A perda de direitos e os retrocessos promovidos pelo governo Temer são os principais motivadores da ocupação, que tem sua centralidade na luta contra a reforma da previdência, enviada pelo presidente Michel Temer em dezembro do ano passado. O governo alega que existe um rombo na previdência fiscal, o que já foi desmentido pelo Dieese e também por especialistas em auditoria, como a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip). Enquanto o governo justifica a reforma com o déficit, aplica desonerações fiscais às empresas, não combate efetivamente a sonegação fiscal e perdoa a dívida de centenas de empresas que devem três vezes o valor do déficit ao INSS. A ocupação é realizada por movimentos da Via Campesina Brasil, MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens, MMC – Movimento das Mulheres Camponesas, CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas, MTD – Movimento dos Trabalhadores por Direitos, MLT – Movimento de Luta pela Terra, MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e conta com o apoio de professores da base do Sinpro/DF e de trabalhadores de diversas categorias da base de sindicatos da CUT. A CONTAG – Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares também se somará à ocupação com mais de 2 mil trabalhadoras e trabalhadores rurais. Dia Nacional de Mobilização As atividades contra a reforma da previdência proposta pelo presidente Michel Temer mobilizam nesta quarta-feira (15/03) milhares de pessoas em todo o Brasil. O tema foi o eixo principal das mobilizações do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e é o mote do dia de mobilização e paralisações que acontecem em todas as capitais e diversas cidades. Em Brasília, a concentração do ato inicia a partir das 8 horas, na Catedral, onde os manifestantes devem seguir até o Ministério da Fazenda e se somar à ocupação. Este é o primeiro ato do ano realizado em conjunto pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e o fórum das centrais sindicais. Diversos sindicatos também realizarão assembleias e atos nas categorias, sendo que a maior mobilização prevista será a dos professores e trabalhadores da educação que, segundo a CNTE, deve contar com a participação de milhões de trabalhadores em todo o Brasil. |
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FONTE: Frente Brasil Popular - DF | |||
quarta-feira, 15 de março de 2017
Na luta contra o desmonte da previdência, movimentos ocupam Ministério da Fazenda em Brasília
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