sábado, 3 de junho de 2017

Por dentro da MP 759

A Medida Provisória nº 759 atualiza as leis 8.629/1993 e 11.952/2009, que tratam da reforma agrária e da regularização fundiária no país, em especial na Amazônia Legal.Em 2017, o Congresso vai discutir e votar a nova lei


Governo lança cartilha com avanços da MP 759 para reforma agrária Clique aqui para conhecer a Cartilha de Esclarecimentos

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A Medida Provisória 759/2016, em análise pelo Congresso Nacional, estendeu ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a possibilidade de regularização fundiária de áreas fora da Amazônia, nos moldes do Programa Terra Legal, instituído pela Lei nº 11.952/2009 para aquela região. Ao alterar a legislação, a MP autoriza o Incra a regularizar a situação de documentos antigos expedidos pelo órgão a cerca de 100 mil famílias em todo o país e, ainda, a emissão de 37 mil novos títulos.

Para concretizar essa medida, foi necessário alinhar os critérios de regularização fora da Amazônia Legal. A ocupação rural deve ter exploração direta, mansa e pacífica, pelo atual ocupante ou antecessores, anterior a dezembro de 2004. A área não pode ultrapassar 15 módulos fiscais ou 1.500 há e direcionada exclusivamente a brasileiros, desde que não tenha sido beneficiário anterior de programa de regularização rural nem seja servidor público de órgãos vinculados ao tema. Também é admitida renegociação de títulos e contratos anteriores à MP.

A medida provisória propõe, ainda, que os preços para a regularização fora da Amazônia Legal variam de 30% a 70% da Planilha de Preços Referencial do Incra, sem gratuidade até 1 módulo fiscal, consideradas as características de tais áreas, como acesso a mercados de consumo, melhores condições de infraestrutura (estradas, energias elétrica) e outros benefícios que impactam no bem-estar da família. A MP também veda a alienação direta quando não preenchidas as condições de regularização.

É importante destacar que a Política Agrária se concretiza de duas maneiras distintas. Na reforma agrária, o dono do imóvel perde a propriedade por não trabalhar a terra. Os agricultores assentados, após cumprirem uma série de obrigações, recebem o título da propriedade. Ou seja, é um processo coletivo em que a destinação de terras se dá por meio de projetos de assentamento. Na regularização fundiária individualizada, o governo reconhece a boa-fé do ocupante e seu vínculo produtivo com a terra, conferindo a ele o título da propriedade, desde que atenda às exigências da lei.

Por diversos motivos, cerca de 100 mil ocupantes não cumpriram, total ou parcialmente, as suas obrigações e, de acordo com as normas anteriores, a terra deveria ser necessariamente reintegrada à União. Por causa dos custos operacionais e dos entraves administrativos e jurídicos que dificultavam e inviabilizavam a reintegração daquelas áreas, as retomadas não ocorreram a contento, seja pela diversidade de cláusulas resolutórias, seja pelas dificuldades administrativas em fiscalizar e acompanhar as ocupações e as condições de pagamento.

“Essa situação gerava incerteza jurídica quanto a condições de renegociação e as sucessões alienatórias no tempo. Por isso o caráter pacificador da MP 759. Ela cria mecanismos de renegociação, dando ao agricultor ocupante de boa fé de terra pública a oportunidade de se regularizar, desde que atenda aos critérios previstos em lei”, destaca o secretário especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Roseno.

A MP 759 também estabeleceu restrições que evitam a criação de latifúndios ou a reconcentração de terra. O assentado só terá direito a revender a área depois de 10 anos de utilização da propriedade. E mesmo nesses casos, ele não poderá vender, sob nenhuma hipótese, para formação de um novo imóvel rural maior que dois módulos fiscais, o que pode variar, dependendo da região do país e do município. Ou seja, ela não volta a ser latifúndio nunca.

“Existe uma expectativa fundada do ocupante em, de algum modo, ser regularizado na terra que vem historicamente explorando. E de nossa parte, o interesse em propiciar o desenvolvimento econômico sustentável da região amazônica, assim como a solução de conflitos agrários, como modo de conter a violência do campo. Desta forma, a promoção de medidas de regularização fundiária rural, também fora da Amazônia Legal, corresponde ao espírito pacificador proposto na MP nº 759”, explica Roseno.


Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
Contatos: (61) 2020-0128 / 0127 e imprensa@mda.gov.br

Mais de 1 milhão de famílias vivem em 9.332 assentamentos espalhados pelo Brasil. Cerca de 85%, no entanto, ainda não têm o título da terra. O secretário Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Roseno, explica que a falta da documentação dificulta o acesso dos agricultores às políticas públicas do setor. Por isso, o governo federal publicou Medida Provisória 759/2016 com normas mais modernas para a regularização fundiária no País. No meio rural, a expectativa é aumentar a velocidade da titulação de terras.


A necessidade de avançar com o processo de regularização fundiária na Amazônia é um ponto fundamental no texto da Medida Provisória nº 759/2016, que atualmente está em discussão no Congresso Nacional. Outras razões de o Governo Federal propor tal edição são a modernização dos instrumentos de fiscalização do uso da terra e a possibilidade de readequação dos ocupantes de áreas da União com vistas à renegociação de títulos. Para isso, a MP altera parte da Lei nº 11.952/2009 e transforma o Programa Terra Legal em uma política permanente de regularização.

Ao ajustar a legislação, a medida provisória cria condições para a renegociação de títulos de terras na Amazônia Legal permitindo o cumprimento das duas principais finalidades da política de regularização fundiária: a titulação e a liberação das condições efetivamente cumpridas. Com os novos parâmetros propostos, milhares de ocupantes da região podem deixar a condição de ilegalidade.

A renegociação será feita nos mesmos termos dos títulos novos para padronizar a verificação das cláusulas resolutivas, já que na história fundiária da Amazônia, a União expediu diferentes títulos com condições e exigências as mais diversas. Entretanto, a renegociação somente será possível em situações onde não há interesse social ou de utilidade pública incidente sobre a área.

“É importante ponderar que governos anteriores não conseguiram uniformizar as cláusulas resolutivas, nem fiscalizar o cumprimento das obrigações, seja por dificuldades técnicas, por limitações impostas pela antiga lei ou até mesmo por negligência. Por tudo isso, o espírito da MP é de pacificação”, explica o secretário especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, José Ricardo Roseno.

Lançado em 2009, em caráter extraordinário e com duração prevista até junho de 2017, o Programa Terra Legal foi criado para regularizar a situação de cerca de 150 mil posseiros que ocupavam terras públicas federais, desde que não fossem reservas indígenas, florestas públicas, unidades de conservação, marinha ou reservadas à administração militar. O objetivo era oferecer segurança jurídica e impulsionar a criação e o desenvolvimento de modelos de produção sustentável na Amazônia Legal. Por diversos motivos, entre eles a dificuldade de monitoramento dessas propriedades, não foi possível concluir o processo. Por isso, a MP 759 transforma o Terra Legal em um programa e mantém a condução dessa política pela Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).

“Agora, mecanismos de fiscalização modernos, como o monitoramento via satélite, foram introduzidos pela MP 759 e permitirão o acompanhamento das obrigações de cada posseiro. Antes, a lei previa apenas a vistoria in loco. Com a mudança, a regra será a fiscalização por satélite e, quando necessário, técnicos do governo irão até a propriedade. É a racionalização do processo, com mais agilidade, maior efetividade e menos gasto público”, garante Roseno.

Preço definido em lei
A MP 759 traz parâmetros legais para o cálculo do valor da terra. A Planilha de Preços Referenciais (PPR) continua sendo criada por normativos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no entanto, a introdução desses parâmetros foi uma das recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) para evitar contratempos no processo de regularização, pois o órgão entendia que os mesmos deveriam estar expressos em lei.

Desta forma, a Medida Provisória mantém a gratuidade para áreas até um módulo fiscal (que pode variar entre 5 e 110 hectares) e estipula valores escalonados e progressivos para áreas de 2 a 15 módulos fiscais. Quanto maior a área, maior o valor a ser pago pelo ocupante. O módulo fiscal é uma unidade de medida agrária que varia em cada município brasileiro e é utilizado para classificar as propriedades rurais em pequena, médias e grandes.

Outro ajuste à legislação possibilitará à União a venda direta de terras da Amazônia àqueles que não consigam provar a ocupação anterior a dezembro de 2004 e a proprietários de outro imóvel, desde que a área a ser regularizada seja contígua e o somatório das áreas não ultrapasse o limite legal (1.500 hectares).

Há situações consolidadas que não se enquadram nos requisitos de dispensa de licitação e que permanecem em situação irregular. Nestes casos, o pagamento pela área será diferenciado, cobrando-se 100% do valor máximo da PPR. Com a proposta de venda direta de terras rurais haverá a ampliação das áreas passíveis de regularização fundiária.

“As ideias que norteiam todas as alterações propostas na MP são a simplificação, a transparência, a racionalização e a otimização do processo de regularização. Para isso, investimos na possibilidade de se firmar Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) para reparação de danos ambientais antes mesmo da resolução do título. Há a possiblidade de liberação antecipada das obrigações desde que o agricultor esteja há pelo menos três anos na terra e antecipe o pagamento em 100% do valor médio da PPR”, destaca o secretário José Ricardo Roseno.

Leia mais sobre a MP 759 neste link.

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Ater Mais Gestão: 23 cooperativas beneficiadas em oito estados



Capacitação em Goiás: 12 cooperativas do Centro-Oeste foram beneficiadas pelo Programa Ater Mais Gestão

O Programa Ater Mais Gestão, da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), finaliza suas atividades em oito estados brasileiros nesta segunda-feira (29). O balanço é extremamente positivo: ao todo, foram atendidas 23 cooperativas ligadas diretamente à cadeia do biodiesel e que trabalham em sua maioria com a produção de plantas oleaginosas como o dendê, a soja e o girassol. A ação representa um investimento de R$ 4,2 milhões e beneficiou diretamente mais de 7.000 agricultores familiares. 

As atividades do programa se deram por meio de duas chamadas públicas, sendo uma voltada para o Centro-Oeste do Brasil (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) em que 12 cooperativas foram contempladas, beneficiando 2.073 agricultores. E outra para cinco estados do semiárido brasileiro (contemplando Bahia, Ceará, Minas Gerais, Sergipe e Pernambuco), em que 11 cooperativas e mais de 5.000 agricultores foram beneficiados. As ações com os empreendimentos começaram no final do ano de 2012.

O coordenador de Agroecologia e Energias Renováveis da Sead, André Martins, explica que as ações do Ater Mais Gestão estão ligadas a capacitações sobre gestão financeira e organizacional, a como gerir melhor finanças e custos, e, ainda, a trabalhar melhor a comercialização e marketing dos produtos agrícolas. “Uma vez colocados esses temas, as cooperativas têm a chance de se organizar mais para acessar mercados e políticas públicas e assim promover a diferença na vida dos agricultores familiares. É uma ação muito importante, principalmente nessa cadeia do biodiesel, que está crescendo aos poucos, mas, em si, ainda é nova para os agricultores”, explica André Martins. 

Beneficiários

A Cooperativa dos Pequenos Produtores Rurais e Trabalhadores Autônomos na Agropecuária (Coomtrata), do município de Nazaré, interior da Bahia, foi uma das contempladas na ação. O presidente da instituição, Demétrio D’Ega, de 67 anos, conta que os 174 cooperados produzem frutas, raízes, hortaliças e ainda o dendê, do qual retiram o óleo para a produção de biodiesel. Com o programa a cooperativa passou a acessar o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), ampliou a comercialização pelo Selo do Combustível Social (SCS) e agora busca conseguir o Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf). 

“Para nós, o Ater Mais Gestão foi extremamente importante em função da carência de assistência que nós temos aqui na região. O programa também conscientizou os cooperados do porquê de eles estarem associados, do valor do cooperativismo. Nós também conseguimos vender nossos produtos para o Pnae, ganhamos o acompanhamento para os produtores, e com isso teve agricultor que até conseguiu montar seu próprio comércio dentro da propriedade. Agora estamos focados na comercialização e em fechar contratos com empresas para vender o dendê para a produção de biodiesel com uma usina que estamos implantando”, ressalta o presidente. 

A analista técnica de Políticas Sociais da Coordenação Geral de Biocombustíveis da Sead, Mariana Carrara, reforça que o grande diferencial do Ater Mais Gestão é ajudar aos produtores a solucionarem questões que envolvem a inserção dos produtos nos mercados e o acesso às políticas públicas trabalhando a parte da gestão dos empreendimentos. “O agricultor familiar sempre soube produzir, e ele geralmente sabe fazer isso individualmente. O que o Ater Mais Gestão traz de novidade é a capacitação. Então a gente mostra pelo programa esses caminhos, que podem ser o Pnae, o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), e o programa do Biodiesel que é especificamente o foco dessa chamada”, explica Mariana. Segundo ela, o grande ganho dessa chamada é a inclusão dos produtores nos mercados produtivos e a capacitação em relação à gestão. 


Ingrid Castilho
Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de Comunicação
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Fetarn discute criação da Rede Palma


FOTO: Arquivo Pessoal
A região semiárida é caracterizada pela instabilidade climática, limitando às atividades de produção no Nordeste, que resulta na redução da disponibilidade de forragem no período seco e impactos negativos sobre a viabilidade técnica e econômica da produção animal. Neste ambiente de sequidão a palma forrageira tem sido uma alternativa ideal para melhorar a produtividade e  garantir a  sobrevivência dos animais.
 
Por entender tal importância, o presidente da Fetarn, Manoel Cândido e o assessor da Federação, Gilberto Silva, com representantes de diversas entidades técnicas e representativas do Nordeste, estiveram na sede da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Recife, para discutir a criação de Rede palma. A Rede será um ambiente para fortalecer o fornecimento de alimentos para o rebanho animal do semiárido, onde a cultura se sobressai pela grande capacidade de resistência nas épocas de estiagem.
 
Em nome da CONTAG, Manoel Cândido, apresentou a proposta de colocar a cultura no rol de financiamentos nas linhas de investimento e não de custeio, como está atualmente. 
 
 
Ao final da reunião, o Superintendente da Sudene, Marcelo José Almeida, se comprometeu em levar a discussão para o Ministério da Integração, Banco Central e demais entidades responsáveis pelo crédito no Brasil. 
 
FONTE: Assessoria FETARN: Gilberto Silva

Ponte Felipe Guerra sobre o Rio Assú na BR 304 será interditada para veículos pesados por 90 dias



O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) emitiu comunicado na tarde desta quinta-feira, 1º de junho, confirmando a interdição a ponta Felipe Guerra por 90 dias, para fluxo de veículos com peso acima de 24 toneladas.

A ponte, situada na BR-304 está situada no quilômetro 115,3, logo após a cidade de Assú no trecho entre Mossoró e Natal. A interdição do trecho de 585 metros será encaminhada para recuperação e reforço e reabilitação da estrutura de sustentação.

Neste período os veículos que circulam no sentido Natal-Mossoró devem utilizar um desvio a partir do entroncamento com a RN-118 (São Rafael), seguindo até a BR-226, entroncamento com a RN-233 até retornar a BR-304.

Para os veículos que trafegam no sentido Mossoró-Natal o desvio começa no entroncamento da RN 016/233 para Assú, seguindo pela BR-226 até o entroncamento com a RN-118, seguindo até chegar novamente a BR-304.

fonte do blog de angicos news

RN abre 4.810 vagas em cursos técnicos para segundo semestre de 2017






Secretaria de Estado da Educação e Cultura, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), abriu inscrições nesta terça-feira (30) para seleção de alunos que querem começar um curso técnico da rede e-Tec Brasil/MedioTec no segundo semestre de 2017. Clique aqui para baixar o edital.


O processo seletivo é voltado para alunos da rede pública estadual, matriculados no Ensino Médio Regular ou na modalidade de Educacao de Jovens e Adultos (EJA), com idade de 15 a 19 anos. O edital reserva 10% das vagas para jovens com deficiência ou em situação de vulnerabilidade social e 65%, para alunos do Ensino Médio pertencentes a famílias beneficiárias do programa Bolsa Família.


As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de junho exclusivamente pelo Sistema Integrado de Gestão da Educação (Sigeduc), acessando o Portal do Estudante e seguindo o caminho “Programas” → “Pronatec/Mediotec → “Inscrever Estudante em Oferta de Curso do PRONATEC/MEDIOTEC”. O resultado da seleção será divulgado no dia 22 de junho.


Os cursos serão ministrados na forma EaD, contando com apoio presencial no polo do curso, onde também serão ministradas as aulas da carga horária presencial. A UFRN e o IFRN serão as instituições responsáveis pelos cursos, pelo material didático on-line, assistência estudantil e suporte pedagógico. O início das aulas está previsto para 25 de julho.

fonte do blog de angicos news

Cinco ideias indefensáveis de Paulo Freire




Durante décadas, Paulo Freire foi a referência incontestável da educação brasileira. Ainda hoje, ele não tem concorrentes em número de citações nas faculdades de Pedagogia. Mas, se merece crédito por ter chamado atenção para o problema do analfabetismo no país, Freire adotou um viés ideológico que já era problemático nos anos 1960 e não pode ser tomado como referência em 2017.

Veja cinco ideias indefensáveis que Paulo Freire apoia em seu principal livro, Pedagogia do Oprimido:

1) O mundo se divide entre opressores e oprimidos

Freire defende uma pedagogia “que faça da opressão e de suas causas objeto da reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua libertação”.

Ao adaptar a noção da constante luta de classes de Karl Marx, o pedagogo usa um esquema binário: os estudantes não teriam opção senão buscar sua liberdade diante dos opressores. A noção freiriana de libertação é pouco detalhada pelo autor, mas um detalhe da obra traz uma boa pista do que ele tinha em mente: a descrição apaixonada que ele faz do regime de Cuba – o próximo item da lista.

2) Che Guevara é um exemplo de amor

Quando Pedagogia do Oprimido foi escrito, os fuzilamentos sumários feitos em Cuba já eram notórios. O próprio Che Guevara havia admitido a prática do alto da tribuna das Nações Unidas. No entanto, Freire enxergava apenas qualidades no guerrilheiro convertido em ditador.

“O que não expressou Guevara, talvez por sua humildade, é que foram exatamente esta humildade e a sua capacidade de amar que possibilitaram a sua ‘comunhão’ com o povo. (…). Este homem excepcional revelava uma profunda capacidade de amar e comunicar-se”, escreveu.

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fonte do blog de robson cabugi

Conab: Leilão contrata frete para envio de 22,4 mil toneladas de milho para municípios do Nordeste



                                                                   Foto: Reprodução

Em continuidade às operações de apoio aos pequenos criadores de animais cadastrados no Programa de Vendas em Balcão (PROVB), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou, nesta sexta-feira (02), mais um leilão eletrônico para a contratação de frete de milho deste ano.
A quantidade contratada foi relativa ao transporte de 24,9 mil toneladas do grão para o Nordeste, onde produto será vendido a preço subsidiado de R$ 33,00 a saca de 60 kg, conta informação da assessoria de imprensa da estatal.
Este preço, com subvenção, foi autorizado pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP) e é amparado pela Portaria Interministerial nº 780, de 07 de março de 2017.
Com isso, os pequenos criadores e agroindústrias de pequeno porte do Nordeste podem adquirir até 10 toneladas de milho por mês, limitadas ao consumo de seu plantel.
O milho a ser removido está estocado em MT e terá como destino diversos municípios. Maceió (2 mil t) e Palmeira dos Índios (3 mil t) em AL; Campina Grande (5 mil t), Patos (3 mil t) e Monteiro (2 mil t) na PB; Petrolina (2 mil t) em PE; e, Floriano (1 mil t), Parnaíba (2 mil t), Picos (489,7 t) e Teresina (2 mil t) no PI.
O produto deve começar a chegar nas unidades no final do mês de junho.
Além das remoções para o Nordeste, houve contratação de frete também, por meio da mesma operação, para envio de 2,5 mil t de milho em grãos para Cachoeiro do Itapemirim, no ES.
Neste caso, não se aplica o preço subvencionado previsto na Portaria nº 780.
O valor de venda é calculado quinzenalmente tendo como referência o mercado atacadista local, e o limite por criador é de 14 toneladas por mês.


fonte do blog de pauta aberta

Crédito: BNB disponibiliza R$ 7 milhões para incentivo à inovação tecnológica


                                                                       Imagem: Ilustração

O Banco do Nordeste (BNB) lança dois editais com R$ 7 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Cientifico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci) disponíveis a projetos de inovação tecnológica.
Poderão ser beneficiadas instituições de pesquisa e entidades privadas com ou sem fins lucrativos sediadas nos nove estados nordestinos e norte de MG e do ES, frisa informação da assessoria de imprensa da instituição financeira.
O edital de Subvenção Econômica para Inovação nas Empresas da Região Nordeste terá R$ 4 milhões. 
Os recursos serão destinados a empresas de portes micro, pequeno ou pequeno-médio.
Com R$ 3 milhões, o edital Produtividade e Competitividade – Inovações Tecnológicas e Organizacionais para Incremento da Produtividade e Competitividade nos Setores Produtivos contempla instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos.
As propostas podem estar inseridas em qualquer setor de atividade produtiva, como rural (pecuária e agrícola), industrial, tecnologia da informação, meio ambiente, administração, comércio e marketing, entre outros.
As senhas para participação podem ser solicitadas até o dia 30 de junho e os projetos deverão ser inscritos até ás 18h do dia 07 de agosto, pelo site do BNB no endereçowww.bnb.gov.br/fundeci.
Os editais podem ser acessados no endereço: www.bnb.gov.br/aviso-etene-fundeci.
O resultado será divulgado em novembro.
fonte do blog de pauta aberta

sexta-feira, 2 de junho de 2017

CONTAG e Centrais Sindicais se reúnem com os Senadores Renan Calheiros e Paulo Paim






FOTO: Adriana Fetzer


O presidente da CONTAG Aristides Santos e a secretária de Juventude da Confederação, Mônica Bufon Augusto, juntos com representantes de outras Confederações e Centrais Sindicais, se reuniram nessa quarta-feira (31) com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, com o senador Roberto Requião (PMDB-PR), senador Paulo Paim (PT-RS), e o deputado federal Bebeto (PSB-BA), entre outros, para discutirem estratégias para votação da Reforma Trabalhista no Senado.

Renan Calheiros afirmou: “não sou contra a reforma trabalhista, mas não admito que ela venha precarizar as relações de trabalho. No próprio PMDB têm deputados e senadores que pensam diferente”, disse. 



POSIÇÃO DA CONTAG

A CONTAG mais uma vez reafirmou sua posição contrária à reforma trabalhista. “Se esse Projeto de Lei passar da forma que está, nós teremos tão logo no campo brasileiro a volta do trabalho escravo, pois o PL afirma que o acordo entre patrão e trabalhador(a) vai valer mais do que o que está na Lei, ou seja, o patrão vai acabar impondo a força do capital sobre os trabalhadores(as)”, denunciou o presidente da CONTAG, Aristides Santos. 

Ao final foram apontadas várias estratégias em defesa dos interesses da classe trabalhadora.
“A perspectiva é que nas próximas horas estaremos nos reunindo com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para tratar do conteúdo da reforma e garantir o acesso dos(as) representantes das Confederações e Centrais aos gabinetes, salas e plenários do Senado, para fazer o corpo a corpo junto aos senadores(as), no sentido de convencê-los para que fiquem ao lado dos trabalhadores(as). Aproveito para, desde já, convocar todos os(as) dirigentes das Federações para pedirem que os senadores(as) dos seus estados votem a favor da nossa classe. Nossa orientação é que os dirigentes procurem o Fórum das Centrais Sindicais nos seus estados para fazer o processo de pressionamento unificado, pois o Projeto será votado na Comissão de Assuntos Econômicos na próxima terça-feira(06)”, convocou o presidente da CONTAG, Aristides Santos.

Aristides ainda lembrou que um dos prejuízos da reforma trabalhista é acabar com a contribuição sindical para agricultura familiar. "Essa medida prejudica a sustentabilidade do Movimento Sindical e consequentemente enfraquece a nossa luta histórica por direitos. Afinal, todas as políticas públicas que hoje estão no meio rural só são realidade porque temos travado uma luta contínua pela garantia de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras", afirmou.

Aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 27 de abril, o Projeto de lei da reforma trabalhista (PL 6787/16, do Poder Executivo), altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para prever, entre outras medidas, a prevalência do acordo sobre a lei, regras para o trabalho intermitente e o fim da contribuição sindical obrigatória e da ajuda do sindicato na rescisão trabalhista. 





FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes

O Governo Federal lança PLANO-SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR 2017/2020 sem as bases reais para garantir a sua implementação





FOTO: Ascom MDA



No dia 31 de maio de 2017, o Governo Federal lançou o novo Plano-Safra da Agricultura Familiar para o período de 2017-2020, não atendendo às duas principais demandas da CONTAG: a) volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); b) redução das taxas de juros do Pronaf Crédito. Por outro lado, o plano rompe com a lógica do ciclo anual de planejamento para garantir conformidade com a atual política de congelamento dos gastos públicos para os próximos vinte anos.

Dentre as principais medidas anunciadas destacam-se: a mudança na metodologia de Plano-Safra Anual para Plurianual; a criação do Cadastro da Agricultura Familiar; a manutenção das regras atuais de funcionamento do Pronaf. Entretanto, dado o cenário político de instabilidade que passa o Brasil, o anúncio dessas medidas sem as bases reais para implementá-las vai requerer do Movimento Sindical muito mais esforço, atenção e cobrança permanente.

Apesar de ser lançado o Plano Safra 2017-2020, a previsão de recursos não foi projetado para o período, mas apenas para a safra 2017-2018. Assim, essa mudança carecerá ser amadurecida para se ajustar ao Plano Plurianual (PPA) vigente que termina em 2019. Esse ajuste deverá contemplar ações e recursos financeiros para consolidar a implementação do Plano-Safra.

Análise das Principais Medidas anunciadas no Plano-Safra da Agricultura Familiar 2017/2020

1) A metodologia Plurianual do Plano-Safra da Agricultura Familiar: para a CONTAG, o anúncio de uma metodologia plurianual para o Plano-Safra da Agricultura Familiar sinaliza um passo positivo na direção de uma Política de Desenvolvimento do Brasil Rural (PDBR), conforme decisões da 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (1ª CNDRSS). Para a CONTAG, o Governo Federal precisa criar condições efetivas para o financiamento do desenvolvimento da Agricultura Familiar no contexto do Desenvolvimento Rural, considerando as potencialidades sociais, culturais, econômicas e ambientais das macrorregiões e biomas brasileiros, em especial, destinando recursos do Orçamento Geral da União - OGU para garantir processos de inovação com infraestrutura, assessoramento tecnológico e acesso aos mercados. Sem essas condições efetivas de implementar os Planos-Safras Plurianuais, em especial pelos cortes previstos nos orçamentos do Governo Federal, o anúncio não passará da intencionalidade meramente política.

2) O Cadastro da Agricultura Familiar (CAF): passadas duas décadas da criação do Pronaf, muitos foram os avanços e conquistas em Programas e Políticas Públicas para a Agricultura Familiar, que ampliaram-se para muito além do Crédito Rural. Hoje, são cerca de 20 programas e políticas públicas, a exemplo do Minha Casa Minha Vida Rural, Previdência e Assistência Social Rural, Educação do Campo, Seguro, Garantia de Preços, Garantia Safra, PAA, PNAE, Cooperativismo, etc., tornando a Declaração de Aptidão ao Pronaf um instrumento insuficiente para garantir o controle efetivo e qualificado do acesso dos beneficiários as estas políticas públicas e programas.
O Decreto 9.064, de 31 de maio de 2017, regulamenta a Lei 11.326/2006, conhecida por “Lei da Agricultura Familiar”. O mesmo Decreto ainda cria o Cadastro da Agricultura Familiar (CAF) que substituirá a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Trata-se de uma demanda da CONTAG, pautada no GTB/2015, que levará o Governo Federal a tomar medidas estruturantes como, por exemplo, fortalecer a estrutura Ministerial para garantir que o CAF seja obrigatório para todos os estabelecimentos de agricultores(as) familiares; qualifique a renda e infraestrutura de capital produtivo e não-produtivo; identifique a posse e domínio dos imóveis que compõem o estabelecimento familiar de produção rural; identifique e qualifique os(as) integrantes da Unidade Familiar de Produção Rural (crianças, jovens, adultos e idosos); contemple dados de localização geodésica do estabe¬lecimento; os custos de implantação e manutenção sejam subsidiados pelo Governo Federal.

3) O Pronaf Crédito no período de 2017/2018: o Governo Federal manteve as atuais taxas de juros das linhas do Pronaf Crédito. Dada a conjuntura de incertezas na política nacional, na Pauta de Negociação de Políticas Agrícolas para Agricultura Familiar para o período 2017/2018, a CONTAG havia reivindicado uma redução nas atuais taxas de juros do Pronaf Crédito de 5,5% e 2,5% ao ano para 4,0% e 2,0% ao ano, além de solicitar a inclusão do Pronaf Produtivo Orientado (PPO) nas linhas especiais com juros de 2,0% ao ano.

3.1. Volume dos Recursos: estão previstos R$ 30 bilhões para financiamento do Plano-Safra da Agricultura Familiar no período de julho de 2017 até junho de 2018. Muito embora nos últimos anos o volume dos recursos efetivamente aplicados no Pronaf Crédito tenha permanecido estável, não ultrapassando R$ 24 bilhões/ano, é importante esclarecer que há uma tendência de concentração desses recursos em estabelecimentos mais consolidados. Ou seja, os recursos do Pronaf Crédito estão sendo direcionados pelos agentes financeiros e de ATER para benefício de famílias que apresentam garantias reais. Este processo acaba por excluir a grande maioria dos estabelecimentos da Agricultura Familiar do Crédito Rural, revelando a necessidade de revisão dos atuais critérios de financiamento a fim de garantir a inclusão produtiva dessas populações.

3.2. Ajustes no Manual de Crédito Rural (MCR): de modo geral, as regras atuais de funcionamento do Pronaf Crédito foram mantidas mostrando um forte recuo da posição inicial da equipe econômica do Governo Federal que era de nivelar por cima, em 5,5% ao ano, as taxas de juros das principais linhas do Pronaf Crédito. Isto significa que foram mantidas as linhas especiais de financiamento da produção de alimentos na agricultura familiar em 2,5% ao ano. Entretanto, é importante lembrar que o cenário aponta para uma situação não consolidada no Governo Federal e que pode ser revertida a qualquer momento.

Vejam as principais alterações no MCR:

a) Aquisição de Máquinas, Equipamentos e Implementos (MCR 10-1-38-a): para itens que não constem da relação de Credenciamento de Fabricantes Informatizados do BNDES, o limite passa de R$ 5 mil para R$ 10 mil, por item financiado;
b) Importação de Máquinas, Equipamentos e Implementos (MCR 10-1-38-c): está autorizada a importação desde que não haja fabricação no Brasil;
c) Aquisição de Animais para recria e engorda MCR 10-4-2-f: acaba o limite de R$ 20 mil por beneficiário, bastando comprovar tecnicamente a viabilidade do financiamento. Esta decisão coloca em xeque o controle na aquisição de animais, processo que havia sido estancado ao impor o limite de R$ 20 mil;
d) Altera os prazos de 5 para 10 anos incluídos até três anos de carência os seguintes itens (MCR 10-5-5-e): adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais, incluindo a correção da acidez e da fertilidade do solo e a aquisição, transporte e aplicação dos insumos para essas finalidades; formação e recuperação de pastagens, capineiras e demais espécies forrageiras, produção e conservação de forragem, silagem e feno destinados à alimentação animal;
e) Crédito para Integralização de Cotas-Partes (MCR 10-12-c): aumenta de R$ 20 mil para R$ 40 mil o limite de financiamento de Cotas-Partes por beneficiário associado a cooperativas de produção agropecuária na Agricultura Familiar, sendo que o limite por Cooperativa passa de R$ 20 milhões para R$ 40 milhões;
f) Microcrédito Produtivo Rural - Grupo “B” (MCR 13-1-c): quando utilizada a metodologia do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), o limite por beneficiário no Pronaf “B” passa de R$ 4 mil para R$ 5 mil por acesso, limitado a três acessos, totalizando até R$ 15 mil;
g) Pronaf Eco (MCR – 10-16-1-e): amplia os prazos de financiamento para a silvicultura, entendendo-se por silvicultura o ato de implantar ou manter povoamentos florestais geradores de diferentes produtos, madeireiros e não madeireiros, para até 12 anos, com até 8 anos de carência, que podem se elevar para 16 anos, no caso de financiamento com recursos dos Fundos Constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para as demais atividades da linha, terão prazos de até 10 anos, incluídos até 5 anos de carência;
h) Seguro da Agricultura Familiar – SEAF (MCR 16-10): ampliação da cobertura de renda líquida de R$ 20 mil para R$ 40 mil, que passou a vigorar desde Janeiro de 2017, garantindo até 80% da receita bruta esperada na agricultura familiar, além de incluir todas as culturas financiadas no Pronaf. A medida foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em dezembro de 2016, por meio da Resolução CMN 4.547, e ampliou a cobertura de 50 para mais de 150 culturas.

3.3. Outras conquistas recentes no âmbito da Agricultura Familiar: 
a) Garantia-Safra: não houve nenhum anúncio objetivo sobre o programa, possivelmente acontecerá na próxima reunião Ordinária do Comitê Gestor do programa que está prevista para o próximo dia 06/06/2017.
b) Projeto Dom Helder Câmara (PDHC): apesar de haver previsão para atendimento de 60 mil famílias no âmbito do PDHC, durante reunião do Conselho de Administração da ANATER foi informado que serão atendidas 63 mil famílias em 11 estados compreendidos nas áreas de abrangência da SUDENE e do Semiárido, com a inclusão de 3 mil beneficiários nos assentamentos do INCRA;
c) Política Nacional de Crédito Fundiário (PNCF): O PNFC teve uma melhoria considerável no valor do crédito que passa dos atuais R$ 80 mil para R$ 140 mil. A ampliação do prazo de pagamento de 20 para 25 anos com três anos de carência e aumento da renda de R$ 15 mil para R$ 30 mil reais. No entanto, não foi ampliado o teto do patrimônio para ter acesso ao programa.

4) Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER): a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) 2017 previa um montante de R$ 237 milhões para ATER e, com o corte de 46%, ficará em R$ 128 milhões, coincidindo com o número de famílias previstas a serem atendidas de acordo com o anúncio do Plano-Safra, ainda em 2017. Vale salientar que o Governo Federal está assinando o Pacto pela ATER com os Governos Estaduais para regular o repasse direto de recursos para contratação dos serviços das empresas estatais. As empresas privadas continuarão participando das próximas chamadas públicas. A destinação de recursos de ATER deverá ser de até 60% para as empresas estatais e, no mínimo, 40% para as empresas privadas. Todas as empresas serão credenciadas com base nas novas regras que apresenta, entre outras, três principais mudanças: a) o tempo de criação e experiência da prestadora de serviços diminui para 1 (um) ano; b) a experiência poderá ser comprovada por declaração de um ente governamental ou não governamental com o qual a prestadora tenha realizado serviços de ATER; e c) o credenciamento em qualquer unidade da federação permitirá que a prestadora concorra a chamadas públicas em todo o território nacional.

Ainda, na assistência técnica, está prevista Chamada Pública para a “ATER Mais Gestão” que deverá atender 1.012 Cooperativas e Associações da Agricultura Familiar para potencializar a produção, processamento e comercialização.
FONTE: Secretaria de Política Agrícola da CONTAG

Junho começa com a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves armazenando menos de 19% de água



O mês de junho começou e o maior reservatório de água do Rio Grande do Norte – a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves no Vale do Açu chega ao sexto mês de 2017 armazenando apenas 18,57% da sua capacidade total. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, pela chefia da representação local do Departamento Nacional de Obras Contra às Secas (DNOCS).

A mesma fonte revela que com esse percentual o acúmulo de água é de 455 milhões, 591 mil e 400 metros cúbicos e que a situação se mantém crítica. A vazão liberada nas válvulas dispersoras – comportas para garantir a perenização do rio Piranhas-Açu é de cinco metros cúbicos (cinco mil litros) por segundo.

Enquanto a Barragem continua nesse patamar que a mantém em situação crítica o Açude Público do Mendubim está vivenciando um momento bem melhor. O manancial acumula atualmente 44 milhões 193 mil 806 metros cúbicos o que representa 57,88% do que este é capaz de armazenar.

fonte do blog de angicos news

Em 2018, sinal analógico de Natal e outras 25 cidades no RN serão desligados




A partir do próximo domingo, dia 4, inserções na programação com um A irão aparecer nas telas das TV’s com sinal analógico em 26 municípios potiguares. O objetivo é alertar para a contagem regressiva de um ano que tem por finalidade encerrar o sinal analógico e introduzir o digital. A troca definitiva vai acontecer no dia 30 de maio de 2018.


Dentro deste período, é necessário garantir o sinal digital através da TV Digital ou com o conversor para TV de tubo. Beneficiários de programas sociais do Governo Federal poderão receber o kit gratuitamente após cadastro no site Seja Digital.


Além de Natal, o sinal analógico será desligado em outros vinte e cinco municípios do Rio Grande do Norte: Arês, Brejinho, Ceará-Mirim, Extremoz, Ielmo Marinho, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Macaíba, Maxaranguape, Monte Alegre, Nísia Floresta, Parnamirim, Poço Branco, Riachuelo, Rio do Fogo, Santa Maria, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu, São Pedro, Senador Giorgino Avelino, Serra de São Bento, Taipu, Tibau do Sul, Vera Cruz e Vila Flor.

fonte do blog de angicos news

Souza destaca luta de Frente pela agricultura familiar no RN





Em pronunciamento na sessão ordinária desta quarta-feira (31), na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Souza Neto (PHS) comentou sobre a primeira reunião da recém-instalada Frente Parlamentar de Apoio à Agricultura Familiar, que aconteceu na segunda-feira (29) na sede da Emater. A Frente presidida por Souza tem a participação ainda dos deputados Fernando Mineiro (PT), George Soares (PR) e Gustavo Carvalho (PSDB).

“Discutimos sobre as notificações por parte do Tribunal de Contas da União em relação aos assentados na reforma agrária, onde o TCU entendia que agricultor que assumisse cargo eletivo ou fosse aprovado em concurso, perderia a característica de agricultor, mas o Incra informou que 87% dos casos já foram resolvidos e excluídos das notificações”, adiantou o deputado após reunião que contou com a presença de representantes da Fetarn, MLST, Incra, Sead, Emater, Igarn e Secretarias de Agricultura, e de Assuntos Fundiários, além de prefeitos.

Segundo Souza Neto, também foi discutido na reunião a assinatura de um convênio que será firmado entre o Incra e a Emater que visa dotar os assentamentos de assistência técnica para elaboração do Fomento Mulher, onde será liberado um crédito de 3 mil reais por família para as mulheres assentadas. A isenção de custas cartorárias das propriedades rurais que venham a ser objeto de aquisição e titulação pelo programa nacional de credito fundiário e do programa de cadastro e regularização fundiária também foi discutida.

A Frente Parlamentar, de acordo com seu presidente, debateu ainda na reunião de segunda-feira, sobre a titulação e regularização fundiária, consideradas de grande representatividade para os agricultores. E encerrou o encontro marcando uma nova discussão.

Presidindo a sessão, a deputada Larissa Rosado (PSB) demonstrou interesse em integrar a Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura Familiar.

Hospital da PM

Outro assunto do deputado Souza Neto em seu pronunciamento disse respeito a uma audiência pública realizada por seu mandato em Mossoró para debater a reabertura do Hospital da Polícia Militar na cidade. “Sua transformação em Hospital Universitário, extensão da Faculdade de Medicina da Uern, é o caminho à sua reativação plena, servindo à formação profissional e também readequação que sirva à própria comunidade”, disse o parlamentar.

“Quero louvar o gesto do reitor Pedro Fernandes e sua equipe, bem como destacar aqui, por dever de justiça, que essa ideia há muito era defendida pelos oficiais-médicos Inavan Lopes e Erasmo Firmino. O Hospital da Polícia Militar, em que eles atuavam, foi fechado pelo Governo no ano passado”, lembrou Souza.

fonte do blog de aclecivam soares

Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Câmara Federal: Seguridade aprova obrigação de estado garantir segurança a conselheiro tutelar



                                                                Foto: Reprodução

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 2.394/15, do deputado federal potiguar Beto Rosado (PP) – foto -, que obriga os estados e o Distrito Federal a garantir segurança ao conselheiro tutelar para ele realizar suas atividades.
O texto inclui essa atribuição no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aponta informação publicada pelo portal da Agência Câmara de Notícias.
Segundo o relator na comissão, deputado federal cearense Raimundo Gomes de Matos (PSDB), muitas vezes os conselheiros envolvem-se em situações de risco, sofrendo ameaças e até mesmo agressões.
“Resta uma lacuna no ECA sobre a necessidade de uma proteção mais efetiva da atividade do conselheiro tutelar”, afirmou.
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
fonte do blog de aclecivam soares

Pesquisas mostram a viabilidade do plantio de palma forrageira




Seminário sobre palma forrageira

O seminário técnico realizado no auditório da sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) nesta segunda-feira (29) reuniu técnicos, pesquisadores e convidados de várias instituições para apresentação e discussão da “Viabilidade Econômica da Produção de Palma Forrageira Irrigada e Adensada”. O tema foi exposto pela zootecnista Suênia de Araújo Dantas e pelo pesquisador da Embrapa/EMPARN, Guilherme Ferreira, que falou sobre a execução do projeto que tem a parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Banco do Brasil.
No início do seminário, o assessor de agronegócios da Superintendência Estadual do Banco do Brasil, Pedro Libero da Silva, falou sobre as linhas de financiamento oferecidas pela instituição para pequenos, médios e grandes produtores rurais que desejarem produzir palma forrageira em sequeiro ou irrigada. Ele deu detalhes sobre questões como juros, carência e prazo de amortização.
PESQUISA
A primeira palestrante foi a zootecnista Suênia Flávia de Araújo Dantas, funcionária do Banco do Brasil em Natal, com curso para Especialista MBA em Agronegócio na PECEGE/ESALQ/USP em 2016. Ela teve como referência o projeto de palma forrageira da EMPARN. O resultado das pesquisas constata a viabilidade econômica da produção de palma forrageira irrigada e adensada no semiárido Potiguar.
Utilizando gráficos, tabelas e fotografias, a pesquisadora mostrou em seu trabalho que o semiárido pode ser um excelente cenário para a implantação de projetos de produção de palma irrigada e adensada por apresentar, em grande parte, clima desfavorável à produção dessa cultura em sistema de sequeiro. A irrigação e adensamento surge, então, como alternativa viável economicamente para investidores.
A análise dos dados foi feita considerando-se o custo de produção de um hectare no município de Apodi/RN. Foram analisados o investimento, custos de manutenção, rentabilidade e estimativa de crescimento ao longo de 8 anos. Por meio de fluxo de caixa foram obtidos o Valor Presente Líquido [VPL], com taxa mínima de atratividade de 8%, taxa interna de retorno [TIR] e o payback, assim como o cálculo do ponto de nivelamento.
O projeto foi considerado economicamente viável, com a constatação de VPL igual a R$ 105.892,49 e TIR de 88%. O lucro líquido anual do projeto alcançou R$ 22.552,20, o que acumulado durante oito anos pode atingir R$ 158.319,80. Com base no payback, o investidor teria retorno do investimento inicial em 1 ano e 9 meses. A produtividade mínima para que a atividade desse lucro foi de 70.103kg/ha/ano.
DISTRIBUIÇÃO
Na segunda etapa do seminário, o pesquisador da Embrapa/EMPARN, Guilherme Ferreira da Costa Lima, coordenador do projeto, relatou o que está sendo executado em pesquisa e na distribuição de raquetes de palma em várias regiões do Estado. Em junho está prevista a distribuição em municípios do Oeste, segundo o pesquisador. São raquetes de palma forrageira das variedades Orelha de Elefante Mexicana e Miúda para agricultores familiares. As ações acontecem em parceria com o IDIARN, EMATER-RN, Secretarias Municipais de Agricultura e a ASA/Trairi.
A EMPARN coordena e executa no Rio Grande do Norte o convênio celebrado com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, que contempla atividades de pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologias voltadas à utilização da palma forrageira como reserva forrageira estratégica para o semiárido nordestino.
Entre as metas do convênio estão a implantação e acompanhamento de bancos de raquetes sementes de palma forrageira tolerantes à cochonilha do carmim (Dactylopius opuntiae) a fim de repovoar áreas atingidas pela praga e formar barreiras para impedir a propagação oriunda dos municípios com maiores índices de infestação monitorados pelo Idiarn. Apesar da escassez hídrica, as unidades continuam sobrevivendo, sendo monitoradas através de visitas dos técnicos do projeto com levantamentos e controle de pragas como a cochonilha de escama.
Periodicamente são feitas análises de solo e acompanhamento de estande para avaliar necessidades de replantio no início do inverno. Com o resultado das atividades desempenhadas pela equipe do projeto, a EMPARN foi convidada para atuar como uma das coordenadoras e executoras do “V Congresso Brasileiro de Palma e Outras Cactáceas”, em parceria com a FAERN e SEBRAE, que acontecerá em Parnamirim, nos dias 7 a 8 de agosto de 2017.
fonte do blog de nossa terra

“A Rede Globo ataca a PM sempre”, declara comandante de Natal





Comandante do 5º Batalhão, Major Correia Lima (Wellington Rocha/Portal no Ar)

Uma cena exibida na novela Malhação, da Rede Globo, que mostra um policial militar com a farda semelhante à da corporação paulista realizando uma abordagem racista a um personagem, levou o Comando-Geral da corporação a reagir criticamente. A indignação também tomou conta de outros PMs espalhados pelo Brasil, inclusive em Natal.



Comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento na Zona Sul de Natal, o major Correia Lima usou o Twitter para expor indignação. “A Rede Globo ataca a PM sempre”, escreveu. 


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fonte do blog de carlos costa

TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO CHEGANDO - A Região Central vai parar de sofrer com falta d'água





Uma boa notícia para o estado do Rio Grande do Norte está sendo dada pelo governo federal com relação a transposição do Rio São Francisco.


O Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco traz água para os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.


No percurso das estações de bombeamento, a água passará por reservatórios nas cidades pernambucanas de Cabrobó, Terra Nova, Salgueiro e Verdejante. O equipamento acionado tem capacidade de bombear até 14 m³ por segundo.


Por meio do Eixo Norte, a água será levada para os rios Brígida (PE), Salgado (CE), do Peixe e Piranhas-Açu (PB e RN) e Apodi (RN), garantindo o fornecimento para os açudes Chapéu (PE), Entremontes (PE), Castanhão (CE), Engenheiro Ávidos (PB), Pau dos Ferros (RN), Santa Cruz (RN) e Armando Ribeiro Gonçalves (RN).


Ai é que nossa sofrida região Central será favorecida, pois a água que chega vai ser perene e não sofreremos mais com rodízios ou estiagens.


Estão em construção, somente no Eixo Norte do projeto, cerca de 260 km de canais, 3 estações de bombeamento, 9 aquedutos, 3 túneis e 17 reservatórios. O maior reservatório de todo o PISF está localizado no Eixo Norte.


No Rio Grande do Norte, o Projeto de Integração do São Francisco vai garantir o abastecimento seguro para 94 municípios, com 1,2 milhão de habitantes, por meio do aumento da garantia da oferta de água dos açudes Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves e da perenização de todos os trechos dos rios Apodi e Piranhas-Açu, em associação com uma rede de adutoras que vem sendo implantada.


Além disso, haverá ampliação da disponibilidade hídrica dos maiores trechos dos rios Apodi e Piranhas-Açu, situados a montante dos açudes Santa Cruz e Armando Ribeiro Gonçalves, estabelecendo uma fonte hídrica permanente para as populações de mais de 50 municípios localizados nessas duas bacias hidrográficas.


A Transposição do Rio São Francisco é uma luta iniciada por Aluízio Alves, como Ministro da Integração Nacional no Governo de Itamar Franco.
fonte do blog de carlos costa

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Caern suspende faturamento de água em bairros de Caico

 Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) publicou resolução suspendendo o faturamento da conta de água no mês de junho para as partes mais atingidas pela falta de água na cidade de Caicó. São localidades que ultrapassaram 16 dias de desabastecimento, situação provocada pelos problemas operacionais ocorridos na estação elevatória da Adutora Manoel Torres e também na nova Adutora Emergencial construída pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
A suspensão no faturamento da conta de junho (relativa ao consumo de maio) contempla apenas a parte relativa ao abastecimento de água e esgotamento sanitário, não atingindo as tarifas de cobranças já programadas relativas a parcelamentos de débitos, financiamento de serviços, juros, multas, atualizações monetárias, etc. Esses casos ficam mantidos para a fatura do mês de junho.
A suspensão no faturamento contempla trechos dos seguintes bairros: 
Itans, Santa Clara, Vila Carlindo Dantas, Centro (setor próximo à praça de Alimentação), Samanaú, Alto da Boa Vista, Salviano Santos, Nova Caicó, Serrote Branco III, Frei Damião, São José e os setores mais elevados dos bairros Recreio, Boa Passagem, Barra Nova, Adjuto Dias, Walfredo Gurgel e Paraíba.

Os consumidores, com alguma dúvida, podem procurar os escritórios da Caern ou ainda o Contact Center através do telefone 115.