deputada federal Zenaide Maia deixará o PR. A declaração foi dada em uma entrevista ao programa Meio Dia Mossoró. Zenaide disse que ainda não sabe para qual partido irá.
Fonte : blog de fernando a verdade

sábado, 1 de abril de 2017

Banco do Nordeste libera 2,12 milhões de reais em crédito fundiário no RN, clientes da agência de Angicos serão contemplados

O Banco do Nordeste vai oficializar nessa sexta-feira (31), em Caicó, região Seridó, a contratação de R$ 2,12 milhões em duas operações do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
O PNCF, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead, antigo MDA), foi criado para que os trabalhadores sem terra ou com pouca terra possam adquirir imóveis rurais para exploração em regime de economia familiar.
A entrega das escrituras públicas será durante evento do Governo do Estado, no espaço Ilha de Sant’Ana, antecipa a informação da assessoria de imprensa da instituição financeira.
Diversas ações estão previstas para ocorrer a partir das 9h30, entre elas a entrega de 500 títulos de terras do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para agricultores familiares e dez bibliotecas móveis para o meio rural, dentro do projeto Arca das Letras, da Sead.
A Secretaria Estadual de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária do RN (Seara/RN), parceira do Banco na ação, entregará simbolicamente títulos de posse das terras para dez famílias, cinco de cada associação beneficiada com o crédito fundiário.
O superintendente do BNB no RN, Fabrizzio Feitosa, e o gerente executivo do Pronaf, Orlando Gadelha, participarão da solenidade.
No município de São João do Sabugi, a Associação de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sítio Brejinho, adquiriu a propriedade para o assentamento de 17 famílias.
A aquisição das terras custou R$ 860 mil e a agência Caicó fará a liberação de mais R$ 434 mil para os subprojetos de investimentos comunitários.
O total injetado na economia do município é de R$ 1,37 milhão.
Já em Santana do Matos, a Associação dos Beneficiários do Projeto de Assentamento José do Gado, cliente da agência Angicos do BNB, aplicará R$ 421 mil na aquisição das terras, mais R$ 329 mil para investimentos comunitários.
A consolidação do assentamento, que beneficiará dez famílias, resulta num aporte de mais de R$ 750 mil no município seridoense.
Angicos News
fonte do blog de nossa terra

Você sabe por que mentimos no dia Primeiro de Abril? Descubra agora aqui em nosso blog


                                 
O dia 1º de abril é conhecido como Dia da Mentira – e como dia dos tolos, dos bobos e mais uma série de nomes – e é lembrado em vários lugares do mundo. Mas você faz ideia de por que algo como mentir tem um dia? Nós explicamos, confira:

POR QUE ESSA DATA?

Há muitas explicações para a criação do Dia da Mentira, algumas datam para o começo do século XVI, quando o Ano Novo era festejado no dia 25 de março e marcava o início da primavera, as festividades terminavam em 1º de abril. Em 1564, porém, o rei Carlos IX da França adotou o calendário gregoriano e determinou que a festa fosse para 1º de janeiro. Muitos franceses resistiram e mantiveram o dia 1º de abril como certo, sendo ridicularizados pelos outros.

No Brasil, o primeiro de abril começou primeiro em Minas Gerais, local por onde circulava o periódico A Mentira, lançado em 1º de abril de 1828 e que trazia a falsa notícia da morte de Dom Pedro. Várias empresas e marcas famosas usam o dia para promover propagandas e pegadinhas.

E aí amigos leitores, entenderam agora o sentido do tão falado dia 1º de Abril? Então um ótimo dia a todos, e cuidado com as mentiras…

fonte do blog de angicos news

CONSELHO DELIBERATIVO - FETARN E SINDICATOS APROVAM MOBILIZAÇÕES CONTRA A REFORMA DA PREVIDENCIA

Nos dias 29 e 30 de Março, foi realizado em NATAL/RN, o Conselho Deliberativo da FETARN, e contou com a presença de centenas de Sindicatos de trabalhadores rurais.
Tambem estiveram presentes representantes do GOVERNO DO ESTADO, e da CAMARA LEGISLATIVA, e outros orgãos da Sociedade Civil Organizado do nosso Estado.
Durante o Evento o Presidente da FETARN, falou do principal ponto que foi sobre a REFORMA DA PREVIDENCIA, vamos para as ruas e mostrarmos que somos contra esta reforma da MORTE.
GERENTE DO INSS DE MOSSORO FALA DO NOVO PROJETO 
PILOTO DO INSS COM OS SINDICATOS RURAIS

DEPUTADO ESTADUAL FERNANDO MINEIRO FALA
DA IMPORTANCIA DA LUTA DO CAMPO CONTRA ESTA REFORMA DA PREVIDENCIA

SECRETARIO DO SEARA/RN - FALA DA IMPORTANCIA DAS ASSOCIAÇÕES
QUE VÃO SER BENEFICIADAS COM ATE 95% DE BONUS PARA QUITAR A TERRA.

CHAGAS DE CRISTO - CANTA E ENCANTA OS CONSELHEIROS
DURANTE EVENTO

PUBLICO PRESENTE

MUSICA AO VIVO

UM MINUTO DE SILENCIO

DEBATE SOBRE A PREVIDENCIA

Caicó: Protesto desta sexta foi considerado um dos maiores já realizado no município

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Aconteceu na manhã dessa sexta-feira (31), na cidade de Caicó, um protesto pacifico onde professores, servidores públicos em geral e estudantes, ganharam as ruas da cidade para protestar contra a PEC da Previdência, intitulada pelos manifestantes de PEC da morte.
O número de pessoas nas ruas de Caicó foi bastante considerável. O intuito do manifesto é sensibilizar a classe política para não aprovar as mudanças que estão propondo na Previdência Social.

O desenvolvimento regional e o Projeto de Integração do Rio São Francisco

Senadora Fátima Bezerra em artigo publicado pelo NOVO Jornal, em 31 de março de 2017
Atravessamos um momento extremamente difícil em nosso país. A receita neoliberal do governo Temer para os problemas que afetam a economia brasileira congela os investimentos públicos por 20 anos, estadualiza o ajuste fiscal via renegociação das dívidas dos Estados, privatiza o patrimônio público, retarda a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos, anula os direitos inscritos na Consolidação das Leis do Trabalho – como o direito a férias, décimo terceiro, auxílio maternidade e fundo de garantia – e acaba com o sagrado direito à aposentadoria.
Em um cenário como o que vivemos, as desigualdades sociais e regionais tendem a se aprofundar ainda mais, uma vez que a lógica do governo é retirar direitos dos mais pobres para preservar privilégios dos mais ricos e que a pobreza continua concentrada nas regiões Norte e Nordeste, especialmente no meio rural.
Quando os parlamentares que compõem a CDR me elegeram por unanimidade para presidir a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal durante o biênio 2017-2018, tive convicção de que estava diante de um imenso desafio, seja no que diz respeito ao papel fiscalizador da Comissão, seja no que diz respeito ao seu papel propositivo, afinal, o momento exige da CDR uma postura ativa na elaboração de propostas capazes de impulsionar o desenvolvimento das regiões e municípios menos desenvolvidos economicamente, e de fortalecer os diversos segmentos do turismo nacional.
Desde o dia 15 de março de 2017, quando assumi a presidência da Comissão, aprovamos uma série de iniciativas importantes para a retomada dos trabalhos da CDR, dentre as quais merece destaque a audiência pública a ser realizada próxima quarta-feira (05 de abril), com a presença do ministro Helder Barbalho, da Integração Nacional, na qual pretendemos ter acesso ao cronograma detalhado das obras pendentes do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em especial das obras do Eixo Norte e do Ramal Apodi, uma obra essencial para que a população do Alto Oeste potiguar tenha acesso às águas do velho Chico.
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Convidamos para a audiência pública representantes dos governos e assembleias legislativas dos estados beneficiados pelas obras da transposição – Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará –, bem como representantes dos trabalhadores e produtores rurais e de organizações sociais que monitoram a execução das obras e seus impactos sociais e ambientais, como Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Além de reivindicar e monitorar a conclusão das obras que vão beneficiar a população do Rio Grande do Norte, temos o compromisso igualmente importante de discutir a revitalização do Rio São Francisco, o andamento das obras sociais derivadas da transposição e a gestão e o uso da água. Por isso mesmo deliberamos que a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo vai se debruçar, durante o ano de 2017, sobre a questão da segurança hídrica e gestão da água, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Para os potiguares que enfrentam uma das secas mais prolongadas dos últimos 100 anos, o encontro com as águas do Rio São Francisco vai significar um encontro com a cidadania, com o direito de viver com dignidade no semiárido nordestino.

RN investe fortemente na agricultura do Seridó

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Quando saiu da comunidade Maritacaca, pouco antes do amanhecer, Julia Izabel dos Santos, 77 anos, já sabia que teria um grande dia. Tanto que escolheu o melhor vestido, todo branco, coberto de renda e enlaçado por um cinto prateado. A senhora de sorriso fácil e cabelos brancos receberia finalmente o título de sua propriedade rural. “Eu pensava que nem fosse ter mais. Mas está aqui, e eu vou mostrar pra todo mundo”, afirmou já com o documento tão sonhado nas mãos, durante solenidade que beneficiou, além dela, cerca de 500 agricultores em mesma situação. A ação aconteceu na Ilha de Santana, em Caicó, na manhã desta sexta-feira, 31, dando continuidade à agenda administrativa do Governo do Estado na região Seridó, iniciada ontem em Currais Novos.
Agora, com o título em mãos, Izabel afirma que poderá investir ainda mais na atividade rural, através da qual criou seus 12 filhos. “Vou poder comprar mais gado, mais vaca. Eu já comprei um balaio, e fizeram pouco de mim, mas eu vou colher feijão e vou mostrar a eles”, garantiu ela em tom de brincadeira, lembrando que agora terá um acesso mais fácil a linhas de crédito rural.31.03 Agenda Caicó10_Rayane Mainara 
Quem também estava só sorrisos após receber o título de terra, era Francisco Apolinário da Nóbrega, do Sitio Boa Vista, de Jardim de Piranhas. “Tô animado sim! Título da terra na mão, né?! Com isso aqui, eu vou pra onde quiser”, comemorou o agricultor de 72 anos, que há 21 sonhava com aquele documento que agora segurava. “Já plantei banana, batata, melancia, e vou plantar de tudo agora que eu não tenho mais essa preocupação com o título”, continuou, ressaltando por último que pretende fazer uma grande festa no sítio. “Tô fazendo quase 50 anos de casado. Aí, o forró vai ser grande”.

quarta-feira, 29 de março de 2017

CONVITE

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caicó convida todos os trabalhadores(a) rurais para um ato público que vai ser realizado juntamente com o Sindicato dos Servidores Públicos de Caicó e outras instituições da cidade,estão organizando esse ATO contra a Reforma da Previdência dia 31 de Março, com início as 8hs ao lado da escola Senador Guerra na Praça da Alimentação, todos os trabalhadores estão estão sendo convidados.

FETARN em participam da Audiência Pública sobre reforma da Previdência


FETARN através do seu Presidente Manoel Cândido e Secretário Geral Francisco de Assis, acompanhados dos Assessores Gilberto Silva e Expedito Jorge nesse momento participam da Audiência Pública sobre reforma da Previdência na Câmara Municipal de Caicó.
 
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NOTA DA CONTAG SOBRE A “OPERAÇÃO CARNE FRACA”





A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares vem a público manifestar sua preocupação com os desdobramentos da “Operação Carne Fraca” deflagrada pela Polícia Federal, cujos reflexos atingem os agricultores familiares que produzem para os sistemas integrados de carnes de frango, suína e bovina que abastecem o mercado nacional e internacional.
A CONTAG reafirma que é contra qualquer esquema de suborno, fraude ou corrupção no sistema de fiscalização na estrutura das grandes empresas frigoríficas que abatem, processam e comercializam carnes e seus derivados para o mercado nacional e internacional. A entidade cobra das autoridades competentes a apuração dos fatos e a devida punição dos envolvidos pelos crimes cometidos, sejam eles do setor público ou privado, assegurando à população brasileira a lisura e a transparência no sistema de fiscalização e controle do abate, beneficiamento e comercialização das carnes produzidas em nosso País.
 
A CONTAG também cobra das autoridades competes e do Diretor Geral da Polícia Federal maior rigor, compromisso e responsabilidade na apuração e divulgação das ações de investigação deste órgão. Para assim, evitar os espetáculos midiáticos que maculam e agridem importantes setores produtivos que não são objeto de investigação e que trabalham dentro dos parâmetros legais para o fortalecimento da nossa economia. 
 
Os reflexos decorrentes desta Operação já são sentidos pelo setor produtivo com a retração no consumo de carnes no mercado nacional e da suspensão dos contratos de importação de carnes do Brasil que, por consequência, afetará milhares de agricultores e agricultoras familiares que se dedicam à produção de frango e suínos, sobretudo nos estados do sul do País. 
 
A CONTAG segue atenta avaliando o comportamento do mercado consumidor de carnes e cobrará medidas e ações concretas do Governo Federal para minimizar os efeitos negativos sobre as atividades dos agricultores e agricultoras familiares na produção de frangos, suínos e bovinos para o abate. Não podemos conceber que mais uma desastrosa ação das nossas instituições públicas afete a economia e prejudique milhares de agricultores familiares que produzem alimentos para o Brasil.
 
É preciso que o Governo Federal, Governos Estaduais e as organizações do setor produtivo e do(a) consumidor(a) de carnes aproveitem este momento para promover um debate nacional sobre a sustentabilidade do sistema de produção de carnes centrado nas mãos dos grandes conglomerados agroindustriais; sobre a melhoria da eficiência do sistema de inspeção e fiscalização compartilhada entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministério da Saúde, com a participação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); sobre a valorização e ampliação do sistema de inspeção e fiscalização sanitária pelos municípios e estados e o fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), o fortalecimento da produção familiar de carnes integradas às pequenas agroindústrias de beneficiamento e processamento de carnes, com menor impacto ambiental, melhor distribuição de renda nos estados e municípios e atendendo as exigências do mercado, observando as tradições e cultura do(a) consumidor(a) local e regional.
 
Melhorar o setor produtivo e industrial para assegurar ao consumidor(a) brasileiro(a) e estrangeiro(a) carne de boa qualidade depende dos órgãos públicos, do setor agroindustrial e de nós, consumidores. 
 
 
 
FONTE: Diretoria da CONTAG

Para advogada, população está acordando para o debate da Reforma da Previdência


A advogada previdenciária Rafaela Cosme avaliou a audiência pública para debater a Reforma da Previdência como único para a sociedade caicoense, entidades sindicais e categorias profissionais, já que é preciso mobilizar à todos para que o projeto não seja aprovado.

Na explicação da advogada, a aprovação da reforma representa um retrocesso para o trabalhador, por isso ela conclama para que a classe política esteja ativa para cobrar das lideranças que essa proposta siga a diante . “O povo vai as ruas para cobrarem dos deputados que exerçam o seu papel de defender o melhor para a população“, disse doutora Rafaela.

Proposto pela vereadora Mara Costa, o evento aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores de Caicó com a participação de Vereadores, deputado estadual Fernando Mineiros, entidades Sindicais, representantes da igreja católica e evangélica, além de outros convidados.

terça-feira, 28 de março de 2017

STTR DE CURRAIS NOVOS - ENTREGA CHAVES DE CASAS PELO PNHR PARA AGRICULTORES(AS) DO CAMPO


Nesta Segunda feira dia 27/03/2017, a partir das 8:00 horas, na sede do STTR DE CURRAIS NOVOS, Onde vai o STTR vai entregar as CHAVES DAS CASAS PELO PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL, aos agricultores Familiares do municio de CURRAS NOVOS.
De acordo com a Presidente do STTR do município - DO CÉU, falou que esta conquista é de grande importância para os trabalhadores rurais, pois agora vai ter moradia digna e de qualidade.
OBS: parabens ao STTR DE CURRAIS POR ESTA CONQUISTA E LUTA PARA OS TRABALHADORES, pois tem muitos municípios que ainda não conseguiram este beneficio.
CASAS - PNHR

FAMILIA FELIZ COM O RECEBIMENTO DAS CASAS - 
JUNTAMENTE COM A PRESIDENTE DO STTR - DO CEU

LATERAL DA CASA

CASA PNHR

FRENTE DA CASA

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SAÚDE NO BLOG: Aprovada oficialmente a vacina que pode curar o diabetes de forma definitiva


                                      

Foi no mês de fevereiro deste ano que a FDA anunciou que foi aprovado um teste de fase intermediário para a #vacina chamada ‘Bacilo Calmette-Guerin’ (BCG), que tem como objetivo, agir contra o diabetes ou até mesmo curar a doença de forma definitiva.


Os testes serão realizados em 150 adultos que estão em estágio avançado da doença, inicialmente para saber como a medicação age no corpo dos doentes a longo prazo. A notícia que já está sendo comemorada pelo mundo todo, foi divulgada pela Dra. Denise Faustman, na 75ª Sessão Científica da Associação Americana de #Diabetes. A médica atualmente é diretora e investigadora principal do Laboratório de Imunologia do hospital Geral de Massachusetts, que fica em Boston, nos Estados Unidos.


FONTE: Diário de Lajes Pintadas

Por determinação da Agência Nacional das Águas Dnocs reduz vazão na comporta da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves


                                
A vazão da água na comporta da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves que pereniza o rio Açu foi reduzida pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), de 5 para 3,5 metros cúbicos por segundo. A diminuição atende a uma determinação procedente da Agência Nacional das Águas (ANA).

O reservatório localizado no Vale do Açu e que abastece cerca de 40 cidades do Rio Grande do Norte se mantém em situação crítica mesmo com as chuvas que fizeram a sua lâmina de água apresentar uma elevação de quase dois metros em menos de um mês. A informação é dada pelo engenheiro do DNOCS em Assú Rafael Mendonça.

fonte do blog de angicos news

Governo quer dar 6 meses para estados e municípios reformarem Previdência


 
 O presidente da República, Michel Temer, quer dar um prazo de seis meses para que os governos estaduais e municipais aprovem uma reforma previdenciária para seus servidores. O governo federal fará uma emenda ao texto que tramita no Congresso Nacional, adicionando essa sugestão. De acordo com a nova proposta, estados e municípios se submeterão à regra federal, que atualmente tramita na Câmara dos Deputados, caso não façam a própria reforma no tempo determinado.
Na semana passada,Temer anunciou que estados e municípios seriam retirados do projeto de reforma que tramita na Câmara, por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016. A avaliação do Planalto e dos deputados federais é que os governadores estavam “muito à vontade”, sem precisar passar pelo desgaste de rever seus próprios sistemas de Previdência. A saída dos servidores municipais e estaduais poderá acelerar os debates e a tramitação do projeto, na avaliação do governo. 
A ideia de definir um prazo para que os entes federados organizem suas propostas surgiu de uma reunião ocorrida nesse fim de semana entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário da Previdência Social, Marcello Caetano. O objetivo é fazer com que as mudanças ocorram mais rápido em todo o país. Na prática, a emenda ao texto, se aprovada, vai pressionar governadores e prefeitos, uma vez que os servidores estaduais e municipais vão lutar pela aprovação de uma reforma mais benéfica do que a oferecida pelo texto federal. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, apresentou a proposta em reunião com os deputados da base na comissão da reforma da Previdência, no final da tarde de hoje (27).
Audiências
A comissão especial da reforma da Previdência, que está tratando da PEC 287/2016, realizará na próxima terça-feira (28) sua última audiência pública. O tema da discussão será os impactos da reforma da Previdência para o orçamento público do país.
As propostas de mudanças na Previdência devem ser debatidas também nas comissões da Seguridade Social e Família e na de Defesa dos Direitos do Idoso. Os presidentes das respectivas comissões já declararam que a reforma será um dos temas prioritários ao longo de todo o ano na definição de pautas dos colegiados.
Agência Brasil
Fonte : Blog Carlos Costa 

REFORMA DA PREVIDÊNCIA SERÁ TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA TERÇA (28) NA CÂMARA DE CAICÓ

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De autoria da vereadora Mara Costa (Pros), o Centro de Estudos e Debates da Câmara de Vereadores de Caicó, promove nesta terça-feira (28), audiência pública sobre a Reforma da Previdência. A advogada Rafaela Cosme, será a palestrante, que contará com as presenças de representantes sindicais e do INSS, além  de outras entidades representativas. A audiência acontece às 19 horas no plenário da Câmara Municipal de Caicó.

sábado, 25 de março de 2017

Governo oculta nomes que poderiam estar na “lista suja” do trabalho escravo



O Ministério do Trabalho excluiu nomes de empregadores da ''lista suja'' do trabalho escravo que deveriam estar lá de acordo com as regras da portaria que a prevê. O governo afirma que a inclusão havia sido equivocada e, portanto, a retirada era necessária. Contudo, análise do trâmite dos autos de infração mostra que ao menos parte deles está apta a constar da lista. O que contraria a afirmação do próprio ministério e levanta a pergunta: por que os nomes saíram realmente?
Após decisão judicial obrigando-o a divulgar o cadastro de empregadores flagrados com mão de obra análoga à de escrava, conhecido como a ''lista suja'', o Ministério do Trabalho publicizou, em seu site, 85 empregadores na noite desta quinta (23). Duas horas depois, retirou 17 deles, deixando uma relação com 68 nomes para consulta pública.
A justificativa oficial fornecida pelo Ministério do Trabalho a este blog, na noite do dia 23 e confirmada na tarde do dia 24, para a exclusão foi de que houve um erro por parte da instituição, uma vez que essas 17 pessoas e empresas não teriam esgotado ainda os recursos a que têm direito na esfera administrativa – situação necessária para a inclusão de empregadores no cadastro de acordo com a portaria que prevê seu funcionamento. A versão original foi ao ar às 19h17, desta quinta (23), e a segunda versão, às 21h32.
Mas, de acordo com informações solicitadas à Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais, pelo menos seis desses 17 empregadores que estão localizados no Estado não podem mais recorrer. O sistema de Controle de Processos de Multas e Recursos do Ministério do Trabalho aponta que seis pessoas físicas, Éder Murilo Antunes, Gaspar Souza, José Cazelato Sobrinho, Paulo Afonso Queiroz Guimarães, Sebastião Honório Pedroso e Sérgio Roberto de Lima Dias, tiveram seus autos de infração, incluindo o 444 (referente à caracterização de trabalho análogo ao de escravo), transitados com decisão irrecorrível antes de 31/12/2016.
Segundo a Superintendência, o poder público também não foi notificado em ações judiciais contra a União, por qualquer um desses empregadores, contra os autos de infração de forma a impedir os efeitos gerados pelas decisões administrativas.
Portanto, os nomes poderiam estar nessa atualização da ''lista suja'' do trabalho escravo.
Este blog também checou os autos de infração 444 recebidos pelos outros 11 empregadores (um do Amapá, um de Goiás, mais um de Minas Gerais, um do Pará, um do Paraná, um no Rio de Janeiro, dois de Santa Catarina, dois de São Paulo, um no Tocantins), através do sistema eletrônico disponível no site do ministério, e verificou que não há recursos pendentes sem decisão administrativa.
Os dados sobre flagrantes que caracterizaram trabalho escravo tornaram-se o centro de uma polêmica após o Ministério do Trabalho, órgão responsável por sua publicização semestral de 2003 a 2014, evitar, na Justiça, a divulgação do cadastro.
O ministério foi contatado novamente, na noite desta sexta (24), para falar a respeito do motivo que levou à retirada de nomes que não podiam mais recorrer. Mas nenhum representante que pudesse responder ao questionamento foi localizado. Assim que receber um posicionamento, este blog publicará neste post.
''O Ministério Público do Trabalho fez uma análise amostral e percebeu que há indícios de que os nomes foram excluídos de forma equivocada'', afirma o procurador Tiago Cavalcanti, que está à frente da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo do MPT. ''Por isso, já solicitamos esclarecimentos do Ministério do Trabalho sobre os motivos que levaram os empregadores serem retirados após a primeira publicação.''
Polêmica da ''lista suja'' – No final de 2014, o Supremo Tribunal Federal garantiu uma liminar a uma associação de incorporadoras que suspendeu a ''lista suja''. A entidade questionou a constitucionalidade do cadastro de empregadores, afirmando, entre outros argumentos, que a inclusão na lista suja era realizada sem o direito de defesa dos autuados.
Após a publicação de uma nova portaria interministerial (número 4, de 11 de maio de 2016), com mudanças em critérios de entrada e saída do cadastro, a ministra Cármen Lúcia levantou a proibição cinco dias depois. Mas o Ministério do Trabalho não divulgou uma nova atualização da lista.
No dia 19 de dezembro de 2016, o juiz Rubens Curado Silveira, da 11a Vara do Trabalho de Brasília, ordenou, em decisão liminar, que o ministro e o governo federal voltassem a publicar o cadastro, atendendo a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho, que denunciou a omissão do poder público ao esconder tais informações.
O tema ganhou a mídia nacional e internacional. O governo levou o pleito ao Tribunal Regional do Trabalho da 10a Região, quando recebeu nova negativa por parte do presidente da corte, o desembargador Luís Vicentin Foltran.
O governo recorreu, novamente, e obteve do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho, liminar garantindo a suspensão da obrigação de divulgar a lista. O ministro Alberto Luiz Bresciani, sorteado como relator do caso no TST, tornou sem efeito a decisão anterior e deferiu, no dia 14 de março, liminar que devolveu a decisão ao TRT, o que obrigou o governo federal a divulgar a relação.
A União recorreu ao Supremo Tribunal Federal, mas, obedecendo a decisão judicial, publicou o cadastro nesta quinta (23).
O Ministério do Trabalho criou um grupo de trabalho em dezembro de 2016, para discutir as regras de entrada e saída de nomes da ''lista suja'', com representações do governo, empresas e trabalhadores e prazo de 120 dias. Em sua justificativa, o órgão afirma que ''eventuais inclusões indevidas não apenas redundariam em injustiças com graves consequências a cidadãos e empresas, gerando desemprego, como acarretariam nova judicialização do tema, comprometendo a credibilidade do cadastro''.
Critérios de entrada e saída – A ''lista suja'' conta desde 2003 com critérios de inclusão e exclusão de nomes. As portarias que a preveem foram sendo aperfeiçoadas ao longo do tempo sem que a lista precisasse ser suspensa.
Entre 2003 e 2014, os nomes permaneciam na ''lista suja'' por, pelo menos, dois anos, período durante o qual o empregador deveria fazer as correções necessárias para que o problema não voltasse a acontecer e quitasse as pendências com o poder público.
Em sua decisão, Cármen Lúcia afirmou que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) número 5.209, proposta pela associação das incorporadoras imobiliárias, perdeu o objeto após a publicação de portaria interministerial que resolveu – segundo ela – os questionamentos feitos sobre a lista.
A inclusão na ''lista suja'' passaria a depender da aplicação de um auto de infração específico para condições análogas às de escravo (o auto 444, citado acima), além dos outros autos que já eram aplicados desde 2003 e, em conjunto, configuram trabalho forçado, servidão por dívida, condições degradantes de trabalho e jornada exaustiva. Os quatro elementos que, de acordo com o artigo 149 do Código Penal, caracterizam escravidão contemporânea.
Ao mesmo tempo, foi criada a possibilidade de uma ''porta de saída''. Até agora, o empregador inserido no cadastro permanecia por, pelo menos, dois anos, e sua saída – após esse prazo – dependia da regularização de sua situação junto ao Ministério do Trabalho e da melhoria das condições no seu estabelecimento.
A partir da nova portaria, o empregador que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta ou acordo judicial com o governo federal, adotando uma série de condicionantes, permanecerá em uma espécie de ''área de observação'' do cadastro, com as empresas flagradas, mas que estão atuando na melhoria de seu negócio. Essa área também será divulgada. Cumprindo as exigências, poderão pedir sua exclusão dela partir de um ano. E, se descumprirem o acordo, serão retiradas da observação e remetidas à lista principal.
A ''lista suja'' é considerada uma referência global no enfrentamento à escravidão contemporânea pelas Nações Unidas por garantir transparência.
FONTE: Blog do Sakamoto

Ato contra a Reforma da Previdência



                         A FETARN através do seu presidente Manoel Cândido, do secretário de Juventude Rural Erivam do Carmo, dos assessores Gilberto Silva e Joseraldo, e de vários dirigentes do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) no Rio Grande do Norte, participa de grande Ato contra a Reforma da Previdência.
                        Na oportunidade o Senador Paulo Paim e a Senadora Fátima Bezerra fazem apresentação chamando atenção para os ataques a classe trabalhadora.
                        Vale ressaltar que todo o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) tem posição contrária a Reforma da Previdência Social apresentada pelo governo Temer, pois a mesma inviabiliza o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras rurais à aposentadoria na medida em que eleva a idade de acesso a este benefício para 65 anos e equipara esta mesma idade para homens e mulheres. Isso significa desconhecer a realidade e as condições de trabalho a que são submetidos os agricultores e as agricultoras, cuja expectativa de vida, em muitos municípios, não chega a 70 anos de idade.
                        A PEC 287 ainda traz a exigência de 25 anos de contribuição para acesso à aposentadoria, entre outros retrocessos para classe trabalhadora rural.
                        Assim, o conjunto do Movimento Sindical não concorda com o ajuste fiscal do Estado brasileiro à custa da população mais pobre.


FONTE: Assessoria FETARN - Gilberto Silva

Impacto da Previdência na vida das Mulheres




 “Vai ser uma tragédia o fim da aposentadoria para milhares de agricultoras e agricultores, pois temos uma renda familiar pequena, e não vamos conseguir pagar a Previdência. Os impactos da Reforma da Previdência também vão ser sentidos também pela sociedade em geral, com o aumento do êxodo rural, diminuição da produção de alimentos e consequente paralização da economia na maioria dos municípios brasileiros”. A frase da secretária Geral da CONTAG Dorenice Flor da Cruz foi uma das muitas intervenções feitas por ela durante a Audiência Pública na Comissão de Direitos humanos do Senado, sobre o Impacto da Previdência na vida das Mulheres.             
Dorenice ainda afirmou que: “retirar os direitos previdenciários das mulheres é violência” e, se o desmonte da Previdência passar, as mulheres trabalhadoras rurais serão as mais penalizadas”.  
 
                     
De requerimento da senadora Regina Sousa, a Audiência: “Impacto da Previdência na vida das Mulheres”, foi uma boa oportunidade para a CONTAG mostrar em alto e bom som que o DESMONTE da PREVIDÊNCIA SOCIAL proposto pelo governo Temer é uma tragédia, ainda mais, quando analisado o recorte específico das mulheres trabalhadoras rurais.
 
 
No estudo: PREVIDÊNCIA SOCIAL RURAL: POTENCIALIDADES E DESAFIOS, produzido pela CONTAG e o DIEESE, é apresentado uma nítida defesa do direito previdenciário para as mulheres rurais, através de informações específicas sobre as QUESTÕES DE GÊNERO. O documento afirma que sobre esse tema, ao menos dois elementos merecem ser levados ao debate. 
 
Embora se saiba que, de modo geral, mulheres têm uma sobrevida maior que a dos homens, essa distinção, para um tempo menor de contribuição da parcela feminina, tem uma origem histórica e cultural. A doutrina previdenciária leva em conta as atividades domésticas e o tempo que mulheres ficam em casa cuidando dos filhos e da família. É uma fundamentação cultural, haja vista a dupla jornada que a mulher desempenha em grande parte dos lares brasileiros e que não prioriza a expectativa de vida.
A divisão sexual do trabalho, que impõe às mulheres a responsabilidade sobre os cuidados com a casa e os filhos, exprime-se de duas maneiras: segundo a PNAD, em 2014, cerca de 90% das mulheres brasileiras declaravam ocupar-se dos afazeres domésticos, ao passo que, entre os homens, esse índice era de apenas 50%; mas, mais importante que isso, o tempo médio que as mulheres dedicavam aos afazeres domésticos era de 25,3 horas por semana, enquanto os homens, que diziam ocupar-se de tais tarefas, não dedicavam a elas mais que 10,9 horas semanais.
 
Um argumento contrário a essa ideia diz que a família tradicional, formada pelo homem provedor do sustento familiar e da mulher que exclusivamente cuida dos filhos e da casa, já não é tão presente no nosso País e vem mudando ao longo dos anos. Isso não é verdade para a maioria das famílias brasileiras, principalmente as mais pobres e as do campo.
 
Será que a igualdade já atingiu os afazeres domésticos em todas as classes sociais desse imenso Brasil? Se ainda não chegou em boa parte dos países desenvolvidos e que diferenciam a idade de aposentadoria de homens e mulheres, quem dirá no Brasil.
 
Segundo, que a trajetória profissional das mulheres dificilmente será igual a dos homens, e isso reflete em condições de trabalho e diferenças salariais muito díspares, impactando diretamente sobre a forma como entram e permanecem no mercado de trabalho.
 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que importantes diferenças salariais persistem no Brasil. Na média, as mulheres ganham 22,1% a menos que os homens no País. Em certas categorias de profissões intelectuais e científicas, a diferença no pagamento pode chegar a 40% a favor dos homens.
As conhecidas desigualdades de acesso ao emprego e as assimetrias de renda entre homens e mulheres no mundo do trabalho são fatores que ajudam a diferenciar a idade de aposentadoria relativa a gênero. Nas áreas rurais, o quadro é agravado por uma circunstância merecedora de análise. Além de se verificar, entre as mulheres rurais, a entrada precoce no mundo do trabalho – 70,2% das ocupadas começaram a trabalhar antes dos 14 anos de idade, índice que, entre as ocupadas urbanas, é de 34,0% –, o trabalho feminino transita frequentemente, de um lado a outro, pela tênue fronteira entre espaço “doméstico” e espaço “de produção”, que caracteriza o regime de trabalho nas unidades produtivas familiares.
 
O trabalho produtivo das mulheres, para Galiza e Valadares (2016), acaba por ser em parte subestimado (ou mesmo invisível), tal como ocorre com os afazeres domésticos, na medida em que se alterna e se confunde com estes no espaço ampliado do estabelecimento agrícola familiar. Embora o trabalho feminino, tão engajado nas tarefas produtivas quanto o masculino, seja um vetor igualmente importante de geração de renda do domicílio rural, a dinâmica de trabalho na agricultura familiar marcada por uma desigual divisão de poder entre homens e mulheres e pela inexistência de relação de assalariamento, tende a dificultar o reconhecimento das mulheres como “trabalhadoras rurais”. O fato de cerca de 80% das mulheres trabalhadoras ocupadas no meio rural exercerem atividades não-remuneradas no âmbito da agricultura familiar oferece uma dimensão dessa dificuldade.
 
Outro aspecto a ser considerado, e que merece reflexão, é a pertinência da uniformização dos crité-rios para se definir o aumento da idade de aposentadoria das mulheres em face do aumento da expectativa de vida. Aliás, o envelhecimento da população tem sido o principal argumento utilizado na defesa de amplas reformas no sistema previdenciário brasileiro nas últimas duas décadas.
 
Não obstante a questão demográfica deva ser observada, é certo que o Brasil não dispõe de informações oficiais sobre a expectativa de vida de subgrupos populacionais, não havendo, por exemplo, tábuas de mortalidade ou esperança de vida ao nascer para as populações rurais e urbanas. Observa-se que a expectativa de vida é uma variável muito sensível às diferenças regionais e às condições socioeconômicas da população. Basta verificar que enquanto no Nordeste a expectativa de vida de um homem e de uma mulher era, em 2010, 67,15 e 75,41 anos, no Sul esses valores eram 72,57 e 79,12, respectivamente.
 
Na área rural, achados de Galiza e Valadares (2016) apontam inquietações que vão nessa mesma direção. Resultados obtidos a partir das estatísticas publicadas no Anuário Estatístico da Previdência Social, pertinente à duração do benefício da “aposentadoria por idade”, cujo principal motivo para a cessação é a morte do beneficiário(a), sugerem que os trabalhadores rurais aposentados estão vivendo menos que os trabalhadores aposentados urbanos, mas, principalmente, que as mulheres rurais aposentadas estão vivendo 05 (cinco) anos a menos que os homens rurais aposentados, e 6,5 anos a menos que as mulheres aposentadas urbanas.
 
LEIA o Estudo PREVIDÊNCIA SOCIAL RURAL: POTENCIALIDADES E DESAFIOS AQUI
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes, com informações do documento:PREVIDÊNCIA SOCIAL RURAL: POTENCIALIDADES E DESAFIOS, produzido pela CONTAG e o DIEESE

Para CNBB, Reforma da Previdência “escolhe o caminho da exclusão social”



A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quinta-feira, dia 23 de março, uma nota sobre a Reforma da Previdência. No texto, aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, os bispos elencam alguns pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, considerando que a mesma “escolhe o caminho da exclusão social” e convocam os cristãos e pessoas de boa vontade “a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, principalmente os mais fragilizados”.
Na nota sobre a PEC 287, a CNBB manifesta apreensão com relação ao projeto do Poder Executivo em tramitação no Congresso Nacional. “A previdência não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio”, salientam os bispos.
O Governo Federal argumenta que há um déficit previdenciário, justificativa questionada por entidades, parlamentares e até contestadas levando em consideração informações divulgadas por outros governamentais. Neste sentido, os bispos afirmam não ser possível “encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias”.
A entidade valorizou iniciativas que visam conhecer a real situação do sistema previdenciário brasileiro com envolvimento da sociedade.
Leia na íntegra:

NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 287/16 – “REFORMA DA PREVIDÊNCIA”

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão”
(Amós 5,7)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.
O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio.
Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social.
Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade.
O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade...), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica.
Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores...); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social.
A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência.
O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão.
Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.”
Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.
Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe!

Brasília, 23 de março de 2017.


Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
FONTE: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB

quinta-feira, 23 de março de 2017

Câmara aprova terceirização para todas as atividades da empresa

Texto também aumenta de três para seis meses o tempo permitido para trabalho temporário. Matéria segue para sanção presidencial
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (22), o Projeto de Lei 4302/98, que permite o uso da terceirização em todas as áreas (atividade-fim e atividade-meio) das empresas.
Foi aprovado um substitutivo do Senado para a matéria, que também aumenta de três para seis meses o tempo do trabalho temporário, prazo que pode ser alterado por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho. O texto será enviado à sanção presidencial.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Sessão extraordinária da Câmara dos Deputados para discussão e votação de diversos projetos
Texto aprovado nesta quarta-feira (22) também libera o trabalho temporário tanto para as atividades-fim quanto para as atividades-meio das empresas
A matéria foi aprovada com parecer do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), que excluiu do texto uma anistia para as empresas – tanto contratantes quanto de terceirização – relativa a multas e penalidades impostas com base na legislação modificada e não compatível com a nova lei.
Outra mudança no parecer, relacionada ao trabalho temporário, inclui trecho da redação aprovada anteriormente pela Câmara para deixar claro que essa modalidade poderá ser usada nas atividades-fim e nas atividades-meio da empresa.
Responsabilização
Quanto às obrigações trabalhistas, o texto aprovado estabelece a responsabilidade subsidiária da empresa contratante em relação à responsabilidade da empresa de serviços terceirizados pelas obrigações trabalhistas. A redação anterior da Câmara previa a responsabilidade solidária. Todas as mudanças ocorrem na Lei 6.019/74.
Na responsabilidade subsidiária, os bens da empresa contratante somente poderão ser penhorados pela Justiça se não houver mais bens da fornecedora de terceirizados para o pagamento da condenação relativa a direitos não pagos. Na solidária, isso pode ocorrer simultaneamente. Contratante e terceirizada respondem ao mesmo tempo com seus bens para o pagamento da causa trabalhista.
Já as obrigações previdenciárias deverão seguir a regra estipulada na Lei 8.212/91, que prevê o recolhimento de 11% da fatura de serviços de cessão de mão de obra a título de contribuição previdenciária patronal. Esse recolhimento é feito pela empresa contratante e descontado do valor a pagar à empresa de terceirização.
Garantias no contrato
O substitutivo do Senado também muda cláusulas que deverão constar obrigatoriamente do contrato de prestação de serviços.
Em relação ao texto da Câmara, saem cláusulas sobre a forma de fiscalização da tomadora de serviços quanto ao recolhimento de obrigações previdenciárias e trabalhistas e a previsão de multa de R$ 5 mil por descumprimento dessas obrigações a cada trabalhador prejudicado.
Condições de trabalho
Diferentemente do texto da Câmara, que previa a garantia, aos terceirizados, do mesmo atendimento médico e ambulatorial destinado aos empregados da contratante, o substitutivo do Senado torna isso facultativo, incluindo nesse caso o acesso ao refeitório.
Permanece, entretanto, a obrigação de a contratante garantir condições de segurança, higiene e salubridade aos trabalhadores.
“Quarteirização”
Será permitido à empresa de terceirização subcontratar outras empresas para realizar serviços de contratação, remuneração e direção do trabalho a ser realizado por seus trabalhadores nas dependências da contratante. Esse artifício é apelidado de “quarteirização”.
Capital mínimo
Em vez de um capital mínimo de R$ 250 mil, como previa o texto aprovado anteriormente pelos deputados, a redação do Senado cria um escalonamento segundo o número de empregados da empresa de terceirização.
Para aquelas com até dez empregados, o capital mínimo seria de R$ 10 mil; de 10 a 20, de R$ 25 mil; de 20 a 50, capital mínimo de R$ 45 mil; de 50 a 100 empregados, capital de R$ 100 mil; e aquelas com mais de 100 funcionários, um capital mínimo de R$ 250 mil.
O texto que irá à sanção também exclui da versão da Câmara a proibição de contratação para prestação de serviços entre empresas do mesmo grupo econômico, situação em que a empresa de terceirização e a empresa contratante seriam comandadas pelos mesmos controladores.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Marcelo Oliveira

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Deputado Orlando Silva eleito presidente da Comissão de Trabalh

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) foi eleito há pouco presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O segundo e o terceiro vices serão eleitos posteriormente.

A Câmara dos Deputados deve instalar hoje as 25 comissões permanentes. Os nomes indicados pelos partidos deverão ser ratificados em eleições nesta manhã.
Mais informações a seguir.

Tempo real:

Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Ralph Machado

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