Pesquisadores da Coalizão Covid-19 Brasil fizera uma pesquisa com o uso de hidroxicloroquina em 667 pacientes com quadros leves e moderados da covid-19, para testar a eficácia do medicamento no combate ao coronavírus. A pesquisa apontou para a ineficácia do medicamento no tratamento da covid-19.
Os pesquisadores são médicos dos hospitais Israelita Albert Einstein, Hco, Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terabia Intensiva (BRICNet).
Por meio de sorteio, 217 pacientes receberam hidroxicloroquina, azitromicina e suporte clínico padrão; 221 receberam hidroxicloroquina mais suporte clínico e 277 receberam apenas suporte clínico padrão.
O uso da hidroxicloroquina aconteceu durante sete dias com doses de 400 mg a cada 12 horas, enquanto a azitromicina foi aplicada com doses de 500 mg a cada 24 horas, por sete dias.
O resultado foi computado 15 dias após a conclusão do tratamento. O resultado foi que 69% dos pacientes que receberam hidroxicloroquina, azitromicina e tiveram acesso ao suporte clínico padrão, foram para casa sem limitações respiratórias. 64% dos pacientes que ingeriram apenas hidroxicloroquina e tiveram suporte médico, estavam em casa sem limitações e 68% dos pacientes que não receberam nenhum medicamento, foram para casa após 15 dias sem problemas para respirar.
A conclusão dos estudos, portanto, é que a hidroxicloroquina não promove melhora na evolução clínica dos pacientes.
Embora o medicamento não tenha aumentado o número de óbitos, ficou comprovado que ele aumenta o risco de arritmias, apresentando alterações em exames de eletrocardiograma. O medicamento também aumenta a quantidade de enzimas no sangue.
Congresso em Foco*
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