É do esforço incansável dessa gente que temos a oportunidade de saborear sem agrotóxicos e com qualidade a carne, o feijão, o arroz, o açaí, o azeite de coco babaçu, a farinha, a tapioca, o tucumã, a rapadura, o café, o cheiro-verde, a salsinha... E até mesmo ganhar aquelas flores ou ter em casa um belo artesanato. Enfim, são muitos os pontos positivos garantidos por gente como Maria. Por homens, mulheres, jovens e idosos (as) do campo, da floresta e das águas! Mas, apesar do esforço incansável dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares, há quem não reconheça, ou melhor, existem pessoas retirando covardemente seus direitos históricos garantidos na Constituição. Um exemplo bem atual é a atuação do governo Temer e dos seus aliados no Congresso Nacional, com a proposta da Reforma da Previdência Social (emenda à Constituição – PEC 287), onde sem levar em consideração as péssimas condições de quem trabalha no campo para alimentar o País, quer em uma só canetada acabar com a chance de aposentadoria para a maioria dos trabalhadores (as) rurais e com isso aumentar ainda mais o êxodo no campo, sendo a maioria jovens, reduzindo assim, a produção e aumentando o preço dos alimentos consumidos por todo a população. E, por aí segue uma sequência de desmontes.
Em contraposição ao desastroso pacote do governo Temer e de seus
aliados (as) políticos, a CONTAG, Federações e Sindicatos, mostram
através do Estudo PREVIDÊNCIA SOCIAL RURAL: POTENCIALIDADES E DESAFIOS AQUI,
a importância da Previdência Social Rural no contexto social e
econômico das famílias rurais, na economia dos municípios e nos
benefícios para a sociedade brasileira.
Outros materiais sobre a PREVIDÊNCIA SOCIAL RURAL AQUI
Assim, diante de tantos desafios impostos pela atual conjuntura
política do Brasil, o Movimento Sindical de Trabalhadores e
Trabalhadoras Rurais (MSTTR) aproveitou a ocasião do 1º de MAIO – DIA
INTERNACIONAL DO TRABALHO e o dia 28 de abril - GREVE GERAL, para
reivindicar pela manutenção e ampliação dos Direitos Previdenciários e
Trabalhistas. Direitos Trabalhistas atropelados no último dia 26 de
abril, por 296 votos a 177, na Câmara dos Deputados, com a aprovação do
Projeto de Lei (PL) 6.787, a "reforma" trabalhista. De acordo com o
texto proposto, a “reforma” permitirá jornada de 12 horas de trabalho
diário, não obrigatoriedade da permissão pelo patronato de pelo menos,
uma hora de almoço aos empregados (as), nem férias de 30 dias. A medida
ainda libera que mulheres grávidas e em período de amamentação possam
trabalhar.
A luta segue firme!
“Na próxima semana seguiremos nossa articulação com outros
segmentos da sociedade para derrotar no Senado a Reforma Trabalhista e
para que o Relatório da Reforma da Previdência seja barrado na comissão
especial da Câmara”, reafirmou o presidente da CONTAG Aristides Santos,
ao fazer uso da fala nesse 1º de maio, em um grande Ato Unificado em São
Paulo, organizado pelas Centrais Sindicais CUT, CTB, Intersindical,
frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, entre outras organizações do
campo e da cidade. O Ato reuniu cerca 200 mil participantes que
denunciaram os desmandos do governo Temer.
Em todo o Brasil, tanto o 1º de Maio – DIA INTERNACIONAL DO
TRABALHO, como o 28 de abril – GREVE GERAL, foram marcados com fortes
manifestações organizadas pela CONTAG, Federações e Sindicatos, em
protesto contra os desmontes previdenciários e trabalhistas que
penalizam os povos do meio rural.
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FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Barack Fernandes | |||
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quinta-feira, 4 de maio de 2017
Pelos povos do Campo, Floresta e Águas
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