Senadores potiguares Garibaldi Alves, Fátima Bezerra e José Agripino tentaram, sem êxito, apaziguar os 'brigões'
Aos gritos, senador petista partiu para cima do relator e do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos
Diante
da derrota de todas as estratégias regimentais para barrar o avanço da
reforma trabalhista, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) resolveu
transformar o plenário da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em palco
de baixaria para tentar evitar a leitura do parecer do senador Ricardo
Ferraço (PSDB-ES) nesta terça-feira. Aos berros e com o dedo em riste, o
petista partiu para cima do relator quando ele ia iniciar a
apresentação do relatório. O senador Fernando Bezerra (PSB-PE) teve de
segurar Lindbergh. “Não vai ler, não vai ler”, gritava o parlamentar,
fazendo movimentos frenéticos com os braços.
Na
sequência, o petista estendeu a cena para a tribuna da comissão. “Quem
acaba aqui sou eu. Não pode ser no grito”, respondeu Tasso Jereissati
(PSDB-CE), presidente do colegiado. Lindbergh, acompanhado de outros
parlamentares da oposição, continuou com a confusão até a sessão ser
suspensa por tempo indeterminado. “Eu não vou ser agredido dessa maneira
aqui”, lamentou Jereissati. Ricardo Ferraço classificou o episódio como
primitivo. “O que nós assistimos aqui foram gestos grotescos, toscos,
de quem não está acostumado com o debate e, não tendo argumento, parte
para a violência”, disse o relator.
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