O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adiou mais uma
vez a realização do Censo Agropecuário, previsto até então para 2017,
por causa de cortes em seu orçamento. O órgão necessitava de R$ 330,8
milhões para realizar a preparação da pesquisa ainda neste ano, mas a
Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo Congresso Nacional reduziu
esse montante a R$ 266,8 milhões. A direção do IBGE vinha tentando
restaurar a previsão de recursos ao estimado inicialmente. O valor é
necessário às atividades de preparação da operação censitária e à
aquisição de equipamentos, tarefas previstas para este ano e “essenciais
à execução da pesquisa no início de 2017”. “Entretanto, estas
iniciativas de recomposição do orçamento não tiveram êxito. Diante dessa
realidade, o Censo Agropecuário está adiado, e uma nova data para sua
realização está condicionada à liberação dos recursos necessários em
tempo hábil à organização da operação”, afirmou o IBGE, em nota.
A pesquisa tem custo estimado em R$ 1,687 bilhão – R$ 330,8 milhões que seriam desembolsados neste ano, na fase preparatória e cerca de R$ 1,3 bilhão no ano que vem. Desse montante, R$ 1 bilhão seria direcionado apenas para a contratação de entrevistadores que aplicam os questionários. O IBGE já havia lançado processo seletivo para preencher 1.409 vagas temporárias destinadas ao Censo Agropecuário. Com a decisão, o concurso também está suspenso, e os inscritos no processo seletivo terão os valores das inscrições reembolsados. A Cesgranrio, empresa responsável pela organização da seleção, informará os candidatos sobre os procedimentos a serem adotados.
O Censo Agropecuário é uma pesquisa que abrange diversas frentes do setor no Brasil. Os resultados fornecem informações desde segurança alimentar até agricultura familiar, passando por questões macroeconômicas, como preço de alimentos e balança comercial, além de abordar temas relativos a sustentabilidade e preservação ambiental. A última edição da pesquisa foi realizada em 2006. Os adiamentos de pesquisas censitárias do IBGE têm sido recorrentes. No ano passado, o órgão abriu mão da Contagem da População após dois adiamentos seguidos – a pesquisa, realizada em anos terminados em 5, ficava cada vez mais próxima do Censo 2020, perdendo sua razão de ser segundo a própria diretoria. O instituto também havia pleiteado recursos para a preparação do Censo Agropecuário no Orçamento de 2015, sem sucesso. O IBGE ressaltou que as demais atividades previstas para 2016 em seu plano de trabalho estão, “até o momento”, preservadas.
A pesquisa tem custo estimado em R$ 1,687 bilhão – R$ 330,8 milhões que seriam desembolsados neste ano, na fase preparatória e cerca de R$ 1,3 bilhão no ano que vem. Desse montante, R$ 1 bilhão seria direcionado apenas para a contratação de entrevistadores que aplicam os questionários. O IBGE já havia lançado processo seletivo para preencher 1.409 vagas temporárias destinadas ao Censo Agropecuário. Com a decisão, o concurso também está suspenso, e os inscritos no processo seletivo terão os valores das inscrições reembolsados. A Cesgranrio, empresa responsável pela organização da seleção, informará os candidatos sobre os procedimentos a serem adotados.
O Censo Agropecuário é uma pesquisa que abrange diversas frentes do setor no Brasil. Os resultados fornecem informações desde segurança alimentar até agricultura familiar, passando por questões macroeconômicas, como preço de alimentos e balança comercial, além de abordar temas relativos a sustentabilidade e preservação ambiental. A última edição da pesquisa foi realizada em 2006. Os adiamentos de pesquisas censitárias do IBGE têm sido recorrentes. No ano passado, o órgão abriu mão da Contagem da População após dois adiamentos seguidos – a pesquisa, realizada em anos terminados em 5, ficava cada vez mais próxima do Censo 2020, perdendo sua razão de ser segundo a própria diretoria. O instituto também havia pleiteado recursos para a preparação do Censo Agropecuário no Orçamento de 2015, sem sucesso. O IBGE ressaltou que as demais atividades previstas para 2016 em seu plano de trabalho estão, “até o momento”, preservadas.
fonte de Eduardo Dantas
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