Jorge Cardoso/MMA
IIzabella discute agenda ambiental com agricultores
Temas como o Cadastro Ambiental Rural e a revitalização da bacia do São Francisco estiveram na pauta do encontro com o movimento.
Temas como o Cadastro Ambiental Rural e a revitalização da bacia do São Francisco estiveram na pauta do encontro com o movimento.
MARTA MORAES
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniu, nesta quinta-feira (7/4), em Brasília, com representantes da direção nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Em pauta, temas estratégicos como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o papel dos pequenos produtores rurais na conservação do meio ambiente.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniu, nesta quinta-feira (7/4), em Brasília, com representantes da direção nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Em pauta, temas estratégicos como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o papel dos pequenos produtores rurais na conservação do meio ambiente.
 Participaram também do encontro, o secretário de Extrativismo e 
Desenvolvimento Rural do MMA, Carlos Guedes de Guedes; o diretor geraldo
 Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão vinculado ao MMA, Raimundo 
Deusdará Filho; e o diretor de Fomento e Inclusão do SFB, Carlos Eduardo
 Sturm, entre outros.
 Durante o encontro, a ministra destacou que as políticas ambientais 
devem muito ao compromisso dos movimentos sociais com as questões do 
meio ambiente. “Eu não acredito numa política ambiental sem a inclusão 
de todos os segmentos envolvidos na questão rural. Eles são responsáveis
 pela transformação e qualificação da agenda ambiental”, afirmou.
RETRATO DO PAÍS
RETRATO DO PAÍS
 Izabella Teixeira lembrou que o CAR é um retrato do Brasil, mostrando 
quem é quem no campo. “Mais do que isso, o cadastro mostra os ativos que
 temos no campo sob o domínio dos agricultores. E isso deve ser 
reconhecido pela sociedade. O que de biodiversidade está sendo protegido
 pelos pequenos agricultores, por exemplo. Isso certamente levará a uma 
discussão mais ampla que avançará cada vez mais. A maior reflexão é 
sobre a importância e o papel de todos os atores para a preservação do 
meio ambiente”, afirmou.
 Na reunião, a ministra falou sobre a revitalização do rio São Francisco e
 o papel dos pequenos agricultores nessa agenda. “O Brasil deverá 
abraçar o São Francisco. Há uma grande diversidade de atores presentes 
no debate sobre as estratégias para o rio. O pequeno agricultor não pode
 ficar fora dessa questão”. Sobre o tema, a ministra lembrou a agenda 
que vem sendo debatida com a Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros
 (CNBB). No dia 14 de março, o MMA instituiu um Grupo de Trabalho para 
apresentar propostas de medidas ambientais à revitalização da Bacia 
Hidrográfica do Rio São Francisco.
 AVANÇOS
O diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho, mostrou aos participantes a evolução dos números do CAR, com a proximidade do prazo final de inscrição, 5 de maio de 2016, principalmente nas regiões que vinham apresentando resultados menos expressivos, como o Sul. “Nesse último mês, o Sul teve um incremento de mais de um milhão de hectares cadastrados”, observou.
O diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho, mostrou aos participantes a evolução dos números do CAR, com a proximidade do prazo final de inscrição, 5 de maio de 2016, principalmente nas regiões que vinham apresentando resultados menos expressivos, como o Sul. “Nesse último mês, o Sul teve um incremento de mais de um milhão de hectares cadastrados”, observou.
 Durante a reunião, o secretário Guedes de Guedes destacou que um dos 
aspectos principais da função social da assistência técnica de extensão 
rural (ATER) é exatamente a dimensão ambiental. “A tendência é que essa 
questão ganhe um peso sobre os modos de produção. Temos que sair da 
lógica do produtivismo e pensar qual é a melhor forma do uso da terra no
 Brasil. Esse é um debate que está florescendo e os movimentos sociais, 
como o MPA, podem ajudar muito na qualificação dessa elaboração”, 
explicou.
 Guedes lembrou ainda que é preciso ver como os esforços da Política 
Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) dialogam com as 
mudanças climáticas. “Temos que estabelecer um compromisso com os 
movimentos sociais que estão na Planapo, avançar nesta agenda e fazer 
uma pactuação entre a Política e a agenda climática. Temos que enfrentar
 juntoso novo cenário no campo e valorizar conhecimento tradicionais. 
Essa é a agenda do futuro”, concluiu ele.
 Segundo Danielle Nierling, da direção nacional do MPA, há um 
reconhecimento concreto por parte do estado brasileiro sobre a 
importância que a presença dos pequenos agricultores tem para a 
preservação da terra, mas é preciso avançar nesse aspecto.
fonte do blog de nossa terra
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