A pessoa idosa é vítima constante de violência, seja verbal,
psicológica ou física. De 2011 até 2015, só o Disque 100 da Secretaria
Especial de Direitos Humanos (SEDH) do Governo Federal registrou 32 mil
denúncias de violações de direitos humanos contra as pessoas idosas.
Neste contexto de alerta, duas das oficinas pedagógicas da 2ª Plenária
Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade e
Idosos(as) realizadas na tarde de terça-feira (14), em Luziânia-GO,
trabalharam diretamente essa temática, foram elas: Estatuto do Idoso e
Violência contra a pessoa idosa.
“Essa tipo de oficina é muito importante para que nós idosos
possamos entender sobre essa questão de violência que sofremos, que é
mais comum do que as pessoas pensam. Nos municípios pequenos é ainda
mais complicado, principalmente devido o acesso a coisas como
defensorias públicas. Temos de buscar ferramentas que possam permitir a
aplicação do estatuto do idoso também nos pequenos municípios, pois
praticamente só é aplicado nas grandes cidades”, Teodomiro de Souza,
Região Nordeste.
Após anos de tramitação, a lei 10.741, popularmente chamada de
Estatuto do Idoso, foi aprovada e sancionado durante o Governo Lula em
2003. Considerada um marco jurídico na defesa da população idosa,
permitindo grandes avanços nos últimos anos. Mas ainda é preciso faz
muito, é necessário mais divulgação e cumprimentos dos artigos.
“Pensamos as oficinas para que nosso povo possa entender um pouco
mais sobre o Estatuto do Idoso que é uma lei criada em 2003. É preciso
debater, pois algumas coisas ainda não funcionam. Em alguns casos pela
falta informações e em outros por má vontade das autoridades. Um exemplo
disso é as passagens de ônibus, que os idosos e idosas ainda sofrem
para ter acesso. Algumas empresas teimam em não cumprir o que a lei
determina. Outro ponto importante das oficinas é o trabalho de alerta
sobre a violência e como os idosos e as idosas podem denunciar atos
violentos.”, afirma a secretária da Terceira Idade da CONTAG, Lúcia
Moura.
Neste dia 15 de junho, Dia Mundial de Conscientização da Violência
contra Pessoa Idosa, todos e todas que fazem a 2ª Plenária Nacional de
Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade e Idosos(as)
reforçam a importância da luta conjunta pela defesa da população com
mais vivência no Brasil.
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da 2ª Plenária da 3ª Idade e Idosos(as) - Janes P. Souza | |||
 A plenária “Desafios e perspectivas para a atuação político-sindical das pessoas da terceira idade e idosas no MSTTR” foi a primeira atividade desta quarta-feira (15), na 2ª Plenária Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade e Idosos(as). E o dia começou com uma emocionante homenagem aos idosos e idosas pela data de hoje, 15 de junho, que é o Dia de Enfrentamento à Violência contra os Idosos e Idosas. “Vocês deram e continuam dando vida ao MSTTR. Orgulhem-se de ser idoso e idosa, de tudo o que você viveu e não parem nunca! Viva a Terceira Idade!”, essa foi a mensagem da Secretaria de Terceira Idade da CONTAG. O secretário de Finanças e Administração da CONTAG, Aristides Santos, falou aos delegados e delegadas sobre o Plano Sustentar e explicou os seus eixos e ações prioritárias. O dirigente destacou que as ações do plano têm como público principal os aposentados e aposentadas, e que esta política de sustentabilidade político-financeira do MSTTR é fundamental para a organização sindical dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Trouxe informações também sobre o Seguro Vida, como um benefício para os sócios e sócias dos STTRs. “Saímos de um cenário de queda de número de idosos associados e associadas, passando para um leve crescimento. É um avanço.” Santos também fez uma breve análise sobre o atual cenário político brasileiro. “Ou lutamos contra esse governo interino ilegítimo ou vão retirar os nossos direitos garantidos com tanta luta. Muitos de vocês estiveram nessa luta na ditadura e viram alguns morrerem sem terem os direitos alcançados.” A secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da CONTAG, Alessandra Lunas, contribuiu com o debate desta manhã. A dirigente destacou, inicialmente, um grande avanço desta Plenária de ter garantido o recorte de gênero, com a participação de 60% de mulheres, e o recorte da intergeracionalidade, contando também com a participação de jovens rurais da maioria dos estados. Alessandra destacou, ainda, várias frases relatadas nas oficinas e diálogos realizados ontem, representando a sabedoria dos idosos e idosas sobre os diversos temas. “Temos que ter um olhar para que tipo de formação que a terceira idade quer, garantindo o recorte de gênero e o olhar para a intergeracionalidade. É muito importante manter esse exercício.” Para completar o debate, a secretária de Terceira Idade da CONTAG, Lúcia Moura, destacou um pouco a realidade vivida pelos idosos e idosas rurais e os impactos com o atual cenário político no Brasil. A dirigente apontou também diversos desafios enfrentados pelo movimento sindical, principalmente os atingem a terceira idade e o processo de envelhecimento. Trouxe, ainda, alguns temas discutidos nos grupos na programação do dia anterior, a exemplo da sucessão rural. “Como a terceira idade pode ajudar a juventude a refletir e como a juventude pode ajudar? Se esse olhar para a intergeracionalidade não acontecer, que agricultura familiar teremos daqui alguns anos? Teremos um campo sem gente. Por isso, o MSTTR tem que tocar essa importante política.” Depois das exposições dos(as) dirigentes da CONTAG, muitos delegados e delegadas protagonizaram um momento rico de debate, onde cobraram valorização e apoio ao trabalho com a terceira idade nos estados e municípios. Também ressaltaram a importância da participação política da terceira idade e reivindicaram maior atenção do MSTTR e a realização de ações voltadas para a terceira idade. Outro tema foi a dificuldade em acessar as políticas públicas no geral e específicas para a terceira idade e para a juventude, bem como a preocupação com uma possível reforma da Previdência Social.  |
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da 2ª Plenária de Terceira Idade, Idosos e Idosas - Verônica Tozzi |
Responder o porquê de ter entrado e permanecido na militância sindical. Essa a provocação do assessor jurídico da CONTAG, Ivaneck Perez Alves para, a partir dessas informações, constatar as mudanças do movimento sindical com o passar dos anos. Da plateia, reclamações de machismo e continuidade de dirigentes nos sindicatos, não abrindo espaço para novas lideranças. Entre as alterações recentes, defende Ivaneck, há necessidade de aprofundar o debate sobre a dissociação e entender, definitivamente, qual o papel do da direção dos sindicatos de trabalhadores rurais a fim de garantir melhores condições de vida para a categoria. Participando do debate, O secretário de Administração e Finanças da CONTAG, Aristides Santos, acredita que o sindicato organizado deve conhecer a sua representatividade, não se contentando com o papel de representação. E que o trabalho deve ser feito junto à base, que o sindicato não pode ficar restrito à estrutura física das paredes de seu prédio. Na atual conjuntura, apesar da ameaça da perda de direitos, a organização sindical não pode ser deixada de lado, pondera Aristides. Francisco Gomes, de Pernanbuco, falou da acomodação do dirigente sindical na relação com um governo parceiro, abdicando, algumas vezes, do papel forte de reivindicação, mas disse que essa não era uma crítica a CONTAG ou federações, e sim um mea culpa. |
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da 2ª Plenária da 3ª Idade e Idosos(as) - Izabel Rachelle |
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Um lugar que acolhe, que respeita, que possibilita a troca de
experiências. Assim está estruturado o espaço da 2ª Plenária Nacional de
Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade e Idosos/as, no
Centro de Treinamento Educacional (CTE), em Luziânia (GO). A atividade,
que começou hoje, e vai até a próxima quinta-feira, sob a coordenação da
Contag, Fetags e Sindicatos, foi cuidada em todos os seus detalhes para
que histórias sejam tecidas e saberes sejam valorizados.
Decoração, hospedagem, alimentação, saúde e todos os outros
elementos foram pensados para que os mais de mil idosos e idosas de
todos os cantos do País se sintam acolhidos com o cuidado e o carinho
que merecem. Afinal, eles e elas trazem em suas bagagens, em seus rostos
e em suas mãos a história de lutas e conquistas do Movimento Sindical
dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais.
A decoração traz em sua essência o que há de mais tradicional nas
áreas rurais. A simplicidade de um campo com gente, com a feira livre,
com o banco de praça - que possibilita o bate-papo, as trocas -, com o
Sindicato, que fortalece a luta dos trabalhadores e trabalhadoras.
Para a hospedagem, a delegação de cada estado está alojada em
quartos próximos, fortalecendo as relações locais. Mas, em todo o
Centro, há espaços de convivência, para ampliar o contato com os grupos
de outras regiões.
“A infraestrutura está excelente. Há um grande cuidado, por parte
da Contag, com a nossa acolhida. Este ambiente ajuda na nossa troca de
experiências”, afirma José Rodrigues, participante da região Nordeste.
As refeições ocorrem em um local amplo, arejado, com a produção
sendo acompanhada de perto por uma nutricionista. Uma alimentação rica
em verduras, frutas e sucos; e o cuidado com o excesso de sal e gorduras
são orientações que integram o “cardápio”.
Mas, se mesmo com toda a atenção dispensada, for registrado algum
problema de saúde, existe todo um serviço de atendimento no local. São
três espaços, sendo um consultório médico, uma sala para as pessoas que
estiverem em observação e outra para o fornecimento da medicação. Caso
haja um caso mais grave, uma ambulância toda equipada está à disposição
para o deslocamento até o hospital. E buscando prevenir acidentes ou
incêndios, três brigadistas estão circulando, durante todo o tempo.
Tudo isso sem contar o Cantinho do Cuidado, onde as pessoas poderão
fazer massagens e ter uma orientação sobre medicamentos fitoterápicos.
Porém, como dizem as pessoas mais experientes: “melhor prevenir do
que remediar”. Então, as dicas para evitar problemas de saúde, durante
os quatro dias de evento, são: tomar muita água, evitar sal, e não
esquecer de tomar os medicamentos que já usam regularmente.
E se na animação para participar das muitas atividades previstas, o
participante perder algum material, é só procurar no espaço de Achados e
Perdidos, que funcionará na Secretaria do Evento.
“Está tudo ótimo! Nota 10! Adorei o quarto, a comida, a decoração.
Aqui sim, é um lugar que ajudará a gente a aprender muito”, comenta,
animada, a participante da região Sul, Iria Turra.
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da 2ª Plenária de Terceira Idade, Idosos e Idosas - Ana Célia Floriano |
 Com a mala carregada de conhecimentos e expectativas. Foi assim que os delegados e as delegadas da 2ª Plenária Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira Idade e Idosos(as) chegaram no local do evento, em Luziânia-GO, na manhã desta segunda-feira (13). As mil pessoas que participarão da Plenária foram acolhidas, credenciadas e hospedadas. “Fazer uma viagem tranquila, chegar em outro estado, cidade, e ser bem recebido como fomos, é muito bom. Agora é se preparar para uma Plenária que acredito que será rica de debates. Muitos têm preconceitos que agricultores rurais são analfabetos, mas não importa se é analfabeto ou não, todos são pessoas sábias”, afirma Manoel Pereira, de 62 anos, da Região Sudeste. A tranquilidade da viagem e boa organização durante o credenciamento, também é destacada nas palavras da agricultora aposentada Etelvina Monteiro, de 66 anos, da Região Norte. "Primeira vez que vou participar de um evento tão grande. Tô muito ansiosa e com muita expectativa. Espero que toda a plenária seja boa como foi a viagem e como a gente foi recebido aqui”. O sucesso da chegada das delegações pode ser explicado pelo tempo de planejamento para a Plenária, justamente para evitar possíveis contratempos. “Há mais de dois anos estamos preparando a 2ª Plenária da Terceira Idade. Ouvimos os trabalhadores e as trabalhadoras para preparar o evento, para assim, deixar tudo pronto para receber da melhor forma possível nosso povo”, relata a secretária da Terceira Idade da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Lúcia Moura. O secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Juraci Souto, que acompanhava o credenciamento e a chegada das delegações, relatou que os(as) participantes chegaram com muita alegria e trazendo na bagagem só coisas boas e muita esperança de que a Plenária vai possibilitar o fortalecimento da terceira idade rural. Estrutura Foi planejada uma estratégia de ação para permitir que as pessoas fossem recebidas da melhor forma possível. Uma equipe da CONTAG esperava no Aeroporto de Brasília-DF e as delegações, ao chegarem, eram encaminhadas em transportes alugados para Luziânia-GO. No local, dezenas de equipes posicionadas em locais estratégicos providenciavam o credenciamento, entrega de material e a hospedagem.  |
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da 2ª Plenária de Terceira Idade, Idosos e Idosas - Janes P. Souza | |||
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O professor do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da
Universidade Federal de Santa Maria Marco Aurélio Acosta ministrou na
tarde de hoje uma interessante palestra sobre questões relacionadas ao
protagonismo e participação política das pessoas da terceira idade e
idosas. Sua fala começou com uma provocação: se na atualidade as pessoas
não precisam mais das pessoas mais velhas para ter informações e
conhecimento, pois tudo pode ser encontrado por meio da tecnologia, qual
é o papel delas na sociedade?
Antes de oferecer uma das possíveis respostas, o professor trouxe
diversas questões para provocar reflexões que poderão ser aprofundadas
nas oficinas e nos diálogos temáticos que serão realizados amanhã (14)
ao longo de todo o dia. Marco Aurélio apontou que existem pelo menos
três fatores que influenciam o envelhecimento: fatores genéticos,
fatores do meio social e ambiental em que a pessoa vive e também fatores
de estilo de vida. “Envelhecer não se dá da mesma forma para todas as
pessoas. As mulheres, por exemplo, vivem mais que os homens por muitas
razões; os ricos envelhecem de maneira diferentes dos pobres, os brancos
dos negros, e assim por diante. As condições de vida influenciam na
qualidade e na extensão da vida”, explicou o especialista.
Marco Aurélio apresentou ainda alguns fatores que diferenciam o
envelhecimento nas grandes cidades e aquele que acontece no campo. O
primeiro é a relação com o mundo do trabalho: enquanto aqueles que
trabalham nas grandes cidades não querem mais trabalhar depois que se
aposentam, no meio rural muitos idosos e idosas continuam a trabalhar
mesmo depois que atingem a aposentadoria. As estratégias de lazer também
são diferentes: na cidade, cada geração tem seus eventos sociais
separados, enquanto no campo crianças, jovens, adultos e idosos(as)
reúnem-se nas festas da cidade, nos encontros comunitários ou
religiosos. Outra diferença é a dimensão do tempo, porque nos centros
urbanos há a sensação de que o tempo passa muito rápido e todos estão
sempre com pressa, mas no meio rural existe uma compreensão maior dos
ciclos da natureza e da passagem do tempo.
Ao final da apresentação, o conferencista respondeu o próprio
questionamento. “As novas gerações estão tão preocupadas em buscar
sucesso e dinheiro que esquecem o que é fundamental: a relação entre as
pessoas. A função dos idosos, na minha opinião, é mostrar que é possível
ter uma vida equilibrada, na qual a vida social, a manutenção das
amizades, é mais valorizada do que manter um estilo de vida louco e
acelerado para acumular coisas que não necessariamente vão proporcionar
saúde qualidade de vida”, afirmou Marco Aurélio Acosta.
Após
a conferência, a secretária de Terceira Idade da CONTAG, Lúcia Moura,
afirmou: “Envelhecer é um privilégio, porque significa que você
permanece vivo, que não morreu jovem, e teve a oportunidade de viver e
aprender. Ser idoso(a) e ter saúde é ainda melhor, por isso é importante
a gente ter consciência de que é fundamental continuar ocupando nosso
espaço na sociedade, reafirmando nossa presença e nosso papel na
construção das futuras gerações”.
O senhor João Gualberto, sócio do STTR de Chapada da Natividade
(PI), considerou muito importante o momento da conferência. “A gente se
sente bem quando tem informações como as que o professor trouxe, porque é
bom ter conhecimento sobre envelhecer e sobre a importância do idoso na
sociedade. Eu vejo que hoje muitos jovens trocam a experiência dos
velhos pela tecnologia e eu acho que é preciso valorizar nossos
saberes”, afirmou ele.
Para a secretária de Terceira Idade do STTR de Bonfim (RR), Antônia
Nazaré, “é muito bom ver que o(a) idoso(a) tem que ser valorizado(a) e
ter todas essas informações. Concordo que ninguém pode viver isolado, e
que é preciso estar junto com todas as gerações, aprendendo e
ensinando”, disse ela.
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De nada adianta fazer algo
grandioso se ninguém ficar sabendo! Em comunicação, o segredo
definitivamente não é a alma do negócio. Um evento como a 2a
Plenária Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Terceira
Idade e Idosos(as), que reúne cerca de mil pessoas dos mais distantes
cantos desse País ficaria restrito a esse universo se não fosse o
trabalho estratégico da imprensa. Isso antes, durante e depois. Desde o
mês de fevereiro, a assessoria de comunicação da CONTAG vem
desenvolvendo o material de divulgação da Plenária. Tudo pensado, em
cada detalhe... A renda do folder, as letras “bordadas” nos fundos de
palco, sacolas e bolsinhas para o crachá têm tudo a ver com o lema Tecendo histórias e valorizando saberes... E assim são “enfeitados” os espaços do Centro de Treinamento Educacional
– CTE, em Luziânia, Goiás. Para o presidente da CONTAG, Alberto Broch,
“a comunicação é como se fosse a alma do evento, especialmente na
plenária da terceira idade do MSTTR, segmento que é um grande
sustentáculo da autossustentação política do movimento sindical. A
comunicação, sem dúvida, é o principal instrumento para levar a plenária
a todos os centros”.
Acessando o site da
CONTAG, foi possível assistir a abertura da Plenária ao vivo, através da
TV CONTAG. Antes, foram enviados chamadas (spots) de rádio para que as
federações pulverizassem as informações da Plenária em seus sites. No
local do evento, telões reproduziam, antes do início da plenária, as
lutas e conquistas da Terceira Idade. Nas redes sociais, facebook,
youtube, twitter, whatsapp e portal divulgam informações sempre
atualizadas, desde a chegada das delegações e credenciamento, passando
pela infraestrutura, como saúde, achados e perdidos e o conteúdo da
plenária em si como, nesse momento, a conferência Tecendo histórias, valorizando saberes: o protagonismo e a participação política das pessoas da terceira idade e idosas na vida e no MSTTR, que está sendo feita pelo especialista em gerontologia Marco Aurélio Acosta, da Universidade Federal de Santa Maria.
Amanhã, quando 16 oficinas e 12 diálogos temáticos ocuparem diversos
espaços do CTE, a assessoria da CONTAG vai estar acompanhando e
retratando, em fotos, imagens e textos, tudo o que acontece e passando
essa história adiante através de todos os meios de comunicação que estão
à disposição para a cobertura do evento.
Quando
o sol se por na quinta-feira, delegados e dirigentes embarcam de volta
para casa, com a sensação do dever cumprido... Menos o pessoal da
imprensa: na CONTAG e nas federações, as matérias até então publicadas
serão “encorpadas” para o jornal e revista que terão conteúdo exclusivo
da Plenária. Milhares de fotos serão analisadas, imagens serão
assistidas inúmeras vezes para dar vida ao vídeo oficial que será
produzido... A Plenária terá rompido, definitivamente, todas as
fronteiras geográficas e ganhará o Brasil e o mundo. Graças à
comunicação.
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da 2ª Plenária da 3ª Idade - Izabel Rachelle | |||
Entre as muitas oficinas oferecidas na manhã desta terça-feira (14),
na 2ª Plenária Nacional da Terceira Idade e Idosos(as) Rurais, estava a
Oficina Sexualidade voltada para as mulheres. Um espaço que fez com que
elas colocassem a “boca no mundo”, abordando um assunto que, muitas
vezes, é visto como um tabu, especialmente no meio rural. As dezenas de
participantes perceberam que trazer esse tema à tona é essencial para
que sejam compreendidas as diversas possibilidades de vivenciar essa
sexualidade, nesta etapa da vida.
As dinâmicas, vídeos e músicas contribuíram para dar leveza a
abordagem. Já os momentos de escuta, possibilitaram que fossem expostos
os medos que invadem a vida das mulheres quando o assunto é sexualidade.
O machismo e o patriarcado, historicamente vivenciados, apareceram, nas
falas das participantes, como potencializadores desses medos.
“Os debates tiveram a intenção de trabalhar uma visão ampla a
sexualidade, que envolve amizade, amor, companheirismo, o bem viver, o
estar bem, mas também o sexo”, explica a assistente social Suely
Cordeiro Abreu, uma das facilitadoras da Oficina, que complementou: “E
se alguém ainda se pergunta até que idade um homem e uma mulher são
potentes sexualmente, a resposta é: SEMPRE, enquanto estiver vivo,
enquanto o coração bater”.
A necessidade de ampliar os espaços que coloquem em pauta as relações
de gênero, para que ocorra a quebra de tabus, também foi citada pelas
trabalhadoras rurais. “São muitas as falas, hoje, de que, ao chegar à
terceira idade, as mulheres não podem ter um relacionamento, não podem
desenvolver sua afetividade. Então, é preciso desconstruir isso dentro
de cada mulher, para que ela possa ter sua autoestima elevada e possa se
sentir bem. Ela precisa se amar, se sentir atraente, para que consiga
ser feliz”, analisa a assistente social Eliane Cristina Abreu Castro,
que também facilitou a atividade.
A jovem Ivanete Aparecida Fabian, da região Norte, considerou a
oficina um espaço importante para a troca de experiências. “Como
trabalho com Políticas Sociais, vou levar as informações que estou tendo
aqui para as pessoas da terceira idade lá da minha região. Antes, os
idosos ficavam mais em casa, mas, hoje, estão saindo mais, se divertindo
mais. Por isso, é preciso ampliar essa visão”.
Os cuidados com o corpo e com a mente também foram tratados como
elementos essenciais para a vivência plena da sexualidade, especialmente
durante a terceira idade. E em se tratando de experiência, a dirigente
sindical Sofia Marques Rodrigues, da região Nordeste, não pensou duas
vezes ao dar um conjunto de dicas: “Primeiro, é preciso cuidar da saúde,
da alimentação, fazer uma atividade física; depois, é necessário cuidar
do corpo, vestir uma roupa melhor, passar um batonzinho. Nossos
companheiros também têm que se vestir melhor, cuidar da saúde, ficar
perfumadinhos; e levar a gente para um passeio, para jantar, para um
forró. Com certeza, quando a gente voltar de lá, a gente volta mais
estimulada. Na idade em que a gente está, a gente não faz sexo todo o
dia, mas o sexo que a gente faz é de qualidade”.
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da 2ª Plenária de Terceira Idade, Idosos e Idosas - Ana Célia Floriano |
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Entre uma fala e outra, em uma prosa bem dialogada, tem início
oficial nossa 2ª Plenária Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras
Rurais, marcada por muita emoção, com uma mística que valorizou o
protagonismo da terceira idade e as histórias dos(as) que contribuíram e
que continuam contribuindo com o Movimento Sindical de Trabalhadores e
Trabalhadoras Rurais (MSTTR). Além das canções e do vídeo de
apresentação, as obras pintadas pela artista plástica Mila Freitas, com
os rostos de Rita Quadros, Zé Maria, Maria Lúcia, Zé Pereira, Margaridas
Alves e Manoel Santos, que eram trabalhadores(as) rurais e lideranças
sindicais e de base, emocionaram a todos e todas, e foi uma bela
homenagem ao legado e às histórias tecidas por esses companheiros e
companheiras.
A cerimônia de abertura foi bastante alegre, tendo como cenário uma
praça, com bate-papos breves, informativos e de valorização deste
espaço. A secretária de Terceira Idade da CONTAG, Lúcia Moura, iniciou a
prosa com uma calorosa saudação a todos(as) os(as) participantes e
reconheceu o papel de cada pessoa na preparação da 2ª Plenária, em
especial da Comissão Nacional da Terceira Idade, composta pelas 27
Federações. “Nesta praça, queremos conversar um pouco o que já
discutimos em cada estado. Várias pessoas aqui também participaram das
atividades nos estados, regiões e municípios. Conseguimos fazer a
interface sobre a sucessão rural com a juventude e está dando certo.”
A secretária de Juventude da CUT, Edjane Rodrigues, destacou a
importância desse momento. “Viva a cada um(a) que veio a essa plenária!
Isso sim é participação! Não tenho dúvidas de que serão dias de grandes
debates. A juventude luta para permanecer no campo e a terceira idade
também. Quero desejar uma boa plenária a todos e todas.”
Em nome da CTB, o secretário de Relações Institucionais da Central e
também secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Juraci
Souto, fez uma breve saudação. “Essa é a segunda plenária nacional da
terceira idade que realizamos. Apesar da idade que temos nunca negamos a
nossa coragem, responsabilidade e compromisso com a nossa caminhada da
organização sindical. O País passa por uma situação difícil e estamos
sendo chamados a tirar o nosso Brasil da crise. Estamos fazendo uma
campanha grande para que possamos recuperar a democracia. Que possamos
refletir sobre esse tema na nossa Plenária.”
Já a representante do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI),
Sandra Rabelo, declarou-se encantada com a Plenária e com as delegações
presentes. “O envelhecimento é muito bonito e para envelhecer
precisamos de direitos. Que a gente avance no empoderamento da pessoa
idosa. E é importante esse olhar para a intergeracionalidade como vemos
aqui, com a participação da juventude nesta Plenária.”
O primeiro secretário de Terceira Idade da CONTAG, Natalino Cassaro,
também participa da Plenária e deixou uma breve mensagem. “Vocês me
ensinaram bastante no tempo que trabalhei com a terceira idade. É
preciso que as federações valorizem o trabalho com a terceira idade.
Afinal, estamos caminhando para um país de idosos e idosas.”
O presidente da CONTAG, Alberto Broch, fez um empolgante bate-papo
com os(as) participantes da Plenária. “É bonito ver a juventude e a
terceira idade juntos. Foram muitos passos para chegar aqui. Foram
realizados os encontros estaduais, regionais e municipais e vemos aqui
muitos dirigentes dos Sindicatos.” Broch fez uma breve análise da atual
conjuntura política brasileira, destacando os últimos acontecimentos no
País e, em especial, as últimas medidas anunciadas pelo governo interino
de Michel Temer. “Temos que lutar pela democracia, que é uma conquista
do povo brasileiro. É uma luta muito importante! A CONTAG, junto à CUT,
CTB e a mais de 100 entidades se organizaram na Frente Brasil Popular,
todos juntos pela democracia e lutando pelos nossos direitos. Está
acontecendo o desmonte das políticas públicas, como a extinção do MDA.
Esse Ministério é um patrimônio da agricultura familiar brasileira.” O
presidente destacou que outra medida que preocupa a CONTAG é a
incorporação do Ministério da Previdência ao Ministério da Fazenda. E o
INSS está ligado ao Ministério do Desenvolvimento Social. “Estamos
apreensivos com a possibilidade de uma reforma da Previdência Social. A
aposentadoria não é só boa para o aposentado, mas também para os
municípios, pois gera desenvolvimento nas cidades. Não vamos aceitar
retrocesso, mexer nos direitos dos trabalhadores(as).”
Broch também ressaltou a importância do público da terceira idade e
idosos(as) para o MSTTR. “Poucos países tem uma organização tão
heterogênea como a nossa. Parabéns à terceira idade que está sempre
junto com as políticas do MSTTR, e por ser o grande sustentáculo da
política de sustentabilidade do movimento sindical. A terceira idade vem
tecendo as histórias e temos que unir o entusiasmo da juventude com a
experiência e sabedoria da terceira idade para fortalecer o nosso MSTTR,
que ele seja sempre forte e possa trazer respostas para os dois
públicos”.
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| FONTE: Assessoria de Comunicação da 2ª Plenária de Terceira Idade, Idosos e Idosas - Verônica Tozzi e Barack Fernandes |
Universidade do Estado do RN (UERN) lança os editais do Concurso
Público com oferta de 116 vagas, provenientes de aposentadorias e
óbitos, tomando como base a Resolução nº 8 de 2012, do Tribunal de
Contas do Estado do RN (TCE/RN).
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| Foto: Reprodução |
