domingo, 19 de julho de 2020

Angelus: colabora com Deus quem reconhece o bem que cresce silenciosamente

"O mal, certamente, deve ser rejeitado, mas os malvados são pessoas com as quais é preciso ter paciência. Não se trata daquela tolerância hipócrita que oculta ambiguidade, mas da justiça mitigada pela misericórdia. Se Jesus veio buscar os pecadores mais que os justos, curar os enfermos antes ainda que os saudáveis, também a ação de nós, seus discípulos, deve ser dirigida para não eliminar os malvados, mas para salvá-los."
Janela do apartamento pontifício no Palácio Apostólico


A paciência de Deus, representada pelo proprietário do campo que tem seu olhar fixo no bom trigo, e que abre nossos corações à esperança, nos foi proposta pelo Papa como exemplo do agir cristão. “Suportar as perseguições e as hostilidades faz parte da vocação cristã” – disse Francisco - e colaboram bem com Deus “aqueles que sabem reconhecer o bem que cresce silenciosamente no campo da Igreja e da história, cultivando-o até a maturação. E então será Deus, e somente Ele, a recompensar os bons e punir os malvados.
A Parábola do Joio, descrita no Evangelho de Mateus, inspirou a alocução do Santo Padre neste XVI Domingo do Tempo Comum, antes de rezar o Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro, em maior número que nos domingos precedentes, visto o constante aumento de turistas e peregrinos em Roma, após a abertura das fronteiras entre os países da União Europeia em 1º de julho.
Vatican New

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