sexta-feira, 15 de setembro de 2017

'Nossa homenagem é constante', diz viúva de Domingos Montagner, morto há um ano

Ator morreu afogado no Rio São Francisco, em Sergipe. Grupo La Mínima apresenta peça 'À La Carte' criada por Montagner, no Sesc 24 de Maio, nesta sexta (15).

Última cena de Domingos Montagner na TV (Foto: Reprodução)



Afamília e amigos do ator Domingos Montagner, que morreu em um acidente no Rio São Francisco, em Sergipe, há um ano, relembram diariamente a perda do artista e não pretendem fazer um ato pontual em homenagem à memória do artista nesta sexta-feira (15). No entanto, o grupo LaMínima, fundado por Montagner, vai fazer suas sessões da peça “À La Carte”, no teatro Sesc 24 de Maio, no Centro de São Paulo.


“A nossa homenagem é constante, diária, mas o momento simbólico não vai ter. Não haverá nada com esse foco, desse jeito, pontual”, disse ao G1Luciana Lima, atriz, produtora da companhia teatral e viúva de Montagner.


Montagner morreu na tarde do dia 15 de setembro de 2016 após desaparecer nas águas do Rio São Francisco, onde foi arrastado pela correnteza. O ator tinha 54 anos e interpretava Santo em "Velho Chico", novela da TV Globo.


Ele havia gravado cenas da novela na parte da manhã. Após o término da gravação, almoçou e, em seguida, foi tomar um banho de rio, acompanhado da atriz Camila Pitanga. Durante o mergulho, não voltou à superfície. Camila avisou a produção, que iniciou imediatamente a procura pelo ator. Ele foi encontrado no fundo do rio preso a algumas pedras.


O corpo de Domingos Montagner foi seputado em São Paulo no dia 17 de setembro.

Luciana Lima e Domingos Montagner (Foto: Divulgação)

IFPB lança editais de processos seletivos com 3,3 mil vagas; veja como concorrer


O Instituto Federal da Paraíba divulgou nesta quinta-feira (14) os editais do Processo Seletivo para os Cursos Técnicos (PSCT 2018). Ao todo, estão ofertadas 3.355 vagas para cursos técnicos integrados e subsequentes ao Ensino Médio. Veja aqui os editais.
São 1.735 vagas para os cursos integrados estão distribuídas nos seguintes campi: Cabedelo, Cabedelo Centro, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel, Santa Rita e Sousa.
O Campus Campina Grande está ofertando, ainda, 400 vagas para os seguintes cursos integrados: Técnico em Informática, Técnico em Mineração, Técnico em Petróleo e Gás Integral, Técnico em Química e Técnico em Edificações. 
Para concorrer, o candidato deve ter concluído ou estar concluindo o 9º ano (antiga 8ª série) do ensino fundamental ou equivalente e apresentar a documentação exigida no edital.
Já para os cursos subsequentes, são 1.220 vagas para os campi de Areia, Cabedelo, Cabedelo Centro, Cajazeiras, Campina Grande, Esperança, João Pessoa, João Pessoa/Mangabeira, Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel, Santa Luzia, Soledade e Sousa.
Para concorrer, o candidato precisa ter concluído ou estar concluindo o ensino médio ou equivalente e também apresentar a documentação exigida no edital.
Para ambas as seleções, as inscrições acontecem de 2 a 31 de outubro, através do preenchimento eletrônico de formulário e questionário socioeconômico disponibilizados no Portal do Estudante.
Como o processo de seleção será realizado através de análise do histórico escolar, o candidato deve anexar ao formulário a declaração (com modelo disponibilizado nos editais), histórico escolar ou documento equivalente comprobatório das suas notas.

Tribunal Regional do Trabalho abre concurso no RN com salários entre 6 e 10 mil reais


O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 21ª Região de Natal, Rio Grande do Norte, recebe a partir das 10h do dia 25 de setembro de 2017 as inscrições para um novo Concurso Público.
Há vagas nos cargos de Técnico Judiciário – Área Administrativa (1), em que a exigência é de nível médio e Analista Judiciário – Área Judiciária (2), destinadas a candidatos com, no mínimo, Graduação em Direito.
Com taxa no valor de R$ 80,00 ou R$ 120,00, os interessados devem realizar as inscrições por meio do endereço eletrônico www.concursosfcc.com.br até às 14h do dia 11 de outubro de 2017.
Os contratados estarão sujeitos a jornada de 40 horas semanais, mediante salários que variam entre R$ 6.376,41 a R$ 10.461,90 mensais.
Provavelmente no dia 10 de dezembro de 2017, os inscritos serão submetidos a Provas Objetivas de Conhecimentos Básicos e Específicos com questões de múltipla escolha e, somente para a função de Analista Judiciário, haverá Prova Discursiva.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Paraíba deve receber águas do Eixo Norte da Transposição do São Francisco até abril de 2018


Transposicao


O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, e o executivo Deusdete Queiroga, representaram o Governo da Paraíba, na manhã desta segunda-feira (11), durante solenidade de abertura das comportas do reservatório de Tucutu, localizado em Cabrobó, Pernambuco, para que as águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) possam seguir os canais até o reservatório Terra Nova, no mesmo município. As águas estão percorrendo 43,9 quilômetros subsequentes até chegar ao novo destino. A expectativa é que as águas cheguem à Paraíba até abril de 2018.

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e autoridades do Governo de Pernambucano estiveram presentes à solenidade de acionamento das bombas. O deputado estadual paraibano Geová Campos também marcou presença no evento.

“Esse foi o início do Eixo Norte do São Francisco. Foi importante testemunhar esse momento. Depois da estação EB2, fica dependendo só de mais uma estação de bombeamento para que as águas do Eixo Norte possam chegar a Paraíba”, explicou o secretário João Azevêdo.

Aqui na Paraíba, a expectativa por parte do Ministério da Integração Nacional é que, a partir de março ou abril de 2018, as águas do Rio São Francisco já estejam chegando ao estado por meio do Eixo Norte. João Azevêdo lembra que já foi entregue ao Ministério, durante reunião do Conselho Gestor do São Francisco, um relatório contendo informações sobre a atual situação do leito do Rio Piranhas, por onde irão passar as águas da Transposição. “Nós já fizemos um levantamento sobre o local utilizando drones e enviamos para o Ministério, pois o Rio Piranhas é de responsabilidade da Codevasf. Nós já nos antecipamos e iniciamos o trabalho de limpeza e retificação ao longo do leito do rio, acrescentou João Azevêdo.

De acordo com dados do Ministério da Integração Nacional, quando concluído, o Eixo Norte da Transposição vai beneficiar mais de 7 milhões de pessoas de 223 cidades. O projeto de integração do São Francisco teve, até abril de 2016, R$ 7,95 bilhões executados com dinheiro do Orçamento da União.

Governo do RN quer zerar analfabetismo entre maiores de 15 anos até 2025



 
 Nesta terça-feira (12), no auditório da Escola de Governo, às 9 horas, o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Educação e Cultura, lança o Programa RN Alfabetizado. O objetivo da iniciativa é reduzir os índices de analfabetismo por meio de parcerias com órgãos públicos, sociedade civil organizada e o próprio cidadão individualmente. Para isso vai assinar na ocasião, um termo de cooperação, chamado de Pacto pela Alfabetização dos Potiguares- PactoAlfa.
“O Pacto pela Alfabetização dos Potiguares – PactoAlfa vai contribuir de modo significativo para a conquista da cidadania plena dos potiguares”, destacou a secretaria de Educação do RN, Cláudia Santa Rosa.
Através do RN Alfabetizado, o Governo do Estado pretende garantir que em quatro anos, se alfabetize 100% das crianças de até 7 anos de idade e reduzir em 50% em até 4 anos, e em 100% até 2025, a taxa de analfabetismo absoluto de pessoas a partir dos 15 anos, promovendo a inclusão delas na educação de jovens e adultos.
Durante o lançamento do Programa, também ocorrerá a assinatura do Termo de Parceria com a Fundação Telefônica Vivo que contempla os projetos Inova Escola, Escolas Conectadas e Pense Grande, que promovem a formação continuada de gestores e professores, além de levar diversos conteúdos para reflexão e crescimento dos estudantes.
Dentro da programação de lançamento, haverá também o Lançamento do Vale-Livro 2017, inserido no projeto RN Mais Leitor e a entrega simbólica do Vale-Livro, no valor de um milhão de reais para que todas as escolas da rede estadual de ensino adquiriram livros nas Feiras de Livros de Natal e Mossoró.
PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
Com o programa, o governo espera melhorar a taxa de analfabetismo no Rio Grande do Norte, que atualmente, de acordo com o IBGE, é de 15,76% e aumentar o índice de leitura do Estado, que é de 63,34%, conforme dados da pesquisa do Instituto Certus e Instituto de Desenvolvimento da Educação- IDE.
“Esse programa é mais uma ação adotada pelo governo do estado no sentido de avançar no cumprimento das metas do Plano Estadual de Educação (PEE) para o período de 2016-2025 ”, destacou Santa Rosa.
PROJETOS
Atualmente o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, possui um leque de projetos em andamento e através do PactoAlfa os órgãos públicos, privados e sociedade civil que aderirem poderão colaborar e, ou, apresentar um de iniciativa própria.
Alfabetização com Qualificação Social e Profissional, Alfabetização de jovens, adultos e idosos, Alfabetizo você, Alfabetização e Letramento, Rn Mais Leitor são alguns dos projetos integrantes do PactoAlfa.

Emenda à constituição propõe assegurar a formulação de políticas específicas para a agricultura familiar





FOTO: Comunicação CONTAG- César Ramos


A emenda é de autoria do deputado Bohn Gass (PT-RS), e já foi enviada para o Senado e para Câmara do Deputados.

Para a CONTAG a aprovação da PEC será um reconhecimento histórico da importância da Agriculutra Familiar, pois, a atividade responde por mais de 70% dos alimentos consumidos pela população brasileira
“Acredito que só com a aprovação da PEC, teremos legislações referentes a Agricultura Familiar, e não apenas programas, a exemplo do Pronaf, do Suasa, do Habitação Rural, entre outras políticas públicas, que não são Leis. Desta forma, será mais garantido termos nossos direitos assegurados se isso estiver estabelecido na Constituição Federal Brasileira”, afirma o secretário de Polítca Agrícola da CONTAG, Antonhinho Rovaris.

Além de apoiar, a CONTAG também segue articulando junto aos parlamentares para que a PEC seja brevemente aprovada.


Conheça a proposta, abaixo:

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

(Do Sr. Bohn Gass)

Inclui parágrafo 3º no Art. 187 na Constituição Federal, para assegurar a formulação de políticas especificas para a agricultura familiar.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Art. 1º. Acrescente-se ao Artigo 187 da Constituição Federal o § 3º, que passa a passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 187.................................................

...............................................................

§3º À agricultura familiar, será assegurada na forma da lei, a formulação de políticas agrícolas com tratamento e condições diferenciadas para as suas diferentes realidades e características, e o acesso se dará por meio de plano de safra, editados periodicamente, formulados com a participação dos seus representantes.

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.


JUSTIFICATIVA

A agricultura familiar constitui-se um segmento social no campo brasileiro, que abarca mais de 4, 4 milhões de estabelecimentos rurais.
A este contingente, acrescenta-se ainda, os pescadores e aquicultores, extrativistas, povos e comunidades tradicionais, o que amplia o seu escopo e sua importância estratégica para o país.

Em todas as regiões e biomas, encontram-se agricultores familiares, com sua produção diversificada, suas expressões culturais e religiosas e a prestação de serviços como a gastronomia e o turismo rural.

É a multifuncionalidade da agricultura familiar, que lhe permite o dinamismo econômico e a capacidade de adaptação a diferentes conjunturas sociais, políticas e econômicas.

São características comuns dos agricultores familiares, a produção de alimentos para consumo direto pela população, a utilização predominante da mão de obra dos membros da família, a auto gestão do estabelecimento ou do grupamento de famílias e pessoas e a aferição da renda majoritariamente das atividades desenvolvidas na sua unidade de produção.

Este universo é revelado para o conjunto da sociedade brasileira, por meio dos alimentos que são a marca da produção familiar, como os produtos olerícolas, lácteos de diferentes tipos, e com muita ênfase os diferentes queijos, a variedade de doces e compotas, farinhas de todos os tipos, bebidas típicas como a cachaça, os embutidos e defumados de carnes, e também por meio dos artesanatos, ricos em expressões artísticas e culturais, além dos incontáveis roteiros turísticos existentes no Brasil, que tem na agricultura familiar, a base para seu desenvolvimento.

Então as políticas públicas para a agricultura familiar, precisam ser elaboradas a partir deste universo e com a representatividade que lhe é conferida. O mosaico de situações exige reflexão, planejamento, visão de futuro e acima de tudo, respeito as suas características.

E a Constituição Federal, que em 1988 conferiu a diversos segmentos da sociedade brasileira, avanços políticos e visibilidade, não tratou da agricultura familiar com a devida pertinência, mantendo-a inserida no rol de “produtores”.

Os produtores rurais não são iguais em suas características. Então as políticas públicas precisam verificar esta condição e aprofundar sua formulação para dar conta das diferentes demandas impostas por cada segmento.

Muito se fez pela agricultura familiar nos últimos anos, com políticas públicas de financiamento e seguro da produção, comercialização, assistência técnica e extensão rural, desenvolvimento territorial, de inclusão para a juventude rural, para a igualdade de gênero, raça e etnia. Mas resta uma evolução a ser concebida: a sua citação e reconhecimento na Carta Magna.

É a agricultura familiar que responde pelos alimentos na mesa dos brasileiros e merece o devido destaque na carta maior da nossa legislação.
Por isto, conto com o apoio dos nobres pares, para que esta proposição avance e permita dar aos agricultores familiares deste país, o reconhecimento na Constituição Federal, que já é consagrado pela população brasileira.


Dep. Federal Bohn Gass (PT- RS)




FONTE: Comunicação CONTAG, com informações do gabinete do Deputado Bohn Gass (PT- RS)

Ministro do STF: ‘Impossível não sentir vergonha do que ocorre no Brasil’




Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, a existência do foro privilegiado para políticos levou o Supremo Tribunal Federal a decidir recentemente questões que estão na fronteira “entre fazer política e proteger as instituições”.

Sem dar nomes, ele citou como exemplos o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB) e a manutenção do mandato do senador Aécio Neves (PSDB), acusado em junho de quebra de decoro parlamentar por causa da delação da JBS.

Em palestra em Washington, nos Estados Unidos, o ministro disse que a principal corte do país tem sido acusada injustificadamente de fazer política e defendeu que os ministros têm cumprido seu papel corretamente.

“Não seria possível imaginar que a Suprema Corte pudesse atuar numa área tão delicada sem ser, acho que injustificadamente, acusada de fazer política”, afirmou Barroso.

“A corte não é homogênea, mas acho que fomos capazes até agora de desenhar a linha entre a lei e política. E acho que estamos servindo bem o país, mesmo em momentos muito duros. Acho somos uma instituição na qual a sociedade pode confiar.”

Os comentários respondiam questionamento feito pela BBC Brasil sobre acusações de diferentes setores sobre a atuação do ministro Gilmar Mendes, que concedeu habeas corpus a suspeitos com os quais supostamente teria relações pessoais.

A reportagem também citou declarações recentes da ministra Cármen Lúcia, presidente da corte, que afirmou que a menção a ministros do Supremo em novos áudios gravados por executivos da JBS “agride, de maneira inédita no país, a dignidade institucional deste Supremo Tribunal e a honorabilidade de seus integrantes”.

‘Vergonha’

Durante sua fala no Brazil Institute do Wilson Center, na capital americana, Barroso também afirmou que “é impossível não sentir vergonha do que acontece no Brasil”, em referência aos escândalos de corrupção revelados pela operação Lava Jato nos últimos três anos.

“Para onde quer que se olhe no Brasil, onde há dinheiro público, há algo de errado. Petrobras, Eletrobras, BNDES, Caixa Econômica, fundos de pensão. Não é algo localizado”, declarou o ministro, classificando episódios de corrupção envolvendo as estatais como “constrangedores”.

Apesar de citar acusações de corrupção passiva contra Michel Temer e a condenação recente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo mesmo crime, Barroso reiterou durante toda sua uma hora e meia de fala seu otimismo com o país.

“O otimismo não funciona, não faz a vida melhor. Mas o pessimismo funciona, ele de fato faz a vida pior”, brincou.

“Poucos países no mundo foram capazes de expor suas entranhas e de desmascarar erros e transgressões como fizemos”, afirmou, em referência a grandes investigações, como o mensalão e a operação Lava Jato.

“Apesar de termos vergonha, devemos ter orgulho de termos sido capazes de reagir e começar talvez a maior atuação anti-corrupção que o mundo já viu.”

fonte do blog de angicos news

39 municípios têm o FPM zerado na primeira cota de setembro

O repasse do primeiro decêndio de setembro de 2017 do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), creditado na última sexta-feira (08), foi zerado para 39 municípios do Rio Grande do Norte. A situação deverá dificultar ainda mais os orçamentos municipais.

Para o Presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN, Benes Leocádio, a situação é preocupante: “Historicamente, o segundo semestre do ano sempre afeta o FPM, devido à restituição do Imposto de Renda. Agora, aliado a crise que estamos vivendo, os recursos tendem a diminuir ainda mais e também deixarem municípios sem recursos da união”, afirmou Benes.

A situação preocupa os gestores, que têm recebido cada vez menos verbas do tesouro nacional. A realização de obras e os pagamentos feitos pelas prefeituras deverão ficar ainda mais comprometidos.

MUNICÍPIOS COM OS FPM ZERADOS DE SALDO NA PRIMEIRA COTA DE SETEMBRO/2017:
ALTO DO RODRIGUES
ANTÔNIO MARTINS
BARAÚNA
BENTO FERNANDES
CAICÓ
CARNAÚBAIS
FELIPE GURRRA
FLORÂNIA
GALINHOS
GOV. DIX-SEPT ROSADO
GROSSOS
IPANGUAÇU
ITAJÁ
LAGOA DE VELHOS
LAGOA SALGADA
MARCELINO VIEIRA
MARTINS
MOSSORÓ
PARANÁ
PARAÚ
RIO DO FOGO
SANTA MARIA
PEDRO VELHO
POÇO BRANCO
PUREZA
TIBAU
RUY BARBOSA
SANTANA DO MATOS
SANTO ANTÔNIO
SÃO BENTO DO NORTE
SÃO BENTO DO TRAIRI
SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE
SÃO MIGUEL DO GOSTOSO
SEN. GEORGINO AVELINO
TEN. LAURENTINO CRUZ
TOUROS
TRIUNFO POTIGUAR
UMARIZAL

VILA FLOR
fonte do blog de angicos noticias

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Prefeitura de Florânia – RN realiza Processo Seletivo em nível médio e superior


A Prefeitura de Florânia – RN realiza Processo Seletivo para os cargos de Supervisor (1) e Visitador (3) do Programa Criança Feliz.
Os profissionais de nível médio e superior vão atuar em jornadas de 30 ou 40 horas semanais e farão jus á remuneração mensal de R$ 937,00 a R$ 1.100,00. As inscrições serão realizadas presencialmente no período de 11 a 13 de setembro de 2017, das 7h às 13h, na Sede do Centro de Referência de Assistência Social, Rua Professora Edil Medeiros, s/nº – Bairro Paz e Amor – Florânia – RN.
Para selecionar os inscritos haverá análise curricular e entrevista prevista para o dia 26 de setembro de 2017, ambas de caráter eliminatório e classificatório.

ABIN: Concurso 2017/2018 para 300 vagas é autorizado


O Ministério do Planejamento autorizou o pedido de concurso da Agência Brasileira de Inteligência com 300 vagas. O edital deve ser publicado até 17 de janeiro, prazo máximo para a divulgação de acordo com a autorizadora. Contudo, a expectativa é que o documento seja liberado antes.
As vagas foram distribuídas entre os cargos de oficial de inteligência, com 220, oficial técnico de inteligência, com 60, e 20 para agente de inteligência. O último é de nível médio e oferece remuneração de R$6.147,22 mensais. Já para os demais são de nível superior e possuem salário de R$14.281,28 e R$15.461,80.
As áreas de atuação ainda não foram divulgadas. A autorização traz uma ressalva de que o concurso depende da existência de cargos vagos na data de publicação do edital de abertura de inscrições. A Abin também precisa comprovar adequação orçamentária e financeira da nova despesa com a Lei Orçamentária Anual, demonstrando a origem dos recursos a serem utilizados.

INSS: Confederação pede convocação de aprovados e novo concurso



O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pretende realizar concurso no próximo ano, mas ainda avalia quantas vagas irá solicitar ao Ministério do Planejamento. Enquanto a seleção não sai do papel, servidores do órgão reivindicam que a instituição convoque os aprovados do último concurso, válido até agosto do ano que vem, e agilize a nova seleção.
Em reunião entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e o presidente do INSS, Leonardo de Melo Gadelha, a necessidade de pessoal foi discutida e Leonardo foi questionado quando haveriam novos concursos. A resposta do presidente foi de que o órgão atualmente está investindo em sua plataforma digital para tentar “melhorar a resolutividade da demanda através da digitalização” e por isso o pedido de concurso ainda não foi enviado.
Contudo, a Confederação segue preocupada com a falta de pessoal, alegando que “é grave a situação do contingente de pessoal no INSS, para o atendimento da demanda diária por serviços em suas unidades, tanto de atendimento ao público, quanto administrativas”. Um dos motivos é o alto índice de aposentadorias causado pela reforma da previdência. Sem os novos servidores, haverá aumento do adoecimento no trabalho, em função da sobrecarga de atividades, segundo o grupo.
Para tentar contornar a situação, a Confederação pediu ao Ministério do Planejamento que convoque os 800 técnicos e 150 analistas aprovados no último concurso e autorize a nova seleção, para reestruturar o quadro pessoal da Previdência Social. “O cenário é de aproximadamente 34% do quadro de servidores do INSS em abono de permanência (em condições de se aposentar, mas trabalhando) e se efetivada a aposentadoria, o INSS entrará em colapso, sem condições de atender à população e aos órgãos de controle.”
A resposta do INSS é que está finalizando os estudos em relação ao concurso. Sobre a última seleção, cabe ao Ministério do Planejamento convocar 200 técnicos, como forma de preencher a oferta de vagas anunciada em edital. Contudo, a intenção do presidente do INSS é de chamar um número maior, mas a medida precisa da autorização do Ministério para contratar o adicional de 50% das vagas (475), sendo 400 técnicos e 75 analistas.

Coletivo Nacional decide intensificar ações contra a reforma da Previdência Social


FOTO: César Ramos


Na primeira reunião do Coletivo Nacional de Políticas Sociais da Gestão 2017-2021 foram debatidas as principais temáticas trabalhadas pela Secretaria de Políticas Sociais da CONTAG: Previdência Social, Educação do Campo, Saúde e Proteção Infanto-Juvenil. Como houve uma presença massiva de todos os estados e um comprometimento e organização de todos e todas em cumprir toda a programação planejada, os debates fluíram muito bem e saíram encaminhamentos operacionais e de intensificação da luta em todas as áreas.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Essa reunião do Coletivo acontece em um momento importante quando a nova plataforma tecnológica do INSS Digital está sendo implementada. Então, um dos encaminhamentos é fazer um experimento dessa plataforma. A CONTAG assinará um Acordo de Cooperação Técnica com o INSS para oficializar a parceria para implementar o sistema em todo o País. “A nossa expectativa é que o INSS Digital traga um resultado positivo, principalmente para os trabalhadores e trabalhadoras rurais, que gere uma boa satisfação e que possamos também construir uma estratégia que possibilite o fortalecimento do movimento sindical, tanto no aspecto político quanto no financeiro”, destaca a secretária de Políticas Sociais da CONTAG, Edjane Rodrigues.

Outro tema discutido foi o Cadastro Nacional de Informações Sociais Rurais (CNIS Rural). O INSS esteve presente para apresentar a Portaria 001/2017, que coloca fim à entrevista rural, e esclarecer as dúvidas dos(as) dirigentes e assessores(as) da CONTAG e Federações sobre o tema. O INSS informou que está em processo de finalização, ainda neste mês de setembro, dos pilotos que estão acontecendo em alguns estados, que estão servindo para fazer os testes e aprimoramento do novo sistema do CNIS Rural, para que seja liberado para todo o país em outubro.



Nesta quarta-feira (06), último dia da reunião, o Coletivo está fazendo um debate sobre a reforma da Previdência. Um dos pontos em discussão é a MP 793, que propõe a redução da alíquota sobre a venda da produção agropecuária para fins de contribuição para o sistema previdenciário. Na avaliação do grupo, tem o lado positivo de reduzir o valor, mas, por outro lado, é preciso ter um cuidado especial com esse debate sobre os impactos dessa medida sobre a reforma da previdência, principalmente em relação à contribuição individual e ao comprometimento da sustentabilidade do sistema.

O Coletivo também resolveu lançar uma carta que será direcionada aos deputados(as) e senadores(as). No entanto, essa carta não foi construída apenas com o olhar dos agricultores e agricultoras familiares, a CONTAR, que representa os assalariados e assalariadas rurais, também teve uma forte contribuição na construção do documento. “A nossa proposta é intensificar as audiências públicas e ações de mobilização e resistência. Então, a está trazendo impactos para os dois segmentos. A ideia é que a gente já saia da reunião do Coletivo com essa carta aprovada para dar continuidade a esse processo, principalmente para poder conversar com os prefeitos, reforçando que essa proposta de reforma da previdência não impactará somente a vida da classe trabalhadora, mas comprometerá em especial a renda dos pequenos municípios”, explica Edjane, que complementa: “Nós fizemos uma avaliação de que a CONTAG neste último período foi protagonista desta resistência e que certamente essa reforma da previdência não voltou ainda para o Plenário da Câmara dos Deputados porque não tem garantidos os 308 votos necessários. E a nossa ideia é que a gente continue intensificando as ações, continue dialogando e denunciando essa proposta de reforma da previdência e os seus impactos”.

SAÚDE

Sobre o tema da Saúde, o cenário é de desmonte do nosso Estado brasileiro. Os recursos para a saúde e educação estão muito comprometidos, principalmente após a aprovação da Emenda Constitucional 95. Além de refletir sobre a conjuntura, o Coletivo decidiu que o movimento sindical deve apoiar a campanha lançada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) que visa anular essa Emenda Constitucional, pois fere os princípios da Constituição Federal. Também foi feita a recomposição do Comitê Gestor que existe junto à CONTAG e ao Ministério da Saúde, agora com paridade de gênero, com o objetivo de desenvolver um trabalho muito importante frente às principais ações e programas na área da saúde. Esse comitê gestor foi resultado de negociação do Grito da Terra Brasil. “Vamos marcar a primeira reunião no Ministério da Saúde já com esse Comitê reestruturado e a ideia é fazer uma avaliação do plano de trabalho que esse comitê tinha anteriormente. Como hoje temos uma conjuntura totalmente diferenciada, com muitos retrocessos nas questões sociais, comprometendo em cheio o campo, precisamos reconstruir esse plano de trabalho adequado ao atual cenário. Vamos ter também a Conferência de Vigilância em Saúde e saímos daqui com o encaminhamento da nossa participação”, explica a secretária.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

No debate sobre educação o cenário não é diferente. A política de educação está sofrendo um corte muito grande, comprometendo os recursos para o Pronera, como é o caso do Curso de Direito Agrário pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e também os cursos de licenciatura em Educação do Campo. “Nós também colocamos para os membros do coletivo sobre o esvaziamento e os motivos desse esvaziamento do Fórum Nacional de Educação do Campo e a criação do Fórum Nacional Popular de Educação do Campo, que também será um espaço forte de denúncia, de cobranças em relação a tudo isso que estamos vivenciando no âmbito da educação”, informa Edjane, que também reforça a posição do Coletivo de que o MSTTR precisa participar efetivamente da próxima reunião do Fórum Nacional de Educação do Campo, que vai acontecer de 26 a 28 de setembro, no Cesir, em Brasília. “Será um importante espaço para reafirmarmos o nosso posicionamento sobre todos esses temas e principalmente sobre esse desmonte que está acontecendo em relação à educação comprometendo a educação do campo”, avalia.

PROTEÇÃO INFANTO-JUVENIL

Sobre a proteção infanto-juvenil, os estados demonstram uma preocupação muito grande em relação à exploração do trabalho infantil e, por outro lado, há também uma preocupação com os vínculos culturais que existem no campo que são iniciados quando ainda somos crianças. “Vamos precisar fazer um profundo debate para refletir sobre isso junto aos nossos sindicatos. A nossa proposta é interiorizar esse debate internamente para que aconteçam nos estados. Ano que vem tem eleições para os conselhos tutelares. Queremos fazer já desde agora uma reflexão sobre esse tema”, adianta Edjane.

PLANEJAMENTO DA CONTAG

A equipe da Secretaria de Políticas Sociais também apresentou ao Coletivo o Planejamento da CONTAG e o POA da Secretaria, destacando o que está sendo pensado para essa nova Gestão da Confederação, colocando os caminhos percorridos até agora nas oficinas de planejamento. “O Coletivo avaliou de forma bem positiva o planejamento e o POA da Secretaria, principalmente a tentativa da CONTAG de manter uma articulação maior das ações entre as Secretarias”, comemora a secretária.

Em relação a todos os debates e encaminhamentos aprovados nesta primeira reunião do Coletivo sob a sua coordenação, Edjane Rodrigues agradece o acolhimento de todos os estados e faz uma avaliação bem positiva. “Saímos daqui com uma perspectiva muito boa com relação aos trabalhos que iremos desenvolver. Foi uma reunião muito participativa, com muita força de vontade para construir coletivamente. Portanto, visamos fazer um trabalho de interiorização das nossas ações, que o que vemos construindo no âmbito da Confederação tenha um impacto muito positivo nos estados e nos nossos sindicatos porque esse é o caminho para a construção, transformação e para o fortalecimento do movimento sindical”, avalia a dirigente.FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi

Propriedades abrem as portas para participantes do Congresso de Agroecologia


Visitas técnicas em 13 propriedades acontecem nos dias 16 e 17 de setembro (sábado e domingo) e estão com pré-inscrições abertas.
Para promover a troca de saberes e experiências entre os participantes do Congresso de Agroecologia e agricultores, serão realizadas 13 visitas técnicas nos dias 16 e 17 de setembro (sábado e domingo).
Segundo o vice coordenador do Congresso e coordenador do Programa de Agroecologia da Emater-DF, Roberto Carneiro, as experiências apresentadas estão relacionadas aos temas geradores do evento<http://agroecologia2017.com/apresentacao/temas-geradores/>, como políticas públicas, a construção do conhecimento agroecológico, o manejo de agroecossistemas e e agricultura orgânica e o papel das mulheres, dos jovens, do campesinato e da agricultura familiar. “A ideia é promover o intercâmbio de informações e apresentar, por meio de rodas de conversas e experimentações práticas, esses treze temas”, diz Roberto.
Os interessados em participar de alguma das visitas, que são simultâneas, podem realizar a pré-inscrição no site http://agroecologia2017.com/visitas-tecnicas/. Entretanto, a inscrição será confirmada apenas no momento do credenciamento no Congresso, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e após pagamento da taxa da visitação - que terá valores diferenciados a depender do local, dos custos e da programação. O valor a ser cobrado será para custear as despesas, tempo de recepção e transporte da atividade.
Aqueles que fizerem a pré-inscrição terão preferência para participação na visita. O pagamento deve ser feito até às 12h do dia 12 de setembro. Após esse prazo, serão abertas novas vagas para que outros interessados se inscrevam. A realização da visita depende de, no mínimo, 15 participantes, e há um número limitado de vagas.
CONHEÇA AS OPÇÕES PARA VISITAÇÃO
As excursões sairão do estacionamento do Centro de Convenções, às 8h, e duram até o final da tarde (exceto a que terá pernoite).
Visita 1. Circuito Planaltina-DF (Assentamento Pequeno Wiliam, Assentamento Márcia Cordeiro e Pedra Fundamental)
Visita 2. Cartografia Da Agricultura Urbana no DF – Projeto Re-ação
Visita 3. Unidade de produção da JK Agrosustentável
Visita 4. Circuito - Horta Comunitária Orgânica Girassol e Centro Educacional Agrourbano Ipê (educação do campo)
Visita 5. Circuito - Plantas Alimentícias Não Convencionais (Embrapa/ Sítio Geranium)
Visita 6. Quilombo Mesquita
Visita 7. Santuário dos Pajés
Visita 8. Agrofloresta – Sítio Semente e Sítio Raíz
Visita 9. Fazenda Malunga – Pecuária Leiteira Orgânica
Visita 10. Sítio Araúna - agricultura familiar e políticas públicas
Visita 11. Centro de Educação Popular e Agroecologia Gabriela Monteiro (MST)
Visita 12. Sítio Pé na Terra - com pernoite
Visita 13. Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga - com pernoite
O CONGRESSO
O Congresso de Agroecologia 2017 é a realização simultânea do VI Congresso Latino-americano de Agroecologia, X Congresso Brasileiro de Agroecologia e V Seminário de Agroecologia do Distrito Federal e Entorno.Os eventos são promovidos pela Sociedade Científica Latino-americana de Agroecologia (SOCLA) e Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia) e organizados em Brasília por uma comissão formada por representantes da Embrapa, Universidade de Brasília, EmaterDF, Secretarias de Estado do GDF (Seagri e Sedestmidh), IBRAM e ISPN. Conta com o apoio de vários ministérios, organizações e movimentos sociais. O evento é patrocinado por BNDES, Itaipu Binacional e Fundação Banco do Brasil.
A CONTAG é uma das organizações que apoia o Congresso e participará do evento com uma delegação de aproximadamente 150 pessoas de todo o País.
Acompanhe as novidades www.agroecologia2017.com e nos perfis do Facebook (facebook.com/agroecologia2017) e Instagram (agroecologia2017).
FONTE: Assessoria de Imprensa do Congresso de Agroecologia

Artigo evidencia malformações congênitas por uso de agrotóxicos






Com os dados levantados para o artigo “Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas do Paraná, Brasil”, Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp)/Fiocruz, trouxeram evidências de que o uso indiscriminado de agrotóxicos vem causando não só sérios danos à saúde do brasileiro, mas também sinalizando um grave problema de saúde pública.

Produção agrícola

Para se entender melhor o estudo feito pelos pesquisadores, é importante destacar que o Paraná é o terceiro estado em produção agrícola no país, com 12,7%, ficando atrás do maior produtor, que é São Paulo, com seus 14,9%, e do Mato Grosso, com 13,9%, conforme dados de 2015, do IBGE.


O estudo levou em consideração a produção de commodities agrícolas – produtos básicos como soja, trigo, milho, café, farelo de soja e etc., de grande consumo, cujo os preços são negociados na bolsa de valores e sua variação depende de oferta e demanda pelo produto. Em termos de produção agrícola no Brasil, ainda conforme os dados do IBGE, o Paraná é líder na produção de feijão (726 toneladas) e trigo (3,330 milhões de toneladas); é o segundo maior produtor de soja (17,2 milhões de toneladas) e milho (15,7 milhões de toneladas); é o quarto na produção de laranja (903 toneladas) e de cana de açúcar (47,3 milhões de toneladas).

Uso de agrotóxicos

Segundo o estudo, das 20 unidades regionais (UR) do Paraná apresentadas, onze tiveram consumo de agrotóxicos acima de uma tonelada. Números que já seriam bastante preocupantes. Mas, os pesquisadores levantaram que a média de consumo dos agrotóxicos no estado da região sul, entre 2014 e 2015, aponta Cascavel, com 5.107,46 toneladas; Ponta Grossa, com 3.526,73 toneladas, e Toledo, com 3.336,95 toneladas. Na seção "Para saber mais", nesta página, podem ser encontrados dados como o consumo de agrotóxicos no Paraná por hectare e quilos.

Os pesquisadores decidiram, então, considerar duas URs para efeito de comparação: a da Cascavel (que abrange os municípios de Anahy, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Corbélia, Diamante d’Oeste, Foz do Iguaçu, Ibema, Iguatu, Itaipulândia, Lindoeste, Matelândia, Medianeira, Missal, Nova Aurora, Ramilândia, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Três Barras do Paraná e Vera Cruz do Oeste) e tem um alto consumo de agrotóxicos, e Francisco Beltrão (que compreende as cidades de Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Pérola d’Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Jorge d’Oeste e Verê), com baixo consumo.

O período escolhido para a pesquisa foi de 1994 a 2014. Eles também consultaram o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, para o mesmo intervalo de anos. As unidades regionais foram comparadas quanto ao número de nascimentos com malformações congênitas (MC). Destacamos, abaixo, alguns dados da tabela original elaborada pelos autores do artigo:



Sem fronteiras

A coordenadora do Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológica (Sinitox), Rosany Bochner comentou o estudo realizado pelos pesquisadores da Ensp e comemorou: “utilizar malformações congênitas como um indicador desses efeitos foi uma ideia bastante interessante, ainda mais quando temos carência de informação sobre o impacto real dos agrotóxicos sobre a saúde e o meio ambiente”.

Além das malformações congênitas, o artigo de Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira, que foi originalmente publicado na revista Saúde em Debate (volume 41 número especial | junho de 2017, uma publicação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde - Cebes), aponta para vieses importantes da pesquisa causados pela exposição a agrotóxicos. A partir de estudos feitos na Espanha e na Itália, em comparação ao que foi produzido por eles, os autores deduzem que “muitos casos de malformação congênita resultaram em óbitos fetais e abortos espontâneos, o que tornaria os números relacionados com o desfecho estudado ainda maiores”. Para isso, eles sugerem que análises mais “aprofundadas acerca das causas das MC, como investigação genética, ajudariam a estabelecer com maior precisão os fatores ambientais envolvidos”.

Para Rosany Bochner, uma das observações do estudo que mais chamaram a sua atenção foi a que conclui que a exposição aos agrotóxicos e seus efeitos não se limita às regiões rurais. “Com o avanço do agronegócio, independentemente de regiões mais ou menos agrárias, a contaminação da população aumenta como um todo, de forma que as fronteiras agrícolas e os desdobramentos referentes a ela estão cada vez mais próximos dos centros urbanos, seja por meio de uma aproximação literalmente física ou dos contaminantes existentes na água, no ar ou nos alimentos ingeridos por essa população”, afirma. Mas, se isto é realidade, por que os números dos sistemas de saúde não refletem isto, ao contrário, apontam para uma redução?

Carência de dados

Para Lidiane Dutra e Aldo Ferreira, “o controle efetivo da exposição a esses pesticidas é muito pequeno e escasso no cenário brasileiro. Os dados referentes ao uso dos produtos não são sistematizados em bancos de dados informatizados para a grande maioria dos estados do país. Isso dificulta a mensuração do impacto da exposição ambiental desses produtos sofrida pela população”. Rosany Bochner concorda e é enfática ao afirmar que “há carência de dados sobre o consumo de agrotóxicos nos estados e os sistemas nacionais de informação não conseguem dar conta das intoxicações por agrotóxicos. O Sinitox vem apresentando uma queda importante na participação dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica em suas estatísticas, onde o decréscimo no número de casos não representa a realidade do impacto dos agrotóxicos sobre a saúde”, argumenta.

Ela também analisa os dados encontrados nos sistemas públicos de informação – o de Agravos de Notificação – Sinan e o sobre Mortalidade – SIM. “Se o Sinan traz um número crescente de casos, há problemas quanto à classificação, uma vez que, por exemplo, se observa várias tentativas de suicídio em crianças de 0 a 4 anos! Já o Sistema de Informação sobre Mortalidade mostra o decréscimo no número de óbitos decorrentes de intoxicação por agrotóxicos no período de 2010 a 2015 (897; 891; 694; 672; 607 e 620 casos, respectivamente) – porém, o que mais do que indicar uma queda, sinaliza problemas no registro da causa básica do óbito. Um exemplo disso foi o caso do trabalhador VMS, do Ceará, que apesar de se tratar de uma morte por intoxicação causada pela exposição ocupacional ao agrotóxico, em sua declaração de óbito constava apenas os efeitos decorrentes desse agravo”, observa. O caso a que a coordenadora do Sinitox se refere foi analisado em seu artigo intitulado “Óbito ocupacional por exposição a agrotóxicos utilizado como evento sentinela: quando pouco significa muito", publicado na Revista Eletrônica Visa em debate, do INCQS/Fiocruz. Neste artigo, Bochner afirma que “segundo o sistema, VMS seria mais uma vítima do agronegócio, que morre sem deixar vestígios da relação causal entre a exposição a agrotóxicos e o agravo à saúde”.

Conhecimento chave

Em entrevista ao site do Icict, Lidiane Dutra falou sobre seu estudo, os resultados que a surpreenderam e possíveis questionamentos à pesquisa que foi desenvolvida. Para a pesquisadora, que é aluna de doutorado da Ensp, “a importância de saber os riscos é a possibilidade de minimizá-los”.

Como surgiu a ideia de associar a malformação congênita ao uso de agrotóxicos?

Mesmo antes de entrar no doutorado já havia visto alguns documentários sobre agrotóxicos. Um deles em particular me tocou profundamente, pois se referia a um caso de contaminação ambiental por uma fábrica de agrotóxicos da Shell e Basf que funcionava na cidade de Paulínia, interior do estado de São Paulo. Nesse vídeo, os ex-trabalhadores da fábrica relatavam vários danos causados pela exposição aos agrotóxicos, dentre eles a presença de malformações congênitas em seus filhos e mesmo abortos espontâneos. Após a entrada na pós-graduação, busquei em dados da literatura a fundamentação acerca da relação entre as malformações congênitas e o uso de agrotóxicos, e foi assim que surgiu a ideia da pesquisa.

Por que estudar o Paraná e, especificamente, as cidades de Cascavel e Francisco Beltrão?

Optamos pelo Paraná, por ser um dos poucos estados brasileiros que possui sistema informatizado para monitorar a venda de agrotóxicos. A região de Cascavel foi escolhida por apresentar alta produção de monoculturas de grãos usados para exportação (também chamados de commodities). A região de Francisco Beltrão foi definida para representar uma área com menor produção destes mesmos grãos e, ao mesmo tempo, pertencer ao estado. A presença de associação entre as regiões com maior e menor produção de grãos e as malformações congênitas puderam então ser demonstradas através destas duas regiões.

O que mais a surpreendeu em seu estudo?

Fiquei impressionada com a quantidade de agrotóxicos utilizados na região. Por mais que soubesse ou suspeitasse de um alto uso de agrotóxicos pelo estado, verificar os dados acerca das toneladas de litros aplicados na região foi assustador. Quando se pensa que o estudo contabilizou apenas uma parte dos produtos utilizados, que existem subnotificações das vendas e que há tráfico destas substâncias, principalmente pelas fronteiras do Paraguai, a sensação é ainda mais aterrorizante.

Há outros estados com este problema?

Infelizmente, existem outros estados na mesma situação. O Paraná ocupa neste triste ranking a terceira posição. Na verdade, o estado do Mato Grosso é o campeão no uso de agrotóxicos, seguido de São Paulo. Porém, devido ao problema dos dados sobre a venda e uso destas substâncias pelos municípios não ser informatizado, há uma enorme dificuldade para estabelecer relações entre os desfechos encontrados na saúde, como é o caso das malformações, e o uso destes produtos tóxicos.

Não há risco de confundirmos a malformação congênita da população estudada com casos de sífilis, zika, herpes, rubéola, varicela-zóster e outras, que também poderiam levar à malformação?

Trata-se de um estudo epidemiológico de base populacional. Não podemos afirmar que as malformações são causadas por agrotóxicos, até porque as malformações congênitas são classificadas como multifatoriais, ou seja, não há uma causa somente para que elas ocorram. Sabemos que existem fatores genéticos e ambientais que atuam conjuntamente. Dentre os fatores ambientais, existe a associação destas regiões e estes achados na população. É extremamente improvável que toda a população da região de Cascavel, por exemplo, esteja afetada por sífilis ou outras das doenças mencionadas, o que seria outra possível explicação para o aumento encontrado nas taxas de malformações daquela região.

No estudo, é enfatizada a necessidade de se saber os riscos da exposição ambiental aos agrotóxicos. De que forma isto poderia ser feito?

Os dados apresentados no estudo, como as taxas de malformações em diferentes localidades, sugerem um risco maior de exposição da população a estes produtos tóxicos em locais onde há maior plantação de commodities. A importância de saber os riscos é a possibilidade de minimizá-los. O que se espera é que estes dados sirvam para uma agenda positiva de políticas públicas efetivas que visem à diminuição do uso destes produtos nestas regiões.

Gostaria de salientar que o problema acerca dos agrotóxicos é muito grave. Todos nós, ainda que indiretamente, sofremos com estas contaminações. O atual modelo de agronegócio, ao contrário do se propaga, não gera empregos, ele destroi a biodiversidade e tem implicações político-econômicas que beneficiam apenas um pequeno grupo de pessoas. É muito importante que, dentro do possível, apoiemos iniciativas como as relacionadas à agroecologia. Além de produtos mais saudáveis, as práticas agroecológicas valorizam saberes milenares, cuidam da biodiversidade e modificam social e economicamente a vida de milhares de pessoas.
FONTE: Lidiane Dutra e Aldo Pacheco Ferreira - pesquisadoras da Fiocruz



FETAG-PI realiza 2º Módulo do 1° Curso regional da ENFOC – PI/Polo de Curimatá





A Fetag-PI através da Secretária de Formação e Organização Sindical, Maria Barros e dos Assessores Alionardo Santiago, Regirlane Maria e Adriana Cavalcanti, está realizando o 2º Módulo do1° Curso regional da ENFOC – PI/Polo de Curimatá. O evento está acontecendo no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Gilbués, desde esta terça-feira (05) até sexta-feira (08).

O encontro de formação conta com a participação de 45 educandos/as Populares da Enfoc dos diversos municípios que integram o Polo de Curimatá, além destes, marcam presença ainda Educadores, Coordenadores de Polos de Teresina, Adonias Higino e do Polo de Curimatá, Mazé Ribeiro, Presidente da CTB-PI, Elton Arruda, Representantes do município de Colônia do Gurguéia, dentre outros.

Neste segundo módulo, os educandas e educandas estão trabalhando com o tema: Vida Sindical; História, Concepção e Prática Sindical, tendo como Eixo Temático “Ações sindicais e Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário”, abordando a Unidade Integradora “Campo, sujeito e identidade”, com Eixos Pedagógicos voltados para Memória, identidade e pedagogia para uma nova sociabilidade.

Segundo a Secretária Maria Barros, o curso tem como objetivo proporcionar política para as lideranças, assessores e funcionários do MSTTR, visando fortalecer e qualificar sua atuação na luta pela disputa de projetos de sociedade, nos espaços de formação, negociação e monitoramento de políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável e solidário e na gestão das entidades sindicais.
FONTE: Assessoria FETAG-PI

05/09/2017 | DIA DA AMAZÔNIA Agricultura Familiar em defesa da Amazônia


FOTO: Arte: Fabrício Martins


A Amazônia é um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade e a maior reserva natural do planeta. Possui sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas. Além do Brasil, ela abrange mais oito países: Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Tem como principais rios o Amazonas, Negro, Solimões, Japurá, Purus, Juruá, Madeira, Tapajós e Rio Branco.

A Amazônia também é uma importante fonte de biodiversidade. Estima-se a existência de cerca de 40 mil espécies de plantas diferentes, mais de 400 mamíferos, cerca de 1.300 aves e cerca de 3 mil espécies de peixes concentrados na maior bacia hidrográfica do planeta. Além de toda essa biodiversidade, a Amazônia abriga várias comunidades tradicionais de indígenas, quilombolas, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos e agricultores(as) familiares, que dependem diretamente da floresta e das suas águas para o seu sustento.

Para conscientizar a população brasileira e todo o mundo sobre a importância da Amazônia para o meio ambiente, e debater sobre os problemas atuais envolvendo a sua preservação, o dia 5 de setembro foi escolhido para celebrar o DIA DA AMAZÔNIA. Essa data foi escolhida em homenagem a Dom Pedro II que, em 5 de setembro de 1850, criou a província do Amazonas.

Infelizmente, esse patrimônio brasileiro está sendo ameaçado. A região é muito visada para a extração de madeira e de minérios, para obras de infraestrutura e a conversão da floresta em áreas para pasto e para produção de commodities pelo agronegócio. Outra ameaça diz respeito ao aumento do desmatamento na Amazônia. De agosto de 2015 a julho de 2016 a área desmatada foi de 7.989 km2, um índice 29% maior que o período anterior. A estimativa é de que esse tamanho de desmatamento tenha sido responsável pela liberação de 586 milhões de toneladas de carbono na atmosfera, equivalendo a oito anos de emissões de gases por todos os automóveis no Brasil.

Para piorar, o governo ilegítimo de Michel Temer publicou o Decreto nº 9142, que extinguia uma área de reserva na Amazônia – a Reserva Nacional de Cobre e seus Associados (Renca), com 47 mil quilômetros quadrados, sendo alvo de projetos para extração de ouro e outros minerais nobres. Apesar de ter revogado o decreto após críticas, ambientalistas avaliam que o novo texto traz mais salvaguardas para as áreas protegidas, mas alertam que continua sem proteger a região dos efeitos indiretos da mineração, como garimpo e desmatamento.

A secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmari Barbosa Malheiros, deixa uma importante mensagem de reflexão para todos e todas nós neste DIA DA AMAZÔNIA: “Todo o mundo sabe do tamanho da importância da Amazônia para todos e todas que vivem nesse planeta. E cada vez mais tem crescido o desrespeito pelo pulmão do mundo que é a Amazônia, com o desmatamento aumentando, com a violência contra aqueles e aquelas que estão tentando preservar e isso está bem claro no Pará e no Amapá, por exemplo. Então, a Amazônia, que deveria ser preservada pelo mundo inteiro, está sendo mais uma vez violentada de forma descarada e irresponsável por esse governo golpista que está aplicando mais um golpe quando ele assina esse decreto extinguindo a Renca, ele está assassinando a maior parte do mundo, porque não é só desmatar e tirar as árvores, mas no momento que você faz a exploração de minérios, você polui a natureza e polui os rios. Com esse decreto também se acirram os conflitos agrários, porque existem muitas comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, ribeirinhos e de agricultura familiar nesta área. O nosso papel é lutar pela nossa Amazônia e preservá-la para todos e todas nós. Precisamos continuar na luta e dizer NÃO a esse governo golpista e não aceitar essa situação”.
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi