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Marcou presença na noite dessa terça-feira(25), no Centro de 
Formação da CONTAG, o relator do projeto sobre a Reforma Política, dep. 
Vicentino Candido(PT-SP). Na oportunidade o relator debateu com 
diretores (as) da CONTAG e dirigentes das 27 Federações, vários pontos 
propostos no projeto que tramita na Câmara dos Deputados.  
ALGUNS PONTOS DA PROPOSTA  
Sistema eleitoral 
A proposta é que a eleição de deputados(as) e vereadores(as) seja 
por lista fechada, com a definição  de regras  para  composição da lista
 que garanta o equilíbrio de gênero e minorias. 
Financiamento de campanha 
Será criado o Fundo Especial de Financiamento da Democracia para 
financiar as campanhas eleitorais. O FFD será distribuído e fiscalizado 
pela Justiça Eleitoral e financiará todos os candidatos (as), 
independentemente de partido ou cargo.  
Reeleição 
Acabará a reeleição para cargos do Executivo. O mandato de prefeitos (as), governadores (as) e do presidente será de 5 anos. 
Alternância das datas eleitorais 
A proposta prevê eleições em anos diferentes para o Executivo e 
para o Legislativo (câmaras de vereadores, assembleias legislativas e 
Congresso Nacional). Entre outras mudanças. 
Logo após apresentar alguns pontos da proposta, vieram várias 
inquietações e afirmações da Diretoria da CONTAG e dos(as) dirigentes 
das 27 Federações, no sentido de contribuir com o debate. 
Como o judiciário se conforma só com as opiniões do executivo e 
legislativo, e nunca com a população que os (as) elegeu? Tem que acabar 
com o voto obrigatório no Brasil. Como pode um Ministro do STF ser 
indicado pelo presidente da República? Como comtemplar a representação 
das mulheres e de outros segmentos na política?  Que intervenção teria a
 reforma política com o(a) ficha suja que existe no Congresso Nacional? 
Que elementos podem fortalecer a democracia participativa?  
Após ouvir atentamente as falas, o relator tentou responder as 
indagações. No que se refere ao Judiciário, Vicentino Candido afirmou 
que: “Temos que cortar o limite de poder do judiciário no processo 
eleitoral e pós, mas defende que a indicação do Ministro do Supremo 
Tribunal Federal(STF), continue sendo feita pelo presidente da 
República, com a ressalva de que seria louvável indicá-lo(a) só por 10 
anos e não por tempo vitalício, como é feito atualmente”. No que se 
refere a participação das mulheres, afirmou que: “A gente perde na 
representação feminina até para o oriente médio. Por isso no Brasil, a 
eleição tem que garantir alternância de gênero (candidatos homens e 
mulheres), e contemplar ainda as cotas de outros segmentos da 
sociedade”. Quanto ao voto obrigatório, destacou: “Eu não pus no 
relatório. No Congresso não passa! Não dá para desprezar a negação da 
política, mas podemos apreciar a proposta em 2022”.  
Vicente ainda defendeu a democracia: “O Brasil tem que respirar a 
democracia, ou seja, temos que garantir eleições intercaladas. Porém, 
fazer em momentos diferentes e colocar mais elementos para respeitar a 
democracia direta”. Defendeu veementemente a permanência nos cargos após
 o processo eleitoral: “Eleição não pode ser um trampolim. Eu estou 
cortando isso! Cada um(a) que exerça o cargo para o qual foi eleito(a). 
Quem quer ser secretário ou ministro, que renuncie o cargo do 
legislativo”. 
E encerrou sua fala convocando a CONTAG, Federações e Sindicatos: 
“Precisamos aproveitar o momento para fazer mudanças significativas na 
política do Brasil. A palavra de ordem é mobilização pela garantia da 
Reforma Política”.   
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Barack Fernandes | 
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Reforma Política
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