Sandryne lembra da mãe como heroína e profissional que amava o que fazia — Foto: Raíssa Oliveira
A técnica de enfermagem Suely dos Santos, de 45 anos, morreu um mês depois de se infectar com o novo coronavírus. A batalha dela contra a Covid-19 incluiu ainda seis dias de internação em UTI, onde ficou entubada.
Ela trabalhava no hospital de campanha de Suzano, na região metropolitana de São Paulo, e morreu no dia 21 de junho. Suely deixou três filhos, um deles uma menina de apenas 3 anos, e uma neta de menos de 1 ano.
Uma das filhas, Sandryne dos Santos, de 26 anos, guarda orgulhosa a lembrança de alguém que lutou para salvar a vida de outras pessoas.
Minha mãe morreu fazendo o que realmente queria, que era lutar pelo próximo. Ela era uma pessoa de luz. Não sei como vai ser daqui para frente, mas eu sei que, de onde ela está, ela está vendo que foi uma heroína. Ela lutou um bom combate, mas a missão dela acabou”, diz a filha .
Uma vida dedicada a ajudar o próximo
Sandryne conta que ajudar o próximo era o que a mãe mais gostava de fazer. Ela, inclusive, havia ficado muito feliz ao conseguir a vaga para trabalhar no hospital de campanha de Suzano, inaugurado no fim de abril. Suely, que gostava de trabalhar com home care e que também já havia trabalhado em asilos, sentia-se no dever de estar na linha de frente para ajudar no combate ao novo coronavírus, afirma a filha.
Do G1
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