sexta-feira, 31 de julho de 2020

Angola - Arquidiocese de Saurimo em crescimento: igreja em saída


2020.07.30 ANGOLA - PRESA POSSESSO NUVO PARROCO 
O Arcebispo de Saurimo, D. José Manuel Imbamba destaca crescimento da sua arquidiocese no espírito de uma “Igreja em saída”com a criação de novas paróquias no interior da Arquidiocese.

Anastácio Sasembele

Uma “Igreja em saída” que toma a iniciativa, sem medo de ir ao encontro dos afastados, de chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos (cf. EG 24).

É neste espírito que a arquidiocese de Saurimo busca consolidar as bases que orientam a igreja, no sentido de ser capaz de sair da “auto – referencialidade” para fazer chegar o Santo Evangelho a todos, indistintamente, a fim de testemunhar no mundo o amor salvífico do Senhor.

Esta ideia do Papa Francisco ficou expressa com o nascimento da paróquia do Sagrado Coração de Jesus, na comuna do Murieje, município de Mukonda, interior da Arquidiocese de Saurimo, que incluirá também Chilwaje, comuna fronteiriça com a República Democrática do Congo.

A actividade pastoral na recem paróquia teve início no domingo (26/07), com a tomada de posse do primeiro pároco, o padre Floriber Ngunza Kuijikuenhi. Ao missionário, o arcebispo de Saurimo D. José Manuel Imbamba pediu cristianização do santo povo de Deus e crescimento humano.

“Construir a humanidade não é uma questão de estarmos acomodados, é sim uma questão de trabalho, de sacrifico, de sairmos do nosso conforto para irmos ao encontro daquilo que Deus quer”, referiu D. Imbamba.

As Autoridades governamentais de Murieje, garantiram total apoio as iniciativas da igreja, a administradora de Mukonda Maria Segunda disse que são grandes os desafios da igreja para esta localidade uma vez que enfrenta inúmeras dificuldades de desenvolvimento social e espiritual.

Com a paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Murieje, somam – se agora na arquidiocese sete paróquias, uma em cada sede dos três municípios do interior da arquidiocese e três outras na cidade de Saurimo, números ainda insuficientes para atender a demanda da pastoral nesta província eclesiástica da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).



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