Sabemos que nos continentes
latino americano, africano e asiático, nossas companheiras campesinas,
indígenas, agricultoras familiares, pescadoras, extrativistas, pastoras,
assalariadas rurais, quilombolas e outras, independentemente de como se
identificam, têm historicamente sido guardiãs dos saberes que mantêm não apenas
a diversidade produtiva por meio da preservação da biodiversidade, sementes,
mas culturalmente preservam vivos os costumes alimentares tanto do meio rural
como também das populações urbanas. Assim, elas seguem com a grande luta
unificada pela visibilidade, fortalecimento e apoio das atividades
desenvolvidas pelas mulheres, em defesa de seus territórios, da terra e da água
e do direito de uma vida digna no meio rural
Como socializamos na última Conferência de Agricultura Familiar, realizada na cidade de Derio, na Espanha, e também na Conferência Internacional de Mulheres Rurais e na Marcha das Margaridas, ambas realizadas no Brasil, são comuns os desafios da participação das mulheres nos espaços de decisão, o que consequentemente se reflete nas políticas que, em geral, se desenvolvem em apoio à agricultura familiar, onde as especificidades demandadas pelas mulheres ainda precisam de prioridade, mesmo com avanços em alguns países no que se refere às políticas específicas para mulheres, como: o direito a titulação conjunta da terra, a aprovação de leis exclusivas (estatuto da mulher rural, na Espanha, a lei da mulher agricultora familiar, no Paraguai), entre outras bandeiras de luta.
Além dos desafios da organização produtiva, é visível a unidade das mulheres urbanas e rurais no enfrentamento à violência que, infelizmente, tira a possibilidade de uma vida digna de muitas mulheres que, sem autonomia, se sujeitam a uma situação sem perspectivas de superação. O enfrentamento à violência, infelizmente, é uma pauta que desafia mulheres rurais e urbanas a lutar contra todos os resquícios do patriarcado que ainda perpetuam, não apenas no ambiente doméstico, mas também na sociedade em geral.
Neste sentido, com a certeza de que nossa força está na própria capacidade de organização e luta de todas as mulheres, conclamamos a todas as organizações mistas ou específicas de mulheres para que unifiquemos nossas lutas e juntas possamos fortalecer a voz de todas as mulheres rurais, não apenas nos espaços de construção de políticas nacionais, como também em todos os espaços internacionais, com a certeza de que só assim podemos garantir um outro amanhã e uma sociedade mais justa e igualitária entre homens e mulheres, onde nós tenhamos nosso papel reconhecido!
Parabéns mulher rural, por sua garra, força e persistência!!!!
Uma mensagem da Rede das Margaridas do Mundo
Como socializamos na última Conferência de Agricultura Familiar, realizada na cidade de Derio, na Espanha, e também na Conferência Internacional de Mulheres Rurais e na Marcha das Margaridas, ambas realizadas no Brasil, são comuns os desafios da participação das mulheres nos espaços de decisão, o que consequentemente se reflete nas políticas que, em geral, se desenvolvem em apoio à agricultura familiar, onde as especificidades demandadas pelas mulheres ainda precisam de prioridade, mesmo com avanços em alguns países no que se refere às políticas específicas para mulheres, como: o direito a titulação conjunta da terra, a aprovação de leis exclusivas (estatuto da mulher rural, na Espanha, a lei da mulher agricultora familiar, no Paraguai), entre outras bandeiras de luta.
Além dos desafios da organização produtiva, é visível a unidade das mulheres urbanas e rurais no enfrentamento à violência que, infelizmente, tira a possibilidade de uma vida digna de muitas mulheres que, sem autonomia, se sujeitam a uma situação sem perspectivas de superação. O enfrentamento à violência, infelizmente, é uma pauta que desafia mulheres rurais e urbanas a lutar contra todos os resquícios do patriarcado que ainda perpetuam, não apenas no ambiente doméstico, mas também na sociedade em geral.
Neste sentido, com a certeza de que nossa força está na própria capacidade de organização e luta de todas as mulheres, conclamamos a todas as organizações mistas ou específicas de mulheres para que unifiquemos nossas lutas e juntas possamos fortalecer a voz de todas as mulheres rurais, não apenas nos espaços de construção de políticas nacionais, como também em todos os espaços internacionais, com a certeza de que só assim podemos garantir um outro amanhã e uma sociedade mais justa e igualitária entre homens e mulheres, onde nós tenhamos nosso papel reconhecido!
Parabéns mulher rural, por sua garra, força e persistência!!!!
Uma mensagem da Rede das Margaridas do Mundo
forte blog Almir Medeiros
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