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Jair Sampaio a respeito do transporte escolar do município de Caicó,
que está parado desde o início ano letivo (2016), prejudicando
principalmente alunos da zona rural, o proprietário da TAC TRANSPORTES; Alexandre Veras, disse que só existe um culpado para o problema… “É a prefeitura de Caicó.
“No ano de 2014 minha empresa
tirou Caicó do Pau de Arara. Se perguntarem aos alunos que empresa foi
esta, eles saberão responder, com certeza. Implementei a regularidade
(exigida em lei) do transporte escolar do município, todos os veículos
dentro da normalidade. Minha empresa tem mais de 13 anos nesse
seguimento, enquanto a principal concorrente (COMPTERN) tem apenas 1 dia de serviço prestado. Então como fica o critério de capacidade técnica exigido no edital?”, argumenta Alexandre.
A assessoria jurídica da TAC TRANSPORTES
disse não ter dúvida que a licitação aberta pela prefeitura de Caicó em
cima do período letivo é, sem sombra de dúvidas, tendenciosa, manobra para que esta empresa ficasse fora da concorrência… “A
justiça entendeu nosso pedido de cancelamento da licitação, que em
determinados pontos não era clara, como por exemplo: não pedia o
quantitativo de veículos, e depois disse que eram 10 Vans para 15 para
passageiros e 4 ônibus de 26 a 50 passageiros”, disse Veras.
A comissão de licitação inabilitou as
duas empresas que concorreram ao pregão, contudo, segundo Alexandre
Veras, o prefeito Roberto Germano homologou (autorizou) a COMPTERN prestar este serviço, mesmo em revelia às normas do edital, contrariando constitucionalmente a legalidade da licitação… “Como
uma empresa com apenas um dia de serviço prestado, inclusive a um
colégio particular de Caicó, consegue ter mais critérios do que a minha
que já tem 14 anos no segmento? Mas a justiça será feita”, disse
Alexandre.
Alexandre disse também que sua empresa
possui uma frota com mais de 50 veículos, porém, precisa ter no edital
que veículos são estes, sua capacidade e tamanho.
Enquanto o poder público não resolve o
problema, a maioria dos estudantes da zona rural de Caicó está sem
estudar, e a outra parte está pagando caro para chegar as suas
respectivas salas de aulas.
Fonte Jair Sampaio
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