O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 16,7 pontos de maio para junho deste ano. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, que subiu para 173,6 pontos.
Apesar das duas altas, o indicador recuperou apenas 39% da alta de 95,4 pontos ocorrida no segundo bimestre do ano (março e abril), devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“O patamar ainda extremamente elevado do Indicador de Incerteza reflete problemas em três diferentes frentes: a evolução sem tréguas da pandemia de covid-19 no Brasil, o cenário econômico recessivo e a instabilidade do ambiente político”, afirma a economista da FGV Anna Carolina Gouveia.
O componente de expectativas, que é baseado nas previsões de analistas econômicos, recuou pela primeira vez desde o início da pandemia (2,1 pontos, passando para 228 pontos). Já o componente mídia, construído a partir da frequência de notícias com menção à incerteza, recuou 18,6 pontos, passando para 152,5 pontos.
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