FOTO: Juliana Costa - Assessoria de Politicas Sociais
A CONTAG somou força com milhares de brasileiras e brasileiros na “2ª Marcha em Defesa do SUS e da democracia”, que aconteceu na manhã desta quarta-feira(06 de julho), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF. A caravana da CONTAG estava representada por mais de 120 participantes do Seminário Nacional de Políticas Públicas Sociais e os Direitos dos sujeitos do campo, que vieram de todo o Brasil e ainda com a equipe da ENFOC da Fetadf.
Do
carro de som, o grito do secretário de Políticas Sociais da CONTAG,
José Wilson Gonçalves, ecoou pela garantia e permanência de um Sistema
de Saúde Pública que atenda os homens e mulheres do campo, da cidade, da
floresta e das águas, com qualidade e dignidade, com quantidade e
qualidade.
“A CONTAG já tomou posição de seguir em mobilização,
pois nesse cenário atual, todas as políticas sociais e de garantia de
proteção estão ameaçadas, a exemplo da educação, previdência, saúde,
enfim, nossas conquistas que nos garantem o cumprimento da
constituição brasileira. Estamos realizando a 2ª Marcha em outro
contexto. A primeira nós tínhamos uma luta concreta na defesa do
financiamento, no fortalecimento dos programas e da política do campo,
floresta e água. Agora, a luta é pela garantia dessas conquistas, mas
também pelo respeito do princípio constitucional da saúde pública que
está ameaçado, pois o governo interino de Temer não prioriza, não define
financiamento e ainda os 25% de recursos do pré-sal e dos royalties
petróleo agora não são mais certezas. Além disso, ainda existe uma forte
articulação do setor privado para lucrar com os recursos da saúde
pública brasileira. Um lamentável retrocesso, logo agora que estávamos
começando a conquistar programas importantes, como: saúde da família,
mais médicos, entre outros ”, denunciou José Wilson.
Somaram
força na 2ª marcha além da CONTAG, representantes de entidades,
instituições e movimentos sociais que conjuntamente decidiram por
ampliar o objetivo desta mobilização, passando a incorporar, além da
defesa do SUS, a defesa da seguridade social, a partir da convicção de
que a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) passa pela defesa dos
direitos sociais, incluindo a previdência e a assistência social.
Desmandos de Temer
Cabe
destacar que dentre as primeiras ações do Governo interino foi o ataque
ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com a extinção do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Da mesma
forma, o atual governo demonstra pretensão em flexibilizar a
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e fazer uma ampla reforma na
previdência, iniciando este processo com a extinção do Ministério da
Previdência, fatiando suas atribuições entre o Ministério da Fazenda e
do Desenvolvimento Social e Agrário. No campo da saúde, o anúncio de
limitação dos gastos com ações e serviços públicos de saúde demonstra
que a saúde, e consequentemente a seguridade social encontram-se
ameaçadas.
1ª Marcha em Defesa do SUS e da democracia
A
“1ª Marcha em Defesa do SUS e da democracia”, aconteceu em dezembro de
2015 como atividade inicial da 15ª Conferência Nacional de Saúde. Com o
objetivo de reafirmar os princípios do SUS, em defesa de uma saúde
publica universal e de qualidade, a marcha reuniu cerca de 10 mil
manifestantes, representando os mais variados segmentos da sociedade e
de diversos estados brasileiros.
FONTE: Assessoria de Comunicação CONTAG - Barack Fernandes
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